Descongestão nasal – Função dos vasoconstritores

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A descongestão nasal acontece quando se usa medicamentos vasoconstritores para acabar com a congestão nasal, também conhecida popularmente como nariz entupido. Muitas vezes, esse é um sintoma de outro problema de saúde, como sinusite, rinite alérgica ou até mesmo algum resfriado comum, outras vezes pode ser causada por alterações na estrutura do nariz, como o desvio de septo. A congestão nasal costuma ser caracterizada por:

 

  • Nariz entupido ou coriza
  • Dor sinusal
  • Acúmulo de muco
  • Tecidos nasais inchados.

 

Cuidados simples, como a lavagem nasal com soro fisiológico, podem ser suficientes para aliviar a congestão nasal, especialmente se for causada por um resfriado comum. Contudo, se a congestão nasal permanecer por semanas ou vir acompanhada de secreção amarelada, esverdeada ou sangramento é chegada a hora de se procurar tratamento médico.

descongestão nasal vasoconstritores 3

Quais as causas da congestão nasal?

Congestão nasal pode ser causada por qualquer agente que irrita ou inflama os tecidos nasais. Infecções – como resfriado, gripe ou sinusite – alergias e outros irritantes, como fumaça de cigarro e cheiros fortes podem causar congestão nasal. 

 

Algumas pessoas têm esse sintoma de forma crônica, sem motivo aparente – uma condição chamada de rinite não alérgica ou rinite vasomotora (VMR). Um pouco menos comum, a congestão nasal pode ser causada por um tumor ou por pequenos pólipos. Outras causas potenciais de congestionamento nasal incluem:

 

  • Sinusite aguda
  • Sinusite crônica
  • Síndrome de Churg-Strauss
  • Cefaleia em salvas
  • Clima frio e seco
  • Resfriado comum
  • Uso excessivo de descongestionante nasal
  • Desvio de septo
  • Toxicodependência
  • Alergia a poeira e ácaro
  • Hipertrofia de adenoides
  • Alergia alimentar
  • Corpo estranho no nariz
  • Rinite alérgica
  • Medicamentos para hipertensão
  • Alterações hormonais
  • Gripe
  • Alergia ao látex
  • Uso de certos medicamentos
  • Alergia ao leite
  • Alergia a mofo
  • Pólipos nasais
  • Rinite não alérgica
  • Asma
  • Alergia a animais
  • Gravidez
  • Vírus sincicial respiratório (RSV)
  • Estresse
  • Distúrbios da tireoide
  • Fumaça do cigarro
  • Granulomatose de Wegener.

 

Essas causas mostradas são comumente associadas a este sintoma. Converse com um médico ou outro profissional de saúde para um diagnóstico preciso.

O que fazer na consulta médica?

A congestão nasal costuma ser apenas um aborrecimento, mas pode ser um sinal de problemas mais graves. Por isso, sempre procure um médico se:

 

  • Os sintomas durarem mais de 10 dias.
  • Houver febre alta, especialmente se durar mais de três dias.
  • O catarro for verde e houver dor nos sinus do rosto ou febre. Isto pode ser sinal de uma infecção bacteriana.
  • Você tiver asma ou enfisema.
  • Você estiver tomando medicamentos imunossupressores.
  • Houver sangue na secreção nasal ou uma secreção persistente após um ferimento na cabeça.

 

Marque uma consulta no pediatra se:

 

  • Seu filho tem menos do que dois meses e apresenta febre.
  • A respiração está difícil por causa da congestão nasal.
  • A criança ronca muito ou respira grande parte do tempo pela boca.

 

Especialistas que podem diagnosticar as causas de uma congestão nasal são:

  • Clínico Geral
  • Pneumologista
  • Alergista e imunologista
  • Pediatra
  • Otorrinolaringologista.

 

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações, tais como:

 

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram. Lembre-se de anotar todos os sintomas mesmo que eles não tenham relação entre si.
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.

 

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, como:

 

  • Quando os sintomas começaram?
  • Quais outros sintomas você sente?
  • O que, se alguma coisa, piora os sintomas?
  • O que, se alguma coisa, melhora os sintomas?
  • Você ou seu filho tem alguma alergia?
  • Quais medicamentos e suplementos você toma?

 

O otorrinolaringologista pode pedir uma série de exames, como a videonasofibroscopia (uma câmera flexível que filma o nariz internamente), que garantem mais exatidão no diagnóstico da congestão nasal.

 

Alguns medicamentos que podem ser receitados

Visto que a congestão nasal pode ter diversas causas, o tratamento pode variar de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Portanto, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de congestão nasal são:

 

  • Afrin
  • Allegra D
  • Apracur
  • Avamys
  • Cimegripe 77C
  • Cimegripe Adulto
  • Cimegripe Bebê e Criança
  • Cimegripe Dia
  • Coristina D
  • Decongex
  • Decongex Plus
  • Desalex
  • Fenergan Expectorante Adulto
  • Fenergan Expectorante
  • Fluviral
  • Histadin D
  • Loratadina
  • Loratadina + Pseudoefedrina
  • Multigrip
  • Naldecon Dia
  • Naldecon Noite
  • Naridrin
  • Neosoro
  • Omnaris
  • Tylenol Sinus.

 

Orientamos você neste e em qualquer outro artigo do blog a sempre seguir à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Não interrompa o uso de qualquer desses medicamentos sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

O papel do vasoconstritor na descongestão nasal

Sabemos que apesar de não ser uma doença, a congestão é um sintoma bastante incômodo. Não é à toa que as pessoas costumam recorrer aos descongestionantes nasais. Utilizados com critério, sob orientação médica e por prazo determinado (cinco dias, no máximo), eles proporcionam alívio quase que imediato, porque contêm as substâncias vasoconstritoras (nafazolina, fenoxazolina, oximetazolina, fenilefrina, pseudoefedrina) em sua fórmula. 

 

Resultado: os vasos contraem, o fluxo de sangue diminui, o edema da mucosa regride, a produção de muco baixa e as pessoas voltam a respirar normalmente, o que proporciona uma sensação de alívio.

 

Principais funções das substâncias vasoconstritoras

Nafazolina

O cloridrato de nafazolina é um vasoconstritor e descongestionante com marcante atividade alfa-adrenérgica, de ação imediata, e de efeito prolongado, usado nos estados de edema e congestão das membranas mucosas, como as nasais. 

A nafazolina é uma droga simpaticomimética sintética com um núcleo imidazol. Este núcleo lhe confere não só ações adrenérgicas, mas também colinérgicas. Ela possui uma potente ação vasoconstritora periférica, mediada por um estímulo no subtipo a1 de receptores adrenérgicos. Esta ação é exercida fundamentalmente pela mucosa nasal. De outro lado, produz frequentemente vasodilatação secundária ou de refluxo – é provável que por fenômenos irritativos – com obstrução nasal consecutiva, o que também pode afetar a atividade ciliar. 

 

A formulação deste produto permite ainda uma ação antisséptica, além de atividade emulsificante, ceratolítica e detergente. A nafazolina tem um início rápido de ação, geralmente dentro de 5 minutos e com duração de ação de aproximadamente 2 a 6 horas. A absorção pode ocorrer através da mucosa nasal e produzir efeitos sistêmicos, principalmente se seguido de uso excessivo ou de superdose. Por isso, muito cuidado ao fazer uso deste medicamento sem indicação médica!

 

Fenoxazolina

O cloridrato de fenoxazolina – solução nasal possui ação vasoconstritora na mucosa rinofaríngea. Esta ação é rápida e particularmente prolongada. Este medicamento manifesta uma ação da mesma ordem que os anti-histamínicos comumente utilizados em terapêutica.

 

Está indicado no tratamento de corizas agudas ou subagudas; rinites crônicas vasomotoras, rinites sazonais; rinopatias alérgicas, sinusites agudas, subagudas e crônicas. É indicado também na prevenção dos barotraumatismos auriculares e sinusais, e nas cirurgias rinológicas.

 

Oximetazolina

Este medicamento está indicado para o alívio sintomático da congestão nasal e nasofaríngea decorrentes do resfriado comum, sinusite, febre ou outras alergias do trato respiratório superior.

 

O cloridrato de oximetazolina atua no alívio da congestão nasal e nasofaríngea decorrentes do resfriado comum, sinusite e processos alérgicos das vias aéreas superiores. O cloridrato de oximetazolina tem efeito rápido, quase imediato.

 

Fenilefrina

Fenilefrina é um agonista seletivo do receptor adrenérgico alfa 1 utilizado como agente midriático , descongestionante nasal e agente cardiotônico. É principalmente usado como descongestionante nasal, dos seios nasais ou das tubas auditivas (trompas de Eustáquio) em forma de spray. Usado quando necessário. Pode ser um dos componentes de medicamentos para gripe.

 

Pseudoefedrina

A Pseudoefedrina é um fármaco simpaticomimético pertencente à classe das feniletilaminas. É usada oficialmente como descongestionante nasal, normalmente em combinação com analgésicos ou anti-histamínicos, dependendo do caso a se tratar. Ela

foi descrita pela primeira vez na literatura em 1889 através do extrato da planta Ephedra vulgaris, ou seja, tal como a conhecida Efedrina, esta pode também ser encontrada na natureza.

 

A pseudoefedrina é utilizada, acima de tudo, como tratamento sintomático da congestão nasal e dos seios perinasais, em casos de gripe ou alergias. Em Portugal é vendida apenas em conjunto com outros medicamentos e não de forma isolada, sendo as combinações dirigidas ao caso específico a tratar.

O seu uso deverá ser sempre de curta duração, sendo a consulta de um médico o ideal caso não haja melhorias após 3 dias do início da toma deste fármaco.

Entendendo sobre o que é vasoconstrição nasal

Os vasoconstritores nasais, ajudam as veias a contraírem quando estão produzindo muito muco. Claro que é muito importante deixar claro que os descongestionantes são paliativos, e é preciso saber o que a pessoa tem, para então entrar com a medicação adequada, mas eles ajudam e muito a aliviar os transtornos causados pela obstrução nasal.

 

A vasodilatação nasal ocorre como uma defesa do organismo contra infecções ou inflamações. O vaso sanguíneo incha para tentar matar os germes que estão causando a doença. Na rinite alérgica, há esse mesmo processo, só que, nesse caso, o organismo reage a coisas como o pólen e a poeira.

 

Em todas essas situações, é possível que o médico receite medicamentos que promovam a descongestão nasal,  tanto orais quanto tópicos. A maior vantagem do líquido aplicado diretamente na narina é que ele age sobre o músculo, fazendo o vaso desinchar imediatamente. 

 

O descongestionante tópico tem ação alfa-adrenérgica, que simula o efeito da adrenalina no corpo, desobstruindo as vias orais e dando uma sensação de bem-estar instantânea. Mas, ao repetir esse mecanismo por inúmeras vezes, a musculatura começa a não funcionar mais como deveria e o usuário precisa empregar cada vez mais medicamento para manter o conforto nasal. Por isso o cuidado em usá-los sem tanta frequência, pois isso pode acarretar em dependência.

 

Diferenças entre limpar, umidificar e aliviar o nariz

Todos os médicos concordam com os benefícios que a lavagem nasal com soluções salinas, como o soro fisiológico, promovem para o nariz. O processo feito diariamente fluidifica a mucosa nasal, ajuda na eliminação de impurezas e ainda previne alergias e trata sintomas de gripes e resfriados. Mas qual a maneira correta de realizar a higienização? 

 

Hoje em dia, já existem embalagens e concentrações do medicamento que podem auxiliar em situações específicas, já que lavar o nariz é uma tarefa simples, mas nem sempre os produtos têm a mesma finalidade. Acompanhe só:

 

Limpeza

Ela vai proporcionar uma higiene nasal completa e prolongada de eventuais agentes presos nas paredes da cavidade e vias respiratórias. Geralmente é realizada em casa com água ou mesmo soro fisiológico.

Umidificar

Melhora a mucosa nasal na questão da respiração e previne a formação de crostas, a qualquer hora e lugar. A medida contribui para manter o nariz limpo, auxiliando na prevenção de alergias, gripes e resfriados. Pode-se usar soluções salinas em gel, por exemplo. 

 

Aliviar

É necessário entender a indicação de qual produto nos atende melhor no momento de aliviar a mucosa nasal. O sistema respiratório quando está em processo inflamatório, como em alergias ou infecções, tem os vasos sanguíneos do nariz dilatados e aumentam sua permeabilidade, iniciando a produção da secreção mais conhecida como coriza. 

 

Outro sintoma que surge quando o corpo identifica a presença de agentes externos no nariz, que podem chegar ao pulmão, é a obstrução nasal. Esses indícios parecem inofensivos, mas podem causar desde dificuldade de respirar aos distúrbios no sono. 

 

Por isso, é importante prevenir que esta situação aconteça, limpando diariamente as cavidades nasais; mantendo-a umidificada durante o dia e aliviando os sintomas mais incômodos quando necessário e se você está nesse processo, o que vai aliviar e promover a descongestão nasal, é o uso de medicamento vasoconstritores.

 

A higienização nasal com esses três passos ainda é recomendada para prevenir episódios de resfriados, sinusite e rinite, já que a limpeza elimina as impurezas retidas na cavidade nasal e diminui consideravelmente as chances de sofrer com infecções respiratórias.

 

Tipos de medicamentos próprios para a área rinossinusal

Corticóide tópico

Receitados sempre pelo médico, normalmente usados por quem tem rinite, crises de espirro (normalmente causadas por agentes alérgenos), coceira no nariz que costuma piorar com o pó, esse é o medicamento que vai promover a descongestão nasal tanto em adultos como em crianças. 

 

Vale lembrar que esse é um tipo de descongestionante que precisa ser usado continuamente, não causa nenhum tipo de dependência. Também ao contrário dos descongestionantes com ação vasoconstritora, o corticosteroide tem potente desempenho anti-inflamatório e sua ação tem início a partir de 8 horas após a primeira administração. Podem ser necessários vários dias de tratamento para que se obtenha o benefício máximo.

 

Descongestionante oral

Esse medicamento é indicado para o alívio sintomático de quadros clínicos relacionados a afecções das vias aéreas superiores e das manifestações alérgicas do sistema respiratório, tais como: coriza, rinite alérgica, prurido nasal, congestão nasal, alergia. Mas eles fazem uma vasoconstrição um pouco mais discreta para os adultos.

 

Em crianças, ele não é o mais indicado para se usar. É melhor esperar os processos gripais melhorarem ou buscar a causa da congestão mais a fundo.

Antigripais

Normalmente uma mistura de substâncias, indicados para melhora da alergia, como anti histamínicos, vasoconstritores para descongestionar as vias aéreas e analgésicos ou antiinflamatórios e antipiréticos para dor e febre. Lembrando que esses também têm de ser prescritos pelo médico e seu uso de curta duração.

Descongestionante nasal de uso tópico

Ideais para o alívio imediato do nariz entupido, são ótimos para situações pontuais de que se precisa descongestionar as vias nasais rapidamente, mas por terem um risco de vício acentuado, como já mencionamos acima, devem ser usados com cuidado, nunca de maneira frequente e nem por mais de 4 dias seguidos. Claro que sempre de acordo com a orientação médica tanto de posologia quanto de tempo estimado de tratamento.

 

Inclusive o próprio Ministério da Saúde alertou para o uso desenfreado e sem acompanhamento médico dessas substâncias, que podem tanto causar dependência quanto originar outros problemas de saúde, inclusive, cardíacos.

Três das principais doenças que podem causar congestão nasal e uma condição muito comum

Gripe

A gripe, também chamada de influenza, é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação vem a ser a pneumonia. A gripe inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca.

 

É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. A gripe também é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico. A gripe e os resfriados são causados por vírus diferentes e apresentam algumas características que permitem a sua diferenciação.

Existem diferenças entre os vírus H3N2, H2N3 e o H1N1?

Não há grandes diferenças em como se prevenir e como tratar. A diferença entre os três subtipos de vírus está nas proteínas específicas que cada um tem em sua superfície.

 

Eles são cepas diferentes do mesmo vírus, com características semelhantes. Recentemente, o Ministério da Saúde revelou que vírus H2N3 não existe no Brasil.

 

Causas da gripe

A gripe é causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina. Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.

Diferença entre gripe e resfriado

A presença de secreções nasais e espirros na gripe é comum. Já o resfriado é causado, na maioria das vezes, por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.

Quais os sintomas de gripe?

Inicialmente, a gripe pode parecer um resfriado comum com nariz escorrendo, espirros e dor de garganta. Mas os resfriados geralmente se desenvolvem lentamente, enquanto a gripe tende a surgir subitamente. Embora um resfriado possa ser um incômodo, geralmente a gripe costuma deixar-nos bastante apáticos. Os sintomas incluem:

 

  • Febre acima de 38ºC
  • Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas
  • Calafrios e suores
  • Dor de cabeça
  • Tosse seca e persistente
  • Fadiga e fraqueza
  • Congestão nasal
  • Dor de garganta.

 

A gripe é tratada principalmente com repouso e ingestão de líquidos para permitir que o corpo combata a infecção por conta própria. Analgésicos anti-inflamatórios podem ajudar com os sintomas. Uma vacina anual pode ajudar a prevenir a gripe e limitar suas complicações.

 

Resfriado

Vista como uma das doenças mais comuns, o resfriado é uma infecção viral e benigna do trato respiratório superior, que afeta principalmente o nariz e a garganta. Possivelmente, todas as pessoas ficarão resfriadas mais de uma vez na vida.

 

Causas do resfriado

Mais de 200 vírus podem causar o resfriado, todos eles são de transmissão respiratória, o que tornam o contágio extremamente simples. Eles podem entrar por meio da mucosa da boca, nariz ou olhos. Um mero contato com a pessoa resfriada ou algum objeto contaminado já pode ser o suficiente. O compartilhamento de objetos contaminados, tais como corrimãos, telefones e outros é uma das principais formas de transmissão.

Sintomas de Resfriado

Normalmente, os sintomas do resfriado começam a surgir dois ou três dias após o contato com o vírus, embora esse período possa demorar até uma semana. Os sintomas afetam o nariz e a garganta, e costumam durar em torno de 3 ou 4 dias, a não ser em fumantes, que podem ter um resfriado por entre 7 a 10 dias.

 

Assim como na gripe, os sintomas mais comuns do resfriado são:

 

  • Congestão nasal.
  • Corrimento nasal claro como água.
  • Garganta irritada e com dor.
  • Espirros.
  • Febre, que pode ocorrer em crianças pequenas, geralmente baixa.
  • Adultos e as crianças maiores não costumam ter febre.

Tratamento para o resfriado

Não há uma medicação específica para os vírus do resfriado, nem há necessidade, por causa de ser um quadro bastante benigno. Mais uma vez, assim como no caso da gripe, os medicamentos geralmente tratam os sintomas que podem causar desconforto, como o nariz entupido, a tosse seca, o corrimento nasal ou a dor de garganta.

Rinite alérgica

A rinite alérgica trata-se de uma reação imunológica do corpo a partículas inaladas que são consideradas estranhas. Essas substâncias são chamadas de alérgenos. Os principais sinais apresentados são obstrução nasal, coriza, espirros e coceira no nariz.

 

Visto que o nariz é a porta de entrada para o ar e substâncias carregadas por ele, sua maior função é filtrar as impurezas, além de umidificar e aquecer o ar que vai chegar aos pulmões. O indivíduo alérgico tem uma reação exagerada aos alérgenos. Seu sistema imunológico reage de forma intensa a estas substâncias estranhas na tentativa de defesa do organismo.

 

Podemos considerar que existe um componente genético nas alergias. Quando ambos os pais têm rinite, por exemplo, a chance de os filhos terem o mesmo problema chega a 50%. Quando a pessoa que carrega essa predisposição entra em contato com um alérgeno, passa a ser reativa a ele e não mais tolerar o contato. Essa reação em geral acontece nos primeiros anos de vida, mas nada impede que aconteça mais tardiamente.

 

Quais as causas?

 

Várias substâncias presentes no meio ambiente são consideradas alergênicas, mas as mais predominantes são a poeira, o pólen e alguns alimentos. A poeira doméstica é a principal responsável pela rinite em boa parte do Brasil. Esta poeira é composta por vários elementos, como restos de pelos de animais e humanos, descamação da pele humana e de animais e restos de insetos, bactérias, fungos e ácaros. 

 

Os ácaros são microorganismos que se adaptam muito bem ao ambiente domiciliar e proliferam com facilidade em temperatura ambiente e locais úmidos. O ácaro mais implicado na rinite alérgica é o Dermatophagoides spp. Seu nome deriva do fato de se alimentar de material orgânico da pele do homem e de animais e fungos. Por essa razão, os ácaros se acumulam em colchões e estofados. As proteínas existentes no corpo e nas fezes dos ácaros são extremamente alergênicas a pessoas predispostas à rinite. E os sintomas podem aparecer durante todo o ano.

O contato com pólen das flores é outra causa de rinite, que ocorre em geral na primavera e no início do outono, quando este é transportado pelo ar e se encontra em níveis maiores. 

No Brasil, esta rinite sazonal é mais comum na região sul. Já a alergia alimentar é menos frequente e, em geral, dá outros sintomas além da rinite, como na pele e no sistema gastrointestinal. Embora qualquer alimento possa causar uma reação alérgica, os mais implicados são leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixe e crustáceos.

 

Fatores de risco para a rinite alérgica

Aquelas pessoas que apresentam outras doenças alérgicas, como asma, eczema (dermatite) e a conjuntivite alérgica, carregam um maior risco para rinite de origem alérgica. Confira agora alguns outros fatores de risco:

 

  • Possuir familiares com histórico de alergias.
  • Frequentar locais mal ensolarados e mal ventilados.
  • Poluição do ar.

E quais são os sintomas da rinite alérgica?

Alguns dos sintomas da rinite alérgica surgem logo após a pessoa entrar em contato com o alérgeno. Quando se está em crise, pode-se destacar como principais sintomas:

 

  • Irritação no nariz, na boca, nos olhos, na garganta, na pele ou em qualquer outra região.
  • Problemas com odores.
  • Coriza.
  • Espirros.
  • Lacrimejamento nos olhos.

 

Alguns sintomas da rinite alérgica se apresentam ao longo de horas a frente:

 

  • Congestão nasal
  • Tosse
  • Diminuição da audição e diminuição do olfato
  • Dor de garganta
  • Olheiras
  • Olhos inchados
  • Fadiga e irritabilidade
  • Cefaleia

 

O tratamento dos pacientes portadores de rinite alérgica é composto por três pilares principais: higiene ambiental, medicamentos e imunoterapia.

Higiene ambiental

A forma mais simples de se prevenir de crises de rinite alérgica é evitando o contato com a substância que desencadeia os sintomas. Isso nem sempre é tão fácil. Carpetes, cortinas, tapetes e bichos de pelúcia podem armazenar poeira e ácaros, e não devem fazer parte do quarto. Os ambientes da casa devem estar sempre bem ventilados e ensolarados. De preferência, a limpeza deve ser feita com pano úmido. Também devem ser evitados produtos de limpeza, tintas, perfumes, fumaça de cigarro e inseticidas.

Medicamentos

Anti-histamínicos (antialérgicos), descongestionantes nasais e corticosteróides são medicamentos usados para tratar uma crise rinite alérgica. Medicamentos à base de corticosteróides aplicados no nariz são prescritos para tratamento a longo prazo, e tem o objetivo de melhorar a respiração nasal e evitar ou amenizar as crises. Como todo medicamento pode apresentar efeitos colaterais e a dose varia individualmente, procure o médico para indicar o tratamento correto.

Imunoterapia

Vacinas antialérgicas também são algumas das opções para casos em que não houve melhora com as medicações e uma alternativa para casos em que não se pode evitar contato com o alérgeno. Ela está indicada se o teste cutâneo ou sanguíneo comprovar o alérgeno. Nesse tratamento, são aplicadas em injeções ou gotas sublinguais com quantidades controladas da substância para que o organismo deixe de ser hiperreativo a ela. O objetivo é que, no passar do tempo, as crises se reduzam e a pessoa consiga até suspender as medicações.

 

Clima frio e seco

Todo ano é sempre a mesma coisa, é só o clima ficar mais seco e a temperatura cair que as temidas doenças respiratórias começam a aparecer. As mais comuns, além de gripes e resfriados são a sinusite e as rinites alérgicas, como citadas anteriormente.

As variações climáticas típicas do inverno predispõem muitas pessoas a desenvolver alergias respiratórias, principalmente a rinite alérgica. E, caso não tratada, a rinite pode evoluir para a sinusite. Isso porque a secreção parada dentro do nariz depois de um tempo se torna um meio de cultura para bactérias que levarão à sinusite. Além disso, o clima seco provoca o ressecamento da mucosa nasal, o que facilita a ocorrência de infecções respiratórias.

 

As crises virais mais leves não duram mais do que 10 dias. Já os bacterianos apresentam sintomas mais intensos e podem durar mais do que 14 dias, podendo ser necessários tratamento com antibióticos e cuidados nasais adicionais. É importante esclarecer que a rinite não tem cura para a maioria dos casos, apenas controle. Ao contrário da sinusite, que apresenta cura na maior parte das vezes.

 

Por isso, mantenha a higiene nasal com água e soro fisiológico em dia para prevenção e faça uso consciente dos descongestionantes nasais (vasoconstritores), sempre com acompanhamento médico.

 

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