Para que serve 1) PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO FAMPYRA? (fampridina) é indicado no tratamento de incapacidade de deambulação (caminhada) em pacientes com Esclerose Múltipla, para melhorar a capacidade de deambulação (caminhada)Continue lendo...
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ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
1) PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO FAMPYRA? (fampridina) é indicado no tratamento de incapacidade de deambulação (caminhada) em pacientes com Esclerose Múltipla, para melhorar a capacidade de deambulação (caminhada)
? INDICAÇÕES ? RESULTADOS DE EFICÁCIA ? POSOLOGIA E MODO DE USAR
3) QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO Não tome este medicamento: - se você tem alergia (hipersensibilidade) a fampridina ou a qualquer outro componente da fórmula; - se você já teve convulsão; - se você tem problemas nos rins; - se você está tomando um medicamento chamado cimetidina; 2 - se você está tomando outro medicamento que contenha fampridina (também conhecido como 4-aminopiridina) Isto pode aumentar o risco de efeitos colaterais graves Fale com seu médico e não tome FAMPYRA? (fampridina) se alguma destas
contraindicações se aplicar a você Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
? CONTRAINDICAÇÕES ? ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ? INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ? POSOLOGIA E MODO DE USAR
6) COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO FAMPYRA? (fampridina) é um comprimido de liberação prolongada Sempre use FAMPYRA? (fampridina) exatamente como indicado pelo seu médico Os comprimidos de FAMPYRA? (fampridina) vem acondicionados em cartuchos com 2 ou 4 frascos Cada frasco contém 14 comprimidos e silica gel como dessecante Deixe o dessecante no frasco quando for tomar o comprimido A dose usual de FAMPYRA? (fampridina) é de 1 comprimido pela manhã e 1 comprimido à noite, ou a cada 12 horas, conforme orientação médica Respeite um intervalo de 12 horas entre os comprimidos Engula o comprimido inteiro com um pouco de água Você não deve dividir, esmagar, dissolver, chupar ou mastigar o comprimido Isto pode aumentar os riscos de efeitos colaterais Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado 7) O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO 5 Caso você esqueça de tomar um comprimido, não tome dois ao mesmo tempo para compensar a dose esquecida Respeite sempre um intervalo de 12 horas entre os comprimidos Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista
4) O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO Tenha cuidado ao utilizar FAMPYRA? (fampridina): - se você tiver palpitações (sentir seus batimentos cardíacos); - se você está propenso a infecções; - se você utiliza um suporte para caminhada, como uma bengala, você deve continuar a utilizá-lo conforme necessário Este medicamento pode fazer com que sinta tonturas ou instável nas primeiras 4 a 8 semanas - se você tiver algum fator ou estiver tomando algum medicamento que afete seu risco de convulsões - se você tiver problemas nos rins; - se você estiver utilizando outros medicamentos que podem afetar o funcionamento dos rins Fale com seu médico antes de tomar FAMPYRA? (fampridina) se algumas destas situações se aplica a você Foram observadas reações alérgicas graves em pacientes tratados com FAMPYRA? (fampridina) Sinais de reação alérgica podem incluir vermelhidão, coceira, dificuldade em respirar, inchaço da face, lábios, língua ou garganta Em muitos casos, estas reações ocorrem após a primeira dose Procure socorro médico imediato se você desenvolver algum destes sinais ou sintomas Uso pediátrico FAMPYRA? (fampridina) não deve ser utilizado por crianças e adolescentes abaixo de 18 anos de idade Uso em idosos Antes de iniciar o tratamento e durante o tratamento seu médico avaliará o funcionamento de seus rins Gravidez e lactação: Fale com seu médico antes de tomar qualquer medicamento Se você está grávida ou planejando engravidar, fale com seu médico antes de tomar FAMPYRA? (fampridina) Ele vai considerar o benefício do seu tratamento com este medicamento e o risco para o seu bebê 3 Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com FAMPYRA? (fampridina) O medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento Habilidade de dirigir e utilizar máquinas: FAMPYRA? (fampridina) pode afetar a habilidade em dirigir ou utilizar máquinas, pois pode causar tonturas Certifique-se de que você não está afetado por este sintoma, antes de dirigir ou utilizar máquinas
O que devo saber antes de usar este medicamento )
O que devo saber antes de usar este medicamento ) Para a maioria dos casos de anafilaxia, uma relação com a fampridina não pode ser excluída Após a comercialização de FAMPYRA® (fampridina), houve relatos de que pacientes com esclerose múltipla e história anterior de neuralgia do trigêmeo que foram tratados com fampridina – cerca de um mês após o início do uso da medicação - evoluíram piora e/ou reincidiva da neuralgia Não é possível precisar uma estimativa da frequência desses casos, ou estabelecer relação causal à exposição à fampridina Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento 10 Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista 9) O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO Contate imediatamente seu médico se você tomar muitos comprimidos de FAMPYRA? (fampridina)
8) QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR A segurança de FAMPYRA? (fampridina) foi avaliada em estudos clínicos controlados e no pós-marketing Os estudos clínicos em esclerose múltipla incluiram 1 075 pacientes tratados com FAMPYRA® (fampridina) durante pelo menos 12 semanas, 819 pacientes por 6 meses, 628 pacientes durante pelo menos um ano e 526 pacientes durante pelo menos dois anos As reações adversas identificadas foram principalmente neurológicas e relacionadas à excitação do sistema nervoso, incluindo convulsão, insônia, ansiedade, alterações do equilíbrio, tontura, parestesia, tremor, cefaléia (dor de cabeça) e astenia Estes dados são consistentes com a atividade farmacológica da fampridina A reação adversa de maior incidência, identificada a partir dos ensaios clínicos controlados por placebo em pacientes com esclerose múltipla tratados com a dose recomendada de FAMPYRA® (fampridina), é a infecção do trato urinário (em aproximadamente 12% dos pacientes, e 8% em pacientes que receberam placebo)
Reações Adversas ao medicamento em estudos clínicos Como os estudos clínicos são conduzidos sob condições muito específicas, as taxas de
reações adversas observadas nos estudos clínicos podem não refletir as taxas observadas na prática e não devem ser comparadas com as taxas em estudos clínicos de uma outra droga ou medicamento
As informações sobre reações adversas a medicamentos em estudos clínicos é útil para identificar eventos adversos relacionados ao medicamento e taxas aproximadas A Tabela 1 lista os eventos adversos mais frequentes que ocorreram durante o tratamento ativo em ? 1% dos pacientes com esclerose múltipla tratados com FAMPYRA® (fampridina) em comparação com placebo, em ensaios clínicos controlados Tabela 1: Eventos adversos que ocorreram durante o tratamento, com incidência ? 1% nos pacientes com esclerose múltipla tratados com FAMPYRA® (fampridina) e em taxa maior ou igual a 1% comparado ao placebo Eventos Adversos Placebo N=238 FAMPYRA® 10 mg duas vezes ao dia N= 400 Infecção do trato urinário 20 (8 4%) 48 (12 0%) Insônia 9 (3 8%) 35 (8 8%) Vertigem 10 (4 2%) 29 (7 3%) 6 Eventos Adversos Placebo N=238 FAMPYRA® 10 mg duas vezes ao dia N= 400 Cefaléia 9 (3 8%) 28 (7 0%) Náusea 6 (2 5%) 28 (7 0%) Astenia 9 (3 8%) 27 (6 8%) Dor nas costas 5 (2 1%) 20 (5 0%) Transtorno de equilíbrio 3 (1 3%) 19 (4 8%) Parestesia 6 (2 5%) 16 (4 0%) Nasofaringite 4 (1 7%) 14 (3 5%) Constipação 5 (2 1%) 13 (3 3%) Dor faringolaríngea 2 (0 8%) 8 (2 0%) Dispepsia 2 (0 8%) 8 (2 0%) Vômito 1 (0 4%) 7 (1 8%) Ansiedade 1 (0 4%) 6 (1 5%) Influenza 0 (0%) 6 (1 5%) Outras infecções virais 1 (0 4%) 6 (1 5%) Prurido 1 (0 4%) 6 (1 5%) Tremor 0 (0%) 4 (1 0%) Dispnéia 0 (0%) 4 (1 0%) Baixa contagem de células brancas 0 (0%) 4 (1 0%) Hipertrigliceridemia 0 (0%) 4 (1 0%) Outros eventos adversos observados durante os ensaios clínicos A seguir apresentamos uma lista dos eventos adversos relatados por pacientes tratados com fampridina em qualquer dose e qualquer formulação na população de segurança (n = 1510) Essa população inclui pacientes que receberam fampridina durante os estudos de farmacologia clínica, estudos controlados com placebo em pacientes com esclerose múltipla, estudos controlados com placebo em pacientes com lesão da medula espinhal e estudos não controlados Eventos que já foram incluídos na Tabela 1 foram excluídos Embora os eventos relatados tenham ocorrido durante o tratamento com fampridina, eles não foram necessariamente causados pela fampridina Os eventos são classificados por sistema de órgãos e frequência, conforme a seguinte definição: muito comuns (> 1/10 ou >10%), comuns (>1/100 e <1/10; ou >1% e <10%), incomuns (>1/1 000 e <1/100; ou >0,1% e <1%) e raros (>1/10 000 e <1/1 000; ou >0,01% e <0,1%) e muito raros (<1/10 000 ou <0,01%) Doenças do sangue e do sistema linfático: Incomuns: anemia, dor de linfonodo Raros: leucopenia, neutropenia Cardiovascular: Comuns: palpitações, taquicardia Não comuns: bloqueio atrioventricular de primeiro grau, bloqueio de ramo direito, precordialgia, doença arterial coronariana, extra-sístoles ventriculares, hipertrofia ventricular 7 Raros: bloqueio de ramo esquerdo, dilatação ventricular Distúrbios do ouvido e do labirinto: Comuns: tinitus, vertigens Incomuns: otalgia, surdez bilateral Disturbios endócrinos: Incomuns: bócio Raros: cisto na tireóide Distúrbios oculares: Comuns: visão turva, distúrbios visuais Incomuns: blefarospasmo, cegueira, conjuntivite, diplopia, hemorragia ocular, distúrbio de movimento dos olhos, aumento da secreção lacrimal, hiperemia ocular, fotopsia, escotoma Raros: Ptose palpebral Doenças gastrointestinais: Comuns: desconforto abdominal, boca seca, flatulência, desconforto no estômago, dor de dente Incomuns: hérnia abdominal, dor abdominal inferior, sensibilidade abdominal, disfagia, desconforto epigástrico, gastrite, hemorragia hemorroidal, hipoestesia oral, síndrome do intestino irritável Raros: colite, hematemese Distúrbios gerais e alterações no local de administração: Comuns: desconforto no peito, dor torácica, calafrios, sensação de calor, distúrbios da marcha, sintomas de influenza, irritabilidade Incomuns: complicação relacionada com cateter, cisto, edema, eritema no local da injeção, dor suprapúbica, sensibilidade Distúrbios do sistema imunitário: Comuns: hipersensibilidade, alergia sazonal Infecções e infestações: Comuns: bronquite, cistite, infecção do ouvido, infecção fúngica, herpes simplex, abscesso dentário, infecção micótica vulvovaginal Incomuns: infecção bacteriana, candidíase, infecção do trato urinário por Escherichia, infecção do olho, foliculite, infecção por herpesvírus, labirintite, laringite, infecção localizada, candidíase oral, otite externa, faringite, faringite estreptocócica, rinite, infecção da pele, abscesso subcutâneo, outras infecções dentárias Raros: abscesso oral, pielonefrite bacteriana, infecção clostridiana, abscesso gengival, paroníquia, infecção vaginal Intoxicações e complicações processuais: Comuns: lesão nas costas, entorse articular, tensão muscular, dor de procedimentos, laceração da pele, queimadura térmica Incomuns: mordida por artrópodes, picada por artrópodes, abrasão da córnea, 8 epicondilite, escara, fratura de fíbula, fratura de mão, lesão articular, laceração, lesão ligamentar, lesão no pescoço, fratura de patela, lesão óssea, queimaduras, lesões de tendão, fratura de dentes, fratura no punho Raros: fratura, distensão de ligamento Investigações: Comuns: hipercolesterolemia, creatina fosfoquinase aumentada, aumento da trigliceridemia, aumento da temperatura corporal, aumento da contagem de células brancas do sangue Incomuns: aumento de aspartato aminotransferase, aumento de creatinina sérica, aumento de lactato desidrogenase sérico, hiperfosfatemia, hipocalemia, hipercalemia, hiperuremia, sopro cardíaco, sopro carotídeo, presença de cristais na urina, inversão da onda T do eletrocardiograma, outras alterações no eletrocardiograma, hemograma anormal, taquicardia, bradicardia, frequência cardíaca irregular, aumento de enzimas hepáticas, linfopenia, diminuição da contagem de monócitos, neutropenia, plaquetopenia, eritropenia, policitenia, hematuria micro e macroscópica, aumento de peso, leucocituria Raros: colesterol sanguíneo anormal, a pressão sistólica ventrícular direita aumentada, tiroxina aumentada, citologia urinária anormal Distúrbios metabólicos e nutricionais: Comuns: falta de apetite, hipercolesterolemia Incomuns: diabetes mellitus, hipocalemia Raros: polidipsia Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos: Comuns: bursite, dor da parede torácica, rigidez muscular, desconforto músculo- esquelético, osteosporose Incomuns: dor óssea, espasmo cervical, dor na virilha, instabilidade articular, desconforto nos membros, espasmos musculares, dor músculo-esquelética peitoral, osteoartrite, osteopenia, dor no maxilar, sensação de peso Raros: dedo em gatilho Neoplasias benignas e malignas (incluindo cistos e pólipos): Comuns: câncer de mama, leiomioma uterino Raros: lentigo Distúrbios do sistema nervoso: Comuns: enxaqueca, nevralgia, sonolência, nevralgia trigeminal Incomuns: amnésia, disestesia, disgeusia, letargia, sinal de Lhermitte, disfunção motora, mioclonia, neuralgia, nistagmo, paralisia do nervo peroneal, ciática, cefaléia na área do seio, síncope Raros: síndrome anticolinérgica, titubeação Distúrbios psiquiátricos: Comuns: sonhos anormais, estado confusional, nervosismo, alterações do sono Incomuns: alucinação, ataque de pânico, paranóia 9 Distúrbios renais e urinários: Comuns: disúria, urgência miccional, incontinência urinária, retenção urinária Incomuns: espasmo da bexiga, nefrolitíase, noctúria, poliúria, piúria, incapacidade de controlar urina, hesitação urinária Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama: Incomuns: menorragia Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: Comuns: congestão nasal, congestão do seio Incomuns: asma, atelectasia, epistaxe, soluços, eritema da faringe, rinorréia, chiado Raros: secura nasal, perturbações dos seios Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Comuns: bolha, equimose, hiperidrose, úlcera na pele Incomuns: alopecia, suor frio, pele seca, unhas encravadas, livedo reticular, púrpura, exantema macular, sarna, lesão de pele Raros: erupção medicamentosa, hipotricose, fissuras na pele, telangiectasia Distúrbios vasculares: Comuns: rubor, hipertensão, vasoconstrição periférica Incomuns: trombose venosa profunda, rubor, hematoma, hipotensão, flebite Raros: trombose Convulsões: casos de convulsão foram pouco frequentes nos ensaios clínicos controlados e nos estudos abertos com fampridina (5/532, 0,9% e 5/660, 0,76%, respectivamente) A maioria destes incidentes foi associada com sobredose não passível de controle, altas doses sistêmicas, ou níveis plasmáticos elevados de fampridina (veja o item 4
Reações Adversas pós-comercialização do medicamento
As seguintes reações adversas foram identificadas durante a experiência pós- comercialização com fampridina: convulsões, exacerbação da neuralgia do trigêmeo (agravamento da dor no nervo da face) em pacientes com histórico de neuralgia do trigêmeo e reações de hipersensibilidade (reações alérgicas graves, incluindo reações anafiláticas/anafilactóides, tais como inchaço na língua e na garganta (edema faríngeo) (veja o item 4
? REAÇÕES ADVERSAS
? REAÇÕES ADVERSAS ? QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR VP/VPS Comprimido revestido de liberação prolongada 10 mg
Composição: Cada comprimido revestido contém: fampridina 10 mg Excipientes: hipromelose, celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, dióxido de titânio e macrogol
Em caso de superdosagem você pode apresentar suor, tremores, confusão, amnésia (perda de memória) e convulsões (ataques) Você pode, também, observar outros efeitos colaterais não listados aqui Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
? SUPERDOSE
Foram realizados estudos de interações medicamentosas com Fampridina (substância ativa) apenas em adultos.
O tratamento concomitante com outros medicamentos contendo fampridina (4-aminopiridina) é contraindicado.
Fampridina (substância ativa) é excretada principalmente pelos rins com secreção renal ativa responsável por aproximadamente 60% da excreção. OCT2 é o transportador responsável pela secreção ativa de fampridina. Assim, o uso concomitante de fampridina com medicamentos inibidores de OCT2, por exemplo, cimetidina, é contraindicado e é recomendada cautela para o uso concomitante de fampridina com medicamentos que são substratos de OCT2, tais como, carvedilol, propranolol e metformina.
Fampridina (substância ativa) foi administrada concomitantemente com betainterferonas e nenhuma interação farmacocinética entre os medicamentos foi observada.
Fampridina (substância ativa) foi administrada concomitantemente com baclofeno e nenhuma interação farmacocinética entre os medicamentos foi observada.
Quando os comprimidos de Fampridina (substância ativa) são administrados com alimentos, observou-se um aumento de Cmáx em 15-23%. Uma vez que há uma relação clara entre Cmáx e reações adversas relacionadas à dose, recomenda-se utilizar Fampridina (substância ativa) sem alimentos.
Dois estudos fase III, randomizados, duplo-cego, controlado por placebo (MS-F203 e MS-F204) demonstraram a eficácia de Fampridina (substância ativa) 10 mg na melhora da capacidade de deambulação em pacientes com Esclerose Múltipla recorrenteremitente, secundariamente progressiva e primariamente progressiva. A maioria dos pacientes nesses estudos estava em uso de imunomoduladores (incluindo as interferonas, acetato de glatirâmer e natalizumabe), porém a magnitude da melhora da capacidade de locomoção foi independente da terapia concomitante. Não foram observadas diferenças na eficácia com base no grau de incapacidade, idade, sexo ou índice de massa corporal.
O endpoint primário foi a taxa de resposta na velocidade de caminhada, medida pelo Timed 25-foot Walk (T25FW), um teste quantitativo da capacidade para andar que tem demonstrado ser uma medida útil e confiável do complexo processo neurológico de caminhada. A análise da taxa de resposta determinou o número de pacientes que apresentaram melhora consistente na velocidade de andar durante o tratamento duplocego, ou seja, Timed Walk Responders. Um respondedor (responder) foi definido como um paciente que consistentemente teve uma velocidade maior ao caminhar por, pelo menos, três visitas de um total de quatro possíveis durante o período do tratamento duplo-cego em comparação ao valor máximo entre cinco visitas sem tratamento não-duplo-cego. O significado clínico do endpoint primário (timed walk response) foi validado, demonstrando uma associação significativa entre a melhora na velocidade de andar com a melhora da auto-avaliação do paciente na incapacidade de andar, nos 12 itens da Multiple Sclerosis Walking Scale (MSWS12). O questionário da MSWS12 mede a impressão do paciente quanto aos efeitos de sua incapacidade de andar relacionada a Esclerose Múltipla ao longo das duas semanas anteriores, na
habilidade para executar série de atividades cotidianas como ficar em pé, subir escadas, mover-se ao redor da casa e fazer pequenas caminhadas fora de casa.
Uma parte significativamente maior de pacientes que tomaram Fampridina (substância ativa) 10 mg tiveram uma melhora consistente na velocidade de caminhada quando comparada aos pacientes que tomaram placebo, como medido pelo T25FW, (estudo MS-F203: 34,8% vs 8,3%, p <0,001; estudo MS-F204: 42,9% vs 9,3%, p <0,001). A taxa de resposta maior na coorte de Fampridina (substância ativa) foi observada em todos os tipos de Esclerose Múltipla incluídos nos estudos, independente de estarem em tratamento com DMTs (Disease Modifying Therapies) ou não. Os pacientes Timed Walk Responders também demonstraram uma melhora estatisticamente significativa na média de velocidade de caminhada (ou seja, na magnitude da resposta de caminhada cronometrada) em comparação com placebo (resultados combinados: 25,3% vs 5,8%, p <0,001), conforme relatado por porcentagem de mudança de pontuação da T25FW base.
A melhora apareceu rapidamente (dentro de algumas semanas) após o início do tratamento.
Com base na mudança de pontos da MSWS-12, os pacientes Timed Walk Responders que tomaram Fampridina (substância ativa) também demonstraram uma melhora estatisticamente e clinicamente significante na capacidade de executar uma série de atividades cotidianas como ficar em pé, subir escadas, mover-se ao redor da casa e fazer pequenas caminhadas fora de casa. Da mesma forma, a pontuação no SIG (Subject Global Impression) e no CGI (Clinician Global Impression) demonstrou que os pacientes respondedores em uso de Fampridina (substância ativa) apresentaram uma melhora significativamente maior que os não-respondedores.
Também foram demonstradas melhoras significativas na força das pernas, medida pela Lower Extremity Manual Muscle Test (LEMMT), observada no grupo de tratamento com Fampridina (substância ativa) 10mg comparado ao placebo (p <0,003) (estudo MS-F203). Além disso, os resultados combinados indicam uma redução significativa na escala de Ashworth (p <0,001), que mede o grau de espasticidade muscular, no tratamento com Fampridina (substância ativa) em comparação ao grupo placebo.
Em estudos conduzidos em aninais com neurônios desmielinizados, a fampridina mostrou uma ação reforçadora do potencial de condução nas concentrações de aproximadamente 1 ?M (94 ng/mL) com valores de IC50 na faixa de 2-3 ?M (188-282 ng/mL). Em contrapartida, o potencial de ação dos axônios mielinizados mostrou pouca ou nenhuma sensibilidade à fampridina em concentrações abaixo de 100 ?M.
Ao reduzir a fuga de corrente dos axônios desmielinizados e melhorando a condução neuronal, Fampridina (substância ativa) pode afetar uma série de processos neurológicos, que incluem a transmissão de impulsos entre as regiões cerebrais afetadas e entre o cérebro e a medula espinhal. Entre os potenciais efeitos desta melhora da transmissão estão uma maior ativação do neurônio motor inferior e a saída subseqüente nas fibras musculares que, por sua vez, pode levar ao aumento da força muscular através da melhora na função sensorial e na coordenação ao andar.
Com Fampridina (substância ativa), os canais de potássio voltagem-dependentes expostos são bloqueados, modificando a condução neuronal e a formação do potencial de ação, potencialmente restaurando a função neuronal em alguns pacientes com Esclerose Múltipla.
DIZERES LEGAIS MS: 1 6993 0003 Farm Resp : Milton Castro - CRF GO nº 8070 Fabricado e embalado por: Alkermes Pharma Ireland Ltd Monksland Industrial Estate, Athlone, Co Westmeath, Irlanda Registrado por: Biogen Idec Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda Avenida Doutor Cardoso de Melo, 1184 - 17° andar - Vila Olímpia CEP 04548-004 - São Paulo - SP CNPJ 07 986 222/0001-74 Importado e comercializado por: Biogen Idec Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda Rodovia BR-153, SN, Km 42 - Parte B, Subparte R - Zona Urbana - Parque Calixtópolis CEP 75135-040 - Anápolis - GO CNPJ 07 986 222/0003-36 Biogen Idec Atendimento ao Cliente: 0800 7240055 11 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Nº de lote, data de fabricação e validade: vide rótulo e cartucho Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 01/04/2015 *FAMPYRA? é comercializado sob a licença da Acorda Therapeutics, Inc e é fabricado para Acorda sob a licença da Alkermes Pharma Ireland Limited (APIL), utilizando a tecnologia da APIL MatriX Drug Absorption System (MXDAS?) MXDAS? é uma marca registrada da Alkermes Pharma Ireland Limited (APIL) FAMPYRA? é uma marca registrada da Acorda Therapeutics, Inc HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO PARA A BULA Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas Data do expediente N° expediente Assunto Data do expediente N° do expediente Assunto Data de aprovação Itens de bula Versões (VP/VPS)
? DIZERES LEGAIS VP/VPS Comprimido revestido de liberação prolongada 10 mg 06/06/2014 0450626/14- 0 10451 - MEDICAMEN TO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 06/06/2014 0450626/14- 0 10451 - MEDICAMEN TO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 06/06/2014 ? PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO ? COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO
? DIZERES LEGAIS VP/VPS Comprimido revestido de liberação prolongada 10 mg 01/04/2015 10451 - MEDICAMEN TO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 01/04/2015 10451 - MEDICAMEN TO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12
Fabricante |
BIOGEN |
Princípio ativo |
Fampridina |
Categoria do medicamento |
Medicamentos Especiais |
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