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para o que é indicado e para que serve?
Para que serve Hipertensão O medicamento Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) é indicado para o tratamento da hipertensão quando a terapia combinada for apropriada.Continue lendo...
ofertas de Losartana - Potássica Hidroclorotiazida 100 25 Mg Com 30 Com...
ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Para que serve
Hipertensão
O medicamento Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) é indicado para o tratamento da hipertensão quando a terapia combinada for apropriada.
Redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda
Este medicamento é uma combinação de losartana e hidroclorotiazida.
Em pacientes hipertensos e com hipertrofia ventricular esquerda, a losartana, frequentemente em combinação com a hidroclorotiazida, reduz o risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares conforme avaliado pela incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda.
Contraindicação
- Pacientes hipersensíveis a quaisquer componentes desse produto;
- Pacientes com anúria;
- Pacientes hipersensíveis a outras medicações derivadas das sulfonamidas.
O medicamento Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes.
Como usar
O medicamento Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos.
O medicamento Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) pode ser administrado com ou sem alimentos.
Hipertensão
A dose usual inicial e a dose de manutenção de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) é de um comprimido de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 50/12,5mg uma vez ao dia.
Para os pacientes que não respondem adequadamente ao tratamento com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 50/12,5mg, a dose pode ser aumentada para 1 comprimido de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 100/25mg uma vez ao dia ou 2 comprimidos de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 50/12,5mg uma vez ao dia.
A dose máxima é de 1 comprimido de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 100/25mg uma vez ao dia ou 2 comprimidos de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 50/12,5mg uma vez ao dia.
Em geral, atinge-se o efeito anti-hipertensivo em três semanas após o início do tratamento.
O tratamento com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) não deve ser iniciado em pacientes que apresentam depleção de volume intravascular (por exemplo, pacientes que estejam utilizando altas doses de diuréticos).
O medicamento Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) não é recomendado para pacientes com insuficiência renal severa (depuração de creatinina ? 30mL/min) ou para pacientes com insuficiência hepática.
Não é necessário ajuste posológico inicial de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 50-12,5 em pacientes idosos. A Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 100-25 não deve ser usado como tratamento inicial em pacientes idosos.
Redução do risco de morbidade e de mortalidade cardiovasculares em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda
A dose inicial usual é de 50mg de losartana uma vez ao dia. Se a meta da pressão arterial não for atingida com 50mg de losartana, a terapia deve ser titulada utilizando-se uma combinação de losartana e uma dose baixa de hidroclorotiazida (12,5mg).
Se necessário, a dose deve ser aumentada para 100mg de losartana e 25mg de hidroclorotiazida uma vez ao dia.
Os medicamentos Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 50/12,5 e Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) 100/25 são formulações alternativas adequadas para pacientes que poderiam receber losartana e hidroclorotiazida concomitantemente.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Precauções
Toxicidade fetal
Uso de drogas que atuam no sistema renina-angiotensina durante o segundo e o terceiro trimestre da gravidez diminui a função renal fetal e aumenta a morbidade e morte fetal e neonatal.
O oligoidrâmnio resultante pode estar associado a hiperplasia pulmonar e deformações ósseas fetais.
As potenciais reações adversas neonatais incluem:
- Deformação craniana;
- Anúria;
- Hipotensão;
- Insuficiência renal;
- Morte.
Quando a gravidez for detectada, descontinue Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) o mais rápido possível.
Hipersensibilidade
- Angioedema.
Insuficiência renal e hepática
A Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) não é recomendada para pacientes com insuficiência hepática ou com insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 30mL/min).
Losartana
Insuficiência Renal
Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina, têm sido relatadas alterações na função renal, incluindo insuficiência renal em indivíduos susceptíveis; essas alterações da função renal podem ser reversíveis com a descontinuação do tratamento.
Outros medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina podem aumentar os níveis séricos de ureia e creatinina em pacientes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria de rim único. Efeitos semelhantes têm sido relatados com a losartana, os quais podem ser reversíveis com a descontinuação do tratamento.
Hidroclorotiazida
Desequilíbrio Hidroeletrolítico e Hipotensão
A exemplo de todas as terapias anti-hipertensivas, pode ocorrer hipotensão sintomática em alguns pacientes.
Os pacientes devem ser observados quanto aos sinais clínicos de desequilíbrio hídrico ou eletrolítico (por exemplo, depleção de volume, hiponatremia, alcalose hipoclorêmica, hipomagnesemia ou hipocalemia) que pode ocorrer durante vômitos ou diarreias intercorrentes. Nesses pacientes, deve ser feita determinação periódica dos eletrólitos séricos, em intervalos apropriados.
Efeitos Endócrinos e Metabólicos
O tratamento com tiazídicos pode diminuir a tolerância à glicose. Pode ser necessário ajuste posológico de agentes antidiabéticos, incluindo insulina.
As tiazidas podem reduzir a excreção urinária de cálcio e provocar elevação discreta e intermitente do cálcio sérico. Hipercalcemia acentuada pode ser evidência de hiperparatireoidismo oculto.
O tratamento com tiazidas deve ser descontinuado antes de serem realizados testes para avaliação da função das paratireoides.
Elevações nos níveis de colesterol e de triglicérides podem estar associadas com o tratamento diurético com tiazídicos.
O tratamento com tiazídicos pode precipitar hiperuricemia e/ou gota em certos pacientes. Uma vez que a losartana reduz o ácido úrico, a losartana em combinação com a hidroclorotiazida atenua a hiperuricemia induzida por diuréticos.
Outros
Em pacientes recebendo tiazidas, podem ocorrer reações de hipersensibilidade com ou sem histórico de alergia ou asma brônquica.
Foi relatada exacerbação ou ativação do lúpus eritematoso sistêmico com o uso de tiazidas.
Gravidez e Lactação
Categorias C (primeiro trimestre) e D (segundo e terceiro trimestres).
Os fármacos que atuam diretamente no sistema renina-angiotensina podem causar danos e morte do feto em desenvolvimento.
Quando houver confirmação de gravidez, descontinue o tratamento com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) o mais rapidamente possível.
Embora não haja experiência com o uso de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) em mulheres grávidas, estudos com losartana potássica em animais demonstraram danos fetal e neofetal e morte, cujo mecanismo acredita-se que seja farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema renina-angiotensina.
Em seres humanos, a perfusão renal fetal, que depende do desenvolvimento do sistema renina-angiotensina, começa no segundo trimestre; assim, o risco para o feto aumenta se Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) for administrado durante o segundo ou terceiro trimestres da gravidez.
Uso de drogas que atuam no sistema renina-angiotensina durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez diminui a função renal fetal e aumenta a morbidade e morte fetal e neonatal.
O oligoidrâmnio resultante pode estar associado com hipoplasia pulmonar e deformações ósseas fetais. As potenciais reações adversas neonatais incluem deformação craniana, anúria, hipotensão, insuficiência renal e morte. Quando a gravidez for detectada, descontinue Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) o mais rápido possível.
O aparecimento destas reações é geralmente associado com o uso destes fármacos no segundo e terceiro trimestres da gravidez. A maioria dos estudos epidemiológicos, que examinaram anormalidades fetais após a exposição a anti-hipertensivos no primeiro trimestre, não distinguiram as drogas que afetam o sistema renina-angiotensina dos demais agentes anti-hipertensivos.
O controle adequado da hipertensão durante a gravidez é importante para otimizar os resultados tanto para a mãe quanto para o feto.
Nos raros casos em que não há alternativa apropriada para a terapia com fármacos que agem no sistema renina-angiotensina para uma determinada paciente, informe a mãe do potencial risco para o feto. Realize ultrassonografias seriadas para avaliação do meio intra-amniótico.
Se for detectado oligoidrâmnio, descontinue Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa), a menos que seja considerado vital para a mãe. A realização de teste fetal pode ser recomendada dependendo da semana de gestação. Pacientes e médicos devem, contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes do feto ter sofrido dano irreversível.
Os recém-nascidos com histórico de exposição in utero a Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) devem ser observados cuidadosamente a fim de verificar a ocorrência de hipotensão, oligúria e hipercalemia.
As tiazidas cruzam a barreira placentária e aparecem no sangue do cordão umbilical. A utilização rotineira de diuréticos em mulheres grávidas sadias não é recomendada e expõe a mãe e o feto a riscos desnecessários, incluindo icterícia fetal ou neonatal, trombocitopenia e possivelmente outras reações adversas que ocorreram em adultos.
Os diuréticos não evitam o desenvolvimento de toxemia da gravidez e não há evidência satisfatória de que sejam úteis para o tratamento da toxemia.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não se sabe se a losartana é excretada no leite materno. As tiazidas aparecem no leite materno. Em razão do potencial de efeitos adversos para o lactente, deve-se decidir pela interrupção do medicamento ou da amamentação, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Uso Pediátrico
Ainda não foram estabelecidas a eficácia e a segurança em crianças.
Recém-nascidos com histórico de exposição in utero a Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa)
Caso ocorram oligúria ou hipotensão, dar prioridade para a manutenção da pressão arterial e perfusão renal. Exsanguineotransfusões ou diálise podem ser necessárias como um meio de reverter a hipotensão e/ou substituir a função renal comprometida.
Uso em Idosos
Em estudos clínicos, não houve diferenças clinicamente significativas nos perfis de eficácia e de segurança de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) em pacientes idosos (> 65 anos de idade) e em pacientes mais jovens (< 65 anos de idade).
Raça
Com base no estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension), os benefícios da losartana na morbidade e mortalidade, quando comparado ao atenolol, não se aplicam aos pacientes negros com hipertensão e hipertrofia ventricular esquerda, embora ambos os esquemas de tratamento efetivamente abaixem a pressão sanguínea em pacientes negros.
Na população geral do estudo LIFE (n= 9.193), o tratamento com losartana resultou em redução de 13% do risco (p= 0,021), quando comparado ao tratamento com atenolol, para os pacientes que atingiram o desfecho primário composto de incidência de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio combinados.
Nesse estudo, a losartana reduziu o risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, quando comparada ao atenolol, em pacientes hipertensivos não negros com hipertrofia ventricular esquerda (n= 8.660), conforme avaliado pelo desfecho primário composto da incidência de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio combinados (p= 0,003).
Nesse estudo, entretanto, o risco do desfecho primário composto foi mais baixo em pacientes negros que receberam atenolol quando comparado com o risco entre os pacientes negros que receberam losartana (p= 0,03).
No subgrupo de pacientes negros (n= 533; 6% dos pacientes do estudo LIFE), houve 29 desfechos primários entre 263 pacientes com atenolol (11%, 25,9 por 1.000 pacientes-ano) e 46 desfechos primários entre 270 pacientes (17%, 41,8 por 1.000 pacientes-ano) com losartana.
Dirigir e operar máquinas
Não existem dados que sugerem que Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) afeta a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Este medicamento pode causar doping.
Reações Adversas
Nos estudos clínicos com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa), não foram observados efeitos adversos peculiares a essa combinação. Os efeitos adversos foram limitados àqueles anteriormente relatados para losartana potássica e/ou hidroclorotiazida.
A incidência global de efeitos adversos relatados com essa combinação foi comparável à observada com placebo. A porcentagem de descontinuações do tratamento também foi comparável à do placebo.
Em geral, o tratamento com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) foi bem tolerado. Na maioria dos casos, os efeitos adversos foram leves e de natureza transitória e não exigiram a descontinuação do tratamento.
Em estudos clínicos controlados em hipertensão essencial, o único efeito adverso relatado como relacionado ao medicamento foi tontura, que ocorreu a uma incidência maior do que a observada com placebo em 1% ou mais dos pacientes que receberam Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa).
Em estudos clínicos controlados que envolveram pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda, a losartana, muitas vezes em combinação com hidroclorotiazida, foi geralmente bem tolerada.
Os efeitos mais comuns relacionadas ao medicamento foram:
- Tontura;
- Astenia/fadiga;
- Vertigem.
Reações Pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) e/ou em estudos clínicos ou uso pós-comercialização com componentes individuais.
Distúrbios do sangue e do sistema linfático
- Trombocitopenia;
- Anemia;
- Anemia aplástica;
- Anemia hemolítica;
- Leucopenia;
- Agranulocitose.
Distúrbios do Sistema Imune
- Reações anafiláticas;
- Angioedema, incluindo edema de laringe e glote com obstrução das vias aéreas e/ou edema de face, lábios, faringe e/ou língua em pacientes que receberam losartana.
Alguns destes pacientes apresentaram anteriormente angioedema com outros medicamentos, inclusive com inibidores da ECA.
Distúrbios metabólicos e nutricionais
- Anorexia;
- Hiperglicemia;
- Hiperuricemia;
- Desequilíbrio eletrolítico, incluindo hiponatremia;
- Hipocalemia.
Distúrbios psiquiátricos
- Insonia;
- Inquietação.
Distúrbios do Sistema Nervoso
- Disgeusia;
- Cefaleia;
- Enxaqueca;
- Parestesia.
Distúrbios oculares
- Xantopsia;
- Visão turva momentânea.
Distúrbios cardíacos
- Palpitação;
- Taquicardia.
Distúrbios vasculares
- Efeitos ortostáticos dose-dependentes;
- Angeíte necrosante (vasculite) (vasculite cutânea).
Distúrbios respiratórios, toráxicos e mediastinais
- Tosse;
- Congestão nasal;
- Faringite;
- Distúrbio sinuvial;
- Infecção das vias aéreas superiores;
- Desconforto respiratório (incluindo pneumonite e edema pulmonar).
Distúrbios gastrintestinais
- Dispepsia;
- Dor abdominal;
- Irritação gástrica;
- Cólicas;
- Diarreia;
- Constipação;
- Náusea;
- Vômitos;
- Pancreatite;
- Sialodenite.
Distúrbios hepato-biliares
- Hepatite;
- Icterícia (icterícia colestática intra-hepática).
Distúrbios da pele e dos tecidos sub-cutâneos
- Erupção cutânea;
- Prurido;
- Púrpura (incluindo púrpura de Henoch-Schoenlein);
- Necrólise epidermal tóxica;
- Urticária;
- Eritrodermia;
- Fotossensibilidade;
- Lúpus cutâneo eritematoso.
Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conjuntivo
- Dor nas costas;
- Cãimbras musculares;
- Espasmos musculares;
- Mialgia;
- Artralgia.
Distúrbios renais e urinários
- Glicosúria;
- Disfunção renal;
- Nefrite intersticial;
- Insuficiência renal.
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama
- Disfunção erétil/impotência.
Distúrbios gerais e alterações no local de administração
- Dor no peito;
- Edema/inchaço;
- Mal-estar;
- Febre;
- Fraqueza.
Investigações
- Anormalidades da função hepática.
Achados de Testes Laboratoriais
Em estudos clínicos controlados, alterações clínicas importantes nos parâmetros laboratoriais padrão foram raramente associadas à administração de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa).
Hipercalemia (potássio sérico > 5,5 mEq/L) ocorreu em 0,7% dos pacientes; nesses estudos, porém, não foi necessária a descontinuação de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) em razão da hipercalemia.
Raramente ocorreram elevações de ALT, em geral solucionadas com a descontinuação do tratamento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação Medicamentosa
Losartana
Não foram identificadas interações medicamentosas de significado clínico com os seguintes compostos avaliados nos estudos de farmacocinética clínica:
- Hidroclorotiazida;
- Digoxina;
- Varfarina;
- Cimetidina;
- Fenobarbital;
- Cetoconazol;
- Eritromicina.
Houve relatos de que a rifampina e o fluconazol reduzem os níveis do metabólito ativo. As consequências clínicas dessas interações não foram avaliadas.
A exemplo de outros compostos que bloqueiam a angiotensina II ou seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos de sais contendo potássio podem aumentar o potássio sérico.
A exemplo de outros fármacos que afetam a excreção de sódio, a excreção de lítio pode ser reduzida, portanto os níveis séricos de lítio devem ser monitorados cuidadosamente quando sais de lítio forem administrados concomitantemente com antagonistas dos receptores de angiotensina II.
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) incluindo os inibidores seletivos da cicloxigenase-2 (inibidores de COX-2) podem reduzir o efeito dos diuréticos e de outros medicamentos antihipertensivos, portanto o efeito anti-hipertensivo dos antagonistas dos receptores de angiotensina II ou inibidores da ECA podem ser atenuados pelos AINES, incluindo os inibidores seletivos de COX-2.
Em alguns pacientes com função renal comprometida (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles em terapia diurética) que estão sendo tratados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da cicloxigenase-2, a coadministração dos antagonistas dos receptores de angiotensina II ou inibidores da ECA pode resultar em aumento da deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda.
Esses efeitos são usualmente reversíveis, portanto a combinação deve ser administrada com cautela a pacientes com comprometimento da função renal.
O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) com bloqueadores do receptor de angiotensina, inibidores de ECA ou alisquireno está associado com o aumento dos riscos de hipotensão, hipercalemia e alterações na função renal (incluindo falência renal aguda) quando comparado à monoterapia.
Acompanhar de perto a pressão sanguínea, função renal e eletrólitos dos pacientes que utilizam Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) e outros agentes que afetam o SRAA.
Não coadministrar alisquireno com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) em pacientes com diabetes. Evitar o uso de alisquireno com Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) em pacientes com insuficiência renal (TFG < 60ml/min).
Hidroclorotiazida
Quando administrados concomitantemente, os seguintes medicamentos podem interagir com os diuréticos tiazídicos:
Álcool, barbituratos ou narcóticos
Pode ocorrer potencialização da hipotensão ortostática.
Medicamentos Antidiabéticos (Orais ou Insulina)
Pode ser necessário ajuste posológico do antidiabético.
Outras Medicações Anti-hipertensivas
Efeito aditivo.
Colestiramina e Resinas de Colestipol
A Absorção da hidroclorotiazida é prejudicada na presença de resinas de troca aniônica.
Doses únicas de colestiramina ou de resinas de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem sua absorção no trato gastrintestinal em até 85 e 43%, respectivamente.
Corticosteroides, ACTH ou glicirrizina (encontrada no alcaçuz)
Intensificam a depleção eletrolítica, particularmente hipocalemia.
Aminas Pressoras (Exemplo: Adrenalina)
Possível redução das respostas às aminas pressoras, mas não o suficiente para impedir seu uso.
Relaxantes não despolarizantes do sistema musculoesquelético (exemplo: tubocurarina)
Possível aumento da resposta ao relaxante muscular.
Lítio
Agentes diuréticos reduzem a depuração renal do lítio e aumentam o risco de toxicidade por lítio; o uso concomitante não é recomendado.
Consulte as bulas das preparações de lítio antes de utilizá-las.
Medicações anti-inflamatórias não esteroides, incluindo inibidores da Cicloxigenase-2
A administração de agentes anti-inflamatórios não esteroides, incluindo um inibidor seletivo da cicloxigenase-2, pode reduzir os efeitos diuréticos, natriuréticos e anti-hipertensivos dos diuréticos.
Em alguns pacientes com comprometimento da função renal (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles em terapia diurética) que estão sendo tratados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da cicloxigenase-2, a coadministração dos antagonistas dos receptores de angiotensina II ou inibidores da ECA pode resultar em aumento da deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda.
Esses efeitos são usualmente reversíveis, portanto a combinação deve ser administrada com cautela a pacientes com comprometimento da função renal.
Interações com exames laboratoriais
Em razão do seu efeito no metabolismo do cálcio, as tiazidas podem interferir nos testes de função da paratireoide.
Ação da Substância
Resultados de eficácia
Estudos Clínicos
Características farmacológicas
Mecanismo de Ação
Losartana:
A angiotensina II, um vasoconstritor potente, é o principal hormônio ativo do sistema renina-angiotensina e um importante determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por exemplo, músculo liso vascular, glândula adrenal, rins e coração) e desencadeia várias ações biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e liberação de aldosterona.
A angiotensina II também estimula a proliferação de células musculares lisas. Um segundo receptor de angiotensina II foi identificado como receptor de subtipo AT2, porém não tem função conhecida na homeostase cardiovascular.
A losartana é um composto potente, sintético, ativo por via oral. Com base nos bioensaios de ligação e farmacológicos, a angiotensina II liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana como seu metabólito de ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, independentemente da sua origem ou via de síntese.
Ao contrário de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não apresenta efeitos agonistas.
A losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina.
Consequentemente, os efeitos não relacionados diretamente ao bloqueio do receptor AT1, tais como a potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina ou a geração de edema (losartana, 1,7%; placebo, 1,9%), não estão associados à losartana.
Farmacocinética
Absorção
Distribuição
Metabolismo
Eliminação
Farmacodinâmica
Losartana:
A losartana inibe as respostas pressoras sistólica e diastólica a infusões de angiotensina II. No pico, 100mg de losartana potássica inibem essas respostas em aproximadamente 85%; 24 horas após a administração de doses únicas e múltiplas, a inibição é de cerca de 26%-39%.
Durante a administração de losartana, a remoção do feedback negativo da angiotensina II sobre a secreção de renina aumenta a atividade de renina plasmática, o que resulta em aumento da angiotensina II no plasma. Durante o tratamento crônico (6 semanas) de pacientes hipertensos com 100mg/dia de losartana, foram observados aumentos nos níveis plasmáticos de angiotensina II de aproximadamente 2-3 vezes quando ocorreram concentrações plasmáticas máximas do fármaco.
Em alguns pacientes, foram observados aumentos maiores, particularmente durante o tratamento de curto prazo (2 semanas). No entanto, a atividade anti-hipertensiva e a supressão da concentração plasmática da aldosterona foram aparentes em 2 e 6 semanas, indicando bloqueio efetivo do receptor de angiotensina II.
Após a descontinuação da losartana, os níveis de atividade de renina plasmática (ARP) e de angiotensina II declinaram aos níveis anteriores ao tratamento em 3 dias. Os efeitos de Losartana Potássica + Hidroclorotiazida (substância ativa) sobre os níveis de ARP e de angiotensina II foram semelhantes aos observados com 50mg de losartana.
Uma vez que a losartana é um antagonista específico do receptor de angiotensina II tipo AT1, esse composto não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina.
Em um estudo que comparou os efeitos de 20mg e de 100mg de losartana potássica e de um inibidor da ECA nas respostas à angiotensina I, à angiotensina II e à bradicinina, a losartana demonstrou bloquear as respostas à angiotensina I e à angiotensina II sem afetar as respostas à bradicinina. Esse achado é compatível com o mecanismo de ação específico de losartana.
Em contrapartida, o inibidor da ECA demonstrou bloquear as respostas à angiotensina I e aumentar as respostas à bradicinina sem alterar a resposta à angiotensina II, proporcionando assim uma diferenciação farmacodinâmica entre a losartana e os inibidores da ECA.
As concentrações plasmáticas de losartana e seu metabólito ativo e o efeito anti-hipertensivo da losartana crescem com o aumento da dose.
Como a losartana e seu metabólito ativo são ambos antagonistas do receptor de angiotensina II, eles contribuem para o efeito anti-hipertensivo.
Em um estudo de dose única, conduzido em indivíduos do sexo masculino sadios, a administração de 100mg de losartana potássica, sob condições nutricionais com altos e baixos teores de sal, não alterou a taxa de filtração glomerular, o fluxo plasmático renal efetivo ou a fração de filtração.
A losartana apresentou efeito natriurético que foi mais acentuado com uma dieta pobre em sal e que pareceu não estar relacionado à inibição da reabsorção inicial proximal de sódio.
A losartana também aumentou de modo transitório a excreção urinária de ácido úrico.
Em pacientes hipertensos sem diabetes com proteinúria (? 2g/24 horas) tratados durante 8 semanas, a administração de 50mg de losartana potássica titulada para 100mg reduziu significativamente a proteinúria em 42%. A excreção fracionária de albumina e de IgG também foi significativamente reduzida.
Nesses pacientes, a losartana manteve a taxa de filtração glomerular e reduziu a fração de filtração.
Em hipertensas pós-menopáusicas tratadas durante 4 semanas, a losartana potássica na dose de 50mg não apresentou efeito sobre os níveis renais ou sistêmicos de prostaglandina.
A losartana não teve efeito sobre os reflexos autonômicos e não teve efeitos sustentados sobre a norepinefrina plasmática.
A losartana potássica, administrada em doses únicas diárias de até 150mg, não causou alterações clinicamente importantes nos níveis de triglicérides, colesterol total ou colesterol HDL de pacientes hipertensos em jejum. As mesmas doses de losartana não apresentaram efeito sobre os níveis de glicemia de jejum.
Em geral, a losartana reduziu os níveis séricos de ácido úrico (geralmente < 0,4mg/dL), efeito que persistiu com a terapia crônica. Nos estudos clínicos controlados em pacientes hipertensos, nenhum paciente foi descontinuado em razão de elevações dos níveis séricos de creatinina ou de potássio.
Em um estudo de 12 semanas, de desenho paralelo, conduzido em pacientes com insuficiência ventricular esquerda (Classe Funcional II-IV da New York Heart Association), cuja maioria estava recebendo diuréticos e/ou digitálicos, a losartana potássica administrada em doses únicas diárias de 2,5mg, 10mg, 25mg e 50mg foi comparada a placebo. As doses de 25mg e 50mg produziram efeitos hemodinâmicos e neuro-hormonais positivos, que foram mantidos durante todo o estudo.
As respostas hemodinâmicas foram caracterizadas por aumento do índice cardíaco e reduções de pressão capilar pulmonar, resistência vascular sistêmica, pressão arterial sistêmica média e frequência cardíaca. A ocorrência de hipotensão foi relacionada à dose nesses pacientes com insuficiência cardíaca.
Os resultados neuro-hormonais foram caracterizados por redução dos níveis circulantes de aldosterona e norepinefrina.
informações complementares
Fabricante |
EMS |
Princípio ativo |
Losartana Potássica + Hidroclorotiazida |
Categoria do medicamento |
Medicamentos de A-Z |
LOSARTANA - POTÁSSICA HIDROCLOROTIAZIDA 100 25 MG COM 30 COMPRIMIDOS REVESTIDOS EMS GENÉRICO É UM MEDICAMENTO, NÃO USE SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA E ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.