Hipertensão Arterial: sintomas, diagnóstico e tratamento

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Popularmente conhecida como “pressão alta”, a hipertensão é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial, que é a força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias. Quando essa pressão se mantém alta por longos períodos, pode causar sérios danos à saúde, afetando órgãos vitais como coração, rins e cérebro.

O dia 26 de abril, dia nacional de prevenção e combate à hipertensão arterial, é importante para ressaltar as informações sobre essa condição. A data ajuda a orientar a população e prevenir as internações causadas por emergências e urgências hipertensivas, bem como outras complicações cardiovasculares.

Muitas pessoas não sabem que possuem esta condição e podem descobrir tardiamente, após surgirem complicações,  por isso é importante conhecer os sintomas.

Sintomas da Hipertensão

Um dos grandes perigos da hipertensão é que ela geralmente é assintomática e pode perdurar muitos anos dessa maneira. No entanto, em alguns casos, especialmente quando os níveis de pressão estão muito elevados, podem surgir sintomas como:

  • Dor de cabeça frequente;
  • Tonturas;
  • Visão embaçada;
  • Dor no peito;
  • Falta de ar;
  • Zumbido nos ouvidos;
  • Sangramento nasal.

Esses sintomas, quando aparecem, indicam que a pressão pode estar em níveis críticos, exigindo atenção médica imediata.

Embora os sintomas da hipertensão leve sejam silenciosos, é possível identificar fatores de risco, que sugerem a necessidade de investigar os valores da pressão arterial. Esses fatores de risco são:

  • Histórico familiar de hipertensão arterial (pais ou irmãos com diagnóstico);
  • Idade superior a 50 anos;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Outra condição crônica pré existente: diabetes, dislipidemia, alterações cardiovasculares.

Como ter certeza do diagnóstico?

O diagnóstico da hipertensão é feito por um médico, por meio da verificação da pressão arterial. A pressão é considerada normal quando está em torno de 120/80 mmHg.

A hipertensão é confirmada quando a pressão está consistentemente igual ou acima de 140/90 mmHg, em diversas medições realizadas em dias diferentes ou em urgências/emergências hipertensivas.

Tratamento

O tratamento da hipertensão envolve mudanças no estilo de vida e, quando necessário, o uso de medicamentos anti-hipertensivos. As principais medidas incluem:

  • Alimentação saudável, com redução do sal, gordura e alimentos processados;
  • Prática regular de atividade física;
  • Controle do peso corporal;
  • Evitar o consumo excessivo de álcool;
  • Abandono do tabagismo;
  • Controle do estresse.

Quando essas medidas não são suficientes, o médico pode prescrever medicamentos que ajudam a controlar a pressão. É fundamental seguir corretamente as orientações médicas e nunca interromper o tratamento por conta própria.

Manter um acompanhamento regular com o profissional de saúde é essencial para monitorar a pressão arterial, ajustar o tratamento e prevenir complicações graves.

Referências bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO (ABH). Consenso brasileiro sobre hipertensão arterial 2020. 2020. Disponível em: https://www.abh.org.br/. Acesso em: 23 abr. 2025.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância e controle da hipertensão arterial: Diretrizes para o cuidado de pacientes com hipertensão. Secretaria de Atenção à Saúde, 2018. Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hipertensao. Acesso em: 23 abr. 2025.

Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. Superintendência de Atenção Primária. Guia de Referência Rápida: Hipertensão- Manejo Clínico da Hipertensão em adultos (versão profissional) adaptado de NICE (National Institute for Health an Clinical Excellence, NHS- Reino Unido) / Rio de Janeiro: SMSDC, 2013. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4446958/4111924/GuiaHA.pdf Acesso em: 23 abr. 2025.

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