A dermatite atópica é uma condição de pele crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada por uma inflamação da pele que causa coceira intensa e vermelhidão. De acordo com estudos científicos que consultamos, está entra as 15 doenças mais comuns e não fatais.
Por ocasionar desconfortos que acabam ficando mais intensos, dependendo da fase, a dermatite atópica pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente. O diagnóstico e tratamento adequados da dermatite atópica podem ajudar a controlar os sintomas e proporcionar mais bem-estar. Entenda!
Qual a causa da dermatite atópica?
A dermatite atópica não tem uma causa única, geralmente é influenciada pela genética, fatores imunológicos, ambiente (falta de higiene ou presença de animais) e fatores psicológicos. Pode estar associada a outras comorbidades como rinite, asma e conjuntivite alérgica. Ou seja, pode se manifestar por conta de múltiplos fatores.
Antes de considerar as causas, é importante saber que a dermatite atópica – também conhecida como eczema atópico, é uma doença inflamatória da pele, é crônica e, na maioria das vezes, os sintomas vão e voltam. Não há cura, mas sim tratamentos paliativos.
Geralmente essa condição surge em crianças, mas também pode afetar adultos.
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Quais os sintomas da dermatite atópica?
O principal efeito da dermatite atópica na pele é a coceira. Normalmente o prurido intenso está presente em todas as fases da doença e para todas as faixas etárias.
Pode também causar eczemas, que são lesões de pele geralmente vermelhas, delimitadas de forma irregular e que podem estar acompanhados de descamação. Outra manifestação comum na dermatite atópica é a pele seca.
Lembrando que os sintomas da dermatite atópica podem variar de leve a grave. A doença acaba gerando momentos de crise e períodos em que as lesões diminuem, mas o cuidado e a atenção ao tratamento devem ser constantes.
O que é bom para dermatite atópica?
O melhor caminho para quem tem dermatite atópica é o cuidado paliativo dos sintomas mesmo quando não há crise ou lesões para, dessa forma, aliviar os sintomas e prevenir surtos futuros.
Quando os cuidados paliativos de rotina não são suficientes e as crises persistentes, é fundamental procurar um médico dermatologista para receber as melhoras orientações, incluindo o uso de cremes e pomadas tópicas para aliviar a coceira e a inflamação, além de medicamentos orais.
Cuidados paliativos
Alguns novos hábitos no dia a dia são recomendados para não ativar o gatilho da crise, como por exemplo: se expor a poeira, polem, pelos de animais, pelúcias, tecidos, almofadas ou tapetes e carpetes que favoreçam a proliferação de ácaros.
Pensando nos ambientes da casa, é melhor dar preferência por espaços limpos e higienizados com poucos produtos de limpeza, bem como, cômodos bem arejados.
Também é importante cuidar da pele com banhos mornos (é fundamental evitar banhos quentes) e uso de hidratantes e sabonetes para peles sensíveis, livre de parabenos, perfumes e corantes. Ainda com relação à higiene, uma boa dica é fazer uso de cremes hidratantes logo após o banho, com a pele ainda úmida.
Entre os cuidados diários também deve haver uma atenção com as roupas. São recomendados tecidos leves, como algodão, e evitar tramas sintéticas, pois geralmente dificultam a transpiração.
Tratamento com medicamentos
Com o intuito de diminuir a resposta inflamatória, as pomadas receitadas pelos médicos, na grande maioria, contêm ativos que podem variar entre corticoides ou imunossupressores.
Já os tratamentos com comprimidos, que têm ação de dentro para fora, podem ser com antibióticos, corticoides, imunossupressores ou antialérgicos. Todos esses medicamentos precisam de receituário médico. Inclusive, no caso de tratamentos com uso de antibióticos, a farmácia irá reter a receita para medicamento controlado.
Vale lembrar que a automedicação, seja com uso de pomadas ou comprimidos, pode piorar o quadro clínico. Em casos de necessidade de suporte imediato, sem condições de uma consulta médica, o farmacêutico pode auxiliar oferecendo uma orientação e, em alguns casos, at mesmo a com prescrição farmacêutica dentro do que for permitido.
Outros tipos de tratamento
Em alguns casos, o que pode ajudar a controlar as crises de dermatite atópica é o acompanhamento regular com psicólogos ou até terapias alternativas, como acupuntura e homeopatia.
O cuidado com a saúde mental pode fazer toda a diferença, já que os pacientes podem ter quadros de crise ocasionados pelo estado emocional frágil. Nessas situações, ainda há outro fator agravante: durante a crise as relações interpessoais e o convívio social ficam comprometidos, o que pode piorar o quadro emocional e, consequentemente, agravar os desconfortos na pele.
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