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Striverdi Respimat é indicado para o tratamento de manutenção em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC (cujos sintomas são tosse, catarro ou pigarro e falta de ar, causados principalmente pela inalação da fumaça de cigarro), incluindo bronquite crônica e enfisema.
O objetivo do tratamento da DPOC é reduzir a obstrução ao fluxo de ar (melhorar a respiração), melhorar a qualidade de vida e a tolerância ao exercício.
Striverdi Respimat atua dilatando os brônquios (broncodilatador), facilitando assim a passagem de ar pelos pulmões.
O efeito se inicia rapidamente após a inalação e dura 24 horas.
Você não deve usar Striverdi Respimat se tiver alergia ao olodaterol ou a qualquer componente da fórmula.
Leia estas instruções antes de começar a usar Striverdi Respimat.
Você precisará usar esse inalador apenas uma vez ao dia.
Cada vez que você utilizá-lo, inale 2 puffs.
Se Striverdi Respimat não tiver sido utilizado por mais de 7 dias, libere um puff em direção ao chão.
Se Striverdi Respimat não tiver sido utilizado por mais de 21 dias, repita os passos 4 a 6 das instruções contidas em “Preparar para uso pela primeira vez” até ver uma nuvem.
Então, repita os passos 4 a 6 por mais três vezes.
Limpe o bocal, incluindo a parte metálica dentro dele, apenas com um pano úmido ou lenço, pelo menos uma vez por semana.
Qualquer pequena descoloração do bocal não afeta o funcionamento do seu inalador Striverdi Respimat.
Abra a tampa, pressione o botão de aplicação, então insira o frasco.
Insira o frasco pelo lado mais estreito.
Se não, vire a base transparente em movimento contínuo até ouvir um "clique" (meia volta).
O inalador Striverdi Respimat é bloqueado após 60 puffs. Neste caso, prepare e use um novo inalador Striverdi Respimat.
Se a base transparente já foi virada, siga os passos "Abra" e "Pressione" conforme instruções contidas em “Uso diário” para administrar seu medicamento.
O inalador Striverdi Respimat é bloqueado após 60 puffs. Neste caso, prepare e use um novo inalador Striverdi Respimat.
Striverdi Respimat durará 30 dias se usado corretamente, ou seja, 2 puffs, uma vez ao dia.
O indicador de dose conta cada giro da base transparente, independentemente se um frasco foi inserido ou não.
Uma vez que você tenha preparado Striverdi Respimat, nenhum novo teste é necessário, se usado diariamente.
Sempre insira um novo frasco num Striverdi Respimat novo.
Feche a tampa, então vire a base transparente.
Feche a tampa para o botão de aplicação ficar coberto, então vire a base transparente.
Vire a base transparente num movimento contínuo até ouvir um “clique” (meia volta).
Se não, insira o frasco.
Repita os "Vire", "Abra", Pressione 3 vezes após inserir o frasco, conforme demonstrado nos passos 4 a 6 na seção “Preparar para uso pela primeira vez”.
Se o indicador de dose indicar 0 (zero), você utilizou todo o medicamento e o inalador foi travado.
Uma vez que o Striverdi Respimat é montado, não remova a base transparente ou o frasco.
Sempre insira um novo frasco num Striverdi Respimat novo.
A dose diária recomendada para adultos é a inalação oral de 2 puffs consecutivos (5 mcg de olodaterol) pelo inalador Respimat, uma vez ao dia, no mesmo horário.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.
Continue inalando as próximas doses regularmente, no horário habitual.
Não duplique a dose na próxima tomada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Striverdi Respimat não deve ser usado para asma ou tratamento de crises de broncoespasmo (crises de falta de ar).
Após administração, podem ocorrer reações alérgicas imediatas.
Assim como com outros medicamentos inalatórios, pode ocorrer broncoespasmo induzido pela inalação, com risco de vida; neste caso, interrompa imediatamente o uso e procure seu médico.
Striverdi Respimat deve ser administrado com cuidado se você tiver problemas no coração, inclusive se foi hospitalizado ou se sofreu infarto no ano anterior, se tiver pressão alta, convulsões, problemas graves de tireoide ou se for muito sensível à adrenalina e a drogas com efeitos semelhantes (exemplos: isoproterenol, fenilefrina, clonidina, fenoterol, salbutamol, anfetamina, efedrina).
Se ocorrer aumento da pulsação, da pressão arterial ou dos sintomas já existentes, informe seu médico, pois poderá ser necessário interromper o tratamento com Striverdi Respimat.
Pode ocorrer diminuição do potássio no sangue.
Doses altas do medicamento podem aumentar a glicose no sangue.
Você não deve usar Striverdi Respimat junto com outros broncodilatadores de longa duração (exemplos: formoterol, salmeterol).
Se você utiliza broncodilatadores de curta duração (exemplos: fenoterol, salbutamol) regularmente, eles devem ser usados somente nas crises para alívio de sintomas respiratórios.
Este medicamento pode causar doping.
Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Não há dados clínicos disponíveis sobre o uso na gravidez e amamentação; medicamentos do tipo agonistas beta adrenérgicos, como o Striverdi Respimat, podem inibir a contração uterina.
Seu médico decidirá se o tratamento deve ser interrompido ou não durante a gravidez e amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Em geral, a DPOC não ocorre em crianças e não há dados de segurança e eficácia nesta população.
Se você sentir tontura, evite tarefas potencialmente perigosas, tais como dirigir e operar máquinas.
Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
2,5 mcg de olodaterol (dose diária = 2 puffs), correspondentes a 2,7 mcg de cloridrato de olodaterol
(1 puff = conteúdo expelido após apertar 1 vez o botão do inalador Respima).
Excipientes: cloreto de benzalcônio, edetato dissódico, água purificada, ácido cítrico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Administração concomitante de outros agentes adrenérgicos pode potencializar os efeitos indesejáveis de Oloaterol (substãncia ativa).
O uso concomitante pode potencializar qualquer efeito hipocalêmico dos agonistas adrenérgicos.
Podem diminuir ou antagonizar o efeito deste medicamento. Portanto, este medicamento somente deve ser usado em conjunto com bloqueadores beta- adrenérgicos se seu uso for imprescindível. Neste caso, os betabloqueadores cardiosseletivos podem ser considerados, embora devam ser administrados com cautela.
Podem potencializar a ação deste medicamento sobre o sistema cardiovascular.
Foram realizados estudos de interação usando fluconazol como modelo inibidor da CYP 2C9 e cetoconazol como inibidor potente da P-gp e CYP. A coadministração de fluconazol 400 mg 1 vez ao dia durante 14 dias não teve qualquer efeito relevante na exposição sistêmica ao olodaterol. Com o cetoconazol, observou-se um aumento da exposição sistêmica em 1,7 vezes (400 mg 1 vez ao dia por 14 dias; Cmax de olodaterol aumentou em 66% e AUC0-1 em 68%); porém, não foram identificadas preocupações relativas à segurança em estudos clínicos de até 1 ano com este medicamento com até o dobro da dose terapêutica recomendada. Nenhum ajuste de dose é necessário.
A coadministração de 5 mcg brometo de tiotrópio (em combinação de dose fixa com 10 mcg de olodaterol com o inalador Respimat) durante 21 dias não teve nenhum efeito relevante na exposição sistêmica ao olodaterol e vice versa.
O programa de desenvolvimento clínico de fase III para Olodaterol (substância ativa) incluiu quatro pares de estudos replicados, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo em 3.533 pacientes com DPOC (1.281 receberam adose de 5 mcg e 1.284 receberam a dose de 10 mcg):
Todos os estudos incluíram medidas de função pulmonar (volume expiratório forçado em 1 segundo, VEF1); os estudos de 48 semanas avaliaram pico (AUC0-3) e vale das respostas de função pulmonar, enquanto os estudos de 6 semanas avaliaram o perfil da função pulmonar ao longo de um intervalo de dose de 24 horas contínuo.
Os dois estudos replicados, controlados por placebo e por ativo de 48 semanas também incluíram o Questionário Respiratório de St. George (SGRQ) como medida da qualidade de vida relacionada à saúde.
Pacientes incluídos no programa de Fase III tinham 40 anos de idade ou mais, com diagnóstico clínico de DPOC, com história de tabagismo de pelo menos 10 maços-ano e com disfunção pulmonar moderada a muito grave (VEF1 pós broncodilatador <80% do normal previsto (estádio GOLD II-IV); relação VEF1/CVF pós broncodilatador <70%).
A maioria dos 3.104 pacientes recrutados nos estudos globais de 48 semanas [Estudos 1 e 2, Estudos 3 e 4] eram homens (77%), brancos (66%) ou asiáticos (32%), com média de idade de 64 anos. O VEF1 médio após broncodilatador foi 1,38 L (GOLD II [50%], GOLD III [40%], GOLD IV [10%]). A média da resposta ao beta2- agonista foi de 15% do basal (0,160 L). Com exceção dos outros beta2-agonistas de longa duração, todas as medicações pulmonares foram permitidas como terapia concomitante (por exemplo, tiotrópio [24%], ipratrópio [25%], corticoides inalatórios [45%], xantinas [16%]); a inclusão dos pacientes foi estratificada por uso de tiotrópio.
Em todos os quatro estudos, os objetivos primários de eficácia em função pulmonar foram: alteração da AUC0-3 do VEF1 pré-tratamento e alteração do vale do VEF1 basal pré-tratamento (após 12 semanas nos Estudos 1 e 2; após 24 semanas nos Estudos 3 e 4).
Os estudos de 6 semanas [Estudos 5 e 6, Estudos 7 e 8] foram conduzidos na Europa e na América do Norte. Nos Estudos 5 e 6, a maioria dos 199 pacientes recrutados eram homens (53%) e brancos (93%), com uma média de idade de 63 anos. A média de VEF1 pós-broncodilatador foi 1,43 L (GOLD II [54%], GOLD III [39%], GOLD IV [7%]). A média de resposta ao beta2-agonista foi 17% do basal (0,187 L). Com exceção dos outros beta2-agonistas de longa duração, todas as medicações pulmonares foram permitidas como terapia concomitante (por exemplo,tiotrópio [24%], ipratrópio [16%], corticoides inalatórios [31%], xantinas [0.5%]). Nos Estudos 7 e 8, a maioria dos 230 pacientes recrutados eram homens (69%) e brancos (99,6%), com média de idade de 62 anos. A média do VEF1 pós-broncodilatador foi de 1,55 L (GOLD II [57%], GOLD III [35%], GOLD IV [7%]). A resposta ao beta2- agonista foi 18% do basal (0,203 L). Com exceção dos outros beta2-agonistas de longa duração e anticolinérgicos, todas as outras medicações pulmonares foram permitidas como terapia concomitante (por exemplo, corticoides inalatórios [49%], xantinas [7%]).
Nos estudos de 48 semanas, 5 mcg de Olodaterol (substância ativa) administrado 1vez ao dia pela manhã ofereceu uma melhora significativa (p<0,0001) na função pulmonar dentro de 5 minutos após a primeira dose (média de aumento de 0,130 L no VEF1 em comparação ao basal de pré-tratamento de 1,18 L). A melhora significativa na função pulmonar manteve-se por 24 horas (média de aumento de 0,162 L na AUC0-3 do VEF1 em comparação com placebo, p<0,0001; média de aumento de 0,071 L no vale de VEF1 de 24 horas em relação ao placebo, p<0,0001); a melhora na função pulmonar foi evidente tanto em usuários de tiotrópio quanto em não usuários de tiotrópio.
As melhoras na AUC0-3 do VEF1 e no vale de VEF1 foram comparáveis às do formoterol 2vezes ao dia. Os efeitos broncodilatadores de Olodaterol (substância ativa) se mantiveram durante todo o período de tratamento de 48 semanas. Olodaterol (substância ativa) também melhorou as PEFR (taxas de pico do fluxo expiratório) matinal e vespertina, medidas pelas anotações diárias do paciente em comparação ao placebo.
Nos estudos de 6 semanas, Olodaterol (substância ativa) mostrou uma resposta de VEF1 significativamente maior em comparação com placebo (p<0,0001) ao longo de todo o intervalo de dose de 24 horas (Figura 1, Figura 2, Tabela1).
Figura 1. Perfil de VEF1 para 5 mcg de Olodaterol (substância ativa) e placebo ao longo do intervalo de dose contínuo de 24 horas (estudos 5 e 6, conjunto de dados combinado; anticolinérgicos permitidos como medicação concomitante)
Figura 2. Perfil de VEF1 para 5 mcg de Olodaterol (substância ativa) e placebo ao longo do intervalo contínuo de dose de 24 horas (Estudos 7 e 8, conjunto de dados combinado; anticolinérgicos permitidos como medicação concomitante)
Tabela 1. Diferenças em VEF1 para 5 mcg de Olodaterol (substância ativa) em comparação ao placebo ao longo de um intervalo de dose contínuo de 24 horas após 6 semanas de tratamento nos Estudos 5 e 6 (conjunto de dados combinado) e Estudos 7 e 8 (conjunto de dados combinado)
1 VEF1 basal pré-tratamento = 1,26 L (Estudos 5 e 6) e 1,33 L (Estudos 7 e 8).
O Questionário Respiratório de St. George (SGRQ) também foi incluído no estudo replicado, controlado por placebo e por ativo, de 48 semanas [Estudos 3 e 4]. Após 24 semanas, Olodaterol (substância ativa) melhorou significativamente a média de pontuação total do SGRQ comparado ao placebo (Tabela 2); a melhora foi observada em todos os 3 domínios do SGRQ (sintomas, atividades, impacto). Mais pacientes tratados com Olodaterol (substância ativa) tiveram uma melhora na pontuação total SGRQ maior do que o MCID (4 unidades) comparados ao placebo (50,2% vs 36,4%, p<0,0001).
O olodaterol é um agonista beta2-adrenérgico de longa duração (LABA) com alta afinidade e seletividade pelos adrenoceptores beta2 humanos, com rápido inicio de ação e uma duração da ação de pelo menos 24 horas. Exerce seu efeito farmacológico por ligação e ativação destes receptores nas vias aéreas após administração tópica por inalação, resultando na estimulação da adenilciclase intracelular, uma enzima que media a síntese do AMP cíclico, cujos níveis elevados induzem broncodilatação pelo relaxamento da musculatura lisa das vias respiratórias.
Os beta-adrenoceptores são divididos em três subtipos: beta1 (expressos predominantemente no músculo liso cardíaco), beta2 (expressos predominantemente na musculatura lisa das vias respiratórias) e beta3 (expressos predominantemente no tecido adiposo). Os agonistas beta2 causam broncodilatação. Embora os adrenoceptores beta2 sejam os receptores predominantes na musculatura lisa das vias respiratórias, também estão presentes na superfície de várias outras células, como células epiteliais do pulmão e endoteliais do coração. A função precisa dos receptores beta2 no coração não é conhecida, mas sua presença levanta a possibilidade que mesmo agonistas beta2-adrenérgicos altamente seletivos possam ter efeitos cardíacos.
Estudos in vitro têm mostrado uma atividade agonista de olodaterol 219 vezes maior nos adrenoceptores beta2 do que nos adrenoceptores beta1 e 1.622 vezes maior do que nos adrenoceptores beta3.
Efeitos na eletrofisiologia cardíaca: o efeito do olodaterol sobre o intervalo QT/QTc do ECG foi investigado em um estudo duplo-cego, randomizado, com controle ativo (moxifloxacino) e com placebo, em 24 homens e mulheres voluntários saudáveis. Em dose única de 10, 20, 30 e 50 microgramas demonstrou que, em comparação com o placebo, as médias de alteração no intervalo QT basal de 20 minutos a 2 horas após a administração tiveram um aumento dose-dependente de 1,6 (10 mcg de olodaterol) a 6,5 ms (50 mcg de olodaterol), com os limites superiores dos intervalos de confiança (IC) de 90% de dois lados sendo menor que 10 ms com todas as doses.
O efeito de 5 mcg e 10 mcg deste medicamento na frequência e ritmo cardíaco foi avaliado pela gravação contínua por 24 horas do ECG (monitoramento de Holter) em um subgrupo de 772 pacientes nos estudos de Fase 3 de 48 semanas, controlados por placebo. Não houve tendências relacionadas à dose ou ao tempo nem foram observados padrões nas médias das alterações de frequência cardíaca ou em batimentos prematuros. Mudanças em relação aos batimentos prematuros do basal até o final do tratamento não indicaram diferenças significativas entre olodaterol 5 mcg, 10 mcg e placebo.
Informações sobre a farmacocinética do olodaterol foram obtidas de indivíduos saudáveis, de pacientes com DPOC ou com asma após inalação oral de doses terapêuticas ou acima da dose terapêutica. O olodaterol demonstrou farmacocinética linear com um aumento da exposição sistêmica proporcional à dose após inalação de dose única de 5 a 70 mcg e doses múltiplas, uma vez ao dia, de 2 a 20 mcg.
O estado de equilíbrio das concentrações plasmáticas após inalações repetidas uma vez ao dia foi atingido após 8 dias e a extensão da exposição aumentou em até 1,8 vezes em comparação com uma dose única.
O Olodaterol (susbtância ativa) é rapidamente absorvido, atingindo concentrações plasmáticas máximas geralmente em 10 a 20 minutos após a inalação. Em voluntários saudáveis a biodisponibilidade absoluta de olodaterol após a inalação foi estimada em cerca de 30%, enquanto que para a solução oral foi inferior a 1%. Portanto, a disponibilidade sistêmica de olodaterol após inalação é determinada principalmente pela absorção pulmonar, enquanto que qualquer parte da dose deglutida contribui de forma desprezível para a exposição sistêmica.
O olodaterol exibe cinética de tendência multicompartimental após a inalação bem como administração intravenosa. O volume de distribuição é alto (1.110 L), sugerindo extensa distribuição no tecido. A ligação do 14C-olodaterol às proteínas plasmáticas humanas in vitro é independente da concentração e é de aproximadamente 60%.
O Olodaterol (susbstância ativa) é metabolizado substancialmente por glicuronidação direta (as isoformas UGT2B7, UGT1A1, 1A7 e 1A9 da uridina difosfato glicosil transferase mostraram-se envolvidas) e por O- desmetilação na fração metoxi seguido por conjugação (estão envolvidas as isozimas do citocromo P450 CYP2C9 e CYP2C8, com uma contribuição desprezível da CYP3A4). Dos 6 metabólitos identificados, somente o produto de desmetilação não conjugado (SOM 1522) se liga aos receptores beta2; no entanto, este não é detectável no plasma após inalação crônica da dose terapêutica recomendada ou doses até 4 vezes maiores. Portanto, o olodaterol é considerado o único composto relevante para a ação farmacológica.
O clearance total do olodaterol em voluntários saudáveis é de 872 mL/min e o clearance renal é de 173 mL/min. A meia-vida terminal após administração intravenosa é de 22 horas. A meia-vida terminal após a inalação, ao contrário, é cerca de 45 horas, indicando que esta é determinada mais pelos processos de absorção do que pelos de eliminação. Após administração intravenosa de 14C-olodaterol, 38% da dose radioativa foi recuperada na urina e 53% nas fezes. A quantidade de olodaterol inalterado recuperado na urina após a administração intravenosa foi de 19% e após a administração oral apenas 9% da radioatividade foi recuperada na urina enquanto a maior parte foi recuperada nas fezes (84%). Mais de 90% da dose foi excretada dentro de 6 e 5 dias após a administração oral e intravenosa, respectivamente. Após inalação, a excreção de olodaterol inalterado na urina dentro do intervalo das doses em voluntários saudáveis no estado de equilíbrio foi de 5-7% da dose.
Uma meta-análise de farmacocinética foi realizada utilizando dados de 2 estudos clínicos controlados, que incluíram 405 pacientes com DPOC e 296 pacientes com asma que receberam tratamento com este medicamento. A análise mostrou que não há necessidade de ajuste de dose baseado no efeito da idade, sexo e peso na exposição sistêmica em pacientes com DPOC após a inalação deste medicamento.
Em indivíduos com disfunção renal grave (CLCR <30 mL/min) a exposição sistêmica ao olodaterol foi em média 1,4 vezes maior. A magnitude do aumento da exposição não causa preocupações relativas à segurança, tendo em vista a experiência de segurança do tratamento com este medicamento em estudos clínicos de até 1 ano com até o dobro da dose terapêutica recomendada.
A exposição sistêmica ao olodaterol não foi afetada pela presença de insuficiência hepática leve e moderada. Não foi investigado o efeito da insuficiência hepática grave na exposição sistêmica ao olodaterol.
A comparação de dados farmacocinéticos dentro e entre os estudos revelou uma tendência para maior exposição sistêmica em japoneses e outros asiáticos do que em caucasianos. Não foram identificadas preocupações relativas à segurança em estudos clínicos de até 1 ano com caucasianos e asiáticos com este medicamento com doses até o dobro da dose terapêutica recomendada.
Mantenha em temperatura ambiente (15oC a 30oC). Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Descartar após 3 meses da inserção do frasco no inalador Respimat.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Striverdi é uma solução transparente e incolor para ser usada com o inalador Respimat.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
MS 1.0367.0171
Farm. Resp.:
Dímitra Apostolopoulou
CRF-SP 08828
Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra – SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG.
Ingelheim am Rhein
Alemanha.
Venda sob prescrição médica.
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