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para o que é indicado e para que serve?
Para que serve Doxopeg é indicado para o tratamento de câncer de ovário avançado e de câncer de mama metastático.Continue lendo...
ofertas de Doxopeg - 2Mg 10Ml
ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Para que serve
Doxopeg é indicado para o tratamento de câncer de ovário avançado e de câncer de mama metastático. Também é indicado para o tratamento do sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida. Doxopeg em combinação com o bortezomibe é indicado para o tratamento de mieloma múltiplo progressivo em pacientes que já receberam pelo menos uma terapia anterior.
Como o Doxopeg funciona?
Doxopeg é um medicamento antitumoral que age em diversos tipos de tumores. O mecanismo de atividade antitumoral exato é desconhecido, mas acredita-se que a inibição do DNA, do RNA e da síntese de proteínas seja responsável pela maior parte do efeito tóxico sobre as células tumorais.
Contraindicação
Este medicamento é contraindicado para uso por
- Pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade (alergia) ao cloridrato de doxorrubicina ou a qualquer um de seus componentes;
- Pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida que podem ser tratados com eficácia com terapia local ou com alfainterferona sistêmica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Como usar
Doxopeg somente deve ser aplicado por profissionais habilitados e treinados.
Instruções para uso e manipulação
Deve-se proceder com cuidado quando se manipula a solução de Doxopeg. É necessário usar luvas. Doxopeg deve ser manipulado e descartado de forma semelhante à utilizada para outros medicamentos contra o câncer.
Posologia
Seu médico determinará a dose correta de Doxopeg que vai ser administrada no seu caso. O volume apropriado de Doxopeg será colocado em uma seringa estéril, observando-se técnica estritamente asséptica para evitar contaminação. A dose apropriada de Doxopeg deve ser diluída em soro glicosado a 5% e administrada por infusão através de veia periférica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Doxopeg?
É pouco provável que você se esqueça de comparecer à clínica para receber o seu tratamento. Se você tiver algum impedimento, entre em contato com o seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções
Risco cardíaco
Todos os pacientes em terapia com Doxopeg devem ser monitorados rotineiramente com ECGs (eletrocardiogramas) frequentes. Os pacientes com histórico de doença cardiovascular devem receber Doxopeg apenas quando o benefício for maior do que o risco para o paciente. Deve-se agir com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca que recebem Doxopeg.
Pode ocorrer insuficiência cardíaca congestiva devida a danos ao miocárdio; isto tanto pode ser repentino, sem mudanças anteriores no ECG, quanto ocorrer tardiamente, várias semanas depois do término do tratamento.
Supressão da medula óssea (mielossupressão)
Muitos pacientes tratados com Doxopeg apresentam mielossupressão basal decorrente de fatores como doença provocada pelo HIV preexistente, ou administração prévia ou concomitante de vários medicamentos, ou tumores comprometendo a medula óssea. Devido ao potencial de supressão da medula óssea, seu médico recomendará a realização de exames de sangue periódicos no decorrer do tratamento com Doxopeg e, no mínimo, antes da administração de cada dose de Doxopeg. A mielossupressão grave e persistente, embora não observada em pacientes com câncer de mama ou de ovário, pode resultar em infecções graves ou hemorragias.
Reações associadas com a infusão
Foi relatada a ocorrência de reações de infusão caracterizadas como reações alérgicas, que podem ser graves, e, às vezes com risco de morte. Os sintomas dessas reações incluem: asma, rubor (vermelhidão), urticária (erupção cutânea), dor torácica, febre, hipertensão (aumento da pressão arterial), taquicardia (freqüência cardíaca aumentada), prurido (coceira), sudorese, falta de ar, edema facial, calafrios, dor lombar, aperto no peito e garganta e/ou hipotensão (diminuição da pressão arterial).
Esses sintomas podem ocorrer dentro de minutos do início da infusão de Doxopeg. Muito raramente, foram observadas convulsões relacionadas às reações de infusão. Uma suspensão temporária da infusão geralmente resolve esses sintomas sem a necessidade de uma terapia adicional. Na maioria dos pacientes, o tratamento pode ser recomeçado após a resolução dos sintomas, sem recorrência. Reações de infusão raramente se repetem após o primeiro ciclo de tratamento. Para minimizar o risco das reações de infusão, a dose inicial deve ser administrada lentamente.
Neoplasias orais secundárias
Foram relatados casos muito raros de câncer oral (de boca) secundário em pacientes com longo período de exposição (mais de um ano) a cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado ou em pacientes recebendo dose cumulativa superior a 720 mg/m2. Foram diagnosticados casos de câncer oral secundário durante o tratamento com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado e até 6 anos após a última dose. Seu médico deverá examiná-lo em intervalos regulares para a presença de ulceração oral ou qualquer desconforto oral que possa ser um indicativo de câncer oral secundário.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas
Podem ocorrer reações indesejáveis como por exemplo
Foram identificadas reações adversas durante a experiência pós-comercialização com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado, conforme descrito a seguir
População Especial
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
A administração de Doxopeg pode ser associada a tonturas, sonolência e sua habilidade e sua atenção podem estar prejudicadas. Se você apresentar esses efeitos evite dirigir veículos e operar máquinas.
Uso durante a gravidez e a amamentação
Não existe experiência com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em gestantes e, por isso, a administração de Doxopeg em gestantes não é recomendada. Se você apresentar potencial para engravidar evite a gravidez enquanto você ou seu parceiro estiver recebendo Doxopeg e por seis meses depois de sua interrupção.
Não se sabe se este medicamento é excretado no leite humano. Por isso, devido ao potencial de efeitos adversos graves nos lactentes por causa de Doxopeg, as mães devem suspender o aleitamento antes de receber esse agente. Especialistas em saúde recomendam que mulheres infectadas pelo HIV não amamentem seus filhos em nenhuma hipótese para evitar a transmissão do HIV.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Composição
Doxopeg 2 mg/mL
Superdosagem
É muito pouco provável que você receba uma quantidade maior do que a indicada no seu caso. A superdose aguda com o cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado piora os efeitos tóxicos das reações adversas como inflamação das mucosas, diminuição de glóbulos brancos e plaquetas no sangue. Em caso de superdose aguda o paciente deverá ser internado para receber o tratamento apropriado.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa
Não foram realizados estudos formais sobre interações farmacológicas de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa), embora estudos de fase II de associações com agentes quimioterápicos convencionais tenham sido conduzidos em pacientes com doenças ginecológicas malignas. Deve-se proceder com cautela no uso concomitante de medicamentos que tenham interações conhecidas com o cloridrato de doxorrubicina convencional. Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa), assim como outras preparações contendo cloridrato de doxorrubicina, pode potencializar a toxicidade de outros tratamentos contra o câncer.
Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado já foi administrado como parte de um esquema terapêutico (associado com ciclofosfamida, taxanos ou vinorelbina) em 230 pacientes com tumores sólidos (incluindo câncer de ovário ou de mama). As doses de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado e do agente associado usadas nesses estudos foram as seguintes: ciclofosfamida 600 mg/m2 + Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) 30 mg/m2 a cada 3 semanas, paclitaxel 175 mg/m2 + Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) 30 mg/m2 a cada 3 semanas, docetaxel 60 mg/m2 + Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) 30 mg/m2 a cada 3 semanas e vinorelbina 30 mg/m2 a cada 2 semanas + Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) 40 mg/m2 a cada 4 semanas. Não foram observadas novas toxicidades aditivas. Em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida, a exacerbação da cistite hemorrágica induzida por ciclofosfamida e o aumento da hepatotoxicidade da 6-mercaptopurina foram descritos com o cloridrato de doxorrubicina convencional. Deve-se agir com cautela ao se administrar concomitantemente outros agentes citotóxicos, especialmente os mielotóxicos.
Incompatibilidade: Não misture com outros fármacos.
Ação da Substância
Resultados de eficácia
Câncer de Mama
Um estudo randomizado fase III do Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado versus cloridrato de doxorrubicina em pacientes com câncer de mama metastático foi concluído em 509 pacientes.
Câncer de Ovário
Um estudo comparativo de fase III de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado versus topotecana em pacientes com câncer de ovário epitelial após fracasso da quimioterapia de primeira linha à base de platina foi concluído em 474 pacientes. Houve benefício na sobrevida global (SG) em pacientes tratadas com Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado sobre pacientes tratadas com topotecana conforme indicado pela razão de risco (RR) de 1,216 (IC de 95% de 1,000 a 1,478), p=0,050. Os índices de sobrevida em 1, 2 e 3 anos foram 56,3%, 34,7% e 20,2%, respectivamente, para Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado em comparação com 54,0%, 23,6% e 13,2% para topotecana.
Para o subgrupo de pacientes com doença sensível à platina a diferença foi maior: RR de 1,432 (IC de 95%; 1,066 a 1,923), p=0,017. Os índices de sobrevida em 1, 2 e 3 anos foram 74,1%, 51,2% e 28,4%, respectivamente, para Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado, comparados a 66,2%, 31,0% e 17,5% para topotecana.
Mieloma múltiplo
Um estudo fase III, randomizado, de grupo paralelo, aberto, multicêntrico comparando a segurança e a eficácia da terapia combinada de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado mais bortezomibe com a monoterapia com bortezomibe em pacientes com mieloma múltiplo que receberam pelo menos uma terapia anterior foi conduzido em 646 pacientes. Houve uma melhora significativa no desfecho primário relativo ao tempo para progressão (TPP) nos pacientes tratados com terapia combinada de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado mais bortezomibe quando comparada com pacientes tratados com a monoterapia com bortezomibe conforme indicado pela redução do risco (RR) de 35% (95% IC; 21 a 47%), p<0,0001, baseado nos 407 eventos TPP.
A mediana de TPP foi de 6,9 meses para os pacientes que receberam a monoterapia com bortezomibe em comparação com 8,9 meses para os pacientes que receberam a terapia combinada de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado mais bortezomibe. Uma análise interina definida em protocolo (baseada nos 249 eventos/TPP) desencadeou o término precoce do estudo para eficácia. Essa análise interina mostrou a redução do risco para progressão de 45% (IC de 95%; 29 a 57%), p<0,0001. A mediana de TPP foi de 6,5 meses para pacientes recebendo a monoterapia com bortezomide em comparação com 9,3 meses para pacientes recebendo a terapia combinada de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado mais bortezomibe. Esses resultados, embora não finalizados, constituíram a análise final definida em protocolo.
Características farmacológicas
Descrição
Cloridrato de doxorrubicina encapsulado em lipossomas com metoxipolietilenoglicol (MPEG) conjugado na superfície. Esse processo é conhecido como peguilação e protege os lipossomas da detecção pelo sistema fagocítico mononuclear (SFM), o que prolonga o tempo de circulação sanguínea.
Cada frasco-ampola de Doxorrubicina (substância ativa) contém 2 mg/mL de cloridrato de doxorrubicina em uma formulação lipossomal peguilado contendo 10 mL (20 mg) em suspensão concentrada para infusão destinada a uma única aplicação intravenosa e é apresentada como uma suspensão vermelha, translúcida e estéril. O ingrediente ativo de Doxorrubicina é o Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado, um antibiótico antraciclínico citotóxico obtido a partir de Streptomyces peucetius, var. caesius.
Informação Pré-clínica
Em estudos com doses múltiplas realizados em animais, o perfil de toxicidade de Cloridrato de Doxorrubicina Lipossomal (substância ativa) peguilado parece muito semelhante ao descrito em humanos quando recebe infusões prolongadas de cloridrato de doxorrubicina convencional. Com a encapsulação do cloridrato de doxorrubicina em lipossomas peguilados resulta em uma potência diferente desses efeitos, conforme apresentado abaixo:
Propriedades Farmacocinéticas
Propriedades Farmacodinâmicas
Cuidados de Armazenamento
Doxopeg deve ser mantido sob refrigeração (temperatura entre 2oC e 8oC). Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Depois de diluir em soro glicosado a 5%, a solução diluída de Doxopeg deve ser usada imediatamente.
Após preparo, manter sob refrigeração (entre 2oC e 8oC) por no máximo 24 horas.
Características físicas
Doxopeg é uma suspensão translúcida de coloração vermelha.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais
Reg. MS – 1.2214.0076
Resp. Téc.:
Marcia da Costa Pereira
CRF-SP n° 32.700
Fabricado por:
Farmaceutica Paraguaya S.A. Waldino Ramón Lovera
c/ Mcal. López, Fernando De La Mora Paraguai
Importado por:
Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A.
Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3400
Pindamonhangaba – SP
C.N.P.J. 55.980.684/0001-27
Indústria Brasileira
SAC: 0800-166575
Venda sob prescrição médica.
informações complementares
Fabricante |
ZODIAC |
Princípio ativo |
Cloridrato De Doxorrubicina |
Categoria do medicamento |
Medicamentos Especiais |
DOXOPEG - 2MG 10ML É UM MEDICAMENTO, NÃO USE SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA E ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.