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Rosucor 20Mg Com 60 Comprimidos
Menor Preço
R$ 97,96
- CATEGORIA: Medicamentos de A-Z
- PRINCÍPIO ATIVO: Rosuvastatina Cálcica
- FABRICANTE: TORRENT
PARA QUE SERVE?
Para que serve Redução do colesterol e triglicerídios.
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Menor preço
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Para que serve
Redução do colesterol e triglicerídios.
Contraindicação
Hipersensibilidade à rosuvastatina cálcica ou aos outros componentes da fórmula.
Pacientes com doença hepática ativa.
Durante a gravidez e a lactação.
Hipersensibilidade à rosuvastatina cálcica ou aos outros componentes da fórmula.
Pacientes com doença hepática ativa.
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Como usar
A faixa de dose recomendada é de 10 mg a 40 mg, administrados por via oral em dose única diária. A dose máxima diária é de 40 mg.
Precauções
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO Pacientes que estiverem tomando ciclosporina (medicamento usado após transplante de órgãos) devem evitar o uso de ROSUCOR® ROSUCOR® deve ser utilizado com cuidado por pacientes que tenham história de doença hepática (doença do fígado), que ingerem regularmente grandes quantidades de álcool e que estejam tomando os seguintes medicamentos: varfarina, genfibrozila, inibidores da protease, ácido fusídico e antiácidos Devido à possibilidade de alterações hormonais (por exemplo: redução de um hormônio chamado cortisol), é necessário cuidado no uso concomitante de ROSUCOR® e os medicamentos cetoconazol, espironolactona e cimetidina Quando for necessária a coadministração de ROSUCOR® com outros medicamentos que conhecidamente aumentam a concentração de rosuvastatina no sangue, a dose de ROSUCOR® deve ser ajustada conforme orientação do seu médico Deve-se iniciar com uma dose de rosuvastatina de 5 mg, uma vez ao dia A dose máxima diária deve ser ajustada pelo seu médico, de modo que não exceda a exposição obtida por uma dose de 40 mg quando administrado sem medicamentos que possam interagir Nos casos em que houver interação, não deverá exceder, por exemplo, uma dose de 5 mg de rosuvastatina com ciclosporina, uma dose de 10 mg de rosuvastatina com ritonavir/atazanavir associados e uma dose de 20 mg de rosuvastatina com genfibrozila Não se espera que ROSUCOR® afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas Informe imediatamente ao seu médico se durante o tratamento com ROSUCOR® você sentir dores musculares inexplicadas, sensibilidade ou fraqueza, particularmente se for acompanhada de mal-estar ou febre, ou se tem história de dor muscular Assim como outros medicamentos da classe das estatinas, o uso da rosuvastatina pode levar ao aumento do nível de glicose e hemoglobina glicada no sangue e, em alguns casos, estes BU-07 aumentos podem exceder o valor limite para o diagnóstico do diabetes, principalmente em pacientes com alto risco de desenvolvimento do diabetes Podem ocorrer alterações nos resultados de exames laboratoriais referentes ao funcionamento do fígado e dos músculos É recomendado o monitoramento nos níveis de enzimas do fígado antes e por 12 semanas após o início do tratamento ou quando ocorrer alteração de doses do medicamento, e depois periodicamente, conforme estabelecido pelo seu médico Em caso de doença grave e internação, comunique seu médico que você está tomando ROSUCOR®, pois pode ser necessário parar o tratamento por um curto período de tempo Se você ficar grávida durante o tratamento com ROSUCOR®, você deve parar de tomá-lo imediatamente e comunicar seu médico Este medicamento contém lactose (100,39 mg/comprimido para Rosucor® 10 mg; 200,78 mg/comprimido para ROSUCOR® 20 mg) Este medicamento contém lactose Informe seu médico caso você tenha problemas de intolerância a lactose Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico Pode ser perigoso para a sua saúde 5 ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C) Proteger da umidade Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem Não use medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o em sua embalagem original ROSUCOR® 10 mg: comprimido revestido de coloração rosa, redondo, biconvexo, sulcado de um lado e liso do outro ROSUCOR® 20 mg: comprimido revestido de coloração rosa, redondo, biconvexo, com arestas chanfradas , e liso em ambos os lados Antes de usar, observe o aspecto do medicamento Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 6
medicamentos, vide item O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO ROSUCOR® deve ser utilizado continuamente, até que o médico defina quando deve ser interrompido o uso deste medicamento Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico Os comprimidos de ROSUCOR® 10 mg podem ser partidos Os comprimidos de ROSUCOR® 20 mg não devem ser partidos 7 O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO Caso você se esqueça de tomar ROSUCOR®, não é necessário tomar a dose esquecida Aguarde a próxima dose, no horário habitual Nunca utilize duas doses ao mesmo tempo Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista 8
Advertências e precauções,
Reações Adversas
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR
Podem ocorrer as seguintes reações adversas: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizaram este medicamento): dor de cabeça, mialgia (dores musculares), astenia (sensação geral de fraqueza), prisão de ventre, vertigem, náusea (enjoo) e dor abdominal Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizaram este medicamento): prurido (coceira no corpo), exantema (erupção na pele) e urticária (reações alérgicas na pele) Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizaram este medicamento): miopatia (doença do sistema muscular, incluindo miosite – inflamação muscular), reações alérgicas (incluindo angioedema – inchaço), rabdomiólise (síndrome causada por danos na musculatura esquelética), pancreatite (inflamação do pâncreas) e aumento das enzimas do fígado no sangue Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizaram este medicamento): artralgia (dor nas articulações), icterícia (acúmulo de bilirrubina no organismo, levando a uma coloração amarela na pele e nos olhos), hepatite (inflamação do fígado) e perda de memória Frequência desconhecida: trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue), depressão, distúrbios do sono (incluindo insônia e pesadelos), miopatia necrotizante imunomediada (degeneração muscular) e ginecomastia (desenvolvimento de mamas em indivíduos do sexo masculino), neuropatia periférica (perda da sensibilidade) Em um pequeno número de pacientes em tratamento com rosuvastatina foi observado um aumento relacionado à dose de algumas enzimas do fígado no sangue (transaminases hepáticas e creatinoquinase) Também foi observado aumento da hemoglobina glicada (HbA1c) Proteinúria (presença de proteína na urina) foi observada em um pequeno número de pacientes Os eventos adversos faringite (inflamação da faringe) e outros eventos respiratórios como infecções das vias aéreas superiores, rinite (inflamação da mucosa nasal acompanhada de catarro) e sinusite (inflamação dos seios nasais), também foram relatados Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento BU-07 9 O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO
Reações adversas
Composição
COMPOSIÇÃO Cada comprimido revestido de ROSUCOR® 10 mg contém: rosuvastatina cálcica 10,40 mg (equivalente a 10 mg de rosuvastatina) Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, triacetina, dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho Cada comprimido revestido de ROSUCOR® 20 mg contém: rosuvastatina cálcica 20,80 mg (equivalente a 20 mg de rosuvastatina) Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, triacetina, dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1
Superdosagem
Não existe tratamento específico para o caso de superdosagem com ROSUCOR® No caso de superdosagem, o paciente deve ser tratado sintomaticamente e devem ser instituídas medidas de suporte conforme a necessidade É improvável que a hemodiálise possa exercer algum efeito
benéfico na superdosagem por rosuvastatina Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
Interação Medicamentosa
Efeito de medicamentos coadministrados sobre a rosuvastatina
Dados in vitro e in vivo indicam que a rosuvastatina não tem interação clinicamente significativa com o citocromo P450 (como um substrato, inibidor ou indutor). A rosuvastatina é um substrato para determinadas proteínas transportadoras, incluindo o transportador hepático de captação OATP1B1 e o transportador de efluxo BCRP.
A administração concomitante de Rosuvastatina Cálcica com medicamentos que são inibidores destas proteínas transportadoras pode resultar em maior concentração plasmática de rosuvastatina e maior risco de miopatia.
Tabela 4. Efeito da coadministração de medicamentos sobre a exposição de rosuvastatina (ASC; em ordem decrescente de magnitude) de ensaios clínicos publicados
Esquema posológico da droga coadministrada | Esquema posológico de rosuvastatina | Alteração na ASC de rosuvastatina |
Ciclosporina 75mg, duas vezes ao dia a 200mg duas vezes ao dia, 6 meses | 10mg uma vez ao dia, 10 dias | 7,1-vezes? |
Atazanavir 300mg/ritonavir 100mg uma vez ao dia, 8 dias | 10mg, dose única | 3,1-vezes ? |
Simeprevir 150mg uma vez ao dia, 7 dias | 10mg, dose única | 2,8-vezes ? |
Lopinavir 400mg/ritonavir 100mg duas vezes ao dia, 17 dias | 20mg uma vez ao dia, 7 dias | 2,1-vezes ? |
Clopidogrel 300mg iniciais, seguidos por 75mg em 24 horas | 20mg, dose única | 2 vezes ? |
Genfibrozila 600mg duas vezes ao dia, 7 dias | 80mg, dose única | 1,9-vezes ? |
Eltrombopag 75mg uma vez ao dia, 5 dias | 10mg, dose única | 1,6-vezes ? |
Darunavir 600mg/ritonavir 100mg, duas vezes ao dia, 7 dias | 10mg uma vez ao dia, 7 dias | 1,5-vezes ? |
Tipranavir 500mg/ritonavir 200mg duas vezes ao dia, 11 dias | 10mg, dose única | 1,4-vezes ? |
Dronedarona 400mg, duas vezes ao dia | Não disponível | 1,4-vezes ? |
Itraconazol 200mg uma vez ao dia, 5 dias | 10mg ou 80mg, dose única | 1,4-vezes ? |
Ezetimiba 10mg uma vez ao dia, 14 dias | 10mg, uma vez ao dia, 14 dias | 1,2-vezes ? |
Fosamprenavir 700mg/ritonavir 100mg, duas vezes ao dia, 8 dias | 10mg, dose única | ? |
Aleglitazar 0,3mg, 7 dias | 40mg, 7 dias | ? |
Silimarina 140mg três vezes ao dia, 5 dias | 10mg, dose única | ? |
Fenofibrato 67mg três vezes ao dia, 7 dias | 10mg, 7 dias | ? |
Rifampicina 450mg uma vez ao dia, 7 dias | 20mg, dose única | ? |
Cetoconazol 200mg duas vezes ao dia, 7 dias | 80mg, dose única. | ? |
Fluconazol 200mg uma vez ao dia, 11 dias | 80mg, dose única | ? |
Eritromicina 500mg quatro vezes ao dia, 7 dias | 80mg, dose única | 20% ? |
Baicalina 50mg três vezes ao dia, 14 dias | 20mg, dose única | 47% ? |
? Sem alteração.
Interações que requerem ajuste da dose de rosuvastatina
Quando é necessária a coadministração de Rosuvastatina Cálcica com outros medicamentos que conhecidamente aumentam a exposição à rosuvastatina, a dose de Rosuvastatina Cálcica deve ser ajustada. Deve-se iniciar com uma dose de 5mg uma vez dia de Rosuvastatina Cálcica se o aumento esperado na exposição (ASC) for de aproximadamente 2 vezes ou maior.
A dose máxima diária de Rosuvastatina Cálcica deve ser ajustada e então a exposição esperada de rosuvastatina provavelmente não excederá aquela de uma dose diária de 40mg de Rosuvastatina Cálcica administrada sem medicamentos que possam interagir, por exemplo, uma dose de 5mg de Rosuvastatina Cálcica com ciclosporina (aumento de 7,1 vezes na exposição), uma dose de 10mg de Rosuvastatina Cálcica com ritonavir/atazanavir combinados (aumento de 3,1 vezes) e uma dose de 20mg de Rosuvastatina Cálcica com genfibrozila (aumento de 1,9 vezes).
Interação com outros medicamentos
Antiácidos
A administração simultânea de Rosuvastatina Cálcica com uma suspensão de antiácido contendo hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio resultou em diminuição da concentração plasmática da rosuvastatina de aproximadamente 50%.
Este efeito foi reduzido quando o antiácido foi administrado 2 horas após Rosuvastatina Cálcica. A relevância clínica desta interação não foi estudada.
Ácido fusídico
Estudos de interação com rosuvastatina e ácido fusídico não foram conduzidos. Assim como com outras estatinas, eventos musculares relacionados incluindo rabdomiólise foram relatados na experiência pós-comercialização com a administração concomitante de rosuvastatina e ácido fusídico.
Os pacientes devem ser rigorosamente monitorados e a suspensão temporária do tratamento com rosuvastatina pode ser apropriada.
Efeito da rosuvastatina sobre medicamentos coadministrados
Varfarina
A farmacocinética da varfarina não é significativamente afetada após a coadministração com Rosuvastatina Cálcica. Entretanto, como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, a coadministração de Rosuvastatina Cálcica e varfarina pode resultar em um aumento da razão internacional normalizada (INR) em comparação com a varfarina isoladamente.
Em pacientes em tratamento com antagonistas da vitamina K, recomenda-se a monitorização da INR, tanto no início quanto no término do tratamento com Rosuvastatina Cálcica ou após ajuste de dose.
Fenofibratos / derivados do ácido fíbrico
Embora nenhuma interação farmacocinética entre rosuvastatina e fenofibrato tinha sido observada, uma interação farmacodinâmica pode ocorrer. A genfibrozila, o fenofibrato e outros ácidos fíbricos, incluindo o ácido nicotínico, podem aumentar o risco de miopatia quando administrados concomitantemente com inibidores da HMG-CoA redutase.
Ciclosporina
A coadministração de Rosuvastatina Cálcica com ciclosporina não resultou em alterações significativas na concentração plasmática da ciclosporina.
Outros medicamentos
Não houve interações clinicamente significativas com contraceptivo oral, digoxina, ezetimiba ou fenofibrato.
Em estudos clínicos, Rosuvastatina Cálcica foi coadministrado com agentes anti-hipertensivos, agentes antidiabéticos e terapia de reposição hormonal. Esses estudos não demonstraram evidência de interações adversas clinicamente significativas.
Apesar de estudos clínicos terem demonstrado que Rosuvastatina Cálcica em monoterapia não reduz a concentração de cortisol plasmático basal ou prejudique a reserva adrenal, deve-se ter cautela se Rosuvastatina Cálcica for administrada concomitantemente com fármacos que podem diminuir os níveis ou a atividade de hormônios esteroidais endógenos, tais como cetoconazol, espironolactona e cimetidina.
Interação Alimentícia
Não há relatos até o momento.
Ação da Substância
Resultados de eficácia
Rosuvastatina Cálcica reduz os níveis elevados de LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides e aumenta o HDL-colesterol. Também reduz a ApoB, o não-HDL-C, o VLDL-C e o VLDL-TG e aumenta a ApoA-I (ver Tabelas 1 e 2).
Rosuvastatina Cálcica reduz ainda as razões LDL-C/HDL-C, C-total/HDL-C, não-HDL-C/HDL-C e ApoB/ApoA-I.
Uma resposta terapêutica à Rosuvastatina Cálcica é evidente em 1 semana após o início da terapia e 90% da resposta máxima é alcançada geralmente em 2 semanas. A resposta máxima é geralmente obtida em até 4 semanas e mantida após esse período.
Tabela 1. Resposta em relação à dose em pacientes com hipercolesterolemia primária (tipos Iia e IIb) (% da média ajustada de mudanças em relação ao início)
Tabela 2. Resposta em relação à dose em pacientes com hipertrigliceridemia (tipo IIb ou tipo IV) (% mediana de mudanças em relação ao início)
Os dados das Tabelas 1 e 2 são confirmados pelo amplo programa clínico de mais de 5.300 pacientes tratados com Rosuvastatina Cálcica.
Em um estudo de pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica, 435 indivíduos foram tratados com Rosuvastatina Cálcica de 20mg a 80mg em um desenho de titulação forçada de dose. Todas as doses de Rosuvastatina Cálcica mostraram um efeito benéfico nos parâmetros lipídicos e no tratamento para atingir as metas estabelecidas. Após titulação para a dose de 40mg (12 semanas de tratamento), o LDL-C foi reduzido em 53%.
Em um estudo aberto de titulação forçada de dose, 42 pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica foram avaliados quanto à sua resposta a Rosuvastatina Cálcica 20-40mg titulado em um intervalo de 6 semanas. Na população geral, a redução média de LDL-C foi de 22%.
Nos 27 pacientes com redução de no mínimo 15% na semana 12 (considerada como sendo a população com resposta), a redução média de LDL-C foi de 26% na dose de 20mg e de 30% na dose de 40mg.
Dos 13 pacientes com uma redução de LDL-C inferior a 15%, 3 não apresentaram resposta ou tiveram um aumento de LDL-C.
No estudo METEOR, a eficácia da rosuvastatina 40mg na progressão da aterosclerose foi avaliada por ultrassom bidimensional da artéria carótida. Neste estudo clínico, duplo-cego, multicêntrico, placebo-controlado, 984 indivíduos com baixo risco de doença coronária cardíaca (definido como risco Framingham <10% acima de 10 anos) e com LDL-C médio de 154,5mg/dL, mas com aterosclerose subclínica detectada por ultrassom da EIMC (espessura íntima-média das artérias carótidas), foram randomizados em uma relação 5:2 para tratamento com rosuvastatina 40mg ou placebo por 2 anos.
A rosuvastatina retardou significativamente a progressão da aterosclerose da carótida comparada com placebo. A diferença na alteração da EIMC para todos os 12 locais da artéria carótida entre os pacientes tratados com rosuvastatina e pacientes tratados com placebo foi -0,0145mm/ano (IC 95% -0,0196, -0,0093; p< 0,0001).
A mudança a partir do basal (pré-tratamento) para o grupo rosuvastatina foi -0,0014mm/ano (IC 95% -0,0041, 0,0014), mas não foi significativamente diferente de zero (p=0,3224). Os efeitos benéficos da rosuvastatina foram consistentes para todos os 4 desfechos secundários da EIMC. Houve progressão significativa no grupo placebo (+0,0131mm/ano; IC 95% 0,0087, 0,0174; p< 0,0001).
No grupo rosuvastatina, 52,1% dos pacientes demonstraram uma ausência de progressão da doença (ex.: regressão) comparada com 37,7% dos pacientes do grupo placebo (p=0,0002). A rosuvastatina 40mg foi bem tolerada e os dados foram consistentes ao perfil de segurança estabelecido para rosuvastatina.
Rosuvastatina Cálcica é eficaz em uma ampla variedade de populações de pacientes com hipercolesterolemia, com e sem hipertrigliceridemia, independentemente de raça, sexo ou idade, e em populações especiais como diabéticos ou pacientes com hipercolesterolemia familiar.
Em um estudo clínico controlado denominado ASTEROID (estudo para avaliar os efeitos da rosuvastatina na placa de ateroma coronariano através de ultrassom intravascular), os pacientes tratados com Rosuvastatina Cálcica 40mg tiveram uma regressão significativa da aterosclerose para todas as três medidas de ultrassom intravascular (IVUS) avaliadas.
No estudo ASTEROID, os pacientes tratados com Rosuvastatina Cálcica atingiram o nível mais baixo de LDL-C (-53%) e os maiores níveis do HDL-C (+ 15%) já observados em um estudo de progressão de aterosclerose com estatinas. Neste estudo de dois anos de duração, a rosuvastatina demonstrou ser bem tolerada. São necessários mais estudos clínicos para determinar a extensão na qual Rosuvastatina Cálcica pode reduzir a formação e regredir a placa de ateroma.
Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia
Em um estudo placebo-controlado, multicêntrico, randomizado e duplo-cego de 12 semanas (n= 176, 97 sexo masculino e 79 sexo feminino) seguido por fase de titulação de dose de rosuvastatina, aberto de 40 semanas (n= 173, 96 sexo masculino e 77 sexo feminino), indivíduos de idade entre 10 e 17 anos (estágio Tanner II-V, sexo feminino pelo menos 1 ano após a menarca) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica receberam rosuvastatina 5, 10 ou 20mg ou placebo diariamente por 12 semanas e em seguida todos receberam rosuvastatina diariamente por 40 semanas.
Na entrada do estudo, aproximadamente 30% dos pacientes tinham 10-13 anos e aproximadamente 17%, 18%, 40% e 25% estavam em estágio Tanner II, III, IV e V, respectivamente.
A rosuvastatina reduziu os níveis LDL-C (objetivo primário), colesterol total e ApoB. Os resultados são mostrados na tabela a seguir.
Tabela 3. Efeito modificador da rosuvastatina nos lipídios em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (mínimos quadrados indicam o percentual de mudança do valor basal até a semana 12)
No final da semana 40, na fase aberta do estudo, aumentou-se gradativamente a dose para no máximo 20mg uma vez ao dia. Setenta dos 173 pacientes (40,5%) atingiram objetivo de LDL-C menor que 110mg/dL (2,8mmol/L).
Após 52 semanas de tratamento do estudo, nenhum efeito no crescimento ou maturação sexual foi detectado.
Características farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
A rosuvastatina é um seletivo e potente inibidor competitivo da HMG-CoA redutase, a enzima que limita a taxa de conversão da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A para mevalonato, um precursor do colesterol.
Os triglicérides (TG) e o colesterol são incorporados no fígado à apolipoproteína B (ApoB), e liberados no plasma como lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL), para serem distribuídos nos tecidos periféricos. As partículas VLDL são ricas em triglicérides.
A lipoproteína de baixa densidade (LDL), rica em colesterol, é formada a partir de VLDL e captada principalmente através do receptor de LDL de alta afinidade no fígado.
A rosuvastatina exerce seus efeitos modificadores sobre os lipídios de duas maneiras: ela aumenta o número de receptores LDL hepáticos na superfície celular, aumentando a captação e o catabolismo do LDL, e inibe a síntese hepática de VLDL, reduzindo, assim, o número total de partículas de VLDL e LDL.
A lipoproteína de alta densidade (HDL) que contém ApoA-I é envolvida, entre outros, no transporte do colesterol dos tecidos de volta para o fígado (transporte reverso de colesterol).
O envolvimento do LDL-C na aterogênese está bem documentado. Estudos epidemiológicos estabeleceram que LDL-C e TG altos e HDL-C e ApoA-I baixos foram associados a um maior risco de doença cardiovascular.
Estudos de intervenção mostraram os benefícios da redução de LDL-C e TG ou do aumento do HDL-C sobre as taxas de mortalidade e de eventos cardiovasculares (CV). Dados mais recentes associaram os efeitos benéficos dos inibidores da HMG-CoA redutase à diminuição do não-HDL (por ex.: todo colesterol circulante que não está em HDL) e da ApoB ou à redução da razão ApoB/ApoA-I.
Propriedades Farmacocinéticas
Rosuvastatina Cálcica é administrada por via oral na forma ativa, com picos de níveis plasmáticos ocorrendo 5 horas após a administração. A absorção aumenta linearmente com a faixa de dose.
A meia-vida é de 19 horas e não aumenta com a elevação da dose. A biodisponibilidade absoluta é de 20%. Há um acúmulo mínimo com dose única diária repetida. A rosuvastatina sofre metabolismo de primeira passagem no fígado, que é o local primário da síntese de colesterol e da depuração de LDL-C.
Aproximadamente 90% da rosuvastatina ligam-se às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. Mais de 90% da atividade inibitória para a HMG-CoA redutase circulante é atribuída ao princípio ativo.
A rosuvastatina sofre metabolismo limitado (aproximadamente 10%), principalmente para a forma N-desmetila, e 90% são eliminados como droga inalterada nas fezes, sendo o restante excretado na urina.
Propriedades Farmacocinéticas de populações especiais
Idade e sexo
Não houve efeito clinicamente relevante associado à idade ou sexo na farmacocinética da rosuvastatina em adultos. A farmacocinética da rosuvastatina em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica foi similar à de voluntários adultos.
Raça
Estudos farmacocinéticos mostram uma elevação de aproximadamente duas vezes na mediana da área sob a curva (ASC) em descendentes asiáticos comparados com caucasianos. Uma análise da farmacocinética da população não revelou diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética entre caucasianos, hispânicos e negros ou grupos de afro-caribenhos.
Insuficiência renal
Em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de insuficiência renal, a doença renal de leve a moderada apresentou pouca influência nas concentrações plasmáticas da rosuvastatina. Entretanto, indivíduos com insuficiência grave (depuração de creatinina < 30mL/min) apresentaram um aumento de 3 vezes na concentração plasmática em comparação com voluntários sadios.
Insuficiência hepática
Em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de insuficiência hepática, não houve evidência de aumento da exposição à rosuvastatina, exceto em 2 indivíduos com doença hepática mais grave (graus 8 e 9 de Child-Pugh). Nestes indivíduos, a exposição sistêmica foi aumentada em no mínimo 2 vezes em comparação aos indivíduos com grau menor de Child-Pugh.
Polimorfismos genéticos
A disponibilidade dos inibidores da HMG-CoA redutase, incluindo a rosuvastatina, envolve OATP1B1 e as proteínas transportadoras BCRP. Em pacientes com polimorfismos genéticos em SLCO1B1 (OATP1B1) e/ou ABCG2 (BCRP) existe um risco de maior exposição à rosuvastatina. Polimorfismos individuais de SLCO1B1 c.521CC e ABCG2 c.421AA estão associados com uma exposição (ASC) à rosuvastatina aproximadamente 1,6 ou 2,4 vezes maior, respectivamente, em comparação com os genótipos SLCO1B1 c.521TT ou ABCG2 c.421CC.
Dados de segurança pré-clínica
Os dados pré-clínicos não revelam danos especiais em humanos, tendo como base estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogênico e toxicidade reprodutiva.
Dizeres Legais
III- DIZERES LEGAIS MS - 1 0525 0043 Farmacêutica Responsável: Dra Cintia M Ito Sakaguti - CRF-SP nº 31 875 Fabricado por: Torrent Pharmaceuticals Ltd Indrad- Índia OU Fabricado por: Torrent Pharmaceuticals Ltd Baddi- Índia OU Fabricado por: Torrent Pharmaceuticals Ltd Baddi- Índia Embalado por: Torrent Pharmaceuticals Ltd Indrad- Índia Importado por: Torrent do Brasil Ltda Av Tamboré, 1180 - Módulo A5 Barueri - SP CNPJ 33 078 528/0001-32 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Esta bula foi aprovada em 14/08/2015 SAC: 0800 7708818 BU-07 BU-07 BU-07 Anexo B Histórico de alteração para a bula Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas Data do expediente N° expediente Assunto Data do expediente N° expediente Assunto Data de aprovação Itens de bula Versões (VP/VPS)
Dizeres Legais VP e VPS Comprimidos revestidos 10 mg: embalagens contendo 10, 30 e 60 comprimidos Comprimidos revestidos 20 mg: embalagens contendo 30 e 60 comprimidos 14/08/2015 0722975/15-5 Notificação de alteração de texto de bula para adequação a intercambialidade - - - - I Identificação do medicamento III
Dizeres Legais VP e VPS Comprimidos revestidos 10 mg: embalagens contendo 10, 30 e 60 comprimidos Comprimidos revestidos 20 mg: embalagens contendo 30 e 60 comprimidos 23/02/2015 0163040/15-7 Notificação de Alteração de Texto de Bula - RDC 60/12 - - - - Identificação do medicamento, O que devo saber antes de usar este medicamento, Como devo usar este medicamento, Interações medicamentos,
- - - - Dizeres legais VP e VPS Comprimidos revestidos 10 mg: embalagens contendo 10 e 30 comprimidos Comprimidos revestidos 20 mg: embalagens contendo 30 comprimidos 14/02/2014 0118118/14-1 Notificação de Alteração de Texto de Bula - RDC 60/12 - - - - O que devo saber antes de usar este medicamento Como devo usar este medicamento Quais os males que este medicamento pode me causar O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento Resultado de eficácia
Dizeres legais VP e VPS Comprimidos revestidos 10 mg: embalagens contendo 10 e 30 comprimidos Comprimidos revestidos 20 mg: embalagens contendo 30 comprimidos 21/08/2013 0695169/13-4 Notificação de Alteração de Texto de Bula - RDC 60/12 - - - - Identificação do medicamento Cuidados e armazenamento do medicamento Características farmacológicas Como devo usar este medicamento Posologia VP e VPS Comprimidos revestidos 10 mg: embalagens contendo 10 e 30 comprimidos Comprimidos revestidos 20 mg: embalagens contendo 30 comprimidos Guia de Submissão Eletrônica de Texto de Bula_v5_13 01 14 17/07/2013 577440/13-3 Inclusão Inicial de Texto de Bula - RDC 60/12 - - - - Atualização de texto de bula conforme bula padrão publicada no bulário VP e VPS Comprimidos revestidos 10 mg: embalagens contendo 10 e 30 comprimidos Comprimidos revestidos 20 mg: embalagens contendo 30 comprimidos Guia de Submissão Eletrônica de Texto de Bula_v5_13 01 14
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