Maio amarelo/vermelho

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O objetivo do artigo de hoje é informar sobre duas campanhas de conscientização simultâneas que ocorrem no mês de maio. O Maio amarelo e o Maio vermelho.

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Maio amarelo – O que é?

É um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. O trânsito deve ser seguro para todos em qualquer situação.

 

O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

Qual seu principal objetivo?

 

O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. 

 

A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

Por que Maio foi escolhido para esta campanha?

Em 11 de maio de 2011, a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza.

 

Segundo a Agência Brasil, a campanha Maio Amarelo deste ano será voltada para os profissionais que prestam serviços essenciais ao país. Por conta da pandemia de coronavírus, em 2020 a campanha será totalmente digital com o tema “Perceba o risco, proteja a vida”. A iniciativa segue a orientação das autoridades para respeitar o distanciamento social.

 

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a campanha Maio Amarelo vai disponibilizar informações e orientações que auxiliem na proteção de “profissionais que precisam estar diariamente nas ruas para garantir a saúde e segurança da população e o abastecimento do país durante o enfrentamento ao coronavírus”

 

Com isso, as ações terão como foco caminhoneiros, taxistas, motoristas de aplicativo, motociclistas e ciclistas entregadores e também de profissionais de saúde como médicos e enfermeiros.

Como vai funcionar a campanha nas redes sociais?

A campanha será realizada por meio das redes sociais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e das instituições parceiras, como Ministério da Cidadania (Senapred), Ministério da Saúde (DASNT/SVS), DNIT, ANTT, PRF, Associação dos Detrans (AND), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), Sest/Senat e Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), entre outras. 

 

O ministério informou ainda que as ações presenciais serão realizadas somente em setembro. Além disso, durante todo o mês de maio, a Esplanada dos Ministérios e diversos órgãos públicos estarão iluminados na cor amarela, representando a atenção na sinalização de advertência no trânsito.

O que é o Maio Amarelo Kids?

Foi lançado um aplicativo chamado de Maio Amarelo Kids, que visa auxiliar crianças na educação de trânsito. O jogo está disponível gratuitamente nas lojas da App Store e Google Play para crianças de 7 a 14 anos.

Doação de sangue

Outra ação promovida pelo Maio Amarelo é a Campanha de Doação de Sangue, que será realizada com o objetivo de contribuir com o aumento do estoque de sangue no país, sendo que as doações serão feitas de forma controlada para evitar aglomerações.

Foco da campanha

Como já mencionamos, a campanha do Maio Amarelo é focada na conscientização para redução de acidentes de trânsito e visa chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos. Este ano, ela está em sua 7ª edição.

Dados atuais 

De 11 de março a 26 de abril, a PRF registrou uma redução de 26% no número de acidentes em todo o Brasil, se comparado ao mesmo período de 2019. Os registros caíram de 8.251 para 6.070. 

 

Os acidentes graves caíram de 2.084 no ano passado para 1.659 neste período de pandemia, uma redução de 20%.O órgão registrou também uma queda de 29% no número de feridos, que passou de 9.435 para 6.708. 

 

Isso significa dizer que são 2.727 pessoas feridas a menos, que poderiam necessitar de atendimento hospital, e 2.727 leitos a mais para quem precisa ser tratado da COVID-19.

 

Apesar da redução nas estatísticas, que se deve às instruções de isolamento social, a Polícia Rodoviária Federal reforça a importância da obediência às leis de trânsito já que de 11 de março a 26 de abril, foram registrados 552 óbitos nas estradas federais brasileiras. O número é apenas 3% a menos do que o registrado em 2019.

Adaptações em razão da pandemia de coronavírus

 

Em 18 de fevereiro, foi anunciado que Blumenau – SC sediaria a abertura da campanha nacional do maio amarelo 2020. Porém, o Movimento, construído em cima de relações, contato social e reuniões teve que se reinventar este ano, afinal enfrentamos uma pandemia e as recomendações das autoridades de saúde pública são para que todos pratiquemos o isolamento social, evitando assim a propagação do vírus que acomete milhões de pessoas em todo mundo.

 

Por isso, a coordenação do Movimento Maio Amarelo nacional, realizada pela equipe do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, decidiu em conjunto com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) promover um movimento totalmente digital, durante o mês de maio. As ações presenciais foram aconselhadas a serem realizadas no próximo mês de setembro, quando o cenário da pandemia já deve ter mudado e também onde já é celebrada a Semana Nacional de Trânsito.

 

Com isso, o Maio Amarelo vai acontecer somente pelo contato virtual, seja pelos sites, pelas redes sociais ou mesmo pelos aplicativos de mensagens instantâneas. O Maio Amarelo vai levar a mensagem de um trânsito seguro mesmo sem o encontro de pessoas em 2020.

 

Como já frisado anteriormente, o slogan desse ano é: “Perceba o risco. Proteja a vida”. É assim, divulgando os riscos que o trânsito apresenta por intermédio das ferramentas de comunicação que hoje temos, é que vamos fazer desse ano o mais abrangente de todos na história do Movimento. 

 

Abranger no sentido de fazer a nossa mensagem chegar em milhões de smartphones de todo país, por meio de GIFs, de vídeos curiosos, de figurinhas, além, é claro, de mensagens de áudio, posts e stories em todos os canais mais populares que hoje fazem tanto sucesso, seja qual for a idade do internauta.

 

A ideia dessa campanha foi exatamente passar à sociedade uma fala já comum entre os técnicos de segurança viária que é a tal percepção de risco. “Quando o cidadão entende que, usar o cinto pode salvar a vida dele, ele passa a usá-lo sem esquecer nos mais curtos deslocamentos. E assim é com o celular, com a manutenção preventiva, com o respeito a velocidade máxima permitida, etc. E foi pensando em ampliar esse conceito junto à sociedade que nasceu o tema de 2020: Perceba o risco. Proteja a vida”, explica José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO.

 

A agência Atua, de Sorocaba/SP, assina todo conteúdo da campanha de 2020 e teve o desafio de criar um material que fosse totalmente digital, priorizando os aplicativos de mensagens instantâneas que hoje são a principal forma de comunicação, num momento em que o isolamento social é necessário. Para Carlos Bonassi, diretor executivo da Atua, “fazer mais uma campanha do Movimento Maio Amarelo é um orgulho para toda equipe. O trabalho neste ano foi realmente um desafio, mas conseguimos fazer uma campanha home-office, ou seja, uma campanha “all type”, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, sem foto, filme e sem qualquer encontro de pessoas. Esperamos que ela cumpra seu papel e se espalhe entre amigos, nos grupos de WhatsApp, nas redes sociais e a mensagem para que todos avaliem os riscos do trânsito chegue a todos os brasileiros”, conta Carlos.

 

Para o diretor geral do Denatran, Frederico de Moura Carneiro, o “importante é preservar a vida de todos no trânsito. Por isso, vamos fazer uma campanha digital para levar informação principalmente para quem não pode parar, que são os caminhoneiros e entregadores, seja de motocicleta, seja de bicicleta, além dos profissionais da segurança pública e de saúde”.

 

Abertura Via Live

Haviam duas aberturas previstas para esse ano: uma nacional que seria realizada em Blumenau/SC, como mencionamos antes, e outra, internacional, em Montevidéu/Uruguai, porém, por conta da pandemia do coronavírus ambas foram canceladas. Entretanto, para registrar a data, na noite do último dia 29 de abril, uma live marcou o lançamento do Movimento Maio Amarelo 2020, via Facebook e Instagram em todo país. 

 

Nos 45 minutos de conversa, Ramalho e Francisco Garonce, relações institucionais do OBSERVATÓRIO, puderam apresentar a campanha de 2020, todas as peças produzidas, como nasceu o conceito e como cada uma deve ser usada, nas mais variadas plataformas de comunicação. Mais de 500 pessoas acompanharam a live que foi a 1ª oficial na história do Movimento.

 

O material do Movimento em 2020, que poderá ser usado por qualquer pessoa, empresa ou entidade já está disponível com versões para que o apoiador insira seu logo na peça, no vídeo ou mesmo nos banners ou stories. “Temos certeza que, por meio das redes sociais e dos apps de mensagens pelo celular, faremos nossa mensagem de segurança no trânsito chegar a mais e mais brasileiros, trazendo mais consciência e responsabilidade a todos que transitam”, finaliza Ramalho.

Maio Vermelho – Campanha de conscientização da hepatite

O Maio Vermelho foi criado para alertar a população contra a hepatite, doença muitas vezes silenciosa, que causa inflamação no fígado, mas que pode ser combatida com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Conheça os sinais de cada uma das hepatites A, B e C, e saiba como se prevenir.

 

Sabemos que o fígado é um dos principais órgãos do corpo, pois é responsável por diversas funções importantes para o metabolismo, como a sintetização de substâncias essenciais para o sangue, intestino e o sistema linfático. 

 

Transmissão e sintomas de hepatite

Entre os sintomas da hepatite, que podem ou não surgir, estão fadiga, dores musculares e nas articulações, dores abdominais, perda de apetite, náuseas, diarreia, febre baixa, além de urina bem escura, além de fezes, pele e olhos amarelados. Cada tipo é causado por um vírus (existem também os tipos D e E, menos frequentes) ou uma bactéria – fora as hepatites causadas por agentes tóxicos, como pelo consumo intenso de álcool ou medicamentos, e a hepatite autoimune, quando anticorpos atacam o próprio fígado.

Hepatite A

A transmissão da hepatite A, cuja incidência é maior na região Norte do país, ocorre por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Esse contato com o vírus A (HAV) acontece a partir da matéria fecal de pessoas infectadas, daí a importância do saneamento básico. Por isso, lavar as mãos antes das refeições e higienizar bem os alimentos antes de ingeri-los são métodos básicos, porém muitas vezes esquecidos, de se prevenir contra a hepatite A.

 

Em quase metade dos casos de hepatite provocados pelo VHA, não se consegue identificar a origem do contágio, mas, como vimos, esta doença transmite-se, geralmente, através da ingestão de alimentos ou de água contaminados por matérias fecais contendo o vírus.

 

O marisco, por exemplo, pode representar um perigo se a sua proveniência for um viveiro contaminado por água de esgoto, pois, as ostras, os mexilhões e as amêijoas concentram o vírus existente no seu habitat, transmitindo assim essa hepatite.

 

As frutas, os vegetais e as saladas, ou outros alimentos que estejam crus, se manipulados por uma pessoa infectada ou lavados com água imprópria para consumo podem ser contaminados e, consequentemente, contagiar aqueles que os ingerem.

 

A taxa de transmissão entre os membros da mesma família é de 20 por cento nos adultos e 45 nas crianças. As crianças são, muitas vezes, um veículo transmissor inesperado, já que transmitem o vírus sem se suspeitar que estão doentes por não apresentarem, na maioria das situações, quaisquer sintomas. São raros os casos de contágio por transfusão de sangue ou por via sexual.

 

As pessoas infectadas podem contagiar outras durante o tempo em que o vírus está a ser expelido do organismo juntamente com as fezes; com efeito, o risco de contágio é maior no período de incubação e na primeira semana em que se revelam os sintomas. Uma viagem a um país onde as condições sanitárias são deficientes ou a doença é endêmica também pode contribuir para a ingestão do vírus. Durante a gravidez, o feto não corre quaisquer perigos se a mãe estiver infectada com o VHA.

 

Nos países desenvolvidos as epidemias de hepatite A são raras, embora possam acontecer, numa pequena dimensão, em creches, escolas, quartéis ou outro tipo de colectividade. As pessoas contaminadas recuperam por completo, de uma maneira geral, ao fim de cerca de três semanas.

 

Hepatite B

Enquanto isso, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível, embora o vírus B (HBV) também possa ser transmitido de outras formas, como durante a gestação ou o parto, compartilhamento de seringas, agulhas, materiais de higiene pessoal, como escova de dentes, lâminas de barbear e alicates de unha, e transfusão de sangue contaminado –  principalmente as que ocorreram antes da década de 1990, quando mecanismos de controle e triagem sorológica ainda não haviam sido estabelecidos.

 

O vírus da Hepatite B está relacionado a 21,3% das mortes devido às hepatites desde os anos 2000.

Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, que costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença.

A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção, exigindo preparação dos profissionais da saúde para ofertar a testagem rápida para a população. Os pacientes também podem solicitar espontaneamente a realização do teste rápido nas unidades básicas de saúde.

Como é feito o diagnóstico da Hepatite B?

O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames complementares para pesquisa de outros marcadores, que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um teste de biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA).

 

Como tratar a Hepatite B?

A hepatite B pode se desenvolver de duas formas: aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde consideram que a forma é crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção.

Deve-se levar em consideração que a Hepatite B não tem cura. No entanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte.

 

Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir. 

A forma crônica da doença, mais comum em crianças, ocorre quando o sistema imunológico não consegue combater o vírus, danificando o fígado. O contágio pelo vírus da hepatite D, bem menos frequente, acontece simultaneamente ou após o contágio pelo vírus do tipo B. 

Como prevenção, ao fazer as unhas e realizar tatuagens ou perfurações, por exemplo, exija materiais descartáveis ou devidamente esterilizados. Durante as relações sexuais, use sempre camisinha. A principal forma de prevenção é por meio da vacinação. 

Hepatite C

A hepatite C, tem a forma de transmissão semelhante a hepatite B e, assim como as outras, surge muitas vezes sem provocar sintomas específicos ou sinais mais graves. Por isso, muitos portadores não buscam orientação médica e não sabem que possuem a doença. No entanto, ela pode estar relacionada a diabetes tipo 2 e evoluir para quadros mais graves, como insuficiência hepática, cirrose e câncer, antes mesmo do diagnóstico da hepatite C. 

 

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que a doença afeta entre 1,5 milhão e 2 milhões de brasileiros.

 

Muitas vezes descobre através de uma doação de sangue ou pela realização de exames de rotina, ou quando aparecem os sintomas de doença avançada do fígado, o que geralmente acontece décadas depois.

 

A Hepatite C é um dos três tipos mais comuns de hepatite viral.

 

De acordo com o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo está infectada com os vírus da hepatite B e C, e apenas 5% delas sabem que têm a doença. No Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose.

 

A transmissão de mãe para filho é rara, cerca de 5% e ocorre no momento do parto. A maioria dos estudos não conseguiu comprovar a transmissão da hepatite C por contato sexual.

Fatores de risco

Alguns fatores contribuem para a contaminação por hepatite C. Estão dentro do grupo de risco para a doença as pessoas que:

 

  • Estiveram em diálise renal por muito tempo
  • Têm contato regular com sangue no trabalho (por exemplo, profissionais da área de saúde)
  • Injetam drogas ilícitas e compartilham agulhas com alguém que tem hepatite C
  • Receberam transfusão de sangue antes de julho de 1992
  • Fizeram uma tatuagem ou acupuntura com instrumentos contaminados
  • Receberam sangue ou órgãos de um doador que tem hepatite C.
Sintomas de Hepatite C

Hepatite C tem formas aguda e crônica. A maioria das pessoas que está infectada com o vírus tem hepatite C crônica, pois a doença geralmente não manifesta sintomas em sua fase inicial.

 

Os seguintes sintomas podem ocorrer com a infecção por hepatite C, e são decorrentes da doença do fígado avançada:

 

  • Dor abdominal
  • Inchaço abdominal
  • Sangramento no esôfago ou no estômago
  • Urina escura
  • Fadiga
  • Febre
  • Coceira
  • Icterícia
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômitos.
Diagnóstico de Hepatite C

Exames de sangue para detectar o vírus C em pessoas que têm fatores de risco de entrar em contato com o vírus ajudam a determinar se o paciente tem hepatite C e, assim iniciar o tratamento ou recomendar mudanças no estilo de vida que podem retardar danos ao fígado. Isto é recomendado porque a infecção por hepatite C geralmente começa a danificar o fígado antes de causar sinais e sintomas.

 

Exames de sangue também podem medir a carga viral, ou seja, a quantidade de vírus, e fazer a genotipagem do vírus – o que pode auxiliar na escolha da melhor opção de tratamento.

 

O médico também poderá recomendar um procedimento para remover uma pequena amostra de tecido do fígado para análises laboratoriais. A biópsia hepática, como é conhecido esse procedimento, pode ajudar a determinar a gravidade da doença e orientar as decisões de tratamento. Durante uma biópsia do fígado, o médico insere uma agulha fina através da pele até o fígado para remover a amostra de tecido.

Tratamento de Hepatite C

Nem sempre há necessidade de tratamento. O médico saberá dizer se o seu caso exigirá terapia ou não. Geralmente, mesmo para pessoas que dispensam o tratamento, exames de sangue de acompanhamento são solicitados.

 

Outros casos, porém, necessitarão de tratamento para evitar futuras complicações. Nessas situações, a infecção por hepatite C é tratada com uma combinação de medicamentos antivirais a serem tomados ao longo de várias semanas, que tem como objetivo eliminar o vírus do corpo do paciente.

 

Durante todo o tratamento o médico irá monitorar a resposta do paciente aos medicamentos ministrados.

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Os medicamentos antivirais podem causar vários efeitos colaterais, a exemplo de depressão, dor muscular, perda de apetite, fadiga, febre e dor de cabeça. Alguns desses efeitos colaterais podem ser graves, precisando interromper o tratamento.

 

Se o seu fígado foi severamente danificado pela ação do vírus HCV, o que se traduz pela presença de cirrose, um transplante pode ser uma opção viável. Durante um transplante de fígado, o cirurgião remove o fígado danificado e o substitui por um saudável. Fígados transplantados, em sua maioria, vêm de doadores falecidos, embora um pequeno número venha de doadores vivos que doam uma parte de seus fígados (que depois se reconstituem sozinhos).

 

O transplante de fígado, no entanto, não é considerado um tratamento e sim uma forma de se reaver funções orgânicas perdidas pelo fígado que sofreu a cirrose e “trocado por um novo”. O tratamento com medicamentos antivirais geralmente continua depois de um transplante, pois a infecção pode voltar a ocorrer no novo órgão.

 

Para a hepatite A, assim como a hepatite B, não existe tratamento específico, pois o próprio sistema imunológico se encarrega de eliminar o vírus do organismo dentro de dois ou três meses. Para uma boa recuperação, é preciso cuidar do corpo, descansando e alimentando-se bem, evitando medicamentos, alimentos e bebidas que podem sobrecarregar o fígado. Já em casos crônicos do tipo B e do tipo C, pode ser necessário o uso de medicamentos antivirais, além de outros tipos de tratamentos, que combatem a ação dos vírus. 

 

Dependendo da gravidade e do acometimento da doença, como a cirrose avançada, o transplante pode ser indicado. No entanto, é importante acompanhar o surgimento dos sintomas e a evolução de cada caso com seu médico, o único que poderá definir o melhor tratamento. Atualmente, os tratamentos disponíveis contra a Hepatite C têm se mostrado bastante eficazes, mas o tipo de vírus identificado no indivíduo e o diagnóstico precoce são determinantes para o sucesso do tratamento. Portanto, é essencial realizar exames de sangue de rotina, que identifiquem todos os tipos de hepatites virais.

 

Como funcionam as vacinas

A vacina contra a hepatite B pode ser administrada a partir do nascimento como parte do calendário de vacinação brasileiro, com três doses durante a fase da adolescência. A vacina contra hepatite A é administrada em dose única aos 15 meses de idade, podendo tomar entre os 2 e 4 anos caso a criança ainda não tenha sido imunizada.

 

Alimentação saudável é chave

Priorize alimentos integrais, fontes de fibras saudáveis que contribuem para o funcionamento do trato intestinal e auxiliam no controle da glicose e do colesterol. Grãos integrais, como arroz integral, aveia, sementes de quinoa e linhaça, por exemplo, geralmente têm o dobro da quantidade de certos nutrientes do que as versões refinadas de alimentos industrializados. 

 

Evitar o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, assim como bebidas alcoólicas, sal e açúcares em excesso, também é essencial para a manutenção desse órgão tão importante.

Maio Vermelho 2020

De acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), o Brasil registrou mais de 40 mil casos novos de hepatites virais em 2017. O Boletim Epidemiológico 2018 do MS informa que os casos da doença mais que dobraram em homens de 20 a 39 anos. De 1999 até 2017 são 718.837 pessoas notificadas com hepatites virais e 1,083 milhões de pessoas tiveram contato com o vírus da hepatite. 60,7% delas, 657 mil, são elegíveis para tratamento, ou seja, têm vírus circulante no sangue. A maior concentração dos casos está na população com mais de 40 anos de idade.

 

Devido esses dados alarmantes a campanha Maio Vermelho foi criada para alertar a população contra a hepatite, doença muitas vezes silenciosa, que causa inflamação no fígado, mas que pode ser combatida com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

 

Segundo Sue Christine Siqueira, coordenadora do curso Enfermagem da Faculdade Estácio de Goiás, entre os sintomas da hepatite, que podem ou não surgir, estão fadiga, dores musculares e nas articulações, dores abdominais, perda de apetite, náuseas, diarreia, febre baixa, urina e fezes bem escuras, além de pele e olhos amarelados. 

A importância de campanhas de conscientização na área da saúde 

Criado em 1985, nos Estados Unidos, o Outubro Rosa caracteriza o mês de outubro como o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama. Com a finalidade de alertar as mulheres sobre essa doença, associações médicas e agências governamentais ao redor do mundo levantam essa bandeira com a intenção de incentivar suas funcionárias para que elas também se cuidem.

 

Com ênfase na saúde masculina, surgiu em 2003, na Austrália o movimento do Novembro Azul, aproveitando a comemoração do dia mundial de combate ao câncer de próstata, realizado no dia 17 do mesmo mês. Da mesma forma que as organizações se mobilizam incentivando a realização de exames em outubro, novembro também é marcado pelas campanhas.

 

É importante que as empresas entrem nessa onda e incentivem seus funcionários a realizarem os exames de detecção das doenças, como mamografias para as mulheres e o exame de toque retal para os homens. Além de cumprir o dever de cidadania, a empresa também demonstra preocupação com a saúde e bem-estar do funcionário. 

 

Mais importante que toda essa mobilização no ambiente corporativo, é a disseminação desse conteúdo para o público por meio de redes sociais e canais de comunicação que estão à sua disposição. A empresa só tem a ganhar contribuindo para a saúde e bem-estar do colaborador.

 

Abaixo, listamos os meses do ano com suas respectivas cores e campanhas de conscientização.

 

  • Janeiro – branco: as ações dessa campanha incentivam a busca do cuidado não só da parte física, mas como as emocionais também;
  • Fevereiro – roxo e laranja: o segundo mês do ano é marcado por campanhas de prevenção a lúpus, leucemia, mal de Alzheimer e fibromialgia;
  • Março – azul escuro: prevenção ao câncer de colorretal;
  • Abril – azul: estabelecido no mundo todo, o dia 02/04 é considerado o “Dia Mundial de Conscientização do Autismo”;
  • Maio – amarelo: conscientização para redução de acidentes de trânsito. Vermelho: prevenção à hepatite;
  • Junho – vermelho: o dia 14/06 marca o Dia Mundial do Doador de Sangue;
  • Julho – amarelo: conscientização das hepatites virais e câncer ósseo;
  • Agosto – dourado: a cor marca a importância do aleitamento materno;
  • Setembro – verde e amarelo: verde é a cor da conscientização da doação de órgãos. Amarelo tem o objetivo de alertar a prevenção de suicídio;
  • Outubro – rosa: caracteriza o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama;
  • Novembro – azul: combate ao câncer de próstata;
  • Dezembro – vermelho: ressalta a importância de prevenção contra a AIDS.

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Participe você também de todas as campanhas de conscientização e comente conosco suas experiências abaixo!

Referências bibliográficas

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