Volta às aulas: saiba como agir frente às viroses infantis

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Crianças em ambiente escolar.
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Nos primeiros anos da vida escolar, há momentos em que temos a sensação de que todas as crianças ficam doentes, mas é só uma fase – e vai passar! Saiba como agir diante das viroses infantis.

Por que ocorrem tantas infecções?

Todo início de ano letivo é a mesma coisa: as crianças pegam alguma virose. Isso ocorre porque, frequentemente, elas passam o período de férias em contato com a família e amigos mais próximos. Ou seja, estão expostas às mesmas pessoas e, consequentemente, aos mesmos germes. Quando voltam a ter contato com várias crianças e adultos ao mesmo tempo, o sistema imune não está mais acostumado àqueles germes, e não consegue dar conta de impedir todas as infecções.

Quais são os sintomas mais frequentes?

Os sintomas mais frequentes são relacionados às infecções respiratórias, mas os gastrointestinais também são bastante comuns.

Coriza, tosse, febre, falta de apetite, diarreia, vômitos e manchas pelo corpo são alguns dos problemas que ocorrem nessa época.

O que fazer quando a criança apresenta sintomas?

O ideal é que a criança não vá à escola quando está apresentando sintomas. Dessa forma, evita-se a disseminação de doenças tanto para outras crianças como para a equipe. Alguns cuidados podem ser tomados em casa. Em caso de qualquer infecção, é fundamental caprichar na hidratação, oferecendo líquidos frequentemente para a criança, especialmente caso ela apresente febre, diarreia e vômito para evitar o risco de desidratação.

Em caso de coriza, é importante lavar o nariz com soro fisiológico. Isso evita que a secreção se acumule, facilitando a respiração e evitando sinusites.

Sempre é necessário levar à emergência?

Caso a criança apresente apenas sintomas leves, não há necessidade de visitar o hospital todas as vezes. Entretanto, se o quadro demorar a melhorar ou se houver sintomas de gravidade, a avaliação médica é fundamental.

Alguns sintomas demandam avaliação imediata na emergência:

● Febre por mais de 3 dias
● Desmaio
● Recusar ingerir líquidos
● Sangramento nas fezes
● Sonolência ou agitação excessiva
● Olhos fundos
● Sede excessiva
● Urinar pouco
● Ter pouca saliva
● Pele ressecada
● Dor na barriga intensa
● Vômitos incessantes
● Convulsões
● Dificuldade para respirar ou respiração muito rápida
● Presença de pus
● Manchas arroxeadas na pele

Outra dica importante é manter o cartão de vacinação sempre em dia, assim como as consultas de rotina. Dessa forma, é possível prevenir e identificar doenças, além de acompanhar melhor o desenvolvimento dos seus pequenos.

Referências bibliográficas

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menina_passaport
e_cidadania_7ed.pdf acessado em 30/01/24 às 11:24

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