Febre do Oropouche: saiba mais sobre a doença transmitida por mosquito

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Tubos de ensaio e termômetros em um laboratório.
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O que é a febre do oropouche?

Você já ouviu falar na febre do oropouche? Essa doença apresenta muitas semelhanças com a dengue, tanto na forma de transmissão quanto em relação aos sintomas. Assim como a dengue, a febre do oropouche também é transmitida pela picada de um mosquito infectado, mas em vez do Aedes aegypti, no caso da febre o transmissor é o Culoides paraensis, também conhecido como “maruim”. O mosquito pica uma pessoa infectada e, ao picar uma pessoa saudável, transmite a doença.

O vírus causador da febre do oropouche é o Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), mais comum na região da Amazônia.

Quais são os sintomas da febre do oropouche?

Os sintomas são muito semelhantes aos da dengue e incluem febre, dor nos músculos e nas articulações, dor de cabeça, tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, diarreia e náusea. A duração dos sintomas costuma variar entre dois e sete dias, mas em 60% dos casos há recidivas, com retorno dos sintomas uma ou duas semanas após o início do quadro.

Apesar de raros, pode haver casos mais graves com meningite (principalmente em pessoas imunocomprometidas) e sintomas hemorrágicos. Mesmo nesses casos, a pessoa costuma se recuperar totalmente do quadro.

Já existem evidências de que a transmissão vertical do OROV – da gestante para o bebê durante a gravidez – é possível. As consequências dessa infecção dentro do útero ainda estão sendo estudadas, mas não podemos descartar o risco de malformações. Isso reforça a importância das medidas preventivas, especialmente em caso de gestação.

Tratamento

Da mesma forma que a dengue, não há um tratamento específico para o OROV e a doença é autolimitada (ou seja, melhora após alguns dias). Sendo assim, o tratamento é o que chamamos de sintomático, apenas com medicações para deixar a pessoa infectada mais confortável.

Prevenção

Ainda não há vacinas para prevenir o OROV. Os cuidados que ajudam na prevenção estão relacionados a evitar a multiplicação e as picadas do mosquito transmissor, como:

  • Se possível, evitar regiões onde há muitos mosquitos e maruins;
  • Usar telas mosquiteiras nas portas e janelas;
  • Preferir roupas mais compridas, para cobrir a maior parte do corpo, e passar repelente nas partes expostas;
  • Limpar a casa regularmente, especialmente os quintais e locais de criação de animais;
  • Recolher folhas e frutos que caem no solo;
  • Ficar atento às orientações das autoridades, principalmente se houver casos confirmados na sua região.

Referências bibliográficas

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/o/oropouche acessado em 27/11/24 às 16:45

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/julho/entenda-os-sinais-e-sintomas-do-oropouche-e-saiba-como-prevenir acessado em 27/11/24 às 17:04

https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-no-15-2024-svsa-ms.pdf acessado em 04/12/24 às 20:41

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