Ilaris® é utilizado em adultos, adolescentes e crianças com 2 anos ou mais, com peso corporal de 7,5 kg e acima para o tratamento das seguintes doenças autoinflamatórias, que são coletivamente conhecidas como Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina (CAPS).Continue lendo...
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ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Ilaris é utilizado em adultos, adolescentes e crianças com 2 anos ou mais, com peso corporal de 7,50 kg e acima para o tratamento das seguintes doenças autoinflamatórias, que são coletivamente conhecidas como Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina (CAPS), incluindo:
Ilaris é usado para tratar a Artrite Idiopática Juvenil Sistêmica ativa em pacientes com 2 anos ou mais, que não tenham respondido adequadamente à terapia anterior com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e corticosteroides sistêmicos. Ilaris pode ser usado como monoterapia ou em combinação com metotrexato.?AIJS é uma doença auto-inflamatória que ocorre em crianças e que pode causar dor, inchaço e inflamação de uma ou mais articulações, bem como erupção cutânea, sintomas sistêmicos recorrentes de febre, nódulos linfáticos aumentados, fígado e baço aumentados e inflamação do revestimento interno dos órgãos do corpo. Como uma doença auto- inflamatória, os sinais e sintomas da AIJS são causados por aumento na produção e/ou sensibilidade aos mensageiros inflamatórios (citocinas) liberados pelas células imunes.
Ilaris pertence ao grupo de medicamentos chamados de inibidores de interleucina. A substância ativa de Ilaris é o canaquinumabe, um anticorpo monoclonal totalmente humano. Ele bloqueia a atividade da substância chamada IL-1 beta, que está presente em níveis elevados nas doenças inflamatórias como CAPS e AIJS.
Em pacientes com CAPS (Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina), o corpo produz uma quantidade excessiva de um mediador químico conhecido como interleucina-1 beta (IL-1 beta). Isso pode provocar sintomas como febre, dor de cabeça, fadiga, erupção cutânea ou dores nas juntas e músculos. Em alguns pacientes, efeitos mais graves são observados, como a diminuição da capacidade auditiva. Ilaris se liga seletivamente à IL-1 beta, bloqueando sua atividade e conduzindo a uma melhora dos sintomas.
Estudos clínicos mostram que a mensagem pro-inflamatória chamada de IL-1 beta desempenha um importante papel em AIJS bloqueando a atividade da IL-1 beta, o canaquinumabe leva a uma melhora dos sinais e sintomas do AIJS.?Se você tiver dúvidas sobre como este medicamento funciona ou por que ele foi prescrito, entre em contato com seu médico.
O pico de concentração plasmática (Cmáx) de canaquinumabe ocorreu em aproximadamente 7 dias após a administração de uma dose única subcutânea de 150 mg em pacientes adultos com CAPS.
Siga cuidadosamente todas as orientações de seu médico. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.
Não utilize Ilaris:
Se você acha que pode ser alérgico ou tiver uma infecção, não utilize Ilaris e consulte seu médico.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
?Ilaris é para uso subcutâneo, ou seja, ele é injetado no tecido gorduroso logo abaixo da pele através de uma agulha curta.
Este medicamento é injetado em dose única a cada 8 semanas. Sempre use Ilaris exatamente como seu médico o instruiu. Se tiver alguma dúvida, procure seu médico.
Mantenha seu médico informado sobre suas condições e sintomas antes de usar ou receber Ilaris. Seu médico poderá adiar ou interromper seu tratamento, mas somente se necessário.
Se você está sendo tratado para CAPS ou AIJS, após um treinamento adequado de técnica de injeção, você mesmo poderá aplicar Ilaris.
Se você tiver qualquer dúvida, entre em contato com seu médico, enfermeiro ou farmacêutico. Se você tiver dúvidas adicionais sobre como utilizar o produto, peça instruções ao seu médico.
A preparação da injeção leva em torno de 30 minutos.?
Instruções Ilaris pó para solução injetável:
A. Um frasco-ampola de Ilaris pó para solução injetável (manter sob refrigeração entre 2 a 8 °C).
B. Um frasco-ampola de água para injeção estéril (“água”) (não mantenha sob refrigeração).
C. Uma seringa de 1,0 mL.
D. Uma agulha 18 G x 2” (50 mm) para reconstituição do pó (“agulha de transferência”).
E. Uma agulha 27 G x 0,5” (13 mm) para aplicação (“agulha de aplicação”).
F. Algodão embebido em álcool.
G. Algodão seco e limpo.
H. Curativo adesivo.
I. Um recipiente adequado para seringas, agulhas e frascos-ampola usados (caixa para descarte de material cortante).
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Caso não seja usada dentro de 1 hora após a mistura, a solução deve ser armazenada em um refrigerador (2 a 8°C) e usada dentro de 24 horas.
Abra a embalagem contendo a agulha de injeção (E) e encaixe a agulha na seringa. Deixe a seringa de lado.
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Mantenha a caixa para descarte de material cortante fora do alcance das crianças. Descarte-os de acordo com as instruções do seu médico ou farmacêutico.
A dose recomendada de Ilaris para pacientes com AIJS com peso corpóreo de 7,5 kg e acima é de 4 mg/kg (até o máximo de 300 mg). Ilaris é injetado a cada 4 semanas subcutânea.
Se você tem CAPS ou AIJS, você deve usar Ilaris pelo tempo que seu médico o indicou.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você tem CAPS ou AIJS e esqueceu-se de aplicar uma dose de Ilaris, aplique a próxima dose assim que você se lembrar. Em seguida, converse com seu médico para decidir quando você deve aplicar a próxima dose. Depois você deve então continuar com as injeções no intervalo recomendado, como antes.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou do cirurgião-dentista.
Siga cuidadosamente todas as orientações de seu médico. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.
Como outros medicamentos, pacientes tratados com Ilaris podem apresentar algumas reações adversas, embora nem todas as pessoas as tenham. A maioria das reações adversas é leve a moderada e geralmente desaparecem após alguns dias ou algumas semanas após o tratamento, mas algumas reações adversas podem ser graves com medicamentos como Ilaris e requerem sua atenção especial para procurar os cuidados do seu médico.
Se você apresentar qualquer uma dessas reações adversas, informe imediatamente ao seu médico.?
Se qualquer uma dessas reações adversas o afetar gravemente ou se você apresentar alguma reação adversa não listada nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico o mais rápido possível.
Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Pacientes com AIJS ou outra condição reumática pode desenvolver uma condição chamada de Síndrome de Ativação Macrofágica (SAM) (um tipo de célula branca do sangue), que pode por a vida em risco. Seu médico irá monitorar você para estes sinais conhecidos de SAM que incluem infecções e agravamento da AIJS.
CAPS e AIJS: Ilaris pode ser usado em crianças com 2 anos de idade ou mais.
Ilaris não foi estudado em mulheres grávidas e, desta forma, só deve ser utilizado durante a gravidez se claramente necessário. É importante informar seu médico se você está grávida, se acha que pode estar grávida ou se planeja engravidar. Seu médico discutirá com você o risco potencial de se tomar Ilaris durante a gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não se sabe se Ilaris é excretado no leite humano. Desta forma, a amamentação não é recomendada em mulheres em tratamento com Ilaris.
150 mg de canaquinumabe.
Sacarose, L-histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado e polissorbato 80.
Se você acidentalmente aplicar mais Ilaris ou antes do recomendado, você deve informar ao seu médico, o mais rápido possível.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interações entre Canaquinumabe (substância ativa) e outros medicamentos não foram investigadas em estudos formais.
A expressão de enzimas hepáticas da CYP450 pode ser suprimida pelas citocinas que estimulam a inflamação crônica, tais como a IL-1 beta. Assim, a expressão da CYP450 pode ser normalizada quando a terapia com um potente inibidor de citocinas, tal como o canaquinumabe, é introduzida. Isto é clinicamente relevante para os substratos da CYP450 com um índice terapêutico estreito, onde a dose é ajustada individualmente.
Ao se iniciar Canaquinumabe (substância ativa) em pacientes tratados com esse tipo de medicamento, o acompanhamento terapêutico dos efeitos ou da concentração da substância ativa deve ser realizado e as doses individuais do medicamento ajustadas conforme necessário.
Uma incidência aumentada de infecções graves foi associada com a administração de outro bloqueador de IL-1 em combinação com inibidores de TNF. O uso de Canaquinumabe (substância ativa) com inibidores de TNF não é recomendado, pois pode aumentar o risco de infecções graves.
Não há dados disponíveis sobre os efeitos das vacinas vivas ou da transmissão secundária de infecção por vacinas vivas em pacientes em terapia com canaquinumabe. Portanto, vacinas vivas não devem ser administradas concomitantemente com canaquinumabe.
Recomenda-se, se possível, que os pacientes pediátricos e adultos completem todas as imunizações de acordo com os guias atuais de imunização antes do início do tratamento com canaquinumabe.
Os resultados de um estudo em indivíduos adultos sadios demonstraram que uma dose única de Canaquinumabe (substância ativa) 300 mg não afetou a indução e persistência de respostas de anticorpos após vacinação contra influenza e vacinas meningocócicas baseadas em proteínas glicosiladas.
Os resultados de um estudo de 56 semanas, aberto, de pacientes com CAPS com 4 anos ou menos demonstraram que todos os pacientes que receberam vacinação convencional infantil com agente inativado desenvolveram níveis protetores de anticorpos.
A eficácia e a segurança de canaquinumabe foram demonstradas em pacientes com diferentes graus de gravidade da doença e fenótipos de CAPS (incluindo FCAS/FCU, MWS e NOMID/CINCA).
No estudo de fase I/II, o tratamento com canaquinumabe teve um rápido início de ação, com desaparecimento ou melhora clinicamente significativa dos sintomas dentro de 1 dia após a dose. Parâmetros laboratoriais, como altos níveis de PCR e SAA, alta contagem de neutrófilos e plaquetas, foram normalizados rapidamente dentro de alguns dias após a injeção de canaquinumabe.
O estudo pivotal consistiu em um protocolo multicêntrico de três partes com duração de 48 semanas, isto é, com um período aberto de 8 semanas (Parte I), um período de 24 semanas randomizado, duplo-cego, com retirada controlada por placebo (Parte II), seguido por um período aberto de 16 semanas (Parte III). O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade do medicamento em pacientes com CAPS 1,2,3.
Os estudos de CAPS com canaquinumabe incluíram um total de 80 pacientes pediátricos com uma faixa etária de 2 a 17 anos. Em geral, os perfis de eficácia, segurança e tolerabilidade de canaquinumabe em pacientes pediátricos são comparáveis aos da população geral com CAPS (composto de pacientes adultos e pediátricos, n = 211).
A maioria dos pacientes pediátricos alcançou melhora nos sintomas clínicos e marcadores objetivos da inflamação (ex., SAA e PCR).
Um estudo de 56 semanas, aberto, foi conduzido para avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade do Canaquinumabe em pacientes com CAPS menores de 4 anos. Dezessete pacientes (incluindo 6 pacientes abaixo de 2 anos) foram avaliados, utilizando a dose inicial baseada no peso de 2-8 mg/kg.
O estudo também avaliou o efeito da canaquinumabe no desenvolvimento de anticorpos da vacinação convencional infantil. Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia em pacientes abaixo de 2 anos comparados aos pacientes com 2 anos ou mais. Todos os pacientes que receberam vacinação convencional infantil com agentes inativados (n = 7) desenvolveram níveis protetores de anticorpos.
A eficácia e segurança de Canaquinumabe (substância ativa) para o tratamento de TRAPS, HIDS/MKD e FMF foram demonstradas em um estudo (N2301) único,de 4 partes, pivotal, que consiste em três coortes de doenças distintas, e recrutamento de 185 pacientes com idade > 28 dias. Na Parte I, pacientes em cada coorte de doença com 2 anos de idade ou mais entraram em um período de triagem de 12 semanas durante o qual foram avaliados para o início da exacerbação da doença.
Na Parte II, pacientes no início da exacerbação foram randomizados em um período de tratamento de 16 semanas, duplo-cego, placebocontrolado, no qual receberam por via subcutânea 150 mg de Canaquinumabe (substância ativa) (2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) ou placebo a cada 4 semanas.
Os pacientes que completaram 16 semanas de tratamento, e foram classificados como responsivos, foram então re-randomizados em uma fase de retirada da medicação de 24 semanas, duplo-cego (Parte III) no qual receberam por via subcutânea Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (2 mg/kg para pacientes ? 40 kg ) ou placebo a cada 8 semanas.
Todos os pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) a cada 8 semanas e ausência de surto foram então inseridos em um período de extensão de tratamento de 72 semanas de fase aberta (Parte IV), em tratamento com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) a cada 8 semanas.
Os pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) que apresentaram exacerbação da doença foram autorizados a reduzir seu intervalo de dose para 150 mg a cada 4 semanas, e subsequentemente, escalonados para uma dose de 300 mg (4 mg/kg para pacientes ? 40 kg) a cada 4 semanas, se necessário.
Os pacientes re-randomizados tratados com placebo e ausência de surto na Parte III entraram na Parte IV, mas não receberam tratamento adicional. Os pacientes re-randomizados tratados com placebo com surto entraram no braço de tratamento de fase aberta e receberam Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) a cada 8 semanas.
Na Parte II, os pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) cuja exacerbação da doença não foi solucionada, ou que apresentaram a atividade da doença persistente do dia 8 até o dia 14 (PGA ? 2 ou PCR > 10 mg/L e sem redução em pelo menos 40% do valor basal) receberam uma dose adicional de 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes com 40 kg ou menos).
Os pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) cuja exacerbação da doença não foi solucionada, ou que tiveram a atividade da doença persistente do dia 15 até o dia 28 (PGA ? 2 ou PCR > 10 mg/L e sem redução em pelo menos 70% do valor basal), também receberam uma dose adicional de 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes com 40 kg ou menos).
Do dia 29 em diante, os pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) na Parte II com PGA ? 2 e PCR ? 30 mg/L também tiveram suas doses escalonadas. Todos os pacientes com escalonamento da dose permaneceram com aumento da dose de 300 mg (ou 4 mg/kg para pacientes com 40 kg ou menos) a cada 4 semanas.
O desfecho primário de eficácia no período de tratamento randomizado (Parte II) foi a proporção de pacientes responsivos dentro de cada grupo que apresentaram resolução da exacerbação inicial da doença no Dia 15, e não apresentaram novo surto durante o restante do período de tratamento de 16 semanas. A resolução da exacerbação inicial da doença foi definida como obtenção de uma pontuação na Avaliação global da atividade da doença pelo médico (PGA) < 2 (doença "mínima ou ausente") e PCR dentro da faixa normal (? 10 mg/L) ou redução ? 70% do valor basal.
Um novo surto foi definido como uma pontuação de PGA ? 2 ("doença leve, moderada ou grave") e PCR ? 30 mg/L. Os desfechos secundários, todos baseados nos resultados da Semana 16 (final da Parte II), incluíram a proporção de pacientes que alcançaram uma pontuação de PGA < 2, a proporção de pacientes com remissão sorológica (definida como PCR ? 10 mg/L), e a proporção de pacientes que normalizaram as concentrações de SAA (definido como SAA ? 10 mg/L).
Para o desfecho primário de eficácia, Canaquinumabe (substância ativa) foi superior ao placebo para todos os 3 grupos de doença na proporção de pacientes que apresentaram resolução da exacerbação inicial da doença no dia 15 e não apresentaram nenhum novo surto durante o restante do período de tratamento de 16 semanas.
Canaquinumabe (substância ativa) também demonstrou eficácia superior em comparação ao placebo nos desfechos secundários da PGA < 2 e PCR ? 10 mg/L em todos os 3 grupos. Maiores proporções de pacientes normalizaram o SAA (? 10 mg/L) na Semana 16 no tratamento com Canaquinumabe (substância ativa) comparado ao placebo em todos os 3 grupos, com uma diferença estatisticamente significativa observada em pacientes com TRAPS.
No grupo de TRAPS (n = 46), 45,5% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg ou 2 mg/kg atingiram uma resposta completa contra 8,3% dos pacientes tratados com placebo (p = 0,005). Para os desfechos secundários, PGA < 2 (doença "mínima" ou "ausente") foi alcançada por 45,5% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) vs. 4,2% dos pacientes tratados com placebo no final da Parte II (p = 0,0028). A remissão sorológica como medido por PCR ? 10 mg/L foi obtida em 36,4% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) vs. 8,3% dos pacientes tratados com placebo (p = 0,0149).
O tratamento com Canaquinumabe (substância ativa) normalizou as concentrações de SAA (definidos como ? 10 mg/L) em uma proporção significativamente maior para pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) (27,3%) em comparação com pacientes tratados com placebo (0%) (p = 0,0235).
No grupo de HIDS/MKD (n = 72), 35,1% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg ou 2 mg/kg atingiram uma resposta completa contra 5,7% dos pacientes tratados com placebo (p = 0,0020). Para os desfechos secundários, PGA < 2 (doença "ausente" ou "mínima") foi alcançada por 46,0% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) vs. 5,7% dos pacientes tratados com placebo no final da Parte II (p = 0,0006).
A remissão sorológica medida por PCR ? 10 mg/L foi obtida em 40,5% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) vs.5,7% dos pacientes tratados com placebo (p = 0,0010). O tratamento com Canaquinumabe (substância ativa) normalizou as concentrações de SAA (definidos como ? 10 mg/L) para uma proporção significativamente maior de pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) (13,5%) em comparação com pacientes tratados com placebo (2,9%) (p = 0,0778).
No grupo de FMF (n = 46), 61,3% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg ou 2 mg/kg atingiram uma resposta completa vs 6,3% dos pacientes do grupo placebo (p < 0,0001). Para os desfechos secundários, PGA < 2 (doença "ausente" ou "mínima") foi alcançada por 64,5% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) vs. 9.4% dos pacientes tratados com placebo no final da Parte II (p < 0,0001).
A remissão sorológica medida por PCR ? 10 mg/L foi obtida em 67,7% dos pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) 150 mg (ou 2 mg/kg para pacientes ? 40 kg) vs. 6,3% dos pacientes tratados com placebo (p < 0,0001). O tratamento com Canaquinumabe (substância ativa) normalizou as concentrações de SAA (definidos como ? 10 mg/L) para uma proporção significativamente maior de pacientes tratados com Canaquinumabe (substância ativa) (25,8%) em comparação com pacientes tratados com placebo (0%) (p = 0,0286).
A eficácia de canaquinumabe para o tratamento de AIJS ativa foi avaliada em dois estudos pivotais de fase III (G2305 e G2301). Os pacientes incluídos tinham de 2 a < 20 anos de idade (idade média no basal: 8,5 anos) com um diagnóstico confirmado de AIJS pelo menos 2 meses antes da inclusão (duração média da doença no basal: 3,5 anos).
Os pacientes apresentavam doença ativa, definida como ? 2 articulações com artrite ativa (número médio de articulações ativas no basal: 15,4), pico febril intermitente documentado (temperatura corporal > 38°C) por no mínimo 1 dia, dentro de 1 semana antes da administração do medicamento de estudo e PCR > 30 mg/L (faixa normal < 10 mg/L) (PCR médio no basal: 200,5 mg/L). Os pacientes puderam continuar com sua dose estável de metotrexato, corticosteroides e/ou AINEs sem alterações, com exceção da redução gradual da dose de corticosteroide de acordo com o desenho de estudo no Estudo G2301 (a seguir).
O estudo G2305 foi um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, de dose única, de 4 semanas, para avaliar a eficácia em curto prazo de canaquinumabe em 84 pacientes randomizados para receber uma única dose subcutânea (s.c.) de 4 mg/kg de canaquinumabe ou placebo (43 pacientes receberam canaquinumabe e 41 pacientes receberam placebo).
O objetivo primário deste estudo foi demonstrar a superioridade de canaquinumabe versus placebo na proporção de pacientes que obtiveram uma melhora de pelo menos 30%, no critério de resposta pediátrica adaptado do American College of Rheumatology (ACR30), que incluía a resposta ACR30 associada à ausência de febre (temperatura ? 38°C nos 7 dias anteriores) no Dia 15. Além disso, foi avaliada “doença inativa” (definida como ausência de artrite ativa, ausência de febre, ausência de erupção cutânea, ausência de serosite, ausência de hepatomegalia ou linfadenopatia atribuível a AIJS, PCR normal e avaliação global do médico indicando ausência de atividade da doença).
As respostas ACR pediátricas são definidas como a melhora percentual (30%, 50%, 70%, 90% e 100%) em relação ao basal em 3 das 6 variáveis de evolução centrais, com agravamento de ? 30% em no máximo uma das demais variáveis.
As variáveis de evolução centrais incluíram uma avaliação global do médico da atividade da doença, avaliação global do bem-estar do paciente ou dos pais, número de articulações com artrite ativa, número de articulações com limitação da amplitude de movimento, PCR e capacidade funcional (Questionário de Avaliação da Saúde na Infância - CHAQ). Todos os desfechos primários e secundários foram cumpridos. A porcentagem de pacientes por resposta ACR pediátrica e doença inativa é apresentada na Tabela 1.
A diferença entre os tratamentos para todas as pontuações de ACR correspondeu a p ? 0,0001 e não está disponível para doença inativa.
O tratamento com Canaquinumabe melhorou os componentes do conjunto ACR pediátrico central em comparação ao placebo nos Dias 15 e 29 (Tabela 2). Nenhum paciente tratado com Canaquinumabe apresentou febre no Dia 3 em comparação a 86,8% dos pacientes tratados com placebo (p = 0,0098).
VAS – Escala analogica visual (0-100 mm).
Um valor negativo indica melhora em comparação ao basal.
*Apenas pacientes com valores no basal e nos Dias 15 e 29 são representados.
O estudo G2301 foi um estudo de descontinuação, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, sobre prevenção de crise por canaquinumabe em pacientes com AIJS ativa. O estudo consistiu em duas partes principais, com dois desfechos primários independentes. Cento e setenta e sete (177) pacientes foram incluídos no estudo e receberam 4 mg/kg s.c. de canaquinumabe a cada 4 semanas na Parte 1 e 4 mg/kg s.c. de canaquinumabe ou placebo a cada 4 semanas na Parte II.
A Parte I contou com um desenho aberto para avaliar se canaquinumabe permitia a redução gradual efetiva de corticosteroides em pelo menos 25% dos pacientes em uso de um corticosteroide no momento da entrada no estudo. O desfecho primário da Parte I foi obtido. Dos 128 pacientes que estavam recebendo corticosteroides quando entraram no estudo, 57 (45%) reduziram a dose de corticosteroide com sucesso (p < 0,0001) e 42 (33%) descontinuaram seus corticosteroides.
Dos 92 pacientes que tentaram a redução gradual de corticosteroides, 57 (62%) reduziram com sucesso sua dose de corticosteroide, 42 (46%) descontinuaram os corticosteroides, 24 (26%) pacientes ainda em uso de corticosteroides tiveram sua dose reduzida para ? 0,2 mg/kg/dia (equivalente a prednisona). Os pacientes que tiveram uma redução efetiva da sua dose de corticosteroide reduziram sua dose média de corticosteroide equivalente a prednisona de 0,34 mg/kg/dia no basal para 0,05mg/kg/dia, representando uma redução média da dose de 90%.
Entre os pacientes que tentaram uma redução da dose de corticosteroide e foram incluídos com uma dose equivalente a prednisona ? 0,5 mg/kg/dia (n = 28), 15 (54%) tiveram sua dose reduzida em pelo menos 0,3 mg/kg, resultando em uma dose equivalente a prednisona ? 0,5mg/kg/dia, incluindo 7 (25%) que descontinuaram os corticosteroides.
A Parte II consistiu em um desenho de descontinuação para demonstrar que o tempo até a crise era mais longo com canaquinumabe do que com placebo. O desfecho primário da Parte II foi obtido. A probabilidade de apresentar uma crise na Parte II foi estatisticamente menor para o grupo de tratamento com canaquinumabe do que para o grupo de placebo.
O tempo mediano até a crise correspondeu a 236 dias para o grupo de placebo e não pôde ser determinado para o grupo de canaquinumabe em razão de menos de 50% dos pacientes tratados com canaquinumabe apresentaram uma crise durante o período de observação (máximo de > 80 semanas). Isto correspondeu a uma redução estatisticamente significativa de 64% no risco relativo de ocorrência de um evento de crise para os pacientes do grupo de canaquinumabe em comparação ao grupo de placebo (razão de risco de 0,36; IC 95%: 0,17 a 0,75; p = 0,0032).
As melhoras das respostas ACR pediátricas e de cada componente ACR pediátrico central, verificadas no estudo G2305 (Tabela 1 e Tabela 2), foram semelhantes durante o tratamento aberto com canaquinumabe na Parte I do G2301. Quase todos (139/141, 98,6%) os pacientes tratados com canaquinumabe demonstraram ausência de febre no Dia 3. Em 46 dos 120 pacientes (38,3%) incluídos no estudo com baixa hemoglobina, os níveis tinham aumentado para valores dentro da faixa normal em sua última visita da Parte I.
O tratamento com canaquinumabe resultou em melhoras rápidas, mantidas, e clinicamente relevantes na qualidade de vida e no funcionamento diário dos pacientes.
No estudo G2305, foi observada uma melhora estatisticamente significativa da pontuação CHAQ em relação ao basal nos pacientes tratados com canaquinumabe versus placebo (p = 0,0002), com uma diferença estimada das médias LS entre os grupos de tratamento de - 0,69, representando 3,6 vezes a diferença clinicamente importante mínima (MCID) de -0,19.
Também foram observadas melhoras estatisticamente significativas com canaquinumabe na pontuação de Saúde Física do CHQ- PF50 e na pontuação de Saúde Psicossocial do CHQ-PF50, com uma diferença estimada das médias LS entre os grupos de tratamento com canaquinumabe e placebo de 12,1 (p = 0,0012) e 7,3 (p = 0,0017), respectivamente.
Melhoras da pontuação CHAQ e em cada pontuação de Saúde do CHQ-PF50 semelhantes às verificadas no estudo G2305 foram observadas durante o tratamento aberto com canaquinumabe na Parte I do estudo G2301. A melhora mediana da pontuação CHAQ do baseline até o final da Parte I correspondeu a - 0,88 (- 79%), 21,8 (+ 74%) para a pontuação de Saúde Física do CHQ-PF50 e 8,2 (+ 22%) para a pontuação de Saúde Psicossocial do CHQ-PF50.
Os dados das primeiras 12 semanas de tratamento com canaquinumabe nos estudos G2305, G2301 e estudos de extensão foram combinados para avaliar a manutenção da eficácia. O período de 12 semanas foi escolhido para minimizar qualquer efeito da redução de corticosteroides e para excluir a parte II de descontinuação do estudo G2301. Estes dados mostraram melhoras das respostas ACR pediátricas e em cada componente ACR pediátrico central semelhante às observadas nos estudos individuais (Tabela 3). Os dados de eficácia foram coerentes entre subgrupos de idade (2 a < 20 anos), gênero, duração da doença, nível basal de corticosteroide e exposição prévia a outras terapias, incluindo anticorpos monoclonais anti-IL-1ra ou anti-IL-6r.
Um valor negativo indica melhora em comparação ao baseline.
*Apenas pacientes com valores no baseline e após 12 semanas são representados.
Cento e quarenta e sete (147) pacientes entraram em um estudo de extensão de longo prazo e receberam 4 mg/kg de canaquinumabe em caráter aberto a cada 4 semanas. Pacientes que apresentassem respostas robustas e não necessitassem de um corticosteroide concomitante poderiam reduzir sua dose de canaquinumabe para 2 mg/kg a cada 4 semanas.
No momento dos resultados interinos, 26 pacientes tinham recebido pelo menos três doses consecutivas de 2 mg/kg (mediana de 9 doses) por um período mediano de 224 dias de exposição à dose reduzida. Todos os 26 pacientes apresentaram uma resposta ACR100 pediátrica durante todo o período em que a dose reduzida foi administrada.
Os resultados interinos com um acompanhamento mediano de 49 semanas mostraram que, entre os 40 pacientes (27%) que iniciaram o estudo como não responsivos (< ACR30 Pediátrica), 58% (23/40) conseguiram recuperar e manter no mínimo uma resposta ACR30 Pediátrica. Os outros 107 pacientes (73%) foram incluídos no estudo como responsivos (? ACR30 Pediátrica); destes, 94% (101/107) mantiveram seu estado de resposta e 6% (6/107) tinham perdido resposta (< ACR30 Pediátrica) no momento da análise interina. Setenta e seis (52%) dos 147 pacientes que entraram no estudo apresentavam doença inativa no momento da análise interina. Além disso, 43% (17/40) dos pacientes que não tinham conseguido reduzir sua dose de corticosteroide no estudo G2301 tiveram sucesso neste estudo, incluindo 10/40 (25%) pacientes que conseguiram descontinuar seus corticosteroides.
Reações anafiláticas não foram observadas em pacientes tratados com canaquinumabe.
Os anticorpos contra canaquinumabe foram observados em aproximadamente 1,5% e 3% dos pacientes tratados com canaquinumabe para CAPS e AIJS, respectivamente. Muitos dos estudos clínicos de AIJS empregaram uma maior sensibilidade no ensaio de detecção de anticorpos. Nenhum anticorpo neutralizante foi detectado. Nenhuma correlação aparente de anticorpos desenvolvidos para resposta clínica ou eventos adversos foram observados.
Grupo farmacoterapêutico: Inibidores de interleucinas.
Código ATC: L04AC08.
O canaquinumabe é um anticorpo monoclonal totalmente humano anti-interleucina–1 beta (IL–1 beta) humana do isótipo IgG1/kappa. O canaquinumabe se liga com alta afinidade à IL-1 beta humana, neutralizando sua atividade biológica pelo bloqueio de sua interação com os receptores IL-1 beta, desta forma, impedindo a ativação genética induzida pela IL-1 beta e a produção de mediadores inflamatórios, como a interleucina-6 ou a ciclo-oxigenase-2. O canaquinumabe, portanto, pode ser utilizado para o tratamento de doenças e patologias caracterizadas pela produção excessiva, local ou sistêmica de IL-1 beta.
A produção excessiva de IL-1 beta em doenças inflamatórias pode provocar inflamação local ou sistêmica, produção aumentada dos marcadores inflamatórios proteína–C reativa (PCR) ou proteína amiloide sérica A (SAA) e febre.
O pico das concentrações plasmáticas de canaquinumabe ocorreu entre 2 e 7 dias após a administração subcutânea única de canaquinumabe 150 mg ou 2 mg/kg em pacientes pediátricos com idade igual ou superior a 4 anos de idade. A meia- vida terminal variou de 22,9 a 25,7 dias, semelhante às propriedades farmacocinéticas observadas em adultos.
Com base na análise da modelagem farmacocinética populacional no CAPS, a farmacocinética do canaquinumabe em crianças a partir de 2 a < 4 anos de idade foram similares aos pacientes de 4 anos de idade ou mais. Adicionalmente, a análise farmacocinética da canaquinumabe em 6 pacientes pediátricos com CAPS abaixo de 2 anos se mostrou similar à farmacocinética em pacientes com 2 anos ou mais.
Propriedades farmacocinéticas semelhantes nas populações pediátricas de CAPS e AIJS.
Em AIJS, os parâmetros de exposição (como AUC e Cmax) foram comparáveis nos grupos com idade de 2 a < 20 anos seguido de administração subcutânea de canaquinumabe de 4 mg/kg a cada 4 semanas.
Nenhuma alteração dos parâmetros farmacocinéticos, baseados no clearance (depuração) ou volume de distribuição, foi observada entre pacientes idosos e adultos com menos de 65 anos de idade.
Os dados pré-clínicos não demonstraram um risco especial para humanos, baseados em estudos de reatividade-cruzada, repetição de dose, imunotoxicidade, toxicidade reprodutiva e juvenil realizados com canaquinumabe ou com um anticorpo murino anti-IL-1 beta murina.
Tendo em vista que canaquinumabe liga-se a IL-1 beta de macacos saguis (C. jacchus) e IL-1 beta humana com uma afinidade semelhante, a segurança de canaquinumabe foi estudada em macacos saguis. Não foram observadas reações adversas em macacos saguis após a administração de canaquinumabe 2 vezes por semana, por até 26 semanas ou em um estudo de toxicidade de desenvolvimento embriofetal em macacas saguis prenhas.
As concentrações plasmáticas, que são bem toleradas em animais, são em excesso de no mínimo 42 vezes (Cmax) e 78 vezes (Cavg) a concentração plasmática de pacientes pediátricos com CAPS, tratados com doses clínicas de canaquinumabe de até 8 mg/kg subcutaneamente a cada 8 semanas. As concentrações plasmáticas que são bem toleradas em animais excederam, pelo menos, 62 vezes (Cmax) e 104 vezes (Cavg), as concentrações plasmáticas em pacientes pediátricos com AIJS tratados com até 4 mg/kg s.c. por 4 semanas com Canaquinumabe.
Adicionalmente, anticorpos contra canaquinumabe não foram detectados nesses estudos. Não foi demonstrada reatividade-cruzada de tecido não específico quando da aplicação de canaquinumabe em tecidos humanos normais.
Estudos de carcinogenicidade formais não foram conduzidos com canaquinumabe.
Em um estudo de desenvolvimento embriofetal em macacos saguis, o canaquinumabe não demonstrou toxicidade materna, embriotoxicidade ou teratogenicidade, quando administrado durante a organogênese. Adicionalmente, o canaquinumabe não provocou reações adversas sobre o crescimento fetal e neonatal quando administrado no final da gestação, parto ou amamentação.
Não foram observadas reações adversas de um anticorpo murino anti-IL-1 beta murina em um conjunto de estudos reprodutivos e juvenis completos em camundongos. A alta dose utilizada nesses estudos foi mais alta que a dose máxima efetiva em termos de supressão e atividade da IL-1 beta.
Um estudo de imunotoxicologia em camundongos com anticorpo murino anti-IL-1 beta murina mostrou que a neutralização da IL-1 beta não possui efeito sobre os parâmetros imunes e não causou redução da função imune em camundongos.
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Por razões microbiológicas, a solução preparada deve ser utilizada imediatamente após a reconstituição. Caso isso não seja possível, a duração e as condições de armazenamento são de responsabilidade do usuário e normalmente não deve exceder 24 horas a 2-8 °C.
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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Contém açúcar.
MS – 1.0068.1068
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150 ?
Importado por: ?
Novartis Biociências S.A. Av. Prof. Vicente Rao, 90 São Paulo - SP?
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira ?
Fabricado por:
Novartis Pharma Stein AG, Stein, Suíça.
Fabricante |
NOVARTIS |
Princípio ativo |
Canaquinumabe |
Categoria do medicamento |
Medicamentos Especiais |
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