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para o que é indicado e para que serve?
Para que serve Stalevo combina três substâncias ativas (levodopa/ carbidopa/ entacapona) em um único comprimido revestido, sendo indicado no tratamento de doentes adultos com doença de Parkinson que apresentam flutuações motoras de fim-de-dose (somente para os pacientes que tomam uma dose diária de levodopa de 600 mg ou menos e não experimentaram discinesias) cuja estabilização não é possível com tratamento com levodopa associado a inibidor da dopa descarboxilase (DCC).Continue lendo...
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ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Para que serve
Stalevo combina três substâncias ativas (levodopa/ carbidopa/ entacapona) em um único comprimido revestido, sendo indicado no tratamento de doentes adultos com doença de Parkinson que apresentam flutuações motoras de fim-de-dose (somente para os pacientes que tomam uma dose diária de levodopa de 600 mg ou menos e não experimentaram discinesias) cuja estabilização não é possível com tratamento com levodopa associado a inibidor da dopa descarboxilase (DCC).
Stalevo ajuda no alívio dos sintomas da doença de Parkinson, como tremores dos membros, rigidez e lentidão dos movimentos, o que dificulta a realização das atividades diárias normais.
Como o Stalevo funciona?
A doença de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso. Ela é causada por falta de dopamina, uma substância natural que é produzida no cérebro. A dopamina transmite mensagens na parte do cérebro que controla o movimento muscular.
Quando se produz dopamina em quantidade muito pequena, ocorrem problemas de movimento. A levodopa age aumentando o nível de dopamina no cérebro.
Você também pode receber outros medicamentos para ajudar a tratar esta doença.
Pergunte ao seu médico, caso você possua dúvidas, como o medicamento funciona ou o porquê este medicamento foi prescrito para você.
Contraindicação
Stalevo é contraindicado:
Em casos de hipersensibilidade aos componentes ativos e outros ingredientes da formulação; em casos de insuficiência hepática, glaucoma de ângulo estreito, feocromocitoma (um tumor da glândula supra-renal), uma vez que isso pode aumentar o risco de reações graves de hipersensibilidade; em pacientes que estejam tomando certos tipos de antidepressivos (inibidores seletivos da MAO-A e MAO-B simultaneamente, ou inibidores não-seletivos da MAO); em pacientes com história de síndrome neuroléptica maligna e/ou rabdomiólise não-traumática (forma rara de distúrbio muscular).
Não deve ser usado durante a gravidez e lactação.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas e que estão amamentando.
Como usar
Que quantidade tomar?
Cada comprimido de Stalevo contém uma dose completa de levodopa, carbidopa e entacapona. Cada vez que tomar Stalevo, tome apenas um comprimido.
O seu médico irá dizer-lhe exatamente quantos comprimidos de Stalevo você deve tomar por dia.
Dependendo de como você responde ao tratamento, o médico pode receitar uma dose superior ou inferior.
- Stalevo 50/12.5/200 mg, 100/25/200 mg e 150/37.5/200 mg: Não tome mais de 10 comprimidos por dia.
- Stalevo 200/50/200 mg: Não tome mais de 7 comprimidos por dia.
Converse com seu médico ou farmacêutico se você acha que o efeito do Stalevo está muito forte ou muito fraco, ou se detectar possíveis reações adversas.
Quando e como tomar Stalevo?
Siga rigorosamente as instruções do seu médico sobre quando e como utilizar Stalevo, outros medicamentos contendo levodopa, carbidopa e outros antiparkinsonianos. Consulte o seu médico ou farmacêutico se estiver inseguro sobre estas instruções ou o texto impresso na embalagem.
A duração do tratamento é conforme orientação médica.
Interrupção do tratamento:
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico, pois pode ser necessário ajustar a dose dos outros tratamentos antiparkinsonianos, especialmente da levodopa, para alcançar um nível suficiente de controle dos sintomas parkinsonianos. A descontinuação abrupta de Stalevo e de outros medicamentos antiparkinsonianos pode resultar em efeitos indesejáveis, tais como rigidez muscular grave, febre alta e consciência alterada.
Tomando Stalevo com alimentos e bebidas:
Stalevo pode ser tomado com ou sem alimentos.
Para alguns pacientes, Stalevo pode não ser bem absorvido se for tomado com ou logo após comer alimentos ricos em proteínas (como carnes, peixes, laticínios, sementes e castanhas). Consulte o seu médico se você acha que isso se aplica a você.
Não tome Stalevo e suplementos de ferro ao mesmo tempo. Depois de tomar um deles, espere pelo menos de 2 a 3 horas antes de tomar o outro.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Stalevo?
Se houver mais de uma hora até a dose seguinte: tome um comprimido imediatamente e o comprimido seguinte na hora normal.
Se há menos de uma hora até a dose seguinte: tome um comprimido imediatamente, espere uma hora, em seguida, tome outro comprimido. Depois, volte para seu horário normal.
Não tome uma dose dupla para compensar doses esquecidas. Sempre deixe pelo menos uma hora entre comprimidos de Stalevo, para evitar possíveis reações adversas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções
Tome especial cuidado com Stalevo:
- Se você já teve um ataque cardíaco ou outras doenças do coração, asma, doenças dos vasos sanguíneos ou pulmões.
- Se você tem algum problema no fígado.
- Se você tem algum problema renal grave.
- Se você já teve doenças no rim, fígado ou relacionadas com hormônios.
- Se você já teve doença inflamatória intestinal.
- Se você alguma vez teve úlceras estomacais.
- Se você já teve convulsões.
- Se você já sofreu qualquer tipo de transtorno mental grave.
- Se você se sentir deprimido, tiver pensamentos suicidas ou notar alterações incomuns no seu comportamento.
- Se você tem glaucoma crônico de ângulo largo. A sua dose pode ser ajustada e a pressão em seus olhos talvez precise ser monitorada.
- Se você está tomando outros medicamentos que podem abaixar a pressão arterial. Você deve estar ciente que Stalevo pode tornar essa reação pior.
- Se os movimentos descontrolados iniciarem ou piorarem depois que você começar a tomar Stalevo, o seu médico pode precisar alterar a dose de seus medicamentos para mal de Parkinson.
- Se tiver sido informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, informe o seu médico antes de tomar este medicamento.
- Informe ao seu médico se você ou sua família/cuidador notar que você está desenvolvendo impulsos ou desejos de se comportar de formas que são incomuns para você, ou se você não consegue resistir ao impulso, orientação ou tentação de realizar algumas atividades que podem prejudicar a você mesmo ou aos outros. Estes comportamentos são chamados de distúrbios de controle de impulso e podem incluir vício em jogos, comer ou gastar excessivamente, desejo sexual anormalmente aumentado, ou preocupação com um aumento nos pensamentos ou sentimentos sexuais. Seu médico pode precisar rever o seu tratamento.
Se alguma das situações acima se aplica a você, informe ao seu médico.
- Se você estiver adormecendo subitamente, ou se você se sentir muito sonolento (veja "Condução de veículos e utilização de máquinas").
- Se os seus músculos ficarem muito rígidos ou apresentarem movimentos bruscos ou se você tiver tremores, agitação, confusão, febre, pulso rápido, ou grandes variações na sua pressão arterial (sinais de Síndrome Neuroléptica Maligna, SNM).
- Se apresentar diarreia, o médico pode fazer um acompanhamento do seu peso, a fim de evitar a perda de peso excessiva.
- Se você tiver anorexia progressiva, astenia (fraqueza, cansaço) e perda de peso dentro de um período relativamente curto de tempo, informe ao seu médico. Ele pode realizar uma avaliação médica geral, incluindo a função hepática. Se algum destes itens ocorrer com você, avise ao seu médico imediatamente.
Se você vai passar por uma cirurgia com anestesia geral, informe ao médico que está tomando Stalevo.
Se você sentir a necessidade de parar de usar o Stalevo, primeiro consulte o seu médico. Pode ser necessário reduzir a dose de Stalevo gradualmente, e fazer mudanças em suas outras medicações para o mal de Parkinson, a fim de evitar efeitos colaterais e evitar que os seus sintomas do mal de Parkinson piorem.
A saliva, urina ou suor podem apresentar coloração escura (marrom avermelhada ou preta) após a ingestão de Stalevo.
Embora essa coloração seja clinicamente insignificante, o vestuário pode ficar descolorido.
Os seguintes fatores podem reduzir a eficácia clínica de levodopa, carbidopa-levodopa e consequentemente a terapia com Stalevo:
- Mudança na dieta com ingestão de alimentos com alto teor de proteínas: pode ocorrer retardo da absorção da levodopa e redução da sua concentração na circulação.
- Acidez excessiva, que também atrasa o esvaziamento gástrico: atraso da absorção da levodopa.
- Ingestão de sais de ferro (como muitos polivitamínicos e poliminerais): pode reduzir a quantidade de dopamina disponível no organismo.
Durante o tratamento com Stalevo podem ocorrer alucinações, desenvolvimento de hipotensão postural (ortostática) com ou sem sintomas como tonturas, náuseas, desmaios e sudorese. Hipotensão pode ocorrer mais frequentemente durante o início da terapia ou quando a dosagem de levodopa diária total é aumentada. Dessa forma, não se deve levantar rapidamente quando estiver sentado ou deitado, especialmente após períodos prolongados e, especialmente no início do tratamento com Stalevo.
A utilização de outros depressores do sistema nervoso central em combinação com Stalevo pode ocasionar efeito sedativo aditivo.
Pode ocorrer aumento da discinesia (movimentos involuntários anormais e repetitivos) durante tratamento com Stalevo, podendo ser necessário reduzir a dose do produto.
Houve relatos de pacientes que experimentaram intensos impulsos para jogar, impulsos sexuais aumentados e outros impulsos intensos com incapacidade de controlar esses impulsos ao tomar um ou mais medicamentos que aumentam o tono dopaminérgico central, e que geralmente são usados para o tratamento da doença de Parkinson, incluindo Stalevo. Embora não esteja provado que as medicações causaram esses eventos, foi relatado que esses impulsos parecem ter cessado em alguns casos, quando a dose foi reduzida ou o quando o medicamento foi interrompido.
O médico prescritor deve perguntar aos pacientes sobre o desenvolvimento de novos impulsos ou aumento de impulsos já existentes relacionados a jogos de azar, impulsos sexuais ou outros impulsos ao ser tratado com Stalevo.
Informe ao seu médico se apresentar novos impulsos ou aumento de impulso para jogar, aumento de impulsos sexuais ou outros impulsos intensos durante tratamento com Stalevo. Os médicos devem considerar a redução da dose ou a interrupção da medicação se um paciente desenvolve tais impulsos, durante tratamento com Stalevo.
Reações Adversas
Assim como com todos os medicamentos, ao pacientes tratados com Stalevo podem apresentar reações adversas, embora nem todos apresentem. Se você apresentar alguma dessas reações adversas, procure o seu médico assim que possível. Muitos dos efeitos colaterais podem ser diminuídos com o ajuste da dose.
Se durante o tratamento com Stalevo você apresentar os seguintes sintomas, contate o seu médico imediatamente:
- Músculos muito rígidos ou repuxar violentamente, ter tremores, agitação, confusão, febre, pulso rápido, ou ampla variação em sua pressão arterial. Esses podem ser sintomas de síndrome malígna neuroléptica (SMN, uma reação severa rara a medicamentos usados no tratamento do sistema nervoso central) ou rabdomiólise (um raro distúrbio muscular).
- Reações alérgicas. Os sintomas podem incluir urticária (rash), prurido, inchaço do seu rosto, lábios, língua e garganta. Isto pode causar dificuldade em respirar ou engolir.
Muito comuns (afetando mais de 1 em 10 pacientes):
- Movimentos descontrolados (discinésias);
- Mal-estar (náusea);
- Alteração vermelho-amarronzada na cor da urina;
- Dor muscular;
- Diarreia.
Comuns (afetando 1 a 10 pacientes em 100):
- Doença cardíaca ou arterial, diferente de ataque cardíaco (ex.: dor no peito); batimento ou ritmo cardíaco irregular;
- Tonturas ou desmaio devido à baixa pressão; pressão alta;
- Piora dos sintomas parkinsonianos;
- Tontura, sonolência;
- Vômito, dor abdominal e desconforto, azia, boca seca, constipação;
- Problemas para dormir, alucinações, confusão, sonhos anormais, incluindo pesadelos;
- Alterações mentais, incluindo problemas com a faculdade de pensar e com memória;
- Ansiedade e depressão (possibilidade de pensamentos suicidas);
- Cansaço, dor no peito;
- Quedas mais frequentes, andar prejudicado, perda de força e energia;
- Falta de ar;
- Aumento do suor, rashes;
- Cãibras musculares, contrações involuntárias de músculos, inchaço das pernas;
- Visão turva;
- Anemia, diminuição do apetite, perda de peso;
- Dor de cabeça, dores nas articulações;
- Infecção do trato urinário.
Incomuns (afetando 1 a 10 pacientes em 1.000):
- Ataque cardíaco;
- Sangramento do intestino;
- Testes de função hepáticas anormais;
- Sintomas psicóticos; agitação;
- Inflamação do colón (colite);
- Descoloração da pele, unha, cabelo e suor;
- Alterações na contagem de células sanguíneas podem resultar em sangramento;
- Dificuldade em engolir;
- Incapacidade de urinar;
- Sentir-se mal frequentemente.
Alguns efeitos colaterais podem ser raros ou muito raros:
- Convulsões
Outros:
A frequência exata destes efeitos colaterais é desconhecida, mas são baseados em relatos após a comercialização do medicamento:
- Hepatite (inflamação do fígado);
- Prurido;
- Sonolência excessiva durante o dia, episódios de sono repentino.
Você pode apresentar os seguintes eventos adversos:
- Incapacidade de resistir ao impulso de realizar uma ação que pode ser prejudicial, incluindo: forte impulso de jogar excessivamente, apesar das sérias consequências pessoais e familiares; interesse sexual alterado ou aumentado e comportamento de interesse significativo por você mesmo ou pelos outros, por exemplo, desejo sexual aumentado; compras ou gastos excessivos incontroláveis; binge eating (comer grandes quantidades de comida em um período curto de tempo) ou compulsão alimentar (comer mais comida do que o normal e mais do que é necessário para satisfazer a sua fome).
Informe ao seu médico se você apresentar algum destes comportamentos; seu médico irá discutir com você formas de controlar ou reduzir os sintomas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial
Idosos:
Se você estiver acima de 65 anos, você pode tomar Stalevo sem ajuste da dose.
Crianças e adolescentes:
A utilização de Stalevo não foi estabelecida em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade e, portanto não é recomendada.
Gravidez e lactação:
Se você está grávida ou pensa que pode estar grávida, não tome Stalevo antes de consultar o seu médico. Stalevo não deve ser usado durante a gravidez, exceto quando claramente necessário.
O seu médico irá discutir com você o risco potencial de tomar Stalevo durante a gravidez. Portanto, informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término e se está amamentando.
Você não deve amamentar enquanto estiver sob tratamento com Stalevo.
Nenhuma reação adversa relativa à fertilidade foi observada em estudos pré-clínicos de entacapona, carbidopa e levodopa isolados. Estudos de fertilidade em animais não foram conduzidos com a associação de entacapona, levodopa e carbidopa.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Stalevo pode diminuir a pressão arterial, o que pode fazer você sentir tonturas ou vertigens. Portanto, seja cuidadoso quando dirigir veículos ou quando utilizar ferramentas ou máquinas.
Se você se sentir muito sonolento, ou se, às vezes, pegar no sono subitamente, não deve conduzir ou fazer qualquer outra coisa em que você precise estar alerta. Consulte o seu médico para maiores informações. Caso contrário, você pode se colocar e colocar os outros em risco de lesão grave ou morte.
Composição
Cada comprimido revestido de 50/12,5/200 mg contém 50 mg de levodopa, 13,5 mg de monoidrato de carbidopa (equivalente a 12,5 mg de carbidopa) e 200 mg de entacapona.
Cada comprimido revestido de 100/25/200 mg contém 100 mg de levodopa, 27 mg de monoidrato de carbidopa (equivalente a 25 mg de carbidopa) e 200 mg de entacapona.
Cada comprimido revestido de 150/37,5/200 mg contém 150 mg de levodopa, 40,5 mg de monoidrato de carbidopa (equivalente a 37,5 mg de carbidopa) e 200 mg de entacapona.
Cada comprimido revestido de 200/50/200 mg contém 200 mg de levodopa, 54,1 mg de monoidrato de carbidopa (equivalente a 50 mg de carbidopa) e 200 mg de entacapona.
Excipientes:
Amido, manitol, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, sacarose, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo (somente para os comprimidos de 50/12,5/200 mg, 100/25/200 mg e 150/37,5/200 mg), óxido férrico vermelho, polissorbato 80 e glicerol a 85%.
Superdosagem
A manutenção de superdosagem aguda com Stalevo é similar à superdosagem com levodopa.
A hospitalização é aconselhada e medidas médicas gerais de suporte devem ser empregadas, como lavagem gástrica imediata e doses repetidas de carvão ativado em tempo extra. Isso pode acelerar a eliminação de entacapona em particular, diminuindo sua absorção/reabsorção do trato gastrintestinal.
A adequação dos sistemas respiratório, circulatório e renal devem ser cuidadosamente monitorados e as medidas de suporte apropriadas devem ser empregadas pela equipe médica. O monitoramento do eletrocardiograma deve ser iniciado e o paciente cuidadosamente monitorado quanto a possíveis desenvolvimentos de arritmias.
Se necessário, o uso de medicamentos antiarrítmicos apropriados devem ser administrados. A possibilidade de que o paciente tenha tomado outras substâncias ativas em adição ao Stalevo deve ser colocada em consideração. O valor da diálise no tratamento da superdosagem não é conhecido.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa
Outros medicamentos antiparkinsonianos
Até o momento não há indicações de interações que evitaria o uso concomitante de medicamentos antiparkinsonianos padrões com a terapia com Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa). A entacapona em altas doses pode afetar a absorção de carbidopa. No entanto, não foi observada interação com carbidopa com o esquema de tratamento recomendado (200 mg de entacapona até 10 vezes por dia). Interações entre entacapona e selegilina têm sido investigadas em estudos com doses repetidas em pacientes com doença de Parkinson tratados com levodopa/inibidor DDC e nenhuma interação foi observada. Entretanto, a terapia concomitante com selegilina e carbidopa-levodopa pode estar associada com hipotensão ortostática grave não atribuível a carbidopa-levodopa apenas. Quando usada com Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa), a dose diária de selegilina não deve exceder 10 mg.
Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) contém entacapona, e, portanto não deve ser usado junto com qualquer outro medicamento que contenha entacapona (por ex.: Comtan).
Outras substâncias ativas
Antagonistas dos receptores de dopamina (por ex.: alguns antipsicóticos e antieméticos), fenitoína, isoniazida e papaverina podem reduzir o efeito terapêutico da levodopa. Os pacientes que tomam estes medicamentos com Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) devem ser cuidadosamente observados quanto à perda da resposta terapêutica.
Devido à afinidade de entacapona com o citocromo P450 2C9 in vitro, Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) pode interferir potencialmente com substâncias ativas cujo metabolismo é dependente desta isoenzima, tais como S-varfarina. No entanto, em um estudo de interação com voluntários sadios, entacapona não alterou o nível plasmático de S-varfarina, enquanto que a AUC para R-varfarina aumentou em média 18% [CI90 11–26%]. Os valores de INR aumentaram em média 13% [CI90 6–19%]. Desta forma, o controle de INR é recomendado quando Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) é iniciado em pacientes que estejam recebendo varfarina.
Embora metoclopramida possa aumentar a biodisponibilidade da levodopa aumentando o esvaziamento gástrico, a metoclopramida pode também afetar adversamente o controle da doença através das suas propriedades antagonistas do receptor dopaminérgico.
Como a maior parte da excreção da entacapona é via bile, deve-se ter cautela quando os medicamentos que interferem na excreção biliar, glucuronidação e beta-glucuronidase intestinal são administrados concomitantemente com entacapona. Estes incluem a probenecida, colestiramina e alguns antibióticos (por ex. eritromicina, rifampicina, ampicilina e cloranfenicol).
Outras formas de interações
Uma vez que a levodopa compete com determinados aminoácidos, a absorção de Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) pode ser prejudicada em alguns pacientes com dieta rica em proteínas.
A levodopa e entacapona podem formar quelados com ferro no trato gastrintestinal. Portanto, Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) e medicamentos contendo ferro devem ser tomados pelo menos com 2-3 horas de diferença.
Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) pode ser administrado em pacientes com a doença de Parkinson que estejam tomando complexos vitamínicos contendo cloridrato de piridoxina (vitamina B6). A coadministração oral de 10-25 mg de cloridrato de pirodoxina (vitamina B6) com levodopa pode reverter os efeitos da levodopa através do aumento da taxa de descarboxilação do ácido amino aromático. A carbidopa inibe esta ação da piridoxina; portanto Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) pode ser administrado a pacientes recebendo suplemento de pirodixina. A levodopa, um das substâncias ativas de Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa), é conhecida em deprimir a secreção de prolactina e aumentar os níveis do hormônio de crescimento.
Dados in vitro
A entacapona liga-se ao sítio II de ligação da albumina humana o qual também se liga a outros diversos medicamentos, incluindo diazepam e ibuprofeno. De acordo com estudos in vitro, deslocamento significante não foi demonstrado nas concentrações terapêuticas dos medicamentos. Até o momento, não há indicações de tais interações.
A entacapona não parece inibir o metabolismo de outros medicamentos que são metabolizados pelas principais vias metabólicas de P450. Nos estudos in vitro com enzimas CYP de humanos mostrou-se que a entacapona inibe as enzimas CYP estudadas apenas em altas concentrações; portanto, não se espera que estas enzimas sejam inibidas no uso clínico. Entretanto, não há informação disponível em relação ao efeito indutor da entacapona.
Ação da Substância
Resultados de Eficácia
A evidência dos efeitos terapêuticos de Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) é baseada em dois estudos de fase III, duplo-cegos, nos quais 376 pacientes portadores da doença de Parkinson com flutuações motoras de fim de dose receberam entacapona ou placebo com cada dose de levodopa/inibidor DDC. Os períodos “ON” com e sem entacapona foram registrados diariamente nos diários dos pacientes. No primeiro estudo, a entacapona aumentou a média diária do período “ON” em 1h 20min (CI95% 45 min, 1h 56min) da linha de base. Isso corresponde a um aumento de 8,3% na proporção do período “ON” diário.
Correspondentemente, o decréscimo do período “OFF” diário foi de 24% no grupo da entacapona e 0% no grupo placebo. No segundo estudo, a proporção média do período “ON” diário aumentou em 4,5% (CI95% 0,93%, 7,97%) da linha de base. Isso significa um aumento médio de 35 min no período “ON” diário. Correspondentemente, o período “OFF” diário diminuiu em 18% no grupo da entacapona e 5% no grupo placebo.
Considerando que os efeitos do Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) comprimidos são equivalentes ao dos comprimidos de entacapona 200 mg administrados concomitantemente com preparações de levodopa/carbidopa em doses correspondentes, os resultados desses estudos são aplicáveis ao Levodopa + Carbidopa + Entacapona (substância ativa) também.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
Classe terapêutica: Antiparkinsonianos, dopa e dopa derivados.
ATC code: N04B A03.
De acordo com o entendimento atual, os sintomas da doença de Parkinson são relacionados à depleção de dopamina no corpo estriado. A dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica. A levodopa, precursora da dopamina, atravessa a barreira hematoencefálica e alivia os sintomas da doença. A levodopa é amplamente metabolizada na periferia e apenas uma pequena porção da dose atinge o sistema nervoso central, quando a levodopa é administrada oralmente sem inibidores metabólicos enzimáticos.
A carbidopa e a benserazida são inibidores periféricos da dopa descarboxilase (DDC), que reduzem o metabolismo periférico da levodopa para dopamina, resultando em um aumento da quantidade de levodopa disponível no cérebro.
Quando a descarboxilação da levodopa é reduzida com a administração do inibidor DDC, uma menor dose de levodopa pode ser usada e a incidência das reações adversas, tais como náusea, é reduzida.
Com a inibição da descarboxilase pelo inibidor DDC, a catecol-O-metiltransferase (COMT) torna-se a principal via metabólica periférica que catalisa a conversão de levodopa para 3-O-metildopa (3-OMD), um metabólito potencialmente nocivo da levodopa. A entacapona é um inibidor reversível, específico e principalmente de ação periférica da COMT, desenhado para administração concomitante com levodopa.
A entacapona retarda a depuração da levodopa da corrente sanguínea resultando em uma área sob a curva (AUC) aumentada no perfil farmacocinético da levodopa. Consequentemente, a resposta clínica para cada dose de levodopa é estendida.
Quando a entacapona é administrada em conjunto com levodopa e carbidopa, os níveis plasmáticos de levodopa são superiores e mais sustentados do que após administração de levodopa e carbidopa sozinhos. Acredita-se que a uma dada frequência da administração de levodopa, estes níveis plasmáticos sustentados de levodopa resultam em uma estimulação dopaminérgica mais constante no cérebro, levando a melhores efeitos nos sinais e sintomas da doença de Parkinson. Níveis mais altos de levodopa também podem levar a um aumento dos efeitos adversos, algumas vezes necessitando de uma redução da dose de levodopa.
Quando 200 mg de entacapona é coadministrado com levodopa/carbidopa, aumenta-se a exposição plasmática de levodopa (AUC) em 35% - 40% e prolonga sua meia-vida de eliminação nos pacientes com doença de Parkinson de 1,3 a 2,4 horas. Os níveis plasmáticos do principal metabólito dopaminérgico mediado pela COMT, 3-metoxi-4-hidroxi-Lfenilalanina, também estão destacadamente reduzidos proporcionalmente com o aumento da dose de entacapona.
Farmacocinética
Metabolismo e eliminação
A levodopa é amplamente metabolizada em vários metabólitos, sendo que as mais importantes vias são a descarboxilação pela dopa descarboxilase (DDC) e a O-metilação pela catecol-O-metiltransferase (COMT).
A carbidopa é metabolizada em dois metabólitos principais (ácido alfa-metil-3-metoxi-4-hidroxifenilpropiônico e ácido alfa-metil-3,4-di-hidroxifenilpropiônico), os quais são excretados primariamente na urina na forma inalterada ou como glicuronídeos conjugados. A carbidopa inalterada corresponde por 30% da excreção urinária total.
A entacapona é quase completamente metabolizada antes da excreção via urina (10 a 20%) e bile/fezes (80 a 90%) com apenas uma pequena porção (0,2% da dose) encontrada na forma inalterada na urina. A principal via metabólica é a isomerização para isômero cis, o único metabólito ativo, que corresponde a aproximadamente 5% da quantidade total no plasma. A entacapona e o isômero cis são eliminados na urina como glicuronídeos conjugados. Os glicuronídeos correspondem a 95% do total dos metabólitos da urina (70% como composto “pai” e 25% como isômero cis do glicuronídeo). O isômero cis do glicuronídeo conjugado é inativo.
A depuração total de levodopa está entre 0,55 – 1,38 L/kg/h, e o da entacapona está em 0,70 L/kg/h. A meia-vida de eliminação (t1/2) é de 0,6 – 1,3 horas para levodopa, 2 – 3 horas para carbidopa e 0,4 – 0,7 horas para entacapona, separadamente.
Em virtude das curtas meias-vidas de eliminação, nenhuma acumulação verdadeira de levodopa ou entacapona ocorre quando elas são administradas repetidamente.
Dados de estudo in vitro utilizando preparações microssomais de fígado humano indicam que a entacapona inibe o citocromo P450 2C9 (IC50 ~ 4 ?M). A entacapona demonstra pequena ou nenhuma inibição de outros tipos de isoenzimas P450 (CYP1A2, CYP2A6, CYP2D6, CYP2E1, CYP3A e CYP2C19).
Dados de segurança pré-clínicos
Dados pré-clínicos para levodopa, carbidopa e entacapona testados isoladamente ou em combinação não revelaram risco especial para humanos baseados nos estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade em dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogênico. Em estudos de toxicidade em dose repetida com entacapona, foi observada anemia muito provavelmente devido às propriedades de quelação do ferro pela entacapona. Em relação à toxicidade da entacapona na reprodução, a diminuição do peso do feto e o desenvolvimento ósseo ligeiramente retardado foram observados em coelhas tratadas com níveis de exposição sistêmica na faixa terapêutica. A levodopa e combinações de carbidopa com levodopa têm causado malformações no esqueleto e nas vísceras em coelhos com todas as doses e proporções de carbidopa-levodopa testados, que variaram de 10 vezes/5 vezes a dose máxima recomendada em humanos de carbidopa-levodopa a 20 vezes/10 vezes a dose máxima recomendada em humanos de carbidopalevodopa.
Houve uma redução do número de filhotes de ratos nascidos vivos que receberam aproximadamente duas vezes a dose máxima recomendada em humanos de carbidopa e aproximadamente cinco vezes a dose máxima recomendada em humanos de levodopa durante a organogênese. Nenhum efeito teratogênico foi observado em camundongos recebendo até 20 vezes a dose máxima recomendada em humanos de carbidopa/levodopa.
Nos estudos de desenvolvimento embrio-fetal, a entacapona foi administrada em animais prenhas através da organogênese a doses de até 1000 mg/Kg/dia em ratos e 300 mg/Kg/dia em coelhos. As incidências aumentadas da variação fetal foram evidentes em uma ninhada de ratos tratados com a maior dose, na ausência de sinais francos de toxicidade materna. A exposição plasmática do medicamento na mãe (AUC) associada com esta dose foi aproximadamente 34 vezes a exposição plasmática estimada em humanos recebendo a dose diária máxima recomendada (DDMR) de 1600 mg. As frequências aumentadas de abortos e absorção tardia/total e redução do peso fetal foram observados na ninhada de coelhos tratados com doses maternas tóxicas de 100 mg/kg/dia (AUCs plasmático 0,4 vezes daqueles em humanos recebendo a DDMR) ou maiores. Não houve evidências de teratogenicidade nestes estudos.
Entretanto, quando a entacapona foi administrada em ratas antes do cruzamento e durante o início da gestação, um aumento da incidência de anormalidades fetais dos olhos (macroftalmia, microftalmia, anoftalmia) foi observado nas ninhadas tratadas com doses de 160 mg/Kg/dia (AUCs plasmático 7 vezes daqueles em humanos recebendo a DDMR) ou maiores, na ausência da toxicidade materna. A administração de até 700 mg/Kg/dia (AUCS plasmático 28 vezes daqueles em humanos recebendo a DDMR) em ratas durante o último período da gestação e durante a lactação, não gerou evidência de deficiência no desenvolvimento da prole.
Cuidados de Armazenamento
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características Físicas:
- Comprimido revestido de 50/12,5/200 mg: vermelho amarronzado, vermelho acinzentado, redondo.
- Comprimido revestido de 100/25/200 mg: vermelho amarronzado, vermelho acinzentado, oval.
- Comprimido revestido de 150/37,5/200 mg: vermelho amarronzado, vermelho acinzentado, oblongo.
- Comprimido revestido de 200/50/200 mg: vermelho escuro amarronzado, oval.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Mensagens de Alerta
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Dizeres Legais
MS - 1.0068.0962
Farm. Resp.:
Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150
Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Orion Corporation, Espoo, Finlândia.
informações complementares
Fabricante |
NOVARTIS |
Princípio ativo |
Entacapona + Carbidopa + Levodopa |
Categoria do medicamento |
Medicamentos de A-Z |
STALEVO - 150MG 30 COMPRIMIDOS É UM MEDICAMENTO, NÃO USE SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA E ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.