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- Bula de Pinazan - 100Mg Com 30 Comprim...
para o que é indicado e para que serve?
Para que serve Pinazan é usado para tratar pessoas que apresentam esquizofrenia e que já utilizaram outros medicamentos antipsicóticos e não se beneficiaram suficientemente ou não toleraram outros medicamentos antipsicóticos devido às reações adversas.Continue lendo...
ofertas de Pinazan - 100Mg Com 30 Comprimidos
ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Para que serve
Pinazan é usado para tratar pessoas que apresentam esquizofrenia e que já utilizaram outros medicamentos antipsicóticos e não se beneficiaram suficientemente ou não toleraram outros medicamentos antipsicóticos devido às reações adversas.
Pinazan também é usado para tratar pessoas que apresentam esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo que podem tentar cometer suicídio.
A esquizofrenia é uma doença mental que envolve distúrbios no pensamento, reações emocionais e de comportamento.
Além disso, Pinazan é usado para tratar distúrbios do pensamento, emocionais e comportamentais em pacientes com doença de Parkinson, quando o tratamento convencional falhou. A doença de Parkinson é um distúrbio cerebral crônico (persistente). Afeta principalmente a forma como o cérebro coordena os movimentos dos músculos em várias partes do corpo.
Como Pinazan funciona?
Pinazan comprimidos contém uma substância ativa chamada clozapina. Este medicamento pertence a um grupo de medicamentos denominados antipsicóticos.
Pinazan funciona predominantemente ligando-se e bloqueando o receptor D4 (ou receptor de dopamina) no cérebro.
Pinazan também possui fraca atividade de ligação e de bloqueio nos receptores D1, D2, D3 e D5 no cérebro, bem como em outros receptores que potencialmente têm alguma contribuição para a sua eficácia.
Contraindicação
Não tome Pinazan:
- Se você for alérgico à clozapina ou qualquer outro excipiente de Pinazan comprimidos listado no início desta bula.
- Se você não puder se submeter a exames de sangue regulares.
- Se você já foi diagnosticado com glóbulos brancos baixos, exceto se foi associado à tratamento para câncer.
- Se você sofre ou já sofreu da doença de medula óssea.
- Se você tem problemas de fígado, rim ou coração.
- Se você sofre de convulsões não controladas.
- Se você tem problemas com álcool ou abuso de drogas.
- Se você sofre ou sofreu de constipação grave, obstrução do intestino ou qualquer outra condição que afetou seu intestino grosso.
Se qualquer condição acima se aplicar a você, informe seu médico antes de tomar Pinazan.
Se você acha que você é alérgico à clozapina, pergunte ao seu médico antes de tomar Pinazan.
Categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com problemas de fígado, rim ou coração.
Como usar
Siga cuidadosamente as instruções do seu médico. Não exceda a dose recomendada.
Posologia
Os comprimidos de Pinazan são tomados por via oral.
Os comprimidos sulcados podem ser divididos em metades iguais.
Cuidados de administração
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não exceda a dose recomendada.
Para que o tratamento tenha sucesso, deve-se tomar a dose recomendada pelo médico e em hipótese alguma se deve tomar quantidade maior ou menor do que a receitada. Se você achar que a dose está muito fraca ou muito forte, discuta o assunto com seu médico.
Quanto tomar de Pinazan
O seu médico irá dizer exatamente quantos comprimidos de Pinazan e por quantas vezes você deve tomá-los.
Quando tomar a Pinazan
Tome Pinazan todos os dias sempre no mesmo horário, isso o ajudará a se lembrar de tomar o medicamento.
Por quanto tempo tomar Pinazan
Continue tomando Pinazan assim como seu médico o orientou.
Se você tiver dúvidas sobre por quanto tempo deve usar Pinazan, fale com seu médico ou farmacêutico.
Se você parar de tomar Pinazan
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Pinazan?
Se você esquecer de tomar uma dose de Pinazan, tome-a logo que se lembrar. No entanto, se o tempo para tomar a próxima dose for menor que 4 horas antes da próxima dose, ignore a dose esquecida e tome sua próxima dose no horário correto.
Não dobre a dose de clozapina para compensar a dose esquecida.
Se você parar de tomar Pinazan por mais de dois dias, não recomece o tratamento e contate seu médico assim que possível.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções
Pinazan deve ser prescrito apenas por um médico.
Siga cuidadosamente as recomendações do seu médico, mesmo que sejam diferentes das informações gerais contidas nessa bula.
Antes de tomar Pinazan você irá fazer exames de sangue para ter certeza que você pode tomar esse medicamento.
Monitoramento durante o tratamento com Pinazan
Você terá que fazer hemogramas regulares enquanto estiver tomando Pinazan e durante quatro semanas após a interrupção do tratamento. O seu médico irá lhe dizer quando fazer os exames. É importante que você faça todos os exames de sangue recomendados pelo seu médico.
Se você sofre de alto nível de açúcar no sangue (diabetes) seu médico pode verificar regularmente seu nível de açúcar no sangue. Pinazan pode causar alteração nos lipídios do sangue. Pinazan pode causar ganho de peso. O seu médico pode monitorar seu peso e níveis de lipídios no sangue. Se você tiver alguma dúvida sobre como Pinazan age ou porque este medicamento foi receitado para você, pergunte ao seu médico.
Tome cuidado especial com Pinazan
- Se você já teve um acidente vascular cerebral, doença no coração ou histórico familiar de condução anormal no coração chamada de "prolongamento do intervalo QT".
- Se você sofrer de aumento da próstata, convulsões, glaucoma (uma condição em que a pressão de fluido no olho é geralmente muito alta), diabetes ou qualquer outra doença grave.
Tomando outros medicamentos
Informe ao seu médico ou farmacêutico se estiver tomando ou tiver tomado recentemente outros medicamentos.
Lembre-se daqueles não prescritos por um médico.
Informe também sobre uso de medicamentos para dormir, tranquilizantes, antialérgicos, antibióticos, medicamentos utilizados para tratar a depressão, convulsões ou úlceras do estômago e medicamentos contra infecções fúngicas ou virais, outros medicamentos usados no tratamento de doenças mentais, comprimidos anticoncepcionais.
Estes medicamentos podem interferir no seu tratamento.
Tomando Pinazan com comida e bebida
Os níveis de Pinazan no sangue podem ser afetados ao parar de fumar ou ao mudar a quantidade ingerida de bebidas que contém cafeína durante um dia, informe seu médico sobre qualquer alteração dos seus hábitos.
Reações Adversas
Informe ao seu médico ou farmacêutico assim que possível se apresentar qualquer sintoma inesperado enquanto estiver tomando Pinazan, mesmo que você ache que não está relacionado com a medicação.
Alguns eventos adversos podem ser graves e precisar de atenção médica.
Muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Batimento cardíaco acelerado.
Comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Sinais de infecção como febre, calafrios graves, dor de garganta ou úlceras na boca. Pinazan pode reduzir o número de glóbulos brancos no sangue, e aumentar a susceptibilidade para infecção.
- Convulsões.
- Alto nível de um tipo específico de glóbulos brancos do sangue, aumento da contagem de glóbulos brancos do sangue.
- Perda de consciência, desmaio.
Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Febre, cãimbras musculares, flutuação da pressão arterial, desorientação, confusão.
Raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Queda significativa da pressão arterial.
- Dor no peito devido à inflamação do músculo cardíaco.
- Dor no peito devido à inflamação do revestimento mais externo do coração.
- Coágulo sanguíneo.
- Baixo nível de glóbulos vermelhos.
- Entrada de alimentos no pulmão.
- Sinais de infecção do trato respiratório ou pneumonia, como febre, tosse, dificuldade para respirar, chiado.
- Dor abdominal devido à inflamação do pâncreas.
- Pele e olhos amarelos, náuseas e/ou perda de apetite, urina escura, sinal de doença do fígado, hepatite.
Muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Hemorragia espontânea ou manchas escuras na pele, possíveis sinais de nível baixo de plaquetas (trombocitopenia).
- Altos níveis de plaquetas no sangue.
- Dificuldade de orientação/confusão, náuseas/vômitos, micção excessiva, dor abdominal com açúcar elevado no sangue.
- Dor no peito, batimentos cardíacos irregulares e insuficiência cardíaca.
- Respiração curta e superficial.
- Mal estar, vômitos com constipação grave/prolongada.
- Pele amarela devido à hepatite grave, dor abdominal.
- Inflamação do rim.
- Ereção prolongada.
- Morte súbita sem explicação.
Desconhecidas
Essas reações também podem ocorrer, entretanto a frequência é desconhecida.
- Sudorese profusa, dor de cabeça, náuseas, vômitos e diarreia (sintomas de síndrome colinérgica).
- Ataque cardíaco que pode causar a morte.
- Dor forte no peito (sinais de fluxo insuficiente de sangue e oxigênio para o músculo cardíaco).
- Sensação de “batimento”, “palpitação”, ou “vibração” intermitente no peito (taquicardia).
- Batimentos cardíacos rápidos e irregulares (fibrilação atrial). Podem ocorrer palpitações ocasionais no coração, desmaios, falta de ar ou desconforto no peito.
- Baixa pressão sanguínea.
- Insuficiência renal.
- Doenças hepáticas, incluindo doença com aumento de gordura no fígado, morte de células do fígado, toxicidade/lesão hepática.
- Doenças do fígado que envolvem substituição de tecido hepático normal por tecido cicatricial que levam à perda da função do fígado, incluindo eventos que levam à consequências hepáticas fatais, tais como a insuficiência hepática (que pode levar à morte), lesão hepática (lesão de células do fígado, ducto biliar no fígado, ou ambos) e transplante de fígado.
- Infecção comprovada ou fortemente suspeita em conjunto com febre ou baixa temperatura corporal, respiração anormalmente rápida, taxa de batimento cardíaco aumentada, alteração na capacidade de resposta e de sensibilização, diminuição da pressão arterial (sepsis).
- Reações alérgicas (inchaço principalmente da face, boca e garganta, assim como da língua, que pode ficar coçando ou dolorida).
Se você apresentar ou observar qualquer uma dessas reações, informe ao seu médico imediatamente.
Algumas reações adversas são muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Sonolência
- Tonturas
- Constipação, informe ao seu médico se a constipação piorar.
- Aumento da produção de saliva.
Algumas reações adversas são comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Aumento de peso.
- Fala arrastada.
- Movimentos anormais, incapacidade de iniciar o movimento, incapacidade de permanecer imóvel, sentimento interior de inquietação, membros rígidos, mãos trêmulas.
- Agitação/tremor.
- Rigidez muscular.
- Dor de cabeça.
- Visão turva, dificuldade para ler.
- Alterações no eletrocardiograma.
- Tontura ao levantar-se, devido à diminuição da pressão arterial.
- Pressão arterial alta.
- Náuseas, vômitos, boca seca.
- Aumento das enzimas hepáticas.
- Problemas de passagem ou retenção de urina.
- Febre.
- Cansaço.
Algumas reações adversas são incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Gagueira ao falar.
Algumas reações adversas são raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Sede excessiva, boca seca, e eliminação de grande quantidade de urina podem ser sinais de aumento do nível de açúcar no sangue (diabetes). Se você apresentar um destes sintomas, informe seu médico imediatamente, pois Pinazan pode causar ou piorar a diabetes.
- Confusão.
- Batimento cardíaco irregular.
- Dificuldade de deglutição.
- Aumento das enzimas musculares.
Algumas reações adversas são muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Colesterol alto.
- Ácidos graxos elevados no sangue.
- Movimento involuntário sem propósito como caretas, estalar dos lábios, piscar rápido dos olhos.
- Pensamentos obsessivos e comportamentos repetitivos compulsivos.
- Inchaço das glândulas nas bochechas.
- Reações de pele.
Algumas reações adversas também podem ocorrer, entretanto a frequência é desconhecida
- Alterações no exame que mede as ondas cerebrais (eletroencefalograma/EEG).
- Diarreia.
- Desconforto no estômago, azia, desconforto no estômago após uma refeição.
- Fraqueza muscular.
- Espasmos musculares.
- Dor muscular.
- Nariz entupido.
- Enurese noturna.
- Erupção cutânea, manchas vermelho-púrpuras, febre ou coceira devido à inflamação dos vasos sanguíneos.
- Inflamação do cólon resultando em diarreia, dor abdominal, febre.
- Alteração na coloração da pele.
- Erupção em borboleta no rosto, dor nas articulações, dor nos músculos, febre e fadiga (lúpus eritematoso).
- Súbito aumento incontrolável da pressão arterial (pseudofeocromocitoma).
- Curvatura descontrolada do corpo para um lado (pleurotótono).
- Se você é homem, distúrbio ejaculatório onde o sêmen entra na bexiga em vez de ser liberado através do pênis (orgasmo seco ou ejaculação retrógrada).
Informe ao seu médico se qualquer uma destas reações afetar você gravemente. Se apresentar qualquer reação não mencionada nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
População Especial
Pessoas idosas (60 anos ou mais)
Seu médico pode precisar ajustar seu tratamento caso você tenha 60 anos de idade ou mais. Informe seu médico, se você sofre de uma condição chamada demência.
Crianças e adolescentes
O uso de Pinazan em crianças e adolescentes não é recomendado.
Gravidez e lactação
Informe ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar Pinazan se estiver grávida ou achar que pode estar grávida. Seu médico irá discutir com você os benefícios e riscos potenciais do uso deste medicamento durante a gravidez. Informe ao seu médico imediatamente se você engravidar durante o tratamento com Pinazan. Recém-nascidos de mães que tomaram medicamentos antipsicóticos durante o terceiro trimestre da gravidez podem ter maior risco de desenvolver membros rígidos, tremores, agitação, rigidez muscular, flacidez muscular, sonolência, respiração curta e superficial e distúrbios alimentares após o nascimento. Em alguns casos, esses sintomas podem ser autolimitante, em outros casos, os bebês podem necessitar de tratamento em uma unidade intensiva ou internação.
Categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou farmacêutico se estiver amamentando. A clozapina, substância ativa do Pinazan comprimidos, pode passar para o leite e afetar o seu bebê. Você não deve amamentar durante o tratamento com Pinazan.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista.
Mulheres em idade fértil e contracepção
Algumas mulheres que tomam alguns medicamentos antipsicóticos podem apresentar menstruação irregular ou ter a menstruação interrompida.
Se você for mulher e estiver sendo afetada desta maneira, a sua menstruação pode voltar quando a medicação for alterada para Pinazan. Neste caso, você deve se certificar de que está utilizando um método confiável de contracepção.
Dirigir e utilizar máquinas
Pinazan pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento. Portanto, durante o tratamento você deve evitar dirigir veículos e/ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas, até que se tenha habituado ao medicamento e à sonolência.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Composição
Cada comprimido de 25 mg contém:
Clozapina |
25 mg |
Excipiente q.s.p. |
1 comprimido |
Excipientes: amido, povidona, lactose monoidratada, dióxido de silício, silicato de magnésio e estearato de magnésio.
Superdosagem
Se você tomar acidentalmente muitos comprimidos, fale com seu médico ou farmacêutico imediatamente. Você pode precisar de atenção médica.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Interação Medicamentosa
Interações farmacodinâmicas previstas resultantes do uso concomitante e não recomendadas
Clozapina (substânca ativa) não deve ser utilizado simultaneamente com fármacos com conhecido potencial depressor da função da medula óssea.
Como em outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado quando Clozapina (substânca ativa) é prescrito com medicamentos conhecidos por aumentar o intervalo QTc, ou causar desequilíbrio eletrolítico.
Interações farmacodinâmicas observadas a serem consideradas
Recomenda-se cuidado especial ao se iniciar o tratamento com Clozapina (substânca ativa) em pacientes que estejam tomando (ou tenham tomado recentemente) um benzodiazepínico ou qualquer outro fármaco psicotrópico, pois esses pacientes podem ter maior risco de colapso circulatório que, em raros casos, pode ser grave e acompanhado de parada cardíaca ou respiratória.
O uso concomitante de lítio ou outros fármacos psicoativos pode aumentar o risco de desenvolvimento de síndrome neuroléptica maligna (SNM).
Raros, porém graves relatos de convulsões, incluindo o início de convulsões em pacientes não-epilépticos, e casos isolados de delírio quando Clozapina (substânca ativa) foi concomitantemente administrado com ácido valproico foram relatados. Estes efeitos são possivelmente devido à interação farmacodinâmica, cujo mecanismo não foi determinado.
Interações farmacodinâmicas previstas a serem consideradas
A Clozapina (substânca ativa) pode potencializar os efeitos centrais do álcool, de inibidores da MAO e depressores do SNC como narcóticos, anti-histamínicos e benzodiazepínicos.
Dada a possibilidade de efeitos aditivos, deve-se ter cuidado ao se administrar simultaneamente fármacos com propriedades anticolinérgicas, hipotensoras ou depressoras respiratórias.
Por suas propriedades antialfa-adrenérgicas, Clozapina (substânca ativa) pode reduzir o efeito hipertensor da norepinefrina ou de outros agentes predominantemente alfa-adrenérgicos e reverter o efeito pressor da epinefrina.
Interações relacionadas à farmacocinética
A Clozapina (substânca ativa) é um substrato para várias isoenzimas CYP450, em particular a 1A2 e a 3A4. O risco de interações metabólicas causadas por um efeito sobre uma isoforma individual está, portanto minimizado.
Entretanto, é recomendada precaução a pacientes recebendo concomitante tratamento com outras substâncias tais como inibidores ou indutores destas enzimas.
Interações clinicamente relevantes não foram observadas até o momento com antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas ou antiarrítmicos tipo lC, que se ligam ao citocromo P450 2D6.
Interações farmacocinéticas observadas a serem consideradas
Administração concomitante de substâncias conhecidas por induzir as enzimas do citocromo P450 pode diminuir os níveis plasmáticos de Clozapina (substânca ativa).
- Substâncias que induzem a atividade de 3A4 e com interações relatadas com Clozapina (substânca ativa) incluindo, por exemplo, carbamazepina, fenitoína e rifampicina;
- Conhecidos indutores de 1A2 incluindo, por exemplo, omeprazol e fumaça de tabaco. Em casos de suspensão do fumo do tabaco, a concentração plasmática da Clozapina (substânca ativa) pode ser aumentada, induzindo ao incremento dos efeitos adversos.
Administração concomitante de substâncias conhecidas por inibir a atividade das enzimas do citocromo P450 pode aumentar os níveis plasmáticos de Clozapina (substânca ativa).
- Substâncias conhecidas por inibir a atividade da maioria das isoenzimas envolvidas no metabolismo da Clozapina (substânca ativa) e com interações relatadas incluindo, por exemplo, cimetidina, eritromicina (3A4), fluvoxamina (1A2), piperazina (1A2), ciprofloxacino (1A2) e contraceptivos orais (1A2, 3A4, 1C19);
- A concentração plasmática de Clozapina (substânca ativa) é aumentada pelo consumo de cafeína (1A2) e reduzida aproximadamente a 50% num período de 5 dias seguidos livres de cafeína;
- Níveis elevados de concentrações plasmáticas de Clozapina (substânca ativa) foram relatados em pacientes que a utilizaram associada a inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como a paroxetina (1A2), a sertralina, a fluoxetina ou citalopram.
Interações farmacocinéticas previstas a serem consideradas
A administração concomitante com substâncias conhecidas por induzir as enzimas do citocromo P450 pode diminuir os níveis plasmáticos da Clozapina (substânca ativa).
- Indutores conhecidos da 1A2 incluem, por exemplo, omeprazol e o tabaco. Em casos de interrupção súbita do tabagismo, a concentração plasmática da Clozapina (substânca ativa) pode aumentar, levando a um aumento nos efeitos adversos. A administração concomitante com substâncias conhecidas por inibir a atividade das enzimas do citocromo P450 pode aumentar os níveis plasmáticos da Clozapina (substânca ativa).
- Potentes inibidores da CYP3A, como os antimicóticos azólicos e inibidores da protease, potencialmente também aumentam as concentrações plasmáticas de Clozapina (substânca ativa); porém, não foram relatadas interações até o momento.
Ação da Substância
Resultados da eficácia
Estudos clínicos na esquizofrenia resistente ao tratamento
Itens BPRS:
Ao longo do estudo, e no ponto final, os pacientes que usaram Clozapina (substânca ativa) tiveram um início de ação mais rápido e apresentaram melhora significativa nos itens BPRS comparado com os pacientes que utilizaram clorpromazina. Na 1a semana, a Clozapina (substânca ativa) foi estatisticamente superior à clorpromazina em dois itens avaliados: retardo motor (com uma variação média de 0,67 para Clozapina (substânca ativa) versus 0,12 para a clorpromazina; p < 0,05) e afeto embotado (com uma variação média de 0,93 para a Clozapina (substânca ativa) versus 0,34 para a clorpromazina; p < 0,01).
Na 2a semana, melhora estatisticamente significativa do isolamento emocional (com uma variação média de 1,48 para Clozapina (substânca ativa) versus 0,98 para a clorpromazina; p < 0,01) e conteúdo incomum de pensamento (com uma variação média de 2,06 para a Clozapina (substânca ativa) versus 1,45 para clorpromazina; p < 0,05), foram observados em pacientes que receberam Clozapina (substânca ativa). Na semana 3, a Clozapina (substânca ativa) foi estatisticamente superior em 7 dos 18 itens BPRS avaliados de acordo com os critérios BPRS.
Ao final do estudo, a Clozapina (substânca ativa) mostrou melhora estatisticamente significativa em cada item avaliado com diferenças observadas em 12 de todos os itens avaliados durante o estudo. Ao longo do estudo, havia apenas 4 itens, (preocupação somática, grandiosidade comportamental, alucinação e desorientação), onde a Clozapina (substânca ativa) não foi estatisticamente superior pelo menos uma vez.
Fatores BRS e CGI:
Até a 2a semana, diferenças estatisticamente significativas favorecendo a Clozapina (substânca ativa) foram observadas na Pontuação BPRS total e mantida durante toda a duração do estudo. Testes de eficácia comparativa no ponto final mostraram que a Clozapina (substânca ativa) é significativamente melhor para todos os cinco fatores avaliados (ansiedade / depressão (0,85 vs 0,54; p < 0,05), anergia (1,15 vs 0,72; p < 0,001), o pensamento perturbação (1,80 vs 1,28; p < 0,01), ativação (1,34 vs 0,89; p < 0,01), e desconfiança / hostilidade (1,26 vs 0,74; p < 0,01)). No ponto final, a Clozapina (substânca ativa) mostrou melhora estatisticamente significativa na alteração média na Pontuação Total (22,53 para a Clozapina (substânca ativa) vs 14,64 para clorpromazina; p < 0,001) e CGI (1,95 para a Clozapina (substânca ativa) vs 1,33 para a clorpromazina; p < 0,01).
Fatores da Escala de Observação por Enfermeiros de Pacientes Internados (NOSIE):
Exceto para a competência social, os pacientes que utilizaram Clozapina (substânca ativa) geralmente melhoraram de acordo com a avaliação pelos enfermeiros da ala.
Diferenças estatisticamente significativas favoreceram a Clozapina (substânca ativa) na melhora da irritabilidade na 3a semana (alteração média de 6,28 para a Clozapina (substânca ativa) vs 0,67 para clorpromazina; p < 0,01) e na 4a semana (alteração média de 6,84 para a Clozapina (substânca ativa) vs 1,36 para clorpromazina; p < 0,05).
Para a maioria dos fatores (e particularmente para o escore total), não havia evidência clara de um início precoce de benefício terapêutico com a Clozapina (substânca ativa), confirmando os dados BPRS, embora sem diferença estatística observada.
Resultados das análises finais mostram que a Clozapina (substânca ativa) foi superior à clorpromazina para os seguintes fatores NOSIE: de Interesse Social (alteração média de 4,14 para a Clozapina (substânca ativa) vs 3,24 para clorpromazina), Asseio Pessoal (alteração média de 3,19 para a Clozapina (substânca ativa) vs 2,26 para clorpromazina), Irritabilidade (alteração média de 3,04 para a Clozapina (substânca ativa) vs 0,60 para clorpromazina) e Manifestação de Psicose (alteração média de 6,32 para a Clozapina (substânca ativa) vs 4,24 para clorpromazina), bem como Escore Total (alteração média de 20,54 para Clozapina (substânca ativa) vs 16,66 para clorpromazina).
Para resumir, a Clozapina (substânca ativa) teve um início mais rápido de ação e sua superioridade se manteve ou melhorou ao longo da duração do estudo.
Clozapina (substânca ativa) Estudo 30
A eficácia de Clozapina (substânca ativa) foi avaliada em um estudo randomizado, duplo-cego, multicêntrico, de grupos paralelos, de 6 semanas, comparativo da Clozapina (substânca ativa) versus clorpromazina mais benzotropina.
A população do estudo incluiu 319 pacientes resistentes ao tratamento de esquizofrenia, entre as idades de 18-60 anos, que se encontravam nos critérios para a esquizofrenia DSM-III, com uma história bem documentada de ser refratária ao tratamento.
Pacientes elegíveis foram randomizados para receber Clozapina (substânca ativa) em monoterapia (até 900 mg/dia) ou clorpromazina mais benzotropina (até 1800 mg/dia de clorpromazina, mais 6 mg/dia de benzotropina).
A eficácia foi avaliada utilizando a pontuação BPRS, escala de Impressão Clínica Global (CGI), e Escala de Observação por Enfermeiros de Pacientes Internados.
No final de seis semanas, a Clozapina (substânca ativa) foi significativamente superior à clorpromazina em todas os sintomas "Positivos", “Negativos" e gerais da BPRS (p < 0,001), exceto "Grandiosidade" e "pontuação total de BPRS”. Clozapina (substânca ativa) mostrou uma mudança significativamente superior na escala CGI em comparação com a clorpromazina a partir da 1a semana (p < 0,001).
A Clozapina (substânca ativa) foi superior à clorpromazina em todos os seis fatores NOSIE-30 e totais ativos começando tanto na semana 1 ou 2 (valor p variando de p < 0,05 a 0,001). A Clozapina (substânca ativa) foi estatisticamente significativa nos seguintes fatores NOSIE, competência social, interesse social e asseio pessoal, e os ativos totais (p < 0,001), bem como irritabilidade e retardo motor (p < 0,01 e p < 0,05, respectivamente).
Em resumo, a superioridade da Clozapina (substânca ativa) não se limitava a um aspecto particular ou dimensão da psicopatologia; Clozapina (substânca ativa) demonstrou amplo espectro de efeitos terapêuticos em todos os principais sinais e sintomas psicóticos.
Estudo clínico em risco de comportamento suicida recorrente
Estudo clínico em psicose na doença de Parkinson
Um estudo randomizado, duplo-cego, grupo paralelo, multicêntrico foi conduzido para comparar a eficácia de Clozapina (substânca ativa) versus placebo para o tratamento de psicose em pacientes com doença de Parkinson (psicose induzida por medicamentos que não responde ao tratamento usual) e comparar o efeito da Clozapina (substânca ativa) versus placebo em relação à função motora dos pacientes com doença de Parkinson.
Este estudo incluiu um período de quatro semanas de tratamento duplo-cego seguido por 12 semanas de tratamento aberto.
Participaram do estudo 60 pacientes do sexo masculino ou do sexo feminino (32 receberam a Clozapina (substânca ativa) e 28 receberam o placebo), que preencheram os critérios de diagnóstico da doença de Parkinson idiopática (pelo menos dois dos critérios principais, ex.: tremor, rigidez, acinesia e resposta à L-dopa), tinha um estágio Hoehn e Yahr ? 2 e com os seguintes critérios de psicose induzida antiparkinsonianos:
- Os sintomas psicóticos por um período mínimo de duas semanas que exigem tratamento (? 4 para o item P1 ou P3 da Escala de Síndrome Positiva e Negativa; PANSS);
- Mini Mental do Estado Mental (MMSE) ? 20;
- Não melhora dos sintomas psicóticos ou deterioração da função motora inaceitável dentro de uma semana, apesar da conduta terapêutica usual;
- Escala de Impressão Clínica Global de Severidade (CGI-S) ? 4.
Pacientes receberam Clozapina (substânca ativa) ou placebo durante quatro semanas, começando com uma fase de titulação por mais de 10 dias até a dose máxima de 50 mg (Período 2). Todos os pacientes que completaram o Período 2, receberam Clozapina (substânca ativa) (aberto) durante 12 semanas com a dosagem flexível de até 150 mg/dia (Período 3). Tentativa da retirada da Clozapina (substânca ativa) (mais de uma semana) foi feita, com a visita de avaliação 3 semanas mais tarde (Período 4).
A eficácia foi avaliada principalmente através da avaliação da mudança do valor inicial do CGI-S no final do Período 2. Variáveis de eficácia secundárias incluíram a mudança da linha de base no subtotal positivo da PANSS no final do Período 2. História da doença, as avaliações psiquiátricas e neurológicas de base, mostraram apenas pequenas diferenças entre os dois grupos de tratamento.
Baseado na análise de intenção do tratamento (N = 60), a variação média na pontuação CGI-S foi significativamente maior no grupo de Clozapina (substânca ativa) comparado ao grupo placebo (-1,8 contra -0,6; p = 0,001) no final de Período 2. Melhora significativa na pontuação CGI-S foi alcançado na 1a semana e mantida em todos os momentos do Período 2 para o grupo da Clozapina (substânca ativa) (Tabela 2).
Tabela 2 - CGI-S, mudança de linha de base da população ITT (Período 2)
No final do Período 2, a variação média no subtotal positivo de PANSS foi significativamente maior no grupo com a Clozapina (substânca ativa) do que no grupo placebo. Melhoria significativa no subtotal positivo de PANSS foi obtido na semana 1 e mantidos em todos os momentos subsequentes. Redução nos totais de itens individuais foram significativos no final do Período 2 para todos os itens, Tabela 3.
Tabela 3 - Subtotal positivo de PANSS, mudança da linha de base da população ITT (Período 2)
Pacientes tratados com Clozapina (substânca ativa) durante o Período 2 continuaram a melhorar em ambos os parâmetros durante o Período 3.
A melhora foi ligeiramente aumentando durante a administração prolongada no final do Período 3 para ambos os parâmetros de eficácia, CGI-S (alteração média para Clozapina (substânca ativa) -2,5 vs -1,8 para o placebo) e PANSS (alteração média de -7,7 para Clozapina (substânca ativa) vs -4,8 para o placebo).
Estes estudos demonstraram a eficácia da Clozapina (substânca ativa) na redução dos sintomas psicóticos em pacientes de Parkinson.
A melhoria no critério CGI primário e subpontuação global positiva de PANSS foi significativamente maior para pacientes que receberam Clozapina (substânca ativa) em comparação com pacientes que receberam placebo.
Foram observadas diferenças significativas, logo na primeira semana de tratamento. Melhorias na psicose ocorrendo sem agravamento do parkinsonismo foram mantidas durante o período aberto para a Clozapina (substânca ativa).
Características Farmacológicas
Grupo farmacoterapêutico: agente antipsicótico.
Código ATC: N05A H02.
Mecanismo de ação
A Clozapina (substânca ativa) tem demonstrado ser diferente dos antipsicóticos clássicos.
Em estudos farmacológicos experimentais, o composto não induz catalepsia nem inibe o comportamento estereotipado induzido por apomorfina ou anfetamina. Apresenta apenas fraca atividade bloqueadora de dopamina em receptores D1, D2, D3 e D5, mas demonstra elevada potência em receptores D4, além de potente efeito antialfa-adrenérgico, anticolinérgico, anti-histamínico e inibidor da reação de alerta.
Apresenta também propriedades antisserotoninérgicas.
Farmacodinâmica
Clinicamente, a Clozapina (substânca ativa) produz sedação rápida e acentuada e exerce efeito antipsicótico em pacientes com esquizofrenia resistente a outros agentes antipsicóticos. Nesses pacientes, a Clozapina (substânca ativa) é eficaz no alívio tanto de sintomas esquizofrênicos positivos como negativos em estudos de curto e longo prazo.
A Clozapina (substânca ativa) é única no sentido de não produzir virtualmente nenhuma das reações extrapiramidais mais relevantes, como distonia aguda e discinesia tardia. Além disso, síndrome parkinsoniana como reação adversa e acatisia, são raras. Ao contrário dos antipsicóticos clássicos, Clozapina (substânca ativa) produz pequena ou nenhuma elevação de prolactina, evitando, portanto, efeitos colaterais como ginecomastia, amenorreia, galactorreia e impotência.
Reações adversas potencialmente graves produzidas pelo tratamento com Clozapina (substânca ativa) são a granulocitopenia e a agranulocitose, com ocorrência estimada de 3% e 0,7%, respectivamente.
Farmacocinética
Cuidados de Armazenamento
Os comprimidos de Pinazan devem ser armazenados em sua embalagem original, conservados em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC), protegidos da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas/organolépticas:
Dizeres Legais
Reg. MS Nº 1.0298.0377
Farm. Resp.:
Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.º 10.446
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
N.º do lote, data de fabricação e prazo de validade:
Vide cartucho / rótulo
SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):
0800 701 19 18
Venda sob prescrição médica.
informações complementares
Fabricante |
CRISTÁLIA |
Princípio ativo |
Clozapina |
Categoria do medicamento |
Medicamentos de A-Z |
PINAZAN - 100MG COM 30 COMPRIMIDOS É UM MEDICAMENTO, NÃO USE SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA E ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.