Cuidados na gravidez: como prevenir hipertensão e diabetes gestacional

Mulher aferindo pressão arterial. Imagem de Freepik.

hipertensão e diabetes gestacional. Imagem de Freepik.

Avalie esse post

Durante a gestação, o corpo da mulher sofre diversas adaptações para garantir o crescimento e desenvolvimento do bebê. Embora muitas dessas mudanças sejam naturais, algumas complicações podem surgir, impactando a saúde da gestante e do feto, como a hipertensão arterial e o diabetes.

Existem mulheres que já apresentam essas condições antes da gravidez, enquanto outras, mesmo sem condições crônicas pré-existentes, podem desenvolvê-las devido a fatores de risco. Por isso, cuidar da saúde é indispensável. Veja alguns fatores que podem interferir na saúde da mulher na gestação:

Fatores de risco para o diabetes gestacional

  1. Histórico familiar de diabetes (parentes de primeiro grau);
  2. Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez;
  3. Idade materna avançada (≥ 35 anos);
  4. Síndrome dos ovários policísticos (SOP);
  5. Histórico de diabetes gestacional em gestações anteriores;
  6. Bebê anterior que nasceu com peso ≥ 4 kg;
  7. Sedentarismo;
  8. Síndrome metabólica (resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão).

Fatores de risco para hipertensão na gestação e pré-eclâmpsia

  1. Hipertensão crônica ou histórico familiar de pré-eclâmpsia;
  2. Diabetes mellitus ou gestacional;
  3. Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez;
  4. Idade materna (< 18 ou > 35 anos);
  5. Primeira gestação ou intervalo longo entre gestações (> 10 anos);
  6. Gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos, etc);
  7. Doenças autoimunes (como lúpus e síndrome do anticorpo antifosfolipídeo);
  8. Doença renal crônica.

Como identificar diabetes ou hipertensão na gestação?

Durante a gravidez, algumas condições podem ser controladas para reduzir o risco de complicações, como parto prematuro, necessidade de cesariana e problemas com o bebê.

O diabetes gestacional, por exemplo, pode ser evitado ou controlado por meio do monitoramento rigoroso da glicemia, alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e, se necessário, medicação. O diagnóstico ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão elevados (igual ou superior a 92 mg/dL).

Outras condições relevantes são a hipertensão gestacional e a pré-eclâmpsia, caracterizadas pelo aumento da pressão arterial. A hipertensão gestacional surge após a 20ª semana de gestação, sem outros sintomas associados. Já a pré-eclâmpsia é uma forma mais grave, acompanhada de sinais como inchaço excessivo, presença de proteína na urina e alterações na função hepática e renal.

Se não tratada, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, quadro grave que inclui convulsões e coloca em risco as vidas da mãe e do bebê. O tratamento envolve o controle da pressão arterial e dos sintomas, podendo ser necessário antecipar o parto em casos graves. Além disso, a hipertensão e a pré-eclâmpsia podem prejudicar o crescimento do bebê, aumentar o risco de parto prematuro e causar dificuldades respiratórias no recém-nascido.

Ambas as condições exigem acompanhamento constante, incluindo consultas regulares ao obstetra e outros profissionais (quando necessário), o monitoramento da pressão arterial, da glicose e da função renal, além da avaliação da saúde fetal. O diagnóstico precoce e o manejo adequado são essenciais para uma gestação mais segura.

Adotar um estilo de vida saudável, seguir as recomendações médicas e manter um pré-natal rigoroso são atitudes fundamentais para prevenir ou minimizar os riscos do diabetes gestacional e da hipertensão na gravidez.

Redação CliqueFarma: Nossa equipe de especialistas prepara conteúdos de qualidade para transformar a relação das pessoas com a saúde. Além disso, adoramos trazer dicas pra todo mundo economizar em medicamentos e produtos de beleza e bem-estar.