Queda de cabelo

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A queda de cabelo é um problema relativamente comum que acontece com muitas pessoas. O artigo de hoje será para falarmos deste assunto e explorarmos todos os aspectos que envolvem a condição e os diversos tipos e motivos para isso ocorrer.

queda de cabelo 1

O ciclo de vida de cada fio de cabelo é marcado por fases de crescimento, repouso e queda. Por volta de 90% dos nossos cabelos estão na fase de crescimento. Depois de um curto período de repouso, em que ele para de crescer, o fio cai e, no seu lugar, um novo fio entra na fase de crescimento, isso é perfeitamente normal e esperado. 

 

Por isso, uma pessoa pode perder entre 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, sem risco de desenvolver calvície, afinal, é um processo de renovação contínua. O fato é que a duração média de um fio de cabelo, do nascimento até a queda, é ao redor de um ano e meio a dois anos.

 

Quando a calvície acontece

 

Infelizmente, perder os cabelos de forma desenfreada a ponto de causar falhas ou mesmo perdê-los por completo pode se tornar uma condição extremamente incômoda e que abale bastante a autoestima de uma pessoa. O fato é que os cabelos são parte importante da imagem de alguém. 

 

Eles atuam como uma proteção natural para o couro cabeludo, protegendo-o de impurezas e também da ação dos raios UV. E obviamente, os cabelos também são parte da nossa identidade, uma forma de mostrar nossa personalidade e visual, como se fosse o cartão de visitas da pessoa.

 

O que acontece é que existem diversos fatores que podem levar a queda dos cabelos e o mais importante de tudo é estar sempre atento para  identificar os sintomas o quanto antes possível. Isso porque, quanto mais cedo o problema for diagnosticado, melhores serão as perspectivas de deter a evolução do problema ou de recuperar o dano.

 

A perda de cabelo é o sinal mais característico da calvície, também chamada de alopecia ou alopécia. Mas nem todas as alopecias são iguais e nem os motivos que as desencadeiam são os mesmos. Entre os tipos de alopecia mais frequentes destacam-se três: a androgenética, a areata e a difusa. Saber a que tipo corresponde a sua perda de cabelo e quais são as causas, é um fator primordial para encontrar o tratamento mais eficaz.

 

Sabe-se que a calvície é uma condição que afeta mais os homens, pois a queda dos cabelos está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial, a testosterona. É verdade que as mulheres também produzem esse hormônio, mas em quantidade bem pequena. Por isso, nelas, os casos de calvície são mais raros e, quando ocorrem, a perda é menos drástica. 

Tipos de alopecia

Alopecia androgenética

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. 

 

Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.

E as causas?

As duas principais causas da queda permanente dos cabelos são a hereditariedade e os hormônios masculinos. Ambos promovem a atrofia dos folículos (bulbos) capilares e aceleram a queda definitiva.

 

As outras são o excesso de oleosidade, típico da dermatite seborreica, a aplicação exagerada de produtos químicos, distúrbios da tireoide, má alimentação, carência de vitaminas, certos medicamentos e estresse. Após cirurgias e partos e durante as aplicações de quimioterapia, a perda de cabelo pode ser mais intensa, mas é passageira. Nesses casos, eliminada a causa, o cabelo volta a crescer.

Quais os sintomas?

A queixa mais frequente na alopecia androgenética é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).

Como funciona o tratamento?

Baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e em bloqueadores hormonais. O objetivo do tratamento é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Os bloqueadores hormonais são medicamentos via oral; nos homens, a finasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e a própria finasterida podem ser receitados. Nos casos mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético.

 

A alopecia androgenética tem cura?

De acordo com dermatologistas, por ser uma doença de origem genética, a alopecia androgenética não tem cura. Porém, é possível controlar os níveis e até reverter alguns quadros, respeitando o uso de medicação constante. Porém, o primeiro passo, ao identificar os sintomas é buscar acompanhamento médico para tratar de forma adequada.

Existe Prevenção?

Mesmo sendo uma doença genética, alguns fatores podem piorar o problema, como a menopausa e o uso de suplementação de hormônios masculinos, por exemplo. Exames genéticos podem identificar os pacientes com maior risco de desenvolver a doença. Todavia, não há como evitar totalmente o desenvolvimento da alopecia sem o tratamento adequado.

Alopecia areata

A alopecia areata é uma condição caracterizada pela perda de cabelos ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou de outras partes do corpo, comumente chamada de “peladeira”. Em alguns casos, pode haver perda total de todos os pelos do corpo, inclusive cílios. Esse problema é comum em cerca de 1 a 2% da população.

Causas

A causa da alopecia areata não é totalmente conhecida, mas sabe-se que é uma condição autoimune, em que o sistema imunológico ataca e destrói tecido corporal sadio por engano. Nesse caso, o alvo do ataque são estruturas que formarão o pelo.

Fatores de risco

Cerca de uma em cada cinco pessoas com alopecia areata apresenta histórico familiar da doença. Ela costuma acontecer com qualquer pessoa, independentemente do gênero e da idade, e parece estar diretamente relacionada a algum evento importante, como trauma, doença ou gravidez. Alta carga de estresse no dia a dia também podem favorecer a ocorrência desse tipo de alopecia. É uma das doenças de pele mais relacionadas com aspectos psicológicos do paciente.

 

Quais os sintomas?

Apesar de ser caracterizada pela perda de cabelo, este é apenas um sintoma da alopecia areata. Algumas pessoas também podem sentir uma sensação de queimação ou coceira na região em que houve a queda. A alopecia areata é mais frequentemente observada no couro cabeludo, mas também pode ocorrer na barba, sobrancelhas, braços e pernas. Os pontos onde houve a queda de cabelo são lisos e arredondados. Pode haver uma coloração rósea também na região.

 

Pode haver também alterações nas unhas: pequenas alterações no relevo da superfície da unha, com aspecto de “furinhos”, chamados de pitting.

Há também a possibilidade de associação com outras doenças auto-imune, como lúpus, vitiligo e tireoidite.

 

O diagnóstico pode ser feito pela simples aparência das áreas em que houve queda de cabelo, associado a um exame rápido e indolor chamado tricoscopia, realizado por dermatologistas. Em certos casos há necessidade de fazer biópsia da pele afetada para descartar outras possíveis causas.

Como funciona o tratamento?

Se a perda de cabelo não for total, o cabelo pode crescer novamente dentro de alguns meses, sem tratamento. Mas vale lembrar que, o tratamento é recomendado em quase sempre todos os casos, pois geralmente a região em que ocorre queda não costuma mais nascer cabelo.

 

Claro que, mesmo no caso de perda de cabelos mais intensa, não está previsto o quanto o tratamento pode ajudar a mudar o curso da situação.

 

Os tratamentos comuns e que estão disponíveis incluem:

 

  • Injeção de esteroides sob a superfície da pele
  • Medicamentos aplicados à pele
  • Terapia com luz ultravioleta
  • Medicação administradas por via oral (pela boca).

Alopecia areata tem cura?

É comum a recuperação total dos cabelos, embora isso possa levar algum tempo, dependendo do paciente. Infelizmente, algumas pessoas também podem ter um resultado ruim, principalmente quando a pessoa afetada for jovem ou apresentar dermatite atópica e perda total de cabelos do couro cabeludo ou de pelos do corpo.

 

Além disso, se o tratamento não surtir efeito ao longo de muito tempo, pode ser ainda mais difícil para a recuperação.

Prevenção

Evitar o estresse do dia a dia pode ser uma forma de prevenir a alopecia areata, embora não se saiba exatamente até que ponto isso possa estar relacionado à sua ocorrência.

Alopecia difusa

Podemos dizer que a alopecia difusa, também chamada de eflúvio telógeno faz com que os cabelos caiam em todo o couro cabeludo, ficando mais ralos. Dessa forma, a alopecia difusa é apenas mais um tipo de queda de cabelo e pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres.

Ela afeta todo o couro cabeludo, ao invés de acontecer apenas em algumas áreas específicas, como em outros tipos. Mais do que isso, ela pode acontecer em qualquer idade.

Principais Causas

Sem dúvidas, existe uma grande variedade de causas que podem levar ao problema da alopecia difusa e elas podem ser físicas ou psicológicas. Mais do que isso, as causas podem ser isoladas ou combinadas.

 

Entre elas:

 

  • Altos níveis de estresse e fadiga
  • Estados somáticos ou psicossomáticos
  • Distúrbios metabólicos, como a tireoide
  • Reumatismo, febre e infecções
  • Quadros de anemia
  • Período de gestação
  • Pós-parto e amamentação
  • Problemas de nutrição, abuso de álcool ou dietas restritivas
  • Uso de alguns tipos de drogas
  • Quadros de intoxicação
  • Genética, ou seja, fatores hereditários

 

Como já foi explicado, essas condições podem ser consideradas causa isolada ou ainda podem estar em conjunto com outras, por exemplo, estresse e consumo excessivo de álcool.

Quais os sintomas?

Podemos citar a intensificação da queda dos fios na cabeça. Além do mais, também é comum notar que os fios de cabelo estão ficando mais finos, ou seja, perdendo corpo.

Assim, além de a cabeça ficar com menos cabelos, os fios que restam ainda estarão mais finos.

 

Cerca de 20% dos homens e 40% das mulheres com mais de 20 anos já apresentam algum nível de alopecia difusa, pelo menos uma vez na vida.

Tratamentos 

A primeira coisa a ser feita é identificar o que está causando o problema. Isso porque de nada adianta tratar a consequência sem tratar o fator causador do problema.

 

Feito isso, além de cessar o fator que originou o problema, existe uma grande variedade de tratamentos que podem ser utilizados, dentre eles, podemos citar o uso de medicamentos tópicos, como loções de corticoides, Minoxidil e antralina, entre outros. Esses medicamentos ainda podem estar associados com tratamentos mais agressivos, como os que são injetados diretamente no couro cabeludo.

 

Vale lembrar ainda que o tratamento tem como principal função o controle da doença, que é crônica. Assim, ele vai diminuir as falhas existentes e evitar que aconteçam novamente.

 

Existem ainda alguns suplementos naturais, que vem se mostrando extremamente vantajosos, visto que não causam efeitos colaterais. 

Eflúvio anágeno

A condição conhecida como eflúvio anágeno representa uma perda difusa de fios de cabelo em fase anágena, a partir dos folículos em crescimento. O termo “eflúvio anágeno” constitui uma designação incorreta. Normalmente, os fios de cabelo passam por breve fase de transição (catágeno), entre as fases de anágeno e telógeno, antes de caírem pela raíz. 

 

No retardo anágeno, a inibição da divisão celular na matriz do bulbo piloso leva ao estreitamento progressivo da haste do fio de cabelo e, às vezes, à falha de formação capilar. Conforme se estreita próximo à superfície da pele, o cabelo em crescimento pode se quebrar. 

 

A consequente queda pode ocorrer após algumas semanas, diferente do que ocorre no eflúvio telógeno, em que a queda demora 3 meses para ocorrer.

 

As causas de retardo anágeno incluem reações a fármacos citostáticos e outros agentes tóxicos, radioterapia, doenças endócrinas, alopecia areata, alopecia cicatricial, traumatismo e pressão, também desnutrição proteico-calórica severa. Como 90% dos fios de cabelo do couro cabeludo estão em fase de anágeno, conforme explicamos mais acima no texto, a qualquer momento, esta condição produz uma calvície evidente e grave. 

 

Outros tipos de alopecia menos comuns

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Alopecia devido a medicamentos

Esse tipo surge devido ao consumo de algumas substâncias químicas, tais como anticoagulantes, citostáticos, medicamentos anti-tiroideus, ácido valproico, mercúrio e altas doses de vitamina A. Geralmente, ela desaparece com a interrupção do consumo dessas substâncias.

 

Alopecia devido a doenças sistêmicas

Essa é causada pela falha no funcionamento de alguns sistemas que funcionam no corpo, tais como o endócrino ou sistemas imunológicos. Ela pode também ocorrer devido a deficiência nutricional ou lúpus eritematoso.

Alopecia devido a síndromes hereditárias

Esse tipo de queda acontece devido à uma patologia hereditária, tal como a atriquia congênita, a alopecia triangular temporal, a síndrome de Menkes, a síndrome dos cabelos anágenos frouxos, a displasia ectodérmica anidrótica, a síndrome tricorrinofalángico ou a hipoplasia do cabelo-cartilagem.

Alopecia cicatricial

A alopecia cicatricial é caracterizada por causar estrago irreversível ao couro cabeludo. Isto é, seu efeito não pode ser revertido por meio de qualquer medicação particular ou tratamento, pois o folículo capilar é totalmente destruído. Suas modalidades diferentes estão a seguir:

Alopecia infecciosa

A alopecia infecciosa é causada pela presença de agentes invasivos no sistema imunológico. Esses agentes podem aparecer devido a infecções fúngicas (quérion, candidíase, favos), causas bacterianas (sífilis, lepra, acne necrótica), causas virais (herpes, sarampo) ou protozoários (leishmaniose).

Alopecia devido a agentes fisioquímicos

Esse tipo de alopecia ocorre devido a presença de agentes externos no organismo vindos de fontes físicas e químicas, tais como agentes cáusticos, queimaduras, trauma mecânico ou radiodermites induzidas por raio-X, pois os folículos capilares são sensíveis à radiação.

Alopecia induzida por tumores

Essa alopecia é causada pela presença de tumores cutâneos e metastáticos. Nesse grupo, também encontramos o epitelioma basocelular e espinocelular, mastócitos, tumores anexiais e linfomas.

Alopecia devido a dermatoses

Este tipo de alopecia acontece devido a doenças de pele, tais como síndrome de Graham-Little, mucinose folicular, sarcoidose ou dermatomiosite.

Principais medicamentos contra a queda capilar

Existem várias opções de tratamento para a queda de cabelo, que pode incluir vitaminas e minerais, remédios ou loções e shampoos, que se aplicam diretamente no couro cabeludo. Para determinar a melhor forma de tratamento, deve-se consultar um dermatologista para identificar a causa da queda de cabelo e determinar quais as vitaminas, produtos ou remédios mais adequados para cada situação.

Remédios anti-queda

Os remédios para queda de cabelo, mesmo aqueles que são de uso tópico, só devem ser usados se forem recomendados pelo médico, entre eles:

1. Minoxidil

O minoxidil, que pode ter o nome comercial de Aloxidil, é uma solução disponível nas concentrações 2% e 5%, indicada para o tratamento da alopécia androgênica. Esta substância ativa atua estimulando o crescimento capilar, já que aumenta o calibre dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação no local e prolongando a fase de crescimento do cabelo. 

2. Finasterida

A finasterida 1mg, em comprimidos, está indicada para o tratamento de homens com alopecia androgênica, para aumentar o crescimento do cabelo e prevenir a queda.

3. Espironolactona

A espironolactona é um medicamento geralmente indicado para o tratamento da hipertensão e distúrbios edematosos, porém, por ter um efeito anti-androgênico, o médico pode prescrever este medicamento para o tratamento da alopecia em mulheres. 

 

A espironolactona age retardando a progressão da queda e promovendo o retorno do crescimento em mulheres, podendo ser usado sozinha ou associada ao minoxidil, para potencializar o crescimento do fio.

4. Alfaestradiol

A solução de alfaestradiol, como é o caso do Avicis ou Alozex, por exemplo, está indicada para o tratamento da alopecia androgenética em homens e mulheres. 

Suplementos com vitaminas e minerais

Alguns suplementos que podem ajudar a manter o cabelo saudável e a prevenir a queda são:

1. Imecap hair

 

O Imecap Hair é um suplemento desenvolvido para homens e mulheres, que possui na sua composição selênio, cromo, zinco, vitamina B6 e biotina, muito importantes para fortalecer os fios e prevenir a queda de cabelo. 

2. Lavitan hair

 

Lavitan Hair é um suplemento indicado para homens e mulheres, que possui ação antioxidante, anti-queda e é também um auxiliar na manutenção da saúde dos cabelos e das unhas. Possui na sua fórmula importantes nutrientes como a biotina, piridoxina e zinco. 

3. Pantogar

 

O Pantogar tem na composição a proteína queratina e nutrientes como a cistina, tiamina e pantotenato de cálcio, que ajudam no crescimento de cabelos e unhas saudáveis. Este suplemento está indicado para a perda de cabelo sazonal ou difusa em mulheres. 

4. Ineout

 

O Ineout é um suplemento que tem na sua composição biotina e zinco, que reforçam e estabilizam o crescimento dos fios, vitamina A, que que estimula a renovação celular e a síntese de queratina, vitamina E, que estimula a circulação no couro cabeludo e vitaminas do complexo B, que que estimulam a síntese de queratina e que, em conjunto, facilitam o crescimento dos fios e inibem a queda de cabelo. Além disso, o Ineout também contém manganês e vitamina C, que estimulam a síntese de colágeno.

Produtos anti-queda

Existe uma grande variedade de produtos anti-queda que podem ser usados no couro cabeludo, para ajudar a travar a queda de cabelo, que podem ser usados sozinhos ou como complemento ao tratamento indicado pelo médico. Alguns exemplos desses produtos são a Recrexina HFSC ampolas, Ducray creastim loção ou Ducray Neoptide loção, por exemplo.

 

Além das loções, podem ainda ser usados shampoos anti-queda, que podem ajudar a nutrir e a estimular a circulação sanguínea no couro cabeludo e melhorar a absorção dos produtos que vão ser aplicados de seguida. Alguns exemplos de shampoos anti-queda são o Pilexil, Ducray anaphase anti-queda, Dercos anti-queda energizante da Vichy ou o Kerium anti-queda da La Roche-Posay.

Algumas dicas e alimentos que ajudam a prevenir a queda de cabelo

Existem algumas ações que você pode colocar em prática desde já para prevenir e tratar a queda de cabelos.

 

1) Manter os cabelos sempre limpos

O ideal é que a lavagem seja feita com água em temperatura menor que 25 graus e, preferencialmente em dias alternados. Assim você evita os desgastes causados pelo excesso de água, sem permitir o acúmulo de sujeira.

2) Use a escova correta

Usar uma escova que não é para o seu tipo de cabelo pode danificar os fios, deixando aquele aspecto de cabelos quebrados. Opte pelos modelos adequados.

3) Tente reduzir seu estresse

Estudos mostram que uma boa parte das pessoas que reclamam de queda de cabelo apresenta ou apresentou algum tipo de estresse que pode ter sido causador da queda capilar. Uma boa forma de reduzir seu estresse, cuidar do organismo e ainda prevenir a queda de cabelo é por meio da prática de atividades físicas. 

4) Não prenda os fios molhados

Fazer isso de vez em quando não tem problema nenhum. Mas achar que vai reduzir o volume dos fios dando um bom nó pode causar a queda de cabelo, pois os fios ficam fragilizados quando molhados.

5) Não esqueça da saúde do couro cabeludo

As raízes dos cabelos são a base para fios fortes. O descaso com o couro cabeludo pode causar a queda de cabelo, caspa, descamação, oleosidade em excesso e até prejudicar a nutrição do cabelo, afirmam os dermatologistas.

6) Faça exames periodicamente

Muitas vezes a queda de cabelo, acompanhada de coceira, pode ser um sinal de que há algo errado no organismo como um todo. “Hipotireoidismo pode causar ressecamento da pele no geral, o que provocaria coceiras e consequentemente a queda dos fios, assim como as doenças hepáticas e renais, que por muitas vezes impedem a eliminação de substâncias que provocam o sintoma”, explica uma dermatologista.

7) Cuide da sua saúde mental

Segundo a psicóloga Angélica Cristina Strauss, ansiedade e depressão podem também causar a queda de cabelo por serem fatores estressantes. Dependendo do grau de sua condição, a reação orgânica a isso pode alterar a produção de oleosidade de seu couro cabeludo, o que pode promover descamação ou aparecimento da caspa, alguns fatores que facilitam a queda.

Alguns dos medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenças podem ter o mesmo efeito. Caso isso aconteça, você deve procurar um dermatologista, que verificará a causa e indicará um tratamento específico para o seu caso.

8) Use a chapinha corretamente

Caso faça uso incorreto, os danos podem podem tomar grandes proporções. Erros como passar chapinha no cabelo molhado, sujo, ou dispensar protetores térmicos podem potencializar a queda de cabelo.

9) Cuide da alimentação

O que comemos é essencial para fortalecer os fios e estimular o crescimento deles. Alguns nutrientes específicos como os minerais (zinco, selênio, cálcio, silício e ferro), vitaminas (E, C e do complexo B), proteínas e grão integrais são extremamente benéficos para fortalecer os fios e evitar a queda de cabelo.

 

Segundo o site Huffpost Brasil, certas proteínas, gorduras, vitaminas e minerais são especialmente importante para o crescimento e saúde do cabelo. Veja alguns deles:

Ovo

O cabelo é feito de proteína, então comer a quantidade de proteína adequada é importantíssimo para garantir cabelos mais fortes. O ovo, além de ser uma ótima fonte de proteína (dois ovos têm cerca de 14 gramas), ele também é rico em zinco, selênio e outros nutrientes importantes para a saúde do cabelo. Além do ovo, outras boas fontes de proteína são frango, peixes, peru, laticínios, assim como grãos e castanhas.

Abacate (ou avocado)

Considerado um “superfood”, o abacate (ou o avocado), além de nutritivo, é ótimo para o cabelo. A fruta é rica em vitamina E, que promove o crescimento capilar. Uma unidade média (cerca de 200 gramas) tem cerca de 20% da quantidade diária necessária da vitamina.

O sol também pode danificar o cabelo e comidas com vitamina E podem dar uma proteção extra para os fios.

Castanha-do-pará

A castanha é rica em selênio, um poderoso mineral que que fortifica o cabelo e ajuda no seu crescimento. Um estudo sobre a queda de cabelo em mulheres na menopausa apontou que o mineral ajuda na produção de cabelo. A castanha também possui zinco. A falta do mineral no corpo está relacionada à perda e ressecamento dos fios.

Espinafre

Espinafre, assim como outras folhas com coloração verde escura, é rico em ferro, um mineral essencial para o crescimento do cabelo. O folículo capilar e a raiz do nosso cabelo precisam do nutriente. Quando os níveis de ferro estão baixos, você pode ter anemia e a perda de cabelo é um dos sinais. Além de vegetais como brócolis, couve e espinafre, o ferro também pode ser encontrado nas carnes.

Frutas vermelhas

As frutas vermelhas são conhecidas por suas propriedades antioxidantes, o que inclui a vitamina C. Esta vitamina ajuda a proteger os folículos capilares contra os danos dos radicais livres. Uma xícara de morangos fornece cerca de 140% da dose diária recomendada de vitamina C.

Nosso corpo também usa a vitamina C para produzir colágeno, uma proteína que também exerce papel fundamental em nossos fios. Além das chamadas “berries”, outras frutas ricas em vitamina C são laranja, caju, carambola, acerola goiaba, kiwi, manga, mamão, entre outras.

Cenoura e batata doce

Cenoura, batata doce e abóbora tem betacaroteno (que forma a vitamina A). Nosso corpo utiliza esta vitamina para produzir sebo. O sebo é um óleo criado pelas glândulas sebáceas e condiciona naturalmente o couro cabeludo. Sem ele, é provável que o cabelo seja quebradiço e seco. Cerca de 100 gramas de batata doce contêm betacaroteno que fornece cerca de 4 vezes mais que a necessidade diária de vitamina A.

Salmão

Peixes gordurosos como o salmão, sardinhas e arenque são ricas fontes de ômega 3, importante gordura que nosso corpo não consegue produzir sozinho e precisa obter através da alimentação. O consumo dessa gordura está associado ao crescimento capilar.

A gordura é encontrada nas células que revestem o couro cabeludo e também fornecem os óleos que mantêm o couro cabeludo e o cabelo hidratados. Outras fontes de ômega 3 são abacate, sementes de abóbora e nozes.

Evite açúcar refinado

Enquanto frutas, peixes, ovos e verduras estão associadas ao fortalecimento e crescimento dos fios, estudos sugerem que o consumo de alimentos processados ricos em açúcares podem agravar a queda de cabelo.

Dieta rica em açúcares simples (como o refinado) pode estimular a secreção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas. Em condições normais, o sebo tem um impacto benéfico nos cabelos, no entanto, se a secreção for muito alta, ela se torna um problema e pode levar à inflamação e irritação e, consequentemente, queda dos fios.

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Referências bibliográficas

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