Manter a carteira de vacinação em dia é um habito que faz bem para todas as idades. As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos, e consiste na proteção do corpo por meio de resistências às doenças que o atingiriam. Elas são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são introduzidos no organismo para estimular a reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças.
Vacinas são seguras e eficazes
As vacinas são feitas com microrganismos da própria doença que previne. Por exemplo: a vacina contra o sarampo contém o vírus do sarampo. No entanto, estes microrganismos estão enfraquecidos ou mortos, fazendo com que o corpo não desenvolva a doença, mas se torne preparado para combatê-la se for necessário.
Toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, garantindo sua segurança. Elas também passam pela avaliação de institutos reguladores rígidos. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Algumas pessoas podem ter efeitos colaterais leves depois de tomarem uma vacina, como dor no local da injeção e febre baixa.
Vacinas certas para cada fase
Além de levar os filhos para serem vacinados, é fundamental ficar atento para quais você deve tomar. O Ministério da Saúde tem um calendário de vacinação específico para recém-nascidos e crianças, bem como para pré-adolescentes e adolescentes, adultos, idosos; e ainda para gestantes. Peça mais informações para seu médico.
Dúvidas Comuns
Vacinação é coisa apenas para as crianças?
Não! Embora a maioria das vacinas sejam destinadas às crianças, existem algumas que precisam ser tomadas na vida adulta. Isso pode depender do histórico que o adulto possui, com relação às doenças e as vacinas que foram tomadas durante sua vida. Ainda, algumas vacinas precisam de um reforço a cada período de dez anos, como, por exemplo, a vacina contra difteria e tétano.
A Mulher grávida também pode ou deve ser vacinada?
Depende. A vacinação em mulheres grávidas é um assunto bastante delicado. Cada caso precisa ser avaliado separadamente, seja pelos postos de saúde ou por clínicas particulares. Vale lembrar que essas vacinas são, geralmente, recomendadas para doenças que são mais graves durante a gravidez e/ou que possam gerar riscos graves a saúde do bebê. São exemplos as vacinas contra influenza, coqueluche, tétano e hepatite.
Podem-se tomar várias vacinas de uma só vez?
Sim! De acordo com especialistas, é recomendável. Dessa forma, você evita múltiplas agulhadas e idas aos postos de vacinação. Tomar várias vacinas ao mesmo tempo não aumenta as chances de ocorrerem os temidos efeitos colaterais.
Quais as principais vacinas que as crianças precisam tomar?
Atualmente, o Brasil possui um dos mais completos programas de vacinação do mundo e contempla as mais fundamentais vacinas. Entre elas:
- Ao nascer, a criança deve tomar vacinas contra a hepatite e contra a tuberculose;
- Entre os 4 e 6 meses, a criança deve tomar vacinas contra o rotavirus, difteria, tétano, coqueluche, pólio, entre outras.
- Ao fazer um ano, a criança é vacinada contra o sarampo, rubéola, caxumba, etc.
É importante ressaltar que deve ser feito acompanhamento com pediatra, a fim de verificar o momento para aplicar as vacinas. Ainda, é possível se informar nos postos de vacinação. Essas são e sempre serão as principais fontes de informação quando tratamos da prevenção de doenças e da saúde dos pequenos.
Após a vacinação, devo deixar a criança sem tomar água? Devo dar remédio para dor/febre?
Depende. Sempre que levar a criança para ser vacinada, os responsáveis nos postos de vacinação darão esse tipo de informação. Algumas vacinas podem dar febre nos bebês ou exigir que eles fiquem um período sem ingerir água ou sem chupar a chupeta, por conta do efeito da vacina. Nunca faça qualquer um desses procedimentos sem recomendação.
Vacina HPV? Devo levar minha filha pra tomar?
Este é um ponto bastante delicado. Recentemente, houve muita discussão a respeito dessa vacina, principalmente, por fatores religiosos. É recomendada a vacinação de meninas, a partir de seus nove anos, contra HPV. Embora seja, também, uma doença sexualmente transmissível, o Vírus do Papiloma Humano (HPV) se tornou uma preocupação na área da saúde. Isso ocorre porque o vírus causa uma série de doenças ginecológicas e aumenta o risco de câncer de colo do útero.
De qualquer forma, é sempre importante consultar um médico pediatra para se informar no assunto. Caso se sinta inseguro, consulte mais de um médico. O importante é se concentrar na saúde das meninas.
Fontes: dicaspaisefilhos.com.br e pfizer.com.br