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Doença de Alzheimer.
Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de sua fórmula.
Gravidez e lactação.
O tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários durante a primeira semana.
Na segunda semana, 10 mg por dia (meio comprimido, duas vezes por dia).
Na terceira semana é recomendada a dose de 15 mg por dia.
A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia).
A dose diária máxima é de 20 mg por dia.
Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Fale com seu médico principalmente se você:
- Tem epilepsia;
- Teve infarto do miocárdio (ataque cardíaco) recente;
- Sofre de comprometimento cardíaco congestivo;
- Sofre de hipertensão (pressão arterial alta) não controlada.
Nestas situações, o tratamento deve ser supervisionado cuidadosamente e os benefícios clínicos do Ebix devem ser avaliados pelo seu médico regularmente.
Se você tem comprometimento do funcionamento dos rins, o seu médico deverá monitorar cuidadosamente a sua função renal e, se necessário, ajustar as doses do Ebix.
Deve ser evitada a utilização de medicamentos como a amantadina (para o tratamento da doença de Parkinson), quetamina (uma substância usada geralmente como anestésico), dextrometorfano (usado geralmente para tratar a tosse) e outros antagonistas do NMDA deve ser evitada em paralelo ao tratamento com o Ebix.
Condução de veículos e utilização de máquinas
O seu médico lhe dirá se sua doença lhe permite conduzir e utilizar máquinas com segurança. Além disso, o Ebix pode alterar a sua capacidade de reação, o que pode comprometer a sua capacidade de conduzir ou operar de máquinas.
Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico caso esteja grávida ou se pretende engravidar. A utilização do Ebix em mulheres
grávidas não é recomendada.
Mulheres que tomem o Ebix não devem amamentar.
Reação comum - ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ? 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:
? Dor de cabeça, sonolência, prisão de ventre, tonturas, distúrbios de equilíbrio, falta de ar (dispneia), pressão arterial elevada, hipersensibilidade ao medicamento e testes de função do fígado elevados.
Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ? 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento: ? Falência cardíaca, cansaço, infecções fúngicas, confusão, alucinações, vômitos, alterações na forma de andar e coagulação sanguínea venosa (trombose, tromboembolia).
Muito raro - ocorre em menos de 0,01% (< 1/10.000) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Convulsões
Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
- Inflamação do pâncreas, inflamação do fígado (hepatite) e reações psicóticas.
Cada comprimido revestido do Ebix 10 mg contém 10 mg de cloridrato de memantina, equivalente a 8,31 mg de memantina (base), a substância ativa desse medicamento.
Contém também os excipientes: lactose, celulose microcristalina, sílica coloidal, estearato de magnésio, copolímero do ácido metacrílico – acrilato de etila, laurilsulfato de sódio, polissorbato, triacetina e emulsão de simeticona.
Cada comprimido revestido do Ebix 20 mg contém 20 mg de cloridrato de memantina, equivalente a 16,62 mg de memantina (base), a substância ativa desse medicamento.
Contém também os excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, sílica coloidal, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 400, dióxido de titânio, óxido férrico e óxido ferroso.
Se ingerir altas concentrações de Ebix, contate seu médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto específico. O tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa do Ebix ao médico ou hospital.
Devido aos efeitos farmacológicos e ao mecanismo de ação da memantina, poderão ocorrer as seguintes interações:
O modo de ação sugere que os efeitos da L-dopa, dos agonistas dopaminérgicos e dos anticolinérgicos poderão ser amplificados pelo tratamento concomitante com antagonistas NMDA, como a memantina. Os efeitos de barbitúricos e neurolépticos poderão ser reduzidos. A administração concomitante de memantina e dos agentes antiespasmódicos, dantroleno ou baclofeno, pode alterar os efeitos destes medicamentos, podendo ser necessário um ajuste da dose.
A utilização concomitante da memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose farmacotóxica. Ambas substâncias são, quimicamente, antagonistas NMDA. A mesma recomendação poderá aplicar-se para a cetamina e o dextrometorfano. Existe um relato de caso clínico publicado sobre um possível risco da combinação da memantina com a fenitoína.
Outras substâncias ativas como cimetidina, ranitidina, procaínamida, quinidina, quinina e nicotina, que utilizam o mesmo sistema de transporte renal de cátions que a amantadina, também poderão interagir com a memantina levando a um risco potencial de aumento dos seus níveis séricos.
É possível que haja uma redução dos níveis séricos da hidroclorotiazida (HCT) quando esta ou qualquer combinação contendo hidroclorotiazida é administrada concomitantemente com a memantina.
Na experiência pós-comercialização foram notificados casos isolados de aumento da relação normalizada internacional (RNI) em pacientes tratados concomitantemente com varfarina. Embora não tenha sido comprovada a existência de uma relação causal, aconselha-se uma monitoração rigorosa do tempo de protrombina ou da INR em pacientes que estejam em uso simultâneo de anticoagulantes orais.
Em estudos farmacocinéticos (PK) de dose única realizados em sujeitos jovens e saudáveis, não se observou qualquer interação relevante à substância ativa da memantina com gliburida/metformina ou com donepezila.
Num estudo clínico em indivíduos jovens e saudáveis não se observou qualquer efeito relevante da memantina na farmacocinética da galantamina.
A memantina não inibiu as CYP 1A2, 2A6, 2C9, 2D6, 2E1, 3A, flavina contendo monoxigenase, epóxido hidrolase ou a sulfatação in vitro.
Nenhuma interação farmacodinâmica ou farmacocinética é esperada entre a memantina e o álcool. Entretanto, assim como os outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central, a combinação com álcool não é recomendada.
Não há interação de memantina com alimentos ou bebidas. Contudo, informe ao seu médico se, recentemente, você alterou ou pretende alterar a sua dieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana), uma vez que poderá ser necessário o ajuste da dose do medicamento pelo seu médico.
Além disso, também é importante falar com seu médico caso sofra de estados de acidose tubular renal (disfunção nos rins que gera um excesso de substâncias formadoras de ácido no sangue) ou infecções graves das vias urinárias (função renal prejudicada), visto que o ajuste da dose do medicamento poderá ser necessário.
Em estudos de curto prazo em ratos a memantina, tal como outros antagonistas do NMDA, induziu vacuolização e necrose neuronal (lesões de Olney) apenas quando tomada em doses que conduzem a concentrações séricas máximas muito elevadas.
A ataxia e outros sinais pré-clínicos precederam a vacuolização e necrose. Uma vez que os efeitos nunca foram observados em estudos em longo prazo em roedores ou não roedores, a relevância clínica destas evidências é desconhecida.
Foram observadas, inconsistentemente, alterações oculares em estudos de toxicidade repetida em roedores e cães, mas não em macacos. Os exames oftalmológicos específicos nos estudos clínicos com a memantina não revelaram alterações oculares.
Em roedores foram observados fosfolipídios nos macrófagos pulmonares devido à acumulação de memantina nos lisossomas. Este efeito é reconhecido em outras substâncias ativas com propriedades anfifílicas catiônicas.
Existe uma relação possível entre esta acumulação e a vacuolização observada nos pulmões. Este efeito apenas foi observado com doses elevadas em roedores. A relevância clínica destes achados é desconhecida.
Não existem indícios de carcinogenicidade em estudos de longo prazo em ratinhos e ratos. A memantina não foi teratogênica em ratos e coelhos, mesmo em doses maternas tóxicas, e não foram observados efeitos adversos na fertilidade.
Nos ratos, foi observada redução do crescimento do feto, com níveis de exposição idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos.
Num teste piloto de utilização da memantina em monoterapia em uma população de pacientes com doença de Alzheimer moderadamente a grave (pontuação inicial no mini exame do estado mental (MMSE) compreendida entre 3 e 14) foi incluído um total de 252 pacientes ambulatoriais.
O estudo demonstrou efeitos benéficos da memantina em comparação com o placebo após 6 meses (análise dos casos observados pela Impressão de Mudança Baseada na Entrevista com o Clínico (CIBIC-Plus): p=0,025; Estudo Cooperativo da Doença de Alzheimer – Atividades da Vida Diária (ADCS-ADLsev): p= 0,003; Bateria de Comprometimento Grave (SIB): p=0,002).
Um estudo piloto de utilização da memantina em monoterapia no tratamento da doença de Alzheimer leve a moderada (pontuação inicial no MMSE entre 10 e 22) incluiu 403 pacientes.
Os pacientes tratados com mentantina apresentaram um efeito estatisticamente significativo melhor do que os pacientes que receberam placebo, em relação às medidas primárias: Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer (ADAS-cog) (p=0,003) e CIBIC-plus (p=0,001) na semana 24 com base na última observação levada adiante (LOCF) .
Num outro estudo em monoterapia na doenla de Alzheimer leve a moderada foi randomizado um total de 470 pacientes (pontuação incial no MMSE de 11 a 23). Na análise primária definida prospectivamente não se observou significado estatístico na medida de eficácia primária na semana 24 .
Uma meta-análise de dados de estudo com pacientes com doença de Alzheimer moderada a grave (pontuação inicial no MMSE abaixo de 20), que incluiu 6 estudos clínicos de fase III, placebo-controlados, de 6 meses de duração (incluiu estudos em monoterapia e estudos nos quais os pacientes recebiam uma dose fixa de um inibidor de acetilcolinesterase) demonstrou a existência de um efeito estatisticamente significativo a favor do tratamento com memantina nos domínios cognitivo, global e funcional.
Nos casos em que os pacientes apresentavam uma piora simultânea nos três domínios, os resultados mostraram um benfício estatisticamente significativo da memantina na prevenção desta piora uma vez que 2 vezes mais pacientes no grupo placebo apresentaram piora nos três domínios do que no grupo da memantina (21% vs 11%, p<0,0001).
Existem cada vez mais evidências de que disfunções na neurotransmissão glutamatérgica, especialmente nos receptores NMDA, contribuem para a expressão dos sintomas e para a evolução da doença na demência neurodegenerativa.
A memantina é um antagonista não-competitivo dos receptores NMDA, de afinidade moderada e dependente de voltagem. Modula os efeitos dos níveis tônicos patologicamente elevados do glutamato que poderão levar à disfunção neuronal.
A memantina tem uma biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 100%.
O Tmáx situa-se entre 3 e 8 horas. Não existem indicações de que os alimentos influenciem a absorção da memantina.
Doses diárias de 20mg resultam em concentrações plasmáticas de memantina no estado de equilíbrio entre 70 e 150ng/mL (0,5-1?mol) com grandes variações interindividuais.
Quando da administração de doses diárias de 5 a 30mg, foi calculada uma taxa média líquido cefalorraquidiano (LCR)/Soro de 0,52. O volume de distribuição é próximo de 10L/kg. Cerca de 45% da memantina encontra-se ligada a proteínas plasmáticas.
No ser humano, cerca de 80% das substâncias relacionadas à memantina circulantes estão presentes na forma do composto original. Os metabólitos principais no ser humano são o N-3,5-dimetil-gludantano, a mistura isomérica de 4- e 6-hidroxi-memantina e o 1-nitroso-3,5-dimetil-adamantano.
Nenhum destes metabólitos exibe atividade como antagonista do receptor NMDA. Não foi detectado metabolismo catalisado pelo citocromo P450 in vitro.
Num estudo com 14C-memantina administrada por via oral, foi recuperada uma média de 84% da dose no intervalo de 20 dias, 99% dos quais por excreção renal.
A memantina é eliminada de forma monoexponencial com t1?2 terminal de 60 a100 horas. Em voluntários com função renal normal, a depuração total (Cltot) tem o valor de 170mL/min/1.73m2 e parte da depuração renal total é efetuada por secreção tubular.
A passagem renal também envolve reabsorção tubular, provavelmente mediada por proteínas de transporte de cátions. A taxa de depuração renal da memantina em condições de urina alcalina poderá ser reduzida por um fator de 7 a 9.
A alcalinização da urina pode resultar de mudanças drásticas na dieta, por exemplo, uma mudança de dieta carnívora para vegetariana, ou pela ingestão de grande quantidade de tampões gástricos alcalinizantes.
Estudos em voluntários demonstraram farmacocinética linear no intervalo de doses de 10 a 40mg.
Para uma dose de memantina de 20mg por dia, os níveis no LCR correspondem ao valor ki (ki = constante de inibição) da memantina, o qual é de 0,5?mol no córtex frontal humano.
DIZERES LEGAIS Reg MS nº 1 0475 0050 004-7 1 0475 0050 005-5 1 0475 0050 006-3 1 0475 0050 007-1 1 0475 0050 012-8 1 0475 0050 013-6 Farm Resp : Michele Medeiros Rocha – CRF-RJ 9597
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA Fabricado por Rottendorf Pharma GmbH, Ennigerloh, Alemanha Embalado por Merz Pharma GmbH &Co KgaA - Reinheim - Alemanha Importado e distribuído por Lundbeck Brasil Ltda Rua Maxwell, 116 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 04 522 600/0002-51 Central de Atendimento: 0800-282-4445 Lu-BRA ID: ebix_comp_pac_21-sep-2012 REG_00048142 v 2 0 Histórico de alteração da bula Número do Expediente Nome do assunto Data da notificação/ petição Data de aprovação da petição Itens alterados 10451-
MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 27/04/2015 - Inclusão de informações relativas à dosagem de 20 mg 0902161132 10451-MEDICAMENTO NOVO - Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 25/10/2013 - Alteração do formato do arquivo 0394362133 MEDICAMENTO NOVO – ANEXO I – RDC60/12: Notificação de bula já protocolada 17/05/2013 - Adequação à RDC 47/09
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