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Azorga Suspensão Oftálmica Estéril está indicado para redução da pressão intraocular (PIO) em paciente com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular (pressão alta dentro dos olhos).
Azorga Suspensão Oftálmica Estéril contém dois ingredientes ativos: brinzolamida e maleato de timolol. Estes dois componentes diminuem a pressão intraocular (dentro dos olhos) elevada, principalmente pela redução da produção do humor (líquido) aquoso dentro do olho.
Este medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao princípio ativo ou a qualquer excipiente, ou a sulfonamidas.
Também é contraindicado a pacientes com doença respiratória reativa, incluindo asma brônquica ou histórico de asma brônquica, ou doença pulmonar obstrutiva crônica severa, bradicardia sinusal, doença do nó sinusal, bloqueio sinoatrial, bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, insuficiência cardíaca manifestada ou choque cardiogênico (redução da capacidade de bombeamento do coração), acidose hiperclorêmica, insuficiência renal (dos rins) grave.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal grave.
Você deve usar este medicamento exclusivamente nos olhos.
Antes de utilizar o medicamento, confira o nome no rótulo, para não haver enganos. Não utilize o medicamento Azorga Suspensão Oftálmica Estéril caso haja sinais de violação e/ou danificações do frasco.
A suspensão já vem pronta para uso. Não encoste a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra superfície qualquer, para evitar a contaminação do frasco e do colírio.
Agite bem antes de usar.
Você deve aplicar o número de gotas da dose recomendada pelo seu médico em um ou ambos os olhos.
A dose usual é de 1 gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s), 2 vezes ao dia, com intervalo de aproximadamente de 12 horas entre as doses.
Ao fazer oclusão nasolacrimal ou fechar as pálpebras durante 2 minutos, a absorção sistêmica é reduzida. Isso pode resultar em uma diminuição das reações adversas sistêmicas e um aumento na atividade local.
A segurança de Azorga Suspensão Oftálmica Estéril com doses ou frequência de administração maiores não foi estabelecida.
A segurança do uso de Azorga Suspensão Oftálmica Estéril por outras vias de administração não foi estabelecida.
Feche bem o frasco depois de usar.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se esquecer uma dose, aplique o medicamento o quanto antes. No entanto, se estiver perto do horário da próxima dose, ignore a dose esquecida e volte ao esquema regular. A dose não deve exceder uma gota no olho afetado duas vezes ao dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Como outros agentes oftálmicos aplicados topicamente, a brinzolamida e o timolol são absorvidos sistemicamente (pelo organismo). Devido ao componente de bloqueio beta-adrenérgico, o timolol, podem ocorrer os mesmos tipos de reações adversas pulmonares, cardiovasculares e outras, ocasionadas por agentes bloqueadores beta-adrenérgicos.
Reações de hipersensibilidade comuns a todos os derivados de sulfonamida podem ocorrer se você estiver recebendo Azorga Suspensão Oftálmica Estéril, uma vez que é absorvido sistemicamente. Se ocorrerem sinais de reações graves ou hipersensibilidade (alergia), descontinuar o uso deste produto.
Distúrbios ácido-base têm sido relatados com os inibidores da anidrase carbônica por via oral. Deve ser usado com precaução se você apresenta risco de insuficiência renal, devido ao possível risco de acidose metabólica.
O possível papel da brinzolamida na função endotelial da córnea não foi investigado em pacientes com córneas comprometidas (particularmente em pacientes com baixa contagem de células endoteliais).
Inibidores de anidrase carbônica podem afetar a hidratação da córnea, o que pode levar a uma descompensação da córnea e edema. É recomendada a monitoração cuidadosa de pacientes com córneas comprometidas, tais como pacientes com diabetes mellitus ou com distrofia corneana.
Quando há oclusão nasolacrimal ou quando as pálpebras são fechadas, a absorção sistêmica é reduzida. Isso pode resultar numa diminuição dos efeitos sistêmicos secundários e um aumento da atividade local.
Após tampa ser removida, se houver adulteração evidente do lacre de segurança, remova-o antes de usar o produto.
Em pacientes com doenças cardiovasculares (por exemplo, doença cardíaca coronariana, angina de Prinzmetal e insuficiência cardíaca) e hipotensão (pressão sanguínea baixa), o tratamento com beta-bloqueadores deve ser criticamente avaliado e deve-se considerar o tratamento com outras substâncias ativas. Pacientes com doenças cardiovasculares devem ser observados quanto a sinais de deterioração dessas doenças e de reações adversas.
Os pacientes com graves distúrbios circulatórios periféricos (isto é, as formas graves da doença de Raynaud ou síndrome de Raynaud) devem ser tratados com cautela.
Reações respiratórias, incluindo morte devido à broncoespasmo (contração dos brônquios com dificuldade respiratória) em pacientes com asma têm sido relatadas após a administração de alguns beta-bloqueadores oftálmicos.
Os beta-bloqueadores devem ser administrados com cautela a pacientes sujeitos a hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue) espontânea ou a pacientes com diabetes instável, uma vez que os beta-bloqueadores podem mascarar os sinais e sintomas de hipoglicemia aguda.
Os beta-bloqueadores também podem mascarar os sinais de hipertireoidismo.
Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos têm sido relatados potencializar a fraqueza muscular consistente com certos sintomas miastênicos (por exemplo, diplopia - visão dupla, ptose - queda da pálpebra superior, e fraqueza generalizada).
O efeito sobre a pressão intraocular ou os efeitos conhecidos de beta-bloqueadores sistêmicos podem ser potencializados quando o timolol é administrado a pacientes que já recebem um agente beta-bloqueador sistêmico. A resposta destes pacientes deve ser cuidadosamente observada pelo médico. Não é recomendado o uso de dois agentes bloqueadores beta-adrenérgicos tópicos.
Enquanto estiver utilizando agentes beta-bloqueadores, os pacientes com história de atopia (tendência hereditária a desenvolver manifestações alérgicas) ou reação anafilática severa a diversos alérgenos, podem ser mais reativos ao uso repetido desses alérgenos e não responsivo a doses usuais de adrenalina usada para o tratamento de reações anafiláticas.
Tem sido relatado descolamento de coroide com a administração de terapia supressora de humor aquoso (por exemplo, timolol, acetazolamida) após procedimentos de filtração.
As preparações beta-bloqueadoras oftalmológicas podem bloquear os efeitos beta-agonistas sistêmicos, por exemplo, da adrenalina. O anestesista deve ser informado quando você estiver recebendo timolol.
Azorga Suspensão Oftálmica Estéril contem cloreto de benzalcônio que pode causar irritação e sabe-se que descolore lentes de contato gelatinosa. Evite o contato com as lentes de contato gelatinosa. Você será instruído a remover as lentes de contato antes da aplicação de Azorga Suspensão Oftálmica Estéril e aguardar pelo menos 15 minutos antes de coloca-las novamente.
Não foram realizados estudos para avaliar o efeito da administração ocular tópica de Azorga Suspensão Oftálmica na fertilidade humana. Dados pré-clínicos não mostraram qualquer efeito da brinzolamida ou timolol sobre a fertilidade masculina ou feminina, seguido da administração oral. Nenhum efeito sobre a fertilidade de homens e mulheres é antecipado para Azorga Suspensão Oftálmica Estéril.
Não foram realizados estudos para avaliar o efeito da administração ocular tópica de Azorga Suspensão Oftálmica na gravidez humana. A brinzolamida administrada por via oral não mostrou malformações fetais em ratos e coelhos, mas mostraram uma diminuição do peso corporal fetal e um aumento nas alterações do desenvolvimento em ratos. Estudos epidemiológicos não indicaram efeitos de malformação, mas mostraram um risco para crescimento intrauterino retardado quando os beta-bloqueadores são administrados por via oral. Além disso, os sinais e sintomas de beta-bloqueadores (por exemplo, bradicardia, hipotensão, dificuldades respiratórias e hipoglicemia) foram observados no recém-nascido quando beta-bloqueadores foram administrados até o parto. Azorga Suspensão Oftálmica Estéril não deve ser utilizado durante a gravidez a menos que seja extremamente necessário. No entanto, se Azorga Suspensão Oftálmica Estéril for administrado até o parto, o recém-nascido deve ser cuidadosamente monitorado durante os primeiros dias de vida.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Estudos em animais demonstraram que após administração oral de brinzolamida, ela é excretada no leite materno. Não se sabe se a brinzolamida oftálmica é excretada no leite materno. Os beta-bloqueadores são excretados no leite materno apresentado potencial de causar reações adversas graves ao lactente.
Turvação transitória da visão ou outros distúrbios visuais podem afetar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se a visão turvar após a instilação, você deve esperar até que a visão normalize antes de dirigir ou operar máquinas.
Os inibidores da anidrase carbônica podem prejudicar a capacidade de realizar tarefas que requeiram agilidade mental e/ou coordenação física.
Azorga contém brinzolamida, um inibidor da anidrase carbônica e, embora administrado topicamente, é absorvido sistemicamente. Distúrbios ácido-base têm sido relatados com os inibidores de anidrase carbônica por via oral. O potencial para interações deve ser considerado em pacientes que estejam usando Azorga.
Há um potencial para efeito aditivo sobre os efeitos sistêmicos conhecidos da inibição da anidrase carbônica se você estiver recebendo um inibidor da anidrase carbônica por via oral e brinzolamida oftálmica. A administração concomitante de colírios contendo brinzolamida e inibidores da anidrase carbônica orais não é recomendada.
Tem sido relatada a potencialização do bloqueio beta-adrenérgico (por exemplo, diminuição do batimento cardíaco, depressão) durante o tratamento combinado com inibidores da CYP2D6 (por exemplo, quinidina, fluoxetina, paroxetina) e timolol.
Existe um potencial para efeitos aditivos resultando em hipotensão e/ou bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) acentuada quando colírios com beta-bloqueadores são administrados concomitantemente com bloqueadores de canal de cálcio por via oral, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos, antiarrítmicos (incluindo amiodarona), glicosídeos digitálicos ou parasimpatomiméticos.
Midríase (pupila dilatada), resultante do uso concomitante de beta-bloqueadores oftálmicos e adrenalina (epinefrina) tem sido relatada ocasionalmente.
Este medicamento pode causar doping.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Dentro de cada grupo de frequência as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de seriedade.
Classificação por sistema de órgãos | Frequência de ocorrência | Reação adversa |
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático | Incomum | Diminuição da contagem de células sanguíneas brancas |
Distúrbios psiquiátricos | Raro | Insônia |
Distúrbios do sistema | Comum | Disgeusia (alteração do paladar) |
Distúrbios oculares | Comum |
Ceratite punteada (inflamação e danos na superfície do olho), visão borrada, dor ocular, irritação ocular |
Incomum |
Ceratite (inflamação na superfície do olho, olho seco, coloração na córnea, prurido ocular (coceira e/ou ardência nos olhos), sensação de corpo estranho nos olhos, secreção ocular, hiperemia (aumento da vermelhidão) ocular, hiperemia conjuntival | |
Raro |
Erosão corneana, ardor na câmara anterior (precipitação dentro do olho), fotofobia (sensibilidade exagerada à luz), hiperemia escleral, eritema da pálpebra (vermelhidão), crosta na margem da pálpebra | |
Distúrbios cardíacos | Comum | Diminuição da frequência cardíaca |
Distúrbios vasculares | Incomum | Diminuição da pressão sanguínea |
Distúrbios respiratórios, torácico e do mediastino | Incomum |
Tosse |
Raro |
Dor orofaríngea e rinorreia | |
Distúrbios renais e urinários | Incomum | Presença de sangue na urina |
Distúrbios gerais e alterações no local de administração | Incomum | Mal-estar |
Classificação por sistema de órgãos | Termo preferencial medDRA (v. 18.0) |
Distúrbios do sistema imune | Choque anafilático, hipersensibilidade (alergia) |
Distúrbio cardíaco | Palpitações |
Distúrbio auditivo e do labirinto | Zumbido |
Distúrbios psiquiátrico | Depressão |
Distúrbios do sistema nervoso | Tontura, dor de cabeça, parestesia (formigamentos) |
Distúrbios oculares | Alergia nos olhos, edema palpebral, deficiência visual, conjuntivite |
Distúrbio vascular | Aumento da pressão sanguínea |
Distúrbio respiratório, torácico e do mediastino | Asma, dispneia (dificuldade respiratória), epistaxe (sangramento nasal) |
Distúrbios gastrointestinais | Desconforto abdominal, diarreia, boca seca, náusea |
Distúrbiso da pele e tecido subcutâneo | Alopecia (perda de cabelos e pelos), eritema, rash (erupção cutânea), coceira |
Distúrbios musculoesquelético e do tecido conjuntivo | Mialgia (dor muscular) |
Distúrbios gerais e alterações no local da administração | Dor no peito, fadiga |
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Brinzolamida |
10,0* mg |
Maleato de timolol |
6,8** mg |
Veículo*** q.s.p | 1 mL |
*0,33 mg de brinzolamida por gota.
**0,23 mg de maleato de timolol por gota (0,17 mg de timolol base). Equivalente a 5 mg de timolol base.
***Manitol, carbômero 974P, tiloxapol, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio, edetato dissódico e cloreto de benzalcônio como conservantes e água purificada.
Em caso de ingestão acidental, os sintomas de superdose de beta-bloqueadores podem incluir bradicardia, hipotensão, insuficiência cardíaca e broncoespasmo.
Devido à brinzolamida podem ocorrer desequilíbrio eletrolítico, desenvolvimento de um estado de acidose e possíveis efeitos no sistema nervoso. Os níveis de eletrólitos séricos (particularmente de potássio) e os níveis sanguíneos de pH devem ser monitorados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Brinzolamida + Timolol (substância ativa) contém brinzolamida, um inibidor da anidrase carbônica e, embora administrado topicamente, é absorvido sistemicamente. Distúrbios ácido-base têm sido relatados com os inibidores de anidrase carbônica por via oral. O potencial para interações deve ser considerado em pacientes que estejam usando o medicamento.
Há um potencial para efeito aditivo sobre os efeitos sistêmicos conhecidos da inibição da anidrase carbônica em pacientes recebendo um inibidor da anidrase carbônica por via oral e brinzolamida oftálmica. A administração concomitante de colírios contendo brinzolamida e inibidores da anidrase carbônica orais não é recomendada.
Tem sido relatada a potencialização do bloqueio beta-adrenérgico (por exemplo, diminuição do batimento cardíaco, depressão) durante o tratamento combinado com inibidores da CYP2D6 (por exemplo, quinidina, fluoxetina, paroxetina) e timolol.
Existe um potencial para efeitos aditivos resultando em hipotensão e/ou bradicardia acentuada quando colírios com beta-bloqueadores são administrados concomitantemente com bloqueadores de canal de cálcio por via oral, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos, antiarrítmicos (incluindo amiodarona), glicosídeos digitálicos ou parasimpatomiméticos.
Midríase, resultante do uso concomitante de beta-bloqueadores oftálmicos e adrenalina (epinefrina) tem sido relatada ocasionalmente.
Em um ensaio clínico controlado em pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular, que na opinião do investigador poderiam se beneficiar com a terapêutica combinada, e que tinham a média basal de pressão intraocular de 25 a 27 mmHg, o efeito médio da redução da pressão intraocular de Brinzolamida + Timolol (substância ativa) administrado duas vezes por dia foi de 7 a 9 mmHg. A não inferioridade de Brinzolamida + Timolol (substância ativa) comparado a dorzolamida 20mg/mL + timolol 5mg/mL na redução da pressão intraocular foi demonstrada através de todos os controles e visitas do estudo.
Em um estudo clínico controlado - seis meses, em pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular, com média basal de pressão intraocular de 25 a 27mmHg, o efeito médio da redução da pressão intraocular de Brinzolamida + Timolol (substância ativa), administrado duas vezes por dia foi de 7 a 9 mmHg, e foi até 3mmHg maior do que brinzolamida 10mg/mL duas vezes ao dia e até 2 mmHg maior do que timolol 5mg/mL duas vezes ao dia. Foi observada uma redução estatisticamente superior a média da pressão intraocular comparada a brinzolamida e timolol, administrados isoladamente, em todos os controles e visitas através do estudo.
Em três ensaios clínicos controlados, o desconforto ocular após instilação de Brinzolamida + Timolol (substância ativa) foi significantemente menor que da dorzolamida 20mg/mL + timolol 5mg/mL.
Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano com brinzolamida baseados em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogênico. Desenvolvimento de estudos de toxicidade em coelhos com doses orais de brinzolamida de até 6 mg / kg / dia (214 vezes a dose clínica diária recomendada de 28 ?g / kg / dia) não revelou nenhum efeito sobre fetal desenvolvimento apesar da toxicidade materna significativa.
Estudos semelhantes em ratos resultou em uma ligeira redução na ossificação do crânio e sternebrae de fetos de mães que receberam doses de brinzolamida de 18 mg / kg / dia (642 vezes a dose diária clínica recomendada), mas não de 6 mg / kg / dia. Estes resultados ocorreram com doses que causaram a acidose metabólica, com diminuição no ganho de peso em mães e diminuição do peso fetal.
Diminuição nos pesos fetais foram observados em filhotes de mães que receberam brinzolamida oralmente, que vão desde uma ligeira diminuição (cerca de 5-6%) 2 mg / kg / dia para cerca de 14% a 18 mg / kg / dia. Durante a lactação, o nível sem efeitos adversos
Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano com timolol baseados em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogénico. Estudos de toxicidade reprodutiva com timolol mostrou atraso fetal na ossificação em ratos, sem efeitos adversos sobre o desenvolvimento pós-natal (em 50 mg / kg / dia ou 3.500 vezes a dose clínica diária de 14 ?g / kg / dia) e aumento da reabsorção fetal em coelhos (em 90 mg / kg / dia ou 6.400 vezes a dose clínica diária).
Brinzolamida + Timolol (substância ativa) contém dois ingredientes ativos: brinzolamida e maleato de timolol. Estes dois componentes diminuem a pressão intraocular elevada, principalmente pela redução da produção do humor aquoso, e o realizam por diferentes mecanismos de ação. O efeito combinado destas duas substâncias ativas resulta em uma redução adicional da pressão intraocular (PIO) comparado a componentes isolados.
Brinzolamida é um potente inibidor da anídrase carbônica humana II (AC-II), uma isoenzima predominante no olho. A inibição da anidrase carbônica nos processos ciliares do olho diminui a secreção do humor aquoso, presumivelmente por retardar a formação de íons bicarbonatos com subseqüente redução no transporte de sódio e fluidos oculares.
Timolol é um agente bloqueador adrenérgico não seletivo que não tem atividade simpatomimética intrínseca, depressora do miocárdio direto ou estabilizadora de membrana. Estudos fluorofotométricos e tonográficos no homem indicam que a ação predominante está relacionada à redução da formação do humor aquoso e um ligeiro aumento na facilidade de escoamento.
Após administração tópica ocular, brinzolamida e timolol são absorvidos através da córnea na circulação sistêmica. Em um estudo farmacocinético, a indivíduos saudáveis receberam brinzolamida oral (1 mg) duas vezes ao dia durante 2 semanas para encurtar o tempo para atingir o estado estacionário antes de começar o uso de Brinzolamida + Timolol (substância ativa). Após duas doses diária do medicamento, por 13 semanas, a concentração de brinzolamida nas hemácias foi em média de 18,8 ± 3,29?M, 18,1 ± 2,68 ?M e 18,4 ± 3,01 ?M nas semanas 4, 10 e 15, respectivamente, indicando que as concentrações de estado estacionário da brinzolamida nas hemácias foram mantidos.
Em estado estacionário, após a administração de Brinzolamida + Timolol (substância ativa), a média plasmática Cmáx e AUC 0-12h de timolol foram 27% e 28% menor (Cmax: 0,824 ± 0,453 ng / ml, AUC 0-12h: 4,71 ± 4,29 ng h / ml), respectivamente, em comparação com a administração de timolol 5 mg / ml (Cmáx: 1,13 ± 0,494 ng / ml, AUC 0-12h: 6,58 ± 3,18 ng h / ml). A menor exposição sistêmica ao timolol seguida da administração de brinzolomida + timolol não é clinicamente relevante. Após a administração de Brinzolamida + Timolol (substância ativa) a Cmáx média de timolol foi alcançada em 0,79 ± 0,45 horas.
A ligação da proteína plasmática da brinzolamida é moderada (aproximadamente 60%).
Brinzolamida é sequestrada nas hemácias, devido à sua alta afinidade ligação à AC-II e, em menor medida à AC-I. Seu metabólito ativo N-desetil também se acumula nas hemácias, onde se liga primariamente à AC-I. A afinidade da brinzolamida e do metabolito às hemácias e tecidos resultam em uma baixa concentração plasmáticas.
Os dados da distribuição no tecido ocular dos coelhos mostraram que timolol pode ser medido no humor aquoso até 48 horas após administração de Brinzolamida + Timolol (substância ativa). No estado de equilíbrio, timolol é detectado no plasma humano por até 12 horas após administração de Brinzolamida + Timolol (substância ativa).
As vias metabólicas para o metabolismo de brinzolamida envolvem o N- desalquilação, O- desalquilação e oxidação da sua sequência lateral. N-desetil brinzolamida é o principal metabólito da brinzolamida formado nos seres humanos, os quais também se ligam ao CA-I na presença de brinzolamida e se acumulam nas hemácias. Estudos in vitro mostram que o metabolismo da brinzolamida envolve principalmente o CYP3A4, assim como pelo menos outras quatro isoenzimas (CYP2A6, CYP2B6, CYP2C8 e CYP2C9).
Timolol é metabolizado por duas vias. Uma rota produz uma cadeia lateral de etanolamina no anel tiadizole enquanto que a outra cede a cadeia lateral etanólica no nitrogênio morfolina e a segunda rota produz, semelhante a cadeia lateral, um grupo carbonil adjacente ao nitrogênio. O metabolismo de timolol é mediado principalmente pelo CYP2D6.
A brinzolamida é eliminada principalmente por excreção renal (aproximadamente 60%).
Cerca de 20% da dose é encontrada na urina como metabólito. Brinzolamida e N-desetil-brinzolamida são encontrados componentes predominantes na urina através de leves traços (1%) de metabólitos N- desmetoxipropil e O-desmetil.
Timolol e seus metabólitos são principalmente excretados pelos rins.
Aproximadamente 20% da dose de timolol é excretada na urina não modificada e o restante excretado na urina como metabólitos. O plasma t½ de timolol é 4.8 horas após administração de Brinzolamida + Timolol (substância ativa).
O medicamento Azorga Suspensão Oftálmica Estéril deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
A validade do produto (5mL) é de 24 meses.
Após aberto, válido por 56 dias.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Azorga Suspensão Oftálmica Estéril é uma suspensão opaca branca a quase branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
MS - 1.0068.1108.001-8.
Farm. Resp.:
Tatiana Torres Pubill
CRF-SP n° 41,752
Fabricado por:
Novartis Biociências S.A.São Paulo, SP.
Registrado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ 56.994.502/0001-30
São Paulo – SP
Indústria Brasileira.
Venda sob prescrição médica.
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