A fruta-do-conde pertence a família das Anonáceas, ela é fruto da ateira e se origina das Antilhas, por isso foi aclimatada muito bem no Brasil. A fruta em algumas regiões é conhecida como Condessa e no Nordeste leva o nome de Ata. A polpa é formada por gomos com sementes compridas, pretas e lustrosas recobertas por uma massa branca ou creme que tem por característica o gosto doce e sem acidez.
Também conhecida como Pinha, a fruta-do-conde é rica em vitaminas do complexo B como a B1, B2, B3 e vitamina C, além de alguns dos mais importantes minerais como o cálcio, ferro e fosforo. Por conta das suas propriedades, ela auxilia no combate a desnutrição, anemia, espasmos, colite cronica, caspa e também age como um poderoso fortificante do estômago e intestino. Dela se tira proveito de quase tudo, desde as folhas até a casca do fruto.
Na hora de comprar, prefira as que tenham coloração verde-clara caso for consumi-las imediatamente. Não compre as que estiverem escuras, rachadas, moles e/ou mofadas. Se preferir compra-las ainda verdes, guardar para amadurecer e consumir depois, deixe-as em local arejado, longe da luz natural ; se quiser que amadureçam mais rapidamente, embrulhe-as em jornal até que fiquem macias.
Você pode consumir a fruta-do-conde ao natural, em forma de sucos, doces, purês (para usar em pratos salgados), sorvetes, musses, suflês , etc. Uma boa dica é usar uma pequena colher para afastar a semente e assim separar o creme. Para preparar pratos, use uma peneira, a fim de separar as sementes da polpa. Se preferir pode usar o liquidificador, mas é preciso ligar e desligar alternadamente, já que isso poderia esmagar as sementes, o que deixaria o creme amargo.
Por se tratar de uma fruta muito calórica ela acaba sendo restrita em algumas dietas, mas no geral seu consumo é altamente aconselhável.