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Cloridrato De Memantina 10Mg C/30 Comprimidos - Sandoz Genérico
Menor Preço
R$ 18,19
- CATEGORIA: Medicamentos de A-Z
- PRINCÍPIO ATIVO: Cloridrato De Memantina
- FABRICANTE: SANDOZ
PARA QUE SERVE?
Para que serve O cloridrato de memantina é indicado para: O tratamento da doença de Alzheimer moderada a grave.
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Genérico
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Menor preço
Para que serve
O cloridrato de memantina é indicado para:
O tratamento da doença de Alzheimer moderada a grave.
Como Cloridrato de Memantina Sandoz funciona?
A perda de memória associada à doença de Alzheimer deve-se a alterações na transmissão de sinais no cérebro. O cérebro contém receptores do tipo N-metil-D-aspartato (NMDA) envolvidos na transmissão de sinais nervosos em áreas importantes para aprendizagem e memória.
O cloridrato de memantina é um antagonista dos receptores NMDA, ele atua nestes receptores, melhorando a transmissão dos sinais nervosos e a memória.
Contraindicação
Não tomar este medicamento se você for alérgico ao cloridrato de memantina ou a qualquer outro componente da formulação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar
O cloridrato de memantina deve ser administrado por via oral, preferencialmente com água. Para obter o maior benefício do seu medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à mesma hora do dia, com ou sem alimentos.
Os comprimidos de cloridrato de memantina não devem ser mastigados.
A tolerância e a dosagem da memantina devem ser reavaliadas regularmente pelo seu médico. A primeira avaliação deve ser após os 3 primeiros meses de tratamento. Depois disso, o médico reavaliará regularmente os benefícios clínicos e sua tolerância ao tratamento. Somente o médico pode avaliar e decidir pela manutenção ou descontinuação do tratamento com cloridrato de memantina.
Posologia
A dose recomendada de cloridrato de memantina é de 20 mg por dia. Para minimizar o risco de efeitos adversos
indesejáveis, a dose de manutenção é atingida seguindo o seguinte esquema:
Semana 1 |
5 mg/dia |
Semana 2 |
10 mg/dia |
Semana 3 |
15 mg/dia |
A partir da Semana 4 |
20 mg/dia |
O tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários (meio comprimido, uma vez ao dia) durante a primeira semana. Esta dose é aumentada na segunda semana para 10 mg por dia (um comprimido, uma vez por dia) e na terceira semana para 15 mg por dia (um comprimido e meio uma vez por dia). A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia).
Crianças e adolescentes (<18 anos)
O cloridrato de memantina não é recomendado para crianças e adolescentes.
Este medicamento não é recomendado para crianças.
Função renal reduzida
Se tiver comprometimento da função dos rins, o seu médico deverá decidir por uma dose adequada a essa situação.
Neste caso, o seu médico deverá monitorar a sua função renal regularmente.
Função hepática reduzida
A administração de cloridrato de memantina não é recomendada em pacientes com comprometimento grave do fígado.
Duração do tratamento
Continue a tomar cloridrato de memantina enquanto tiver um efeito benéfico. O seu médico deve avaliar o tratamento regularmente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as dosas e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Cloridrato de Memantina Sandoz?
Se você esqueceu-se de tomar uma dose de cloridrato de memantina, espere e tome a dose seguinte na hora habitual.
Não tome a dose em dobro para compensar a dose que você esqueceu-se de tomar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do pamacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções
Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Fale com seu médico principalmente se você:
- Tem epilepsia.
- Teve infarto do miocárdio (ataque cardíaco) recente.
- Sofre de comprometimento cardíaco congestivo.
- Sofre de hipertensão (pressão arterial alta) não controlada.
Nestas situações, o tratamento deve ser supervisionado cuidadosamente e os benefícios clínicos do cloridrato de memantina devem ser avaliados pelo seu médico regularmente.
Se você tem comprometimento do funcionamento dos rins, o seu médico deverá monitorar cuidadosamente a sua função renal e, se necessário, ajustar as doses de cloridrato de memantina.
Deve ser evitada a utilização de medicamentos como a amantadina (para o tratamento da doença de Parkinson), quetamina (uma substância usada geralmente como anestésico), dextrometorfano (usado geralmente para tratar a tosse) e outros antagonistas do NMDA deve ser evitada em paralelo ao tratamento com o cloridrato de memantina.
Principais interações medicamentosas com o Cloridrato de Memantina
Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.
O cloridrato de memantina e os medicamentos abaixo devem ser associados somente com orientação médica.
Comunicar ao seu médico ou farmacêutico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso recentemente, o que inclui os medicamentos sem necessidade de receita médica.
Os efeitos dos seguintes medicamentos, principalmente, podem ser alterados pelo cloridrato de memantina e o seu médico poderá achar necessário ajustar as respectivas doses:
- Amantadina, quetamina, dextrometorfano.
- Xantolino, baclofeno.
- Cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina, nicotina.
- Hidroclorotiazida (ou qualquer outra combinação com hidroclorotiazida).
- Anticolinérgicos (geralmente utilizados para tratar perturbações do movimento ou cólicas intestinais).
- Anticonvulsivantes (utilizados para evitar ou atenuar convulsões).
- Barbitúricos (utilizados geralmente para induzir o sono).
- Agonistas dopaminérgicos (como L-dopa, bromocriptina).
- Neurolépticos (utilizados no tratamento da esquizofrenia e alguns como estabilizadores do humor).
- Anticoagulantes orais.
Se for hospitalizado, informe o seu médico de que está utilizando cloridrato de memantina.
Cloridrato de Memantina interage com alimentos ou bebidas?
O cloridrato de memantina não interage com alimentos ou bebidas. Entretanto, informe o seu médico caso tenha alterado recentemente - ou pretenda alterar - a sua dieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana) ou se sofrer de estados de acidose tubular renal (disfunção nos rins que gera um excesso de substâncias formadoras de ácido no sangue) ou infecções graves das vias urinárias, uma vez que poderá ser necessário que o seu médico faça um ajuste da dose do medicamento.
Cloridrato de Memantina interage com álcool?
Apesar de não haver interação conhecida, recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento com cloridrato de memantina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não usar medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.
Os comprimidos de cloridato de memantina 10 mg contém lactose. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a alguns açúcares não devem utilizar este medicamento. Converse com o seu médico sobre isto.
Reações Adversas
Como todos os medicamentos, cloridrato de memantina pode causar efeitos adversos, apesar de nem todos os pacientes os apresentarem. De uma forma geral, os efeitos adversos observados são leves a moderados.
Reação comum - ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ? 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Dor de cabeça.
- Sonolência.
- Prisão de ventre.
- Tonturas.
- Distúrbios de equilíbrio.
- Falta de ar (dispneia).
- Pressão arterial elevada.
- Hipersensibilidade ao medicamento.
- Testes de função do fígado elevados.
Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ? 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Falência cardíaca.
- Cansaço.
- Infecções fúngicas.
- Confusão.
- Alucinações.
- Vômitos.
- Alterações na forma de andar.
- Coagulação sanguínea venosa (trombose, tromboembolia).
Muito raro - ocorre em menos de 0,01% (?1/10.000) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Convulsões.
Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
- Inflamação do pâncreas.
- Inflamação do fígado (hepatite).
- Reações psicóticas.
A doença de Alzheimer tem sido associada à depressão, pensamentos suicidas e suicídio. Estes efeitos têm sido notificados com pacientes tratados com o cloridrato de memantina.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos adversos não mencionados nesta bula, informe o seu médico ou farmacêutico imediatamente.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial
Condução de veículos e utilização de máquinas
O seu médico lhe dirá se sua doença lhe permite conduzir e utilizar máquinas com segurança. Além disso, o cloridrato de memantina pode alterar a sua capacidade de reação, o que pode comprometer a sua capacidade de conduzir ou operar de máquinas.
Durante o tratamento, o paciente precisa ter especial atenção ao dirigir carros ou operar máquinas, pois a sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico caso esteja grávida ou se pretende engravidar. A utilização do cloridrato de memantina em mulheres grávidas não é recomendada.
Mulheres que tomam o cloridrato de memantina não devem amamentar.
Composição
Apresentações
Cloridrato de memantina comprimidos revestidos 10 mg:
Embalagem contendo 30 ou 60 comprimidos revestidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Composição
Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
Cloridrato de memantina | 10 mg |
Excipientes* q.s.p | 1 comprimido revestido. |
*Lactose monoidratada, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol, triacetina.
Superdosagem
Geralmente, utilizar muito cloridrato de memantina não agrava sua saúde.
Se ingerir altas concentrações de cloridrato de memantina, contate seu médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto específico. O tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa de cloridrato de memantina ao médico ou hospital.
Sintomas de superdose incluem cansaço, fraqueza e/ou diarreia.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa
Interações farmacodinâmicas e farmacocinéticas
Devido aos efeitos farmacológicos e ao mecanismo de ação da memantina, poderão ocorrer as seguintes interações:
O modo de ação sugere que os efeitos da L-dopa, dos agonistas dopaminérgicos e dos anticolinérgicos poderão ser amplificados pelo tratamento concomitante com antagonistas NMDA, como a memantina. Os efeitos de barbitúricos e neurolépticos poderão ser reduzidos. A administração concomitante de memantina e dos agentes antiespasmódicos, dantroleno ou baclofeno, pode alterar os efeitos destes medicamentos, podendo ser necessário um ajuste da dose.
A utilização concomitante da memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose farmacotóxica. Ambas substâncias são, quimicamente, antagonistas NMDA. A mesma recomendação poderá aplicar-se para a cetamina e o dextrometorfano. Existe um relato de caso clínico publicado sobre um possível risco da combinação da memantina com a fenitoína.
Outras substâncias ativas como cimetidina, ranitidina, procaínamida, quinidina, quinina e nicotina, que utilizam o mesmo sistema de transporte renal de cátions que a amantadina, também poderão interagir com a memantina levando a um risco potencial de aumento dos seus níveis séricos.
É possível que haja uma redução dos níveis séricos da hidroclorotiazida (HCT) quando esta ou qualquer combinação contendo hidroclorotiazida é administrada concomitantemente com a memantina.
Na experiência pós-comercialização foram notificados casos isolados de aumento da relação normalizada internacional (RNI) em pacientes tratados concomitantemente com varfarina. Embora não tenha sido comprovada a existência de uma relação causal, aconselha-se uma monitoração rigorosa do tempo de protrombina ou da INR em pacientes que estejam em uso simultâneo de anticoagulantes orais.
Em estudos farmacocinéticos (PK) de dose única realizados em sujeitos jovens e saudáveis, não se observou qualquer interação relevante à substância ativa da memantina com gliburida/metformina ou com donepezila.
Num estudo clínico em indivíduos jovens e saudáveis não se observou qualquer efeito relevante da memantina na farmacocinética da galantamina.
A memantina não inibiu as CYP 1A2, 2A6, 2C9, 2D6, 2E1, 3A, flavina contendo monoxigenase, epóxido hidrolase ou a sulfatação in vitro.
Interação da memantina com o álcool
Nenhuma interação farmacodinâmica ou farmacocinética é esperada entre a memantina e o álcool. Entretanto, assim como os outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central, a combinação com álcool não é recomendada.
Interação Alimentícia
Não há interação de memantina com alimentos ou bebidas. Contudo, informe ao seu médico se, recentemente, você alterou ou pretende alterar a sua dieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana), uma vez que poderá ser necessário o ajuste da dose do medicamento pelo seu médico.
Além disso, também é importante falar com seu médico caso sofra de estados de acidose tubular renal (disfunção nos rins que gera um excesso de substâncias formadoras de ácido no sangue) ou infecções graves das vias urinárias (função renal prejudicada), visto que o ajuste da dose do medicamento poderá ser necessário.
Ação da Substância
Resultados da eficácia
Estudos em Animais
Em estudos de curto prazo em ratos a memantina, tal como outros antagonistas do NMDA, induziu vacuolização e necrose neuronal (lesões de Olney) apenas quando tomada em doses que conduzem a concentrações séricas máximas muito elevadas.
A ataxia e outros sinais pré-clínicos precederam a vacuolização e necrose. Uma vez que os efeitos nunca foram observados em estudos em longo prazo em roedores ou não roedores, a relevância clínica destas evidências é desconhecida.
Foram observadas, inconsistentemente, alterações oculares em estudos de toxicidade repetida em roedores e cães, mas não em macacos. Os exames oftalmológicos específicos nos estudos clínicos com a memantina não revelaram alterações oculares.
Em roedores foram observados fosfolipídios nos macrófagos pulmonares devido à acumulação de memantina nos lisossomas. Este efeito é reconhecido em outras substâncias ativas com propriedades anfifílicas catiônicas.
Existe uma relação possível entre esta acumulação e a vacuolização observada nos pulmões. Este efeito apenas foi observado com doses elevadas em roedores. A relevância clínica destes achados é desconhecida.
Não existem indícios de carcinogenicidade em estudos de longo prazo em ratinhos e ratos. A memantina não foi teratogênica em ratos e coelhos, mesmo em doses maternas tóxicas, e não foram observados efeitos adversos na fertilidade.
Nos ratos, foi observada redução do crescimento do feto, com níveis de exposição idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos.
Estudos em Humanos
Num teste piloto de utilização da memantina em monoterapia em uma população de pacientes com doença de Alzheimer moderadamente a grave (pontuação inicial no mini exame do estado mental (MMSE) compreendida entre 3 e 14) foi incluído um total de 252 pacientes ambulatoriais.
O estudo demonstrou efeitos benéficos da memantina em comparação com o placebo após 6 meses (análise dos casos observados pela Impressão de Mudança Baseada na Entrevista com o Clínico (CIBIC-Plus): p=0,025; Estudo Cooperativo da Doença de Alzheimer – Atividades da Vida Diária (ADCS-ADLsev): p= 0,003; Bateria de Comprometimento Grave (SIB): p=0,002).
Um estudo piloto de utilização da memantina em monoterapia no tratamento da doença de Alzheimer leve a moderada (pontuação inicial no MMSE entre 10 e 22) incluiu 403 pacientes.
Os pacientes tratados com mentantina apresentaram um efeito estatisticamente significativo melhor do que os pacientes que receberam placebo, em relação às medidas primárias: Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer (ADAS-cog) (p=0,003) e CIBIC-plus (p=0,001) na semana 24 com base na última observação levada adiante (LOCF) .
Num outro estudo em monoterapia na doenla de Alzheimer leve a moderada foi randomizado um total de 470 pacientes (pontuação incial no MMSE de 11 a 23). Na análise primária definida prospectivamente não se observou significado estatístico na medida de eficácia primária na semana 24 .
Uma meta-análise de dados de estudo com pacientes com doença de Alzheimer moderada a grave (pontuação inicial no MMSE abaixo de 20), que incluiu 6 estudos clínicos de fase III, placebo-controlados, de 6 meses de duração (incluiu estudos em monoterapia e estudos nos quais os pacientes recebiam uma dose fixa de um inibidor de acetilcolinesterase) demonstrou a existência de um efeito estatisticamente significativo a favor do tratamento com memantina nos domínios cognitivo, global e funcional.
Nos casos em que os pacientes apresentavam uma piora simultânea nos três domínios, os resultados mostraram um benfício estatisticamente significativo da memantina na prevenção desta piora uma vez que 2 vezes mais pacientes no grupo placebo apresentaram piora nos três domínios do que no grupo da memantina (21% vs 11%, p<0,0001).
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas:
Mecanismo de ação
Existem cada vez mais evidências de que disfunções na neurotransmissão glutamatérgica, especialmente nos receptores NMDA, contribuem para a expressão dos sintomas e para a evolução da doença na demência neurodegenerativa.
A memantina é um antagonista não-competitivo dos receptores NMDA, de afinidade moderada e dependente de voltagem. Modula os efeitos dos níveis tônicos patologicamente elevados do glutamato que poderão levar à disfunção neuronal.
Propriedades Farmacocinéticas:
Absorção
A memantina tem uma biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 100%.
O Tmáx situa-se entre 3 e 8 horas. Não existem indicações de que os alimentos influenciem a absorção da memantina.
Distribuição
Doses diárias de 20mg resultam em concentrações plasmáticas de memantina no estado de equilíbrio entre 70 e 150ng/mL (0,5-1?mol) com grandes variações interindividuais.
Quando da administração de doses diárias de 5 a 30mg, foi calculada uma taxa média líquido cefalorraquidiano (LCR)/Soro de 0,52. O volume de distribuição é próximo de 10L/kg. Cerca de 45% da memantina encontra-se ligada a proteínas plasmáticas.
Biotransformação
No ser humano, cerca de 80% das substâncias relacionadas à memantina circulantes estão presentes na forma do composto original. Os metabólitos principais no ser humano são o N-3,5-dimetil-gludantano, a mistura isomérica de 4- e 6-hidroxi-memantina e o 1-nitroso-3,5-dimetil-adamantano.
Nenhum destes metabólitos exibe atividade como antagonista do receptor NMDA. Não foi detectado metabolismo catalisado pelo citocromo P450 in vitro.
Num estudo com 14C-memantina administrada por via oral, foi recuperada uma média de 84% da dose no intervalo de 20 dias, 99% dos quais por excreção renal.
Eliminação
A memantina é eliminada de forma monoexponencial com t1?2 terminal de 60 a100 horas. Em voluntários com função renal normal, a depuração total (Cltot) tem o valor de 170mL/min/1.73m2 e parte da depuração renal total é efetuada por secreção tubular.
A passagem renal também envolve reabsorção tubular, provavelmente mediada por proteínas de transporte de cátions. A taxa de depuração renal da memantina em condições de urina alcalina poderá ser reduzida por um fator de 7 a 9.
A alcalinização da urina pode resultar de mudanças drásticas na dieta, por exemplo, uma mudança de dieta carnívora para vegetariana, ou pela ingestão de grande quantidade de tampões gástricos alcalinizantes.
Linearidade
Estudos em voluntários demonstraram farmacocinética linear no intervalo de doses de 10 a 40mg.
Relação farmacocinética/farmacodinâmica
Para uma dose de memantina de 20mg por dia, os níveis no LCR correspondem ao valor ki (ki = constante de inibição) da memantina, o qual é de 0,5?mol no córtex frontal humano.
Cuidados de Armazenamento
Guardar o cloridrato de memantina em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC).
O prazo de validade do cloridrato de memantina é de 24 meses e encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilizar o produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento em sua embalagem original.
Aspecto físico
Comprimido revestido branco, oval, com vinco em ambos os lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto domedicamento que esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais
Reg. M.S.: 1.0047.0579
Farm. Resp.:
Cláudia Larissa S. Montanher
CRF - PR nº 17.379
Fabricado por:
Sandoz Ilac ve Ticaret A.S.
Gebze – Turquia
Registrado, Importado e Embalado por:
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87
Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.
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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.
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