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Uninaltrex - 50Mg 30 Comprimidos
Menor Preço
R$ 139,09
- CATEGORIA: Medicamentos de A-Z
- PRINCÍPIO ATIVO: Cloridrato De Naltrexona
- FABRICANTE: UNIÃO QUÍMICA
PARA QUE SERVE?
Para que serve Indicada como parte do tratamento do alcoolismo e como antagonista no tratamento da dependência de opióides administrados exogenamente. Indicada para proporcionar efeito terapêutico benéfico no programa direcionado a viciados.
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Para que serve
Indicada como parte do tratamento do alcoolismo e como antagonista no tratamento da dependência de opióides administrados exogenamente.
Indicada para proporcionar efeito terapêutico benéfico no programa direcionado a viciados.
Contraindicação
- Pacientes que estejam recebendo analgésicos opióides.
- Pacientes que sejam atualmente dependentes de opióides.
- Pacientes com síndrome de abstinência aguda de opióides.
- Pacientes nos quais o teste com Naloxona tenha falhado ou com urina positiva para o teste de opióides.
- Pacientes com hepatite aguda ou deficiência hepática.
- Hipersensibilidade ao componente da fórmula.
- Gravidez e lactação.
Como usar
Tratamento do alcoolismo: 50 mg por dia.
Tratamento da dependência de narcóticos: dose inicial: 25 mg por dia. Dose de manutenção: 50 mg por dia.
Precauções
Precauções
Quando houver necessidade de reversão do bloqueio da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento):
Em situação de emergência em pacientes que recebem doses plenas do produto, sugere-se como monitoramento a analgesia regional, sedação da consciência com um benzodiazepínico, o uso de analgésicos não-opióides ou anestesia geral.
Em situação em que se necessita de analgesia opióide, a quantidade do mesmo pode ser maior que a usada normalmente e a depressão respiratória resultante pode ser mais profunda e mais prolongada.
Prefere-se analgésico opióide de ação rápida que minimiza a duração da depressão respiratória. A quantidade administrada de analgésico deve ser dosificada de acordo com as necessidades do paciente. Ações mediadas não receptoras podem ocorrer e devem ser esperadas, provavelmente devido à liberação de histamina (como exemplo, edema da face , prurido, eritema generalizado ou broncoconstrição).
Independentemente da droga escolhida para reverter o bloqueio da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), o paciente deve ser monitorado rigorosamente por pessoal treinado e equipado com ressuscitação cardiopulmonar.
Quando a síndrome for acidentalmente precipitada com Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento): Síndromes de abstinência graves precipitadas pela ingestão acidental de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), têm sido relatadas em pacientes dependentes de opióides. Os sintomas de abstinência têm aparecido 5 minutos após a ingestão de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) e têm durado por até 48 horas. O estado mental se altera, incluindo confusão, sonolência e alucinações visuais. As perdas significativas de fluídos, através de vômitos e diarréia, necessitam de reidratação venosa. Em todos os casos os pacientes foram rigorosamente monitorados e a terapia com medicação não opióide foi medida para atender às necessidades individuais.
Suicídio:
Sabe-se que o risco de suicídio é aumentado em pacientes com abuso de droga com ou sem depressão concomitante. O risco não é diminuído pelo tratamento com Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento).
Gravidez:
Não existem estudos conclusivos e bem controlados em mulheres grávidas. A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) somente deve ser administrada durante a gravidez quando os benefícios justificarem o risco.
Parto:
Não se tem conhecimento se a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) afeta ou não a duração do parto.
Amamentação:
Não se tem conhecimento se a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é excretada pelo leite. Devido ao fato de que muitas drogas são excretadas no leite humano, a administração de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) somente deve ocorrer se o potencial benefício justificar o risco.
Uso Pediátrico:
Não foi estabelecido o uso seguro de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) em pacientes com menos de 18 anos.
Advertências
Hepatotoxicidade:
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) tem a propriedade de causar lesão hepatocelular quando administrada em doses excessivas.
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é contra-indicada em hepatite aguda ou deficiência hepática e seu uso em pacientes com doença hepática ativa deve ser cuidadosamente considerado tendo em vista seus efeitos hepatotóxicos.
O limite de segurança de dose da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), de a dose que causa lesão hepática, parece ser somente de cinco vezes ou menos. A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) não parece ser hepatotóxica nas doses recomendadas.
Os pacientes devem ser avisados do risco de lesão hepática e aconselhados a parar com o uso de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), procurando assistência médica se houver sintoma de hepatite aguda.
A evidência do potencial para hepatotoxicidade da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é proveniente de um estudo placebo-controlado em que a substância foi administrada a pacientes obesos, numa dose aproximada de 5 vezes a recomendada para o bloqueio de receptores opióides (300 mg/dia). Neste estudo, 5 a 26 pacientes desenvolveram elevações das transaminases séricas (picos ALT oscilando de 121 a 532; ou 3 a 19 vezes os valores da linha básica) após três a oito semanas de tratamento. Embora os pacientes envolvidos estivessem clinicamente assintomáticos e os níveis de transaminase de todos os pacientes nos quais foi feito um acompanhamento tenham retornado aos valores da linha de base em questão de semanas, a ausência de elevações dos níveis de transaminase de grandeza similar, em qualquer dos pacientes placebo do mesmo estudo, é evidência persuasiva de que a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é uma hepatotoxina, não idiossincrática.
Esta conclusão é também apoiada pela evidência de outros estudos placebo- controlados em que a exposição à Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) em doses acima das quantidades recomendadas para o tratamento do alcoolismo ou bloqueio opióide (50 mg/dia), produziu elevações mais numerosas e mais significativas da transaminase sérica do que com o placebo.
Foram relatadas em um estudo clínico aberto, elevações da transaminase em cerca de 30% dos pacientes com mal de Alzheimer, que receberam Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), doses de até 300 mg/dia, por 5 a 8 semanas. Apesar de não ter sido relatado nenhum caso de lesão hepática com o uso de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), os médicos são aconselhados a considerar isto como um possível risco ao tratamento e ter o mesmo cuidado em prescrever a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) que com outras drogas com potencial de causar dano hepático.
Síndrome de Abstinência precipitada acidentalmente:
Para prevenir a ocorrência da síndrome aguda de abstinência, ou a exacerbação de uma síndrome de abstinência subclínica preexistente, os pacientes devem estar isentos de opióides no mínimo há 7 a 10 dias antes de se iniciar o tratamento com a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento). Considerando-se que a ausência de uma droga opióide na urina não é prova suficiente de que o paciente esteja isento de opióide, deve ser realizada a prova com Naloxona, se o médico sentir que existe risco de precipitar uma reação de abstinência após a ingestão de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento).
Reações Adversas
Durante dois estudos aleatórios, de 3 meses, duplo-cego, placebo-controlado, para avaliar a eficácia da Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) como tratamento auxiliar na dependência de álcool, houve boa tolerância à Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento). Nestes estudos, os pacientes receberam diariamente 50 mg de Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento). Cinco por cento desses pacientes tiveram que abandonar o uso da substância devido a náuseas. Nenhuma reação adversa séria foi relatada durante esses dois estudos.
Enquanto os extensos estudos que avaliaram o uso de Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) em pacientes detoxificados, anteriormente dependentes de opióides, não conseguiram identificar nenhum risco sério com o uso do produto, os estudos placebo-controlados, que usaram doses de até 5 vezes (até 300 mg/dia) maiores que as recomendadas para uso em bloqueio dos receptores opióides, mostraram que a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) causa lesão hepatocelular em uma proporção substancial de pacientes submetidos a altas doses.
Ao lado destas descobertas e o risco da precipitação de abstinência opióide, as evidências disponíveis não indicam que a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) usada em qualquer dose seja causa de qualquer outra reação adversa em pacientes que estejam livres de opióides. É crítico reconhecer que a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) pode precipitar ou exacerbar os sinais e sintomas em paciente que não esteja completamente livre de opióides exógenos. Pacientes viciados, especialmente em narcóticos, têm risco de sofrer reações adversas e ter valores de resultados de laboratório anormais, incluindo-se aí as anormalidades funcionais hepáticas. Dados de estudos controlados e de observação sugerem que estas anormalidades, outras que a hepatotoxicidade, relacionadas à dose e descritas anteriormente, não estão relacionadas ao uso da Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento).
Entre os pacientes livres de opióides, a administração de Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) em doses recomendadas não tem sido associada com o perfil previsível de reações adversas ou eventos desfavoráveis. Entretanto, como acima mencionado, entre os pacientes que usam opióides, a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) pode causar sérias reações de abstinência.
A Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) não tem demonstrado causar aumentos significativos de queixas em experimentos placebo-controlados em pacientes sabidamente livres de opióides por mais que 7 a 10 dias. Estudos de farmacologia clínica com alcoólatras e em voluntários têm sugerido que uma pequena fração de pacientes pode experimentar um sintoma complexo semelhante à síndrome de abstinência, consistindo de lacrimejamento, náusea moderada, cãibra abdominal, inquietação, dores nas articulações, mialgia e sintomas nasais.
Isto pode representar o mascaramento do uso oculto de opióides ou pode representar sintomas atribuíveis à Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento). Um número de doses padrões alternativas tem sido recomendado para tentar reduzir a freqüência destas queixas.
Alcoolismo:
Em um estudo aberto com pacientes alcoólatras, recebendo Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento), foram observadas as seguintes reações adversas em 2% ou mais pacientes: náusea (10%), cefaléia (7%), tontura (4%), nervosismo (4%), fadiga (4%), insônia (3%), vômitos (3%), ansiedade (2%) e sonolência (2%).
Em grupos controle concomitantes, sob tratamento de alcoolismo, e recebendo Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento), foram relatados: depressão (5 a 7%), tendência ao suicídio (2%) e tentativa de suicídio (< 1%).
Embora não haja nenhuma relação de causa com a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento), os médicos devem ter cuidado com o tratamento porque a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) não reduz o risco de suicídio nesses pacientes.
Viciados com Narcóticos:
As seguintes reações adversas foram relatadas tanto na linha de base como durante os ensaios clínicos com a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) em viciados com narcóticos:
Numa incidência maior que 10%:
- Dificuldade de dormir, ansiedade, nervosismo, dor ou cãibra abdominal, náusea e/ou vômito, adinamia, dores nas juntas e músculos, cefaléia.
Numa incidência menor que 10%:
- Perda de apetite, diarréia, constipação, sede aumentada, energia aumentada, depressão, irritabilidade, tonturas, exantema cutâneo, ejaculação retardada, diminuição da potência e calafrios.
Em incidência menor que 1%:
- Respiratórios: congestão nasal, prurido, rinorréia, espirros, garganta inflamada, muco excessivo ou catarro, respiração pesada, rouquidão, tosse, respiração diminuída.
- Cardiovasculares: sangramento nasal, flebite, edema, aumento de pressão arterial, mudanças de ECG inespecíficas, palpitações, taquicardia.
- Gastrintestinais: flatulência, hemorróidas, diarréia, úlcera.
- Músculo-Esqueléticas: ombros, pés ou joelhos doloridos, tremores, contrações.
- Genitourinários: poliúria ou disúria, aumento ou diminuição de interesse sexual.
- Dermatológicos: pele oleosa, prurido, acne, pé-de-atleta, herpes simples, alopecia.
- Psiquiátricos: depressão, paranóia, fadiga, inquietação, confusão, desorientação, alucinação, pesadelos.
- Sensoriais: visão turva, queimação, sensibilidade à luz, tumefação, dor, cansaço; obstrução de ouvido, dor, tinido.
- Gerais: aumento de apetite, perda de peso, ganho de peso, bocejos, sonolência, febre, boca seca, cabeça pesada, dor inguinal, glândulas inchadas, dores laterais, pés frios, fases de calor.
- Outros: depressão, suicídio, tentativa de suicídio têm sido relatados durante o uso de Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) no tratamento de dependência narcótica sem nenhuma relação demonstrada de causa.
Testes Laboratoriais:
Com exceção dos testes de anormalidades hepáticas, os resultados de testes laboratoriais relatados em Advertências, não têm mostrado modelo consistente de anormalidades que possam ser atribuídas ao tratamento com Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento). Foi relatada púrpura idiopática trombocitopênica em um paciente que pode ter sido sensibilizado com Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) em um tratamento prévio com o medicamento. A condição foi resolvida sem seqüelas após descontinuação da Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) e tratamento com corticosteróide.
Interação Medicamentosa
Não foram realizados estudos para avaliar as possíveis interações medicamentosas da Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) com outras substâncias que não os opióides. Conseqüentemente deve haver cuidado na administração concomitante com outras drogas.
A segurança e a eficácia do uso concomitante de Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) e Dissulfiram são desconhecidas. Desaconselha-se o uso concomitante destas duas drogas hepatotóxicas, a não ser que os benefícios justifiquem o risco.
O uso de Tioridazina com a Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) demonstrou provocar letargia e sonolência.
Os pacientes em tratamento com Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento) podem não se beneficiar quando usarem medicamentos contendo opióides como os preparados contra a tosse e resfriados e opióides analgésicos. Em situações emergenciais quando houver necessidade de analgesia opióide em pacientes recebendo Cloridrato de naltrexona (substância ativa deste medicamento), a quantidade necessária do opióide pode ser maior que a usual, e a depressão respiratória resultante pode ser maior e mais prolongada.
Ação da Substância
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é um congênere sintético da oximorfona, diferindo na estrutura pelo fato de o grupo metila no átomo de nitrogênio ser substituído pelo grupo ciclopropilmetila. O sal cloridrato é um composto cristalino branco, solúvel em água.
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é um antagonista opióide puro que atenua ou bloqueia completamente, reversivelmente, os efeitos subjetivos dos opióides administrados intravenosamente.
É indicada como parte do tratamento do alcoolismo e como antagonista no tratamento da dependência de opióides administrados exogenamente. A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é indicada para proporcionar efeito terapêutico benéfico no programa de tratamento direcionado a viciados.
Quando é co-administrado com a morfina, em situação crônica, o produto bloqueia a dependência física à morfina, heroína e outros opióides.
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) tem poucas ações intrínsecas além de suas propriedades de bloqueio aos opióides. Contudo, pode produzir alguma constrição da pupila, por um mecanismo desconhecido.
A administração da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) não está associada com o desenvolvimento de tolerância ou dependência. Em pacientes fisicamente dependentes de opióides, a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) precipita a sintomatologia de abstinência.
Os estudos clínicos indicam que 50 mg de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) bloqueiam os efeitos farmacológicos de 25 mg de heroína administrada intravenosamente por períodos de até 24 horas. Outros dados sugerem que dobrando a dose de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), ocorre bloqueio por 48 horas e triplicando a dose, ocorre bloqueio por cerca de 72 horas.
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) bloqueia os efeitos de opióides pela ligação competitiva (análoga à inibição competitiva de enzimas) aos receptores opióides. Isto faz com que o bloqueio produzido seja potencialmente superável, mas ocorrendo bloqueio cheio com Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), com a administração de doses muito altas de opióides, resultou em sintomas excessivos de liberação de histamina em pacientes experimentais.
O mecanismo de ação da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) no alcoolismo não é compreendido, contudo, o envolvimento do sistema endógeno opióide é sugerido nos resultados pré- clínicos. A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento), um antagonista opióide receptor, liga-se competitivamente a tais receptores e pode bloquear os efeitos dos opióides endógenos. Os antagonistas dos opióides têm mostrado a redução de consumo de álcool pelos animais e a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) tem mostrado a redução de consumo de álcool nos estudos clínicos.
A terapia com Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) não é adversa e não causa reação do tipo-dissulfiram mesmo como resultado do uso de opióide ou com a ingestão de álcool.
Farmacocinética:
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é um antagonista receptor opióide puro. Embora bem absorvida oralmente, está sujeita a metabolismo significativo de primeiro passo com biodisponibilidade oral estimada em 5 a 40%. Atribui-se a atividade da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) à droga e seu metabólito 6-ß-naltrexol. A droga e seus metabólitos são excretados primariamente pelo rim (53% a 79% da dose), contudo, a excreção urinária de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) não modificada é de menos de 2% de uma dose oral e a excreção fecal é um meio de eliminação menor. Os valores da meia-vida de eliminação t1/2 para a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) e o 6-ß-naltrexol são de 4 horas e 13 horas respectivamente. A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) e o 6-ß-naltrexol são dose proporcionais em termos de AUC e Cmáx na faixa de 50 a 200 mg e não acumulável após doses diárias de 100 mg.
Absorção:
Após absorção oral, a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é rápida e quase completamente absorvida sendo cerca de 96% da dose absorvidas pelo trato gastrintestinal. Os níveis de pico plasmático da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) e do 6-ß-naltrexol ocorrem dentro de uma hora após ingestão da dose.
Distribuição:
O volume de distribuição da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) após administração intravenosa é estimado em 1350 litros. Testes in vitro com plasma humano mostram que a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é ligada em 21% às proteínas plasmáticas na faixa de dose terapêutica.
Metabolismo:
O clearance sistêmico, após administração intravenosa de Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é de aproximadamente 3,5 litros/minuto, que excede o fluxo de sangue hepático (1,2 litros/minuto). Isto sugere que a Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é uma droga muito extraível (> 98% metabolizada) e que os sítios extra-hepáticos de metabolismo da droga existem. O maior metabólito da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) é o 6-ß-naltrexol. Existem dois metabólitos menores que são o 2-hidroxi-3-metoxi-6-ß-naltrexol e o 2-hidroxi-3- metil-Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento). A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) e seus metabólitos são também conjugados para formar produtos metabólicos adicionais.
Eliminação:
O clearance renal da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) varia de 30 a 127 ml/minuto e sugere que a eliminação renal é feita primariamente por filtração glomerular. Em comparação o clearance renal para o 6-ß-naltrexol varia de 230 a 369 ml/minuto, sugerindo um mecanismo adicional secretório renal tubular. A excreção urinária da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) não modificada é de cerca de 2% da dose oral; a excreção urinária do 6-ß-naltrexol não modificado e conjugado é de 43% da dose oral.
O perfil farmacocinético da Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) sugere que a mesma e seus metabólitos podem sofrer reciclagem enterohepática.
Deficiência Hepática e Renal:
A Cloridrato de Naltrexona (substância ativa deste medicamento) parece ter sítios extra-hepáticos para a metabolização da droga e seu metabólito principal sofre secreção tubular ativa. Estudos adequados em paciente com deficiências hepática e renal graves ainda não foram realizados.
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