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A administração contínua de Zoladex resulta na inibição da liberação do hormônio luteinizante (LH) pela glândula hipófise, o que leva a uma queda nas concentrações no sangue de testosterona nos homens e de estradiol nas mulheres.
Em homens, por volta do 21° dia após a primeira injeção do depot, as concentrações de testosterona são reduzidas e permanecem suprimidas com o tratamento contínuo a cada 28 dias, com Zoladex 3,6 mg.
Em mulheres, as concentrações de estradiol no sangue são suprimidas por volta do 21° dia após a primeira injeção do depot de Zoladex 3,6 mg e, com o tratamento contínuo a cada 28 dias, permanecem diminuídas a níveis comparáveis àqueles observados em mulheres na pós menopausa.
Esta supressão está associada: à diminuição da espessura do endométrio, à supressão do desenvolvimento folicular no ovário, e a uma resposta do câncer de mama dependente de hormônio, à endometriose e ao leiomioma uterino.
A supressão de estradiol resulta em amenorreia (interrupção da menstruação) na maioria das pacientes.
A supressão do estradiol está associada com uma resposta da endometriose e do leiomioma uterino, e resultará em amenorreia (interrupção da menstruação) na maioria das pacientes.
Zoladex é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade (alergia) grave conhecida à gosserrelina ou a qualquer componente do produto. Zoladex também é contraindicado para grávidas e lactantes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Seu médico deve utilizar o método adequado para a administração de Zoladex.
Um depot de Zoladex 3,6 mg, injetado por via subcutânea na parede abdominal inferior a cada 28 dias.
Para diminuição da espessura do endométrio antes da ablação (remoção) endometrial devem ser administrados dois depots de Zoladex 3,6 mg, com uma diferença de quatro semanas entre um e outro, com cirurgia planejada entre zero e duas semanas após a administração do segundo depot;
Uma vez atingido o bloqueio hipofisário com Zoladex 3,6 mg, a superovulação e a captação de oócito devem ser realizadas de acordo com as práticas normais.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Siga sempre as instruções dadas pelo seu médico, respeitando sempre o ciclo de doses por ele estabelecido.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
O tratamento deve ser realizado sob a supervisão de médico experiente em quimioterapia antineoplásica.
Eventos no local da injeção foram reportados com Zoladex, incluindo dor, hematoma, hemorragia e dano vascular. O médico deve monitorar os pacientes afetados para sinais e sintomas de hemorragia abdominal. Em casos muito raros, erros de administração resultaram em dano vascular e choque hemorrágico, demandando transfusões de sangue e intervenção cirúrgica.
Cuidados adicionais devem ser tomados na administração de Zoladex a pacientes com baixo IMC (índice de massa corpórea) e/ou que estejam recebendo medicamentos anticoagulantes de longa duração.
Inicialmente o acetato de gosserrelina, como outros agonistas do LHRH, acarreta aumento temporário dos níveis séricos de testosterona. Pode ocorrer piora temporária dos sintomas ou ocorrência adicional de sinais e sintomas de câncer de próstata durante as primeiras semanas de tratamento.
O uso de Zoladex em homens com risco particular de desenvolver obstrução ureteral ou compressão da medula espinhal deve ser cuidadosamente avaliado e os pacientes devem ser acompanhados de perto durante o primeiro mês de tratamento.
O médico deve levar em consideração a relação risco/benefício quando existem os seguintes problemas médicos: metástases vertebrais, sensibilidade ao fármaco e uropatia obstrutiva.
O uso de agonistas de LHRH, como Zoladex, pode causar redução da densidade mineral óssea.
Uma redução na tolerância à glicose foi observada em homens recebendo agonistas do LHRH. Isso pode manifestar diabetes ou perda do controle glicêmico em casos de diabetes mellitus pré- existente. A taxa de glicose (açúcar) no sangue deve ser monitorada durante o uso de Zoladex.
Pacientes do sexo feminino que estejam fazendo o uso de Zoladex devem adotar métodos anticoncepcionais não hormonais durante o tratamento.
O uso de Zoladex pode causar um aumento da resistência cervical e deve-se ter cautela ao dilatar a cérvix.
Até o momento não há dados clínicos sobre a eficácia do tratamento de afecções ginecológicas benignas com Zoladex por períodos superiores a seis meses.
A terapia de privação de andrógeno pode prolongar o intervalo QT, embora uma relação causal com Zoladex não tenha sido estabelecida. Em pacientes com histórico ou que possuem fatores de risco para o prolongamento QT e pacientes que recebem concomitantemente medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, os médicos devem avaliar a razão de risco benefício, incluindo potencial para Torsade de Pointes, antes de iniciar o uso de Zoladex.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Durante os estudos clínicos e após a comercialização de Zoladex foi relatado as seguintes reações adversas.
Diminuição da libido, fogachos (ondas de calor), hiperidrose (transpiração anormalmente aumentada), acne, ressecamento vaginal, aumento no tamanho da mama, reações no local da injeção.
Alterações no humor, depressão, parestesia (sensação de adormecimento, formigamento localizado), dor de cabeça, pressão sanguínea alterada, rash (lesões na pele com vermelhidão), alopecia (queda de cabelo), artralgia (dor nas articulações), “flare” tumoral (piora transitória dos sintomas relacionados à doença devido a um aumento hormonal transitório), dor tumoral, diminuição da densidade mineral óssea e aumento de peso.
Hipersensibilidade (alergia) ao medicamento, hipercalcemia (elevação da concentração de cálcio no sangue, observada com o uso de Zoladex 3,6 mg).
Reação anafilática (reação alérgica intensa), cisto ovariano, síndrome da hiperestimulação ovariana (observada com o uso de Zoladex 3,6 mg).
Tumor na hipófise, sangramento da hipófise, alterações psicóticas.
Degeneração de leiomioma uterino (tumor uterino benigno).
Diminuição da libido, fogachos, hiperidrose, disfunção erétil.
Diminuição da tolerância à glicose, alterações do humor, parestesia (sensação de adormecimento, formigamento localizado), compressão da medula espinhal, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, pressão sanguínea alterada, rash (lesões na pele com vermelhidão), dor óssea, ginecomastia (crescimento anormal das mamas), reações no local da injeção, diminuição da densidade mineral óssea e aumento de peso.
Hipersensibilidade (alergia) ao medicamento, artralgia (dor nas articulações), obstrução da uretra, sensibilidade nas mamas.
Reação anafilática (reação alérgica intensa).
Tumor na hipófise, sangramento da hipófise, alterações psicóticas.
Alopecia (queda de cabelos).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Zoladex não é indicado para o uso em crianças, pois a segurança e eficácia não foram estabelecidas neste grupo de pacientes.
Zoladex 3,6 mg deve ser apenas administrado como parte de um regime para a reprodução assistida, sob supervisão de um especialista experiente nesta área.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Este medicamento é contraindicado para mulheres que estejam amamentando.
Não há evidência de que a administração de Zoladex resulte em comprometimento da habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Acetato de gosserrelina: 3,6 mg.
Excipiente: lactato-glicolato.
Há experiência limitada com superdosagem em humanos. Nos casos em que Zoladex foi administrado em intervalo menor que o indicado ou administrado em altas doses, nenhum efeito adverso clinicamente relevante tem sido observado.
Se ocorrer uma superdose, deve ser feito o controle dos sintomas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não são conhecidas até o momento.
Como o tratamento de privação de andrógeno pode prolongar o intervalo QT, o uso concomitante de Acetato de Gosserrelina (substância ativa) com medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT ou medicamentos que podem induzir Torsade de Pointes deve ser cuidadosamente avaliado.
Em homens, por volta do 21° dia após a primeira injeção do depot, as concentrações de testosterona são reduzidas a níveis de castração e permanecem suprimidas com o tratamento contínuo a cada 28 dias (Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) 3,6 mg) e com o tratamento a cada 3 meses (Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) LA 10,8 mg).
Esta inibição leva à regressão do tumor da próstata e à melhora sintomática na maioria dos pacientes com a administração de Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) 3,6 mg.
Se, em circunstâncias excepcionais, a administração de Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) LA 10,8 mg não for repetida em 3 meses, os dados indicam que os níveis de testosterona de castração são mantidos por até 16 semanas na maioria dos pacientes.
Em mulheres, as concentrações séricas de estradiol são suprimidas por volta do 21° dia após a primeira injeção do depot de Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) 3,6 mg e, com o tratamento contínuo a cada 28 dias, permanecem suprimidas a níveis comparáveis àqueles observados em mulheres na pós menopausa.
Esta supressão está associada: à diminuição da espessura do endométrio, à supressão do desenvolvimento folicular no ovário, a uma resposta do câncer de mama hormônio-dependente (tumores que são RE positivos e/ou RPg positivos), à endometriose e ao leiomioma uterino.
A supressão de estradiol resulta em amenorreia na maioria das pacientes.
Em mulheres, as concentrações séricas de estradiol são suprimidas ao redor de 4 semanas após a primeira injeção do depot de liberação prolongada de Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) LA 10,8 mg e permanecem suprimidas até o final do período de tratamento. Em pacientes com estradiol já suprimido por um análogo do LHRH, a supressão é mantida com a mudança da terapia para Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) LA 10,8 mg.
A supressão do estradiol está associada a uma resposta da endometriose e do leiomioma uterino, e resulta em amenorreia na maioria das pacientes.
Durante o tratamento com análogos do LHRH pacientes podem entrar em menopausa natural. Raramente, algumas mulheres não retornam a menstruar após o término da terapia.
No início do tratamento com Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo), algumas mulheres podem apresentar sangramento vaginal de duração e intensidade variáveis. Tal sangramento representa, provavelmente, supressão do estrógeno e espera-se que o sangramento pare espontaneamente.
Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) é um análogo sintético do hormônio de liberação do hormônio luteinizante (LHRH), que ocorre naturalmente. A administração crônica de Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) resulta na inibição da secreção de hormônio luteinizante (LH) pela hipófise, o que leva a uma queda nas concentrações séricas de testosterona nos homens e de estradiol nas mulheres.
Assim como outros agonistas do LHRH, Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) inicialmente pode aumentar, de forma transitória, as concentrações séricas de testosterona no homem e de estradiol nas mulheres.
A biodisponibilidade de Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) 3,6 mg é quase completa. A administração de um depot a cada 4 semanas assegura que concentrações eficazes sejam mantidas, sem acúmulo nos tecidos.
A administração de Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) LA 10,8 mg, de acordo com as doses recomendadas, assegura que a exposição à gosserrelina seja mantida sem acúmulo clinicamente significativo.
Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) apresenta pouca ligação às proteínas plasmáticas e possui uma meia-vida de eliminação sérica de duas a quatro horas em pacientes com função renal normal. A meia-vida de eliminação é aumentada em pacientes com função renal comprometida.
Para Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) 3,6 mg administrado mensalmente, o aumento da meia-vida de eliminação apresentará um efeito mínimo e para Acetato de Gosserrelina (princípio aitvo) LA 10,8 mg administrado como recomendado, não levará a qualquer acúmulo.
Por esta razão, não é necessária modificação de dose para esses pacientes. Não há alteração significativa da farmacocinética em pacientes com insuficiência hepática.
Zoladex deve ser conservado em temperatura inferior a 25°C. Não congelar.
O conteúdo da embalagem é estéril até sua abertura. Portanto, não utilize o produto caso sua embalagem interna esteja aberta.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Atenção: seringa com sistema de proteção da agulha.
Zoladex é um depot cilíndrico esbranquiçado, que pode ser visualizado através da parede transparente da seringa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS – 1.1618.0043
Farm. Resp.:
Dra. Gisele H. V. C. Teixeira
CRF-SP n° 19.825
Fabricado por:
AstraZeneca UK Limited
Macclesfield - Cheshire - Reino Unido
Importado e embalado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP -
CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira
Ou
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