Narix é uma solução nasal, com o princípio ativo de cloridrato de nafazolina, fabricada e distribuída pelo laboratório Cimed. Ela está devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos descongestionantes nasais tópicos.
Apresentação de Narix
Solução nasal 0,5 mg/mL em embalagem contendo 30 mL.
Uso Nasal
Uso Adulto
Composição
Cada mL (30 gotas) contém:
cloridrato de nafazolina ………………………. 0,5 mg
Excipientes *q.s.p.:……………………………… 1 mL
* cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico e água purificada.
Cada mL de Narix corresponde a 30 gotas e contém 0,5 mg de cloridrato de nafazolina e cada gota de Narix contém 0,017 mg de cloridrato de nafazolina.
Para que este medicamento é indicado?
O Narix de uso adulto apresenta como princípio ativo cloridrato de nafazolina o qual é um descongestionante nasal de uso local (mucosa do nariz), com um rápido início de ação vasoconstritora (aproximadamente 10 minutos) e com efeito prolongado (entre 2 a 6 horas).
É indicado no tratamento da congestão nasal (obstrução nasal) para o alívio dos sintomas em resfriados, quadros alérgicos nasais, rinites e rinossinusites.
O que podemos esperar do mecanismo de ação de Narix?
O Narix de uso adulto é aplicado diretamente na parte interna do nariz, com um rápido início (aproximadamente 10 minutos depois da aplicação) e com efeito prolongado (entre 2 a 6 horas).
Quando este medicamento é contraindicado e não devo usá-lo?
O Narix de uso adulto é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade (alergia) conhecida a quaisquer dos componentes da fórmula. Não utilizar em inalação. Narix de uso adulto não deve ser aplicado em pacientes com glaucoma de ângulo estreito.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Quais as precauções e advertências de uso a que devo me atentar antes de usá-lo?
Narix de uso adulto deve ser utilizado com cuidado em pacientes com asma brônquica, doenças cardiovasculares (doenças do coração e dos vasos sanguíneos), hipertensão arterial (pressão alta), hipertireoidismo (excesso de funcionamento da tireoide), diabetes mellitus (níveis elevados de glicose no sangue) e hipertrofia prostática (aumento da próstata).
O cloreto de benzalcônio, presente no Narix de uso adulto, pode ocasionar um quadro de rinite medicamentosa caracterizada por: inflamação, inchaço e congestão nasal, quando a exposição é feita de forma repetida.
Utilize o medicamento conforme a prescrição médica.
Não utilizar o produto por mais de 3 a 5 dias.
O frasco não deve ser utilizado por mais de uma pessoa com a finalidade de diminuir o risco de contaminação e transmissão do processo infeccioso, quando houver.
Este medicamento não deve ser ingerido, sendo destinado apenas para uso nasal.
As consequências decorrentes da ingestão de Narix de uso adulto incluem náusea, vômito, letargia, taquicardia, diminuição da respiração, bradicardia, hipotensão, hipertensão, sedação, sonolência, midríase, estupor, hipotermia e coma.
A nafazolina pode provocar sonolência. Durante o tratamento com Narix de uso adulto, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois a sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interações medicamentosas
Recomenda-se precaução no uso do produto nos pacientes em tratamento com inibidores da monoaminoxidase, por exemplo, a fenelzina, tranilcipromina e moclobemida que podem potencializar os efeitos de elevação pressórica (aumento da pressão arterial) da nafazolina.
O uso concomitante do Narix de uso adulto com antidepressivos tricíclicos, tais como a amitriptilina, imipramina ou a clomipramina podem levar a um aumento da pressão arterial.
Observação: Embora estas reações não sejam específicas da nafazolina, a possibilidade de interação medicamentosa deve ser considerada.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Deixando sempre claro aos nossos leitores aqui do blog: Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
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Instruções de armazenamento, data de validade e aspecto do medicamento
Conservar Narix em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto
Solução incolor, límpida, com odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Instruções de modo de usar, posologia e dosagem de Narix
Gotejar 1 a 2 gotas em cada narina, 4 a 6 vezes ao dia. A dose máxima diária não deverá ultrapassar 24 gotas.
O intervalo de tempo entre as administrações não deve ser menor do que 3 horas.
Não utilizar o produto por mais de 3 a 5 dias. Não exceda a dose recomendada.
Este medicamento não deve ser ingerido, sendo destinado apenas para uso nasal.
Após o uso, limpar o aplicador com um lenço de papel seco e recolocar a tampa protetora.
O frasco não deve ser utilizado por mais de uma pessoa com a finalidade de diminuir o risco de contaminação e transmissão do processo infeccioso, quando houver.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Em caso de esquecimento, não duplique a dose. Você deve retomar o tratamento na dose e intervalo recomendado pelo seu médico. O intervalo de tempo entre as administrações não deve ser menor do que três horas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais de Narix?
Pode ocorrer irritação local passageira (queimação, ardência, espirros). Já foram descritas ocorrências de náusea (enjoo) e cefaleia (dor de cabeça).
Pacientes diabéticos podem ter o valor da glicose no sangue aumentado com o uso crônico da nafazolina.
O uso crônico de Narix de uso adulto pode apresentar congestão nasal por efeito rebote (condição onde a suspensão repentina de um tratamento, provoca o retorno do sintoma) e seu uso prolongado pode levar à rinite medicamentosa.
Reações adversas ao uso da nafazolina
A literatura cita as seguintes reações adversas, sem frequência conhecida:
Reações cardiovasculares: Foram relatados hipertensão arterial (pressão alta) e taquicardia aumento da frequência cardíaca). O Narix de uso adulto deve ser usado com cautela em pacientes idosos portadores de doença cardíaca grave, incluindo arritmia cardíaca (alteração do ritmo cardíaco) e hipertensão arterial, pois a absorção sistêmica (absorção para o sangue) da nafazolina pode agravar essas condições.
Reações endócrinas/metabólicas: Foi relatado na literatura que em pacientes com diabetes, particularmente os que apresentam desenvolvimento de cetoacidose diabética, a absorção sistêmica de nafazolina pode piorar o quadro de hiperglicemia (excesso de glicose no sangue).
Reações Neurológicas: Pacientes que fazem uso da nafazolina podem sentir sensação de sonolência ou moleza, diminuição da temperatura, fadiga, cansaço, dor de cabeça, coma e insônia.
Reações respiratórias: A utilização de nafazolina tópica nasal pode promover sensação de queimação e dor no nariz, além de espirros e escorrimento nasal, desconforto nasal, rinite e epistaxe (sangramento nasal).
Reações oftálmicas: Foram descritos os seguintes efeitos da nafazolina: conjuntivite, dor ocular, alteração visual, vermelhidão e irritação ocular, dilatação na pupila e aumento na pressão intraocular.
As seguintes reações adversas foram descritas, conforme experiência pós comercialização, em uma frequência não conhecida: insônia, irritação e dor ocular, epistaxe e desconforto nasal.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O que fazer em caso de superdosagem?
Nos casos de superdosagem com Narix de uso adulto, podem ocorrer arritmias cardíacas, cefaleia, náuseas e vômitos, diminuição do batimento cardíaco, hipotensão (queda) ou hipertensão (aumento) da pressão arterial, hiperemia nasal (vermelhidão do revestimento interno do nariz) e depressão do sistema nervoso central.
Recomenda-se procurar o serviço médico o mais rápido possível, para observação e medicação apropriada conforme a gravidade do quadro clínico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
O uso de vasoconstritores precisa ser pontual
Sabemos que o tempo seco e a falta de chuva, características comuns do inverno, aumentam o número de partículas suspensas na atmosfera que acabam por irritar a mucosa nasal. Nessa época também crescem os quadros de alergia, como a rinite.
O nariz coça, irrita, começa a coriza e congestão nasal. Toda essa irritação facilita a entrada de vírus e bactérias pelas vias aéreas, ocasionando resfriados e gripes. É nessa hora que muitos pacientes entram em um círculo vicioso para respirar melhor e exageram no uso dos descongestionantes nasais.
Como agem os descongestionantes nasais?
O nariz entope quando os vasos que levam o sangue e nutrientes até à mucosa nasal aumentam de tamanho, ocasionando o inchaço. Os descongestionantes com vasoconstritores agem na redução do inchaço dos vasos sanguíneos (ação direta).
É verdade que os medicamentos de ação direta reduzem excessivamente o tamanho dos vasos sanguíneos, afetando diretamente a nutrição da mucosa nasal. Por conta disso, o organismo tende a compensar, utilizando mecanismos para aumentar o tamanho do vaso sanguíneo. Dessa forma, o paciente volta a aplicar a medicação, entrando em um ciclo vicioso.
É por isso que especialistas afirmam que o uso abusivo dos descongestionantes nasais (medicamentos a base de nafazolina, fenoxazolina e oximetazolina) pode ser perigoso. A medicação proporciona alívio imediato na sensação de nariz entupido, desobstruindo as vias e dando uma sensação de bem-estar instantâneo, sendo indicadas em casos agudos de gripes, sinusites e resfriados. Mas, a longo prazo pode ter consequências à saúde.
Outros riscos que o uso de descongestionantes sem orientação médica pode causar é ocasionar lesões na mucosa nasal como perfuração septal, perda do olfato e rinite medicamentosa, como explicado mais acima em alguns trechos transcritos da bula de Narix.
Quadros nasais alérgicos
Sintomas nasais crônicos geralmente surgem como consequência de processos inflamatórios. O termo rinite foi criado para abranger as doenças inflamatórias da mucosa nasal caracterizadas por descarga líquida acompanhada de congestão nasal, espirros e drenagem de secreções pela parte posterior das cavidades nasais, na direção da faringe (drenagem pós-nasal).
As rinites são a expressão de mecanismos reativos da mucosa a insultos provocados por processos alérgicos, infecciosos, obstruções anatômicas ou como consequência de gravidez, estresse emocional, mudanças bruscas de temperatura, exercícios físicos ou uso de certos medicamentos.
Tipos de rinite
Rinite alérgica costuma provocar corrimento nasal cristalino, acompanhado de espirros em salva, irritação ocular e sensação de prurido no palato e no nariz. Substâncias com cheiro forte, poluentes ambientais e irritantes como a fumaça do cigarro podem provocar respostas não alérgicas semelhantes à das rinites alérgicas.
Secreção amarela ou esverdeada, acompanhada de halitose, na presença ou não de dor de cabeça, geralmente, é característica de sinusite aguda ou crônica.
Obstrução de apenas uma das narinas que não responde aos descongestionantes nasais de uso rotineiro sugere obstrução anatômica por pólipos, desvio de septo, presença de tumores ou de corpos estranhos.
As rinites alérgicas são as mais comuns. Afetam cerca de 10% das crianças e de 20% a 30% dos adolescentes. Costumam ocorrer com mais frequência em certos períodos do ano, mas podem ser perenes.
As rinites infecciosas são divididas em agudas ou crônicas. As agudas são fáceis de distinguir por sua natureza temporária. Os exemplos clássicos são as rinites associadas aos vírus da gripe e do resfriado comum.
A rinossinusite crônica afeta mais de 10% da população e é considerada a mais frequente de todas as doenças crônicas. É caracterizada por secreção nasal mucopurulenta, congestão, perda de olfato, dor de garganta, halitose (é uma das causas mais comuns de mau hálito) e tosse crônica que se acentua à noite, ao deitar, e fica mais intensa ao levantar.
São chamadas de rinites vasomotoras as que se manifestam por congestão acompanhada de corrimento nasal aquoso, geralmente relacionada com mudanças de temperatura, variações climáticas ou ingestão de alimentos apimentados. Em cerca de um terço das mulheres grávidas ocorre um tipo de rinite vasomotora típica, associada à produção de estrógeno, que se instala no final do primeiro trimestre e desaparece imediatamente depois do parto.
Vários medicamentos induzem quadros de congestão nasal acompanhados ou não de corrimento: diversos anti-hipertensivos, aspirina, anti-inflamatórios, contraceptivos orais, sildenafil (Viagra). O uso de cocaína por via nasal está associado à rinite crônica e pode levar à perfuração do septo entre as duas narinas.
Rinite atrófica é uma condição frequentemente encontrada em pessoas de idade, caracterizada pela formação de crostas secas que se fixam com firmeza à mucosa nasal, obstruindo as cavidades, provocando congestão e halitose intensa. A causa é desconhecida.
A presença de pólipos e de tumores benignos ou malignos na mucosa nasal pode conduzir à obstrução, prejudicar a respiração e interferir com o olfato por reduzir a oxigenação da mucosa. Quando pólipos obstruem as passagens que drenam as secreções produzidas nos seios da face, pode surgir a sinusite crônica.
Defeitos estruturais como desvio de septo, adenoides proeminentes e hipertrofia de certas áreas da mucosa nasal podem causar sintomas de rinite. Em crianças, dormir com a boca aberta, em geral, está associado à hipertrofia das adenoides.
Como funcionam os tratamentos
O tratamento das rinites implica afastar os alérgenos, substâncias irritantes, tratar as infecções e remover cirurgicamente os obstáculos à livre drenagem das secreções, quando presentes. Se os sintomas persistirem depois dessas medidas terem sido tomadas, alguns medicamentos podem estar indicados.
Os descongestionantes tópicos, como o Narix ou usados por via oral reduzem a congestão, mas precisam ser usados com cautela, porque em doses mais altas provocam hipertensão, irritabilidade, insônia e cefaleia.
Os anti-histamínicos de primeira ou de segunda geração (que não provocam sono) são considerados classicamente as drogas de primeira linha. Certos agentes anticolinérgicos, que reduzem o corrimento independentemente da causa, podem ser úteis, mas não têm efeito sobre os demais sintomas nasais.
Corticosteroides tópicos são mais potentes do que os anti-histamínicos. Por isso, muitos especialistas consideram esse o tratamento de primeira linha. Os efeitos indesejáveis de sua aplicação são irritação, secura nasal, ardência e sangramento nasal, entre outros.
Onde comprar Narix?
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