Para que serve - É indicado no tratamento de epilepsia.Continue lendo...
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- É indicado no tratamento de epilepsia.
- Durante Gravidez e Lactação.
- Hipersensibilidade à fórmula.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO Informe seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento com Léptico (lamotrigina) Sempre utilize Léptico (lamotrigina) comprimido conforme a orientação do seu médico Se você não tiver certeza sobre como utilizá-lo pergunte ao seu médico Pode demorar um pouco para seu médico encontrar a melhor dose de Léptico (lamotrigina) comprimido para você A dose vai depender de alguns fatores, tais como: • sua idade e peso; • se você estiver tomando Léptico (lamotrigina) com outros medicamentos; • se você tiver alguma doença renal ou problema de fígado O seu médico irá prescrever uma dose baixa para iniciar o tratamento e aumentar gradualmente durante algumas semanas até atingir a dose que funciona para você (dose efetiva usual) Nunca tome mais Léptico (lamotrigina) comprimido do que o seu médico lhe prescreveu Posologia Epilepsia Adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade: A dose efetiva usual de Léptico (lamotrigina) comprimido está entre 100 mg e 700 mg por dia Modo de uso Tome a dose de Léptico (lamotrigina) uma ou duas vezes por dia conforme recomendado pelo seu médico O medicamento pode ser tomado com ou sem alimentos Léptico_comp_V3_VP_FINAL VERSÃO 3 - Esta versão altera a VERSÃO 2 Página 5 O seu médico pode solicitar que você inicie ou pare de utilizar algum medicamento dependendo da sua condição e da maneira que você responde ao tratamento Léptico (lamotrigina) deve ser engolido inteiro, com o auxílio de um copo com água Não quebre, mastigue ou esmague os comprimidos de Léptico (lamotrigina) Tome sempre a dose total que o seu médico receitou Nunca tome apenas uma parte de um comprimido Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico 7
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO Caso você se esqueça de tomar uma única dose, tome-a assim que você lembrar, a menos que a próxima dose deva ser tomada em menos de 4 horas Nesse caso, não tome a dose que você esqueceu e tome a dose seguinte no horário normal Nunca tome duas doses ao mesmo tempo Caso haja necessidade de você parar de tomar Léptico (lamotrigina), isso deve ser feito de modo gradual A retirada de Léptico (lamotrigina) não está associada a sinais ou sintomas de abstinência Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista 8
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO Antes de tomar Léptico (lamotrigina) comprimido seu médico precisa saber: Léptico_comp_V3_VP_FINAL VERSÃO 3 - Esta versão altera a VERSÃO 2 Página 3 - Se você tiver qualquer problema nos rins ou fígado - Se você já desenvolveu uma erupção cutânea depois de tomar Léptico (lamotrigina) ou outro medicamento para tratamento do transtorno bipolar ou da epilepsia - Se você já desenvolveu meningite depois de utilizar Léptico (lamotrigina) (veja a descrição dos sintomas na seção 8 desta bula) - Se você estiver utilizando outro medicamento que contém lamotrigina Informe o seu médico se alguma das situações acima se aplicar a você Seu médico pode considerar diminuir a dose Erupções cutâneas Existem relatos de reações adversas dermatológicas que geralmente têm ocorrido nas primeiras oito semanas após o início do tratamento com a lamotrigina A maioria das erupções cutâneas (exantema) é leve No entanto, foram relatados casos em que houve necessidade de descontinuação de Léptico (lamotrigina) Todos os pacientes (adultos e crianças) que desenvolverem exantema devem ser rapidamente avaliados pelo médico, e o uso de Léptico (lamotrigina) descontinuado, a menos que o exantema se mostre claramente não relacionado ao medicamento É recomendado que Léptico (lamotrigina) não seja reiniciado caso a terapia tenha sido suspensa por ter provocado exantema no tratamento anterior com Léptico (lamotrigina), a menos que o benefício se sobreponha ao risco Risco de suicídio Sintomas de depressão e/ou transtorno bipolar podem ocorrer em pacientes com epilepsia e existem evidências de que os pacientes com epilepsia e transtorno bipolar apresentam risco elevado para suicidalidade (pensamentos suicidas) Portanto, os pacientes devem ser monitorados para detecção de sinais de ideação e comportamentos suicidas Se você utiliza ou cuida de algum paciente que utiliza Léptico (lamotrigina), procure o médico caso apareçam sinais de ideação ou comportamento suicidas Contraceptivos hormonais Informe ao seu médico se você faz uso de algum contraceptivo (anticoncepcional) hormonal Os médicos devem fazer um acompanhamento clínico apropriado da mulher que comece ou pare de tomar contraceptivos hormonais durante o tratamento com Léptico (lamotrigina), uma vez que ajustes na dosagem de Léptico (lamotrigina) serão necessários na maioria dos casos Em caso de alteração no ciclo menstrual, como sangramentos entre os períodos, informe seu médico Substratos do transportador catiônico orgânico 2 (OCT 2) A lamotrigina é um inibidor da secreção tubular renal via proteínas OCT 2 e a coadministração com medicamentos excretados por esta via pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos destas drogas (ex: dofetilida) Diidrofolato Redutase A lamotrigina é um fraco inibidor de diidrofolato-redutase Portanto, há possibilidade de interferência com o metabolismo do folato durante tratamentos prolongados Insuficiência Renal Em estudos com dose única, em pacientes com insuficiência renal terminal, as concentrações plasmáticas de lamotrigina não foram significativamente alteradas Pacientes tratados com outras formulações contendo lamotrigina Léptico (lamotrigina) não deve ser administrado a pacientes que estejam sendo tratados com outras formulações contendo lamotrigina sem recomendação médica Epilepsia Não interrompa o uso de Léptico (lamotrigina), pois isto pode provocar crises epiléticas Converse com seu médico para que ele lhe forneça as orientações adequadas Testes laboratoriais Léptico (lamotrigina) pode interferir no resultado de alguns testes laboratoriais usados para detectar drogas na urina, podendo gerar resultados falso positivo Se você for realizar algum teste laboratorial, avise ao seu médico, hospital ou laboratório que está utilizando Léptico (lamotrigina) Léptico (lamotrigina) e outros medicamentos Informe ao seu médico se você estiver utilizando, ou se utilizou recentemente outros medicamentos, inclusive os medicamentos obtidos sem prescrição médica Léptico_comp_V3_VP_FINAL VERSÃO 3 - Esta versão altera a VERSÃO 2 Página 4 Alguns medicamentos podem afetar o modo de ação de Léptico (lamotrigina) ou aumentar a probabilidade de efeitos colaterais Léptico (lamotrigina) também pode afetar o modo de ação de alguns medicamentos Estes incluem: - fenitoína, primidona ou fenobarbital, utilizados no tratamento da epilepsia; - risperidona utilizada para tratamento de transtornos mentais; - valproato e carbamazepina utilizados para tratar tanto epilepsia quanto os transtornos mentais; - rifampicina (antibiótico); - medicamentos utilizados para tratar HIV (combinação de lopinavir e ritonavir ou atazanavir e ritonavir) Gravidez e lactação Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou logo após seu término Informe seu médico se está amamentando Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas Existem dados disponíveis, sugerindo que Léptico (lamotrigina) pode influenciar a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas Portanto, se você estiver utilizando Léptico (lamotrigina), consulte seu médico antes de iniciar estas atividades Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico Pode ser perigoso para a sua saúde 5
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR Reações observadas durante estudos em monoterapia Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): - dor de cabeça Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): - sonolência, insônia - tontura, tremor - enjoo, vômito, diarreia Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): - ataxia (falta de coordenação dos movimentos musculares) - diplopia (visão dupla), visão turva - nistagmo (movimento involuntário dos olhos) Reações observadas durante outras experiências clínicas Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ? sonolência ? ataxia (falta de coordenação dos movimentos musculares) ? vertigem (impressão de que tudo gira), dor de cabeça ? diplopia (visão dupla), visão turva ? enjoo, vômito Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ? nistagmo (movimento involuntário dos olhos), ? tremor, insônia ? diarreia Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): - meningite asséptica, uma inflamação nas membranas que cobrem o cérebro e a medula espinhal Os principais sintomas são: febre, enjoo, vômito, dor de cabeça, rigidez na nuca e extrema sensibilidade à luz - conjuntivite Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): - agitação - inconstância Léptico_comp_V3_VP_FINAL VERSÃO 3 - Esta versão altera a VERSÃO 2 Página 6 - distúrbios do movimento - piora da doença de Parkinson, movimentos involuntários - aumento na frequência das convulsões, pesadelos Dados pós-comercialização Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ? erupções cutâneas (exantema) Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ? agressividade, irritabilidade, cansaço Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): - Síndrome de Stevens-Johnson Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): - necrólise epidérmica tóxica - reações semelhantes ao lúpus - tiques, alucinações, confusão - disfunção hepática (alteração no funcionamento do fígado) - anormalidades hematológicas (alterações no exame de sangue) - reações de hipersensibilidade (reações alérgicas graves) Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento 9
COMPOSIÇÃO: Cada comprimido de Léptico (lamotrigina) 25 mg contém: lamotrigina 25 mg excipientes* q s p 1 comprimido Cada comprimido de Léptico (lamotrigina) 50 mg contém: lamotrigina 50 mg excipientes* q s p 1 comprimido Cada comprimido de Léptico (lamotrigina) 100 mg contém: lamotrigina 100 mg excipientes* q s p 1 comprimido *Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, lactose, corante laca amarelo, povidona, estearato de magnésio INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO Sinais e sintomas: foi descrita a ingestão aguda de doses de até 10 a 20 vezes a dose terapêutica máxima, incluindo casos fatais
A superdose resultou em sintomas que incluem nistagmo, falta de coordenação dos movimentos (ataxia), alteração no nível de consciência, epilepsia do tipo grande mal e coma Alargamento do QRS (atraso da condução intraventricular) também tem sido observado em pacientes com overdose Tratamento: no caso de superdose, o paciente deve ser hospitalizado para receber tratamento sintomático e de suporte apropriados, conforme clinicamente indicado ou recomendado pelo Centro de Controle de Intoxicação, onde estiver disponível Em caso de uso de uma grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS M S : 1 0043 1059 Responsável Técnica : Dra Sônia Albano Badaró CRF-SP nº: 19 258 Registrado por: EUROFARMA LABORATÓRIOS S A Av Vereador José Diniz, 3 465 - São Paulo - SP CNPJ: 61 190 096/0001-92 Indústria Brasileira Fabricado por: EUROFARMA LABORATÓRIOS S A Rod Pres Castelo Branco, km 35,6 - Itapevi – SP Léptico_comp_V3_VP_FINAL VERSÃO 3 - Esta versão altera a VERSÃO 2 Página 7 LOGO CENTRAL DE ATENDIMENTO EUROFARMA COM TEL 0800 704 3876 Venda sob prescrição médica Só pode ser vendido com retenção de receita Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 10/09/2014 Léptico_comp_V3_VP_FINAL VERSÃO 3 - Esta versão altera a VERSÃO 2 Página 8 Histórico de Alteração da Bula Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas Data do expediente No do expediente Assunto Data do expediente No do expediente Assunto Data de aprovação Itens de bula Versões (VP/VPS)
A UDP-glicuronil transferase foi identificada como sendo a enzima responsável pelo metabolismo da lamotrigina. Não há evidências de que a lamotrigina cause indução ou inibição clinicamente relevante de enzimas hepáticas de metabolização oxidativa de drogas, e as interações entre a lamotrigina e drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 são improváveis.
A lamotrigina pode induzir seu próprio metabolismo, mas o efeito é modesto e, provavelmente, não apresenta consequências clínicas significativas.
Tabela 1: Efeito de outras drogas na glicuronidação da lamotrigina
Drogas que inibem significativamente a glicuronidação da lamotrigina | Drogas que induzem significativamente a glicuronidação da lamotr | Drogas que não inibem nem induzem significativamente a glicuronidação da lamotrigina |
Valproato |
Carbamazepina, fenitoína, primidona, fenobarbitona, rifampicina, lopinavir/ritonavir, atazanavir/ritonavir* Associação de | Lítio, bupropiona, olanzapina, oxcarbazepina, felbamato, gapabentina, levetiracetam, pregabalina, topiramato, zonisamida, aripripazol |
*Para orientações de dosagem, ver Posologia e modo de Usar – Recomendações gerais para populações de pacientes especiais.
**Outros contraceptivos orais e terapias de reposição hormonal não foram estudados, embora possam afetar os parâmetros farmacocinéticos de forma similar.
O valproato, que inibe a glicuronidação da lamotrigina, reduz o metabolismo e aumenta a meia-vida média da lamotrigina em cerca de duas vezes.
Alguns agentes antiepiléticos (como fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e primidona), que induzem as enzimas hepáticas de metabolização de drogas, induzem a glicuronidação da lamotrigina, aumentando seu metabolismo.
Há relatos de eventos em nível do sistema nervoso central - incluindo vertigem, ataxia, diplopia, visão turva e náuseas - em pacientes recebendo carbamazepina após a introdução de lamotrigina. Esses eventos são normalmente resolvidos quando a dose de carbamazepina é reduzida. Efeito similar foi observado durante estudo com oxcarbazepina e lamotrigina em voluntários adultos saudáveis, mas a redução da dose não foi investigada.
Em estudo com voluntários adultos saudáveis, utilizando doses de 200mg de lamotrigina e 1.200mg de oxcarbazepina, observou-se que a oxcarbazepina não altera o metabolismo da lamotrigina e a lamotrigina não altera o metabolismo da oxcarbazepina.
Em estudo com voluntários sadios, a coadministração de felbamato (1.200mg, duas vezes ao dia) e lamotrigina (100mg, duas vezes ao dia, por 10 dias) não demonstrou ter efeitos clínicos relevantes na farmacocinética da lamotrigina.
Baseado nas análises retrospectivas dos níveis plasmáticos em pacientes que recebiam lamotrigina isolada ou juntamente com gabapentina, o clearance da lamotrigina não pareceu ser alterado pela gabapentina.
Interações potenciais entre levetiracetam e lamotrigina foram pesquisadas avaliando-se as concentrações séricas de ambos agentes durante estudo clínico placebo-controlado.
Os dados indicaram que a lamotrigina não influencia a farmacocinética do levetiracetam, e o levetiracetam não afeta a farmacocinética da lamotrigina.
O estado de equilíbrio das concentrações plasmáticas de lamotrigina não foi afetado pela administração concomitante com pregabalina (200mg, três vezes ao dia). Não existem interações farmacocinéticas entre lamotrigina e pregabalina.
O topiramato não alterou as concentrações plasmáticas de lamotrigina, enquanto foi observado aumento de 15% nas concentrações de topiramato.
Em estudo com pacientes com epilepsia, a coadministração de zonisamida (200 a 400mg/dia) com lamotrigina (150 a 500mg/dia) durante 35 dias não teve efeito significativo na farmacocinética da lamotrigina.
Apesar de terem sido reportadas alterações nas concentrações plasmáticas com outras drogas antiepiléticas, estudos controlados não demonstraram evidências de que a lamotrigina afete as concentrações plasmáticas de drogas antiepiléticas quando administradas concomitantemente. Evidências de estudos in vitro indicaram que a lamotrigina não altera a ligação de outras drogas antiepiléticas às proteínas.
A farmacocinética do lítio, após a administração de 2g de gliconato de lítio anidro, duas vezes ao dia, durante seis dias, a 20 indivíduos saudáveis, não foi alterada pela administração concomitante de 100mg/dia de lamotrigina.
Múltiplas doses orais de bupropiona não tiveram efeitos estatisticamente significativos na farmacocinética de dose única de lamotrigina em 12 indivíduos e houve somente um leve aumento na área sob a curva (AUC) do metabólito glicuronídeo de lamotrigina.
Em estudo com voluntários adultos saudáveis, 15mg de olanzapina reduziu a área sob a curva (AUC) e a concentração máxima (Cmáx) da lamotrigina numa média de 24% e 20%, respectivamente. Em geral, espera-se que um efeito dessa magnitude não seja clinicamente relevante. A lamotrigina, em doses de 200mg, não afetou a farmacocinética da olanzapina.
Doses múltiplas orais de lamotrigina (400mg/dia) não tiveram efeito clínico significativo na farmacocinética de uma única dose de 2mg de risperidona em 14 voluntários adultos saudáveis. Após a coadministração de risperidona 2mg com lamotrigina, 12 dos 14 voluntários apresentaram sonolência, comparado a 1(um) de 20, quando tomaram risperidona isoladamente, e nenhum, quando lamotrigina foi administrado isoladamente.
Em um estudo com 18 pacientes adultos com transtorno bipolar I, que receberam um esquema estabelecido de lamotrigina (> / = 100mg / dia), doses de aripiprazol foram aumentadas de 10mg / dia para uma dose alvo de 30mg / dia ao longo de um período de 7 dias e continuadas uma vez ao dia por mais 7 dias. Uma redução média de cerca de 10% na Cmáx e AUC da lamotrigina foi observada. Não se espera que um efeito dessa magnitude tenha alguma consequência clínica.
Experimentos de inibição in vitro indicaram que a formação do metabólito primário da lamotrigina, o 2-N-glicuronídeo, foi minimamente afetada pela coincubação com amitriptilina, bupropiona, clonazepam, fluoxetina, haloperidol ou lorazepam.
Dados sobre o metabolismo do bufuralol, obtidos de microssoma hepático humano, sugeriram que a lamotrigina não reduz o clearance das drogas eliminadas predominantemente pelo CYP2D6. Resultados de experimentos in vitro também sugerem que é improvável que o clearance da lamotrigina seja afetado pela clozapina, fenelzina, risperidona, sertralina ou trazodona.
Em um estudo com 16 voluntárias, verificou-se que o uso de contraceptivo contendo 30mcg de etinilestradiol e 150mcg de levonorgestrel associados causou aumento no clearance oral da lamotrigina em aproximadamente duas vezes resultando numa redução média de 52% e 39% na área sob a curva (AUC) e Cmáx, respectivamente. As concentrações séricas da lamotrigina aumentaram gradualmente durante o curso de uma semana de medicação inativa (por exemplo, uma semana sem contraceptivo), com concentrações pré-dose ao final da semana de medicação inativa sendo, em média, aproximadamente duas vezes mais altas que durante a coterapia.
Em um estudo com 16 voluntárias, a dose de equilíbrio de 300mg de lamotrigina não afetou a farmacocinética do componente etinilestradiol na medicação associada. Um modesto aumento no clearance oral do componente levonorgestrel foi observado, resultando numa redução média de 19% e 12% na área sob a curva (AUC) e Cmáx do levonorgestrel, respectivamente.
Medidas das concentrações séricas de FSH, LH e estradiol durante o estudo indicaram certa perda da supressão da atividade hormonal ovariana em algumas mulheres, embora a medida da progesterona sérica tenha indicado que não houve evidência hormonal de ovulação em nenhuma das 16 voluntárias. O impacto do modesto aumento do clearance do levonorgestrel e das alterações das concentrações séricas de FSH e LH na atividade ovulatória é desconhecido. O efeito de doses diferentes de 300mg/dia de lamotrigina não foi estudado, e estudos com outras formulações hormonais femininas não foram conduzidos.
Em um estudo com 10 voluntários do sexo masculino, verificou-se que a rifampicina aumentou o clearance e diminuiu a meia-vida da lamotrigina pela indução das enzimas hepáticas responsáveis pela glicuronidação.
Em pacientes recebendo terapia concomitante com rifampicina, deve-se empregar o regime de tratamento recomendado para a lamotrigina e indutores de glicuronidação competitivos.
Em estudo com voluntários saudáveis, lopinavir/ritonavir reduziu aproximadamente pela metade as concentrações plasmáticas de lamotrigina, provavelmente pela indução da glicuronidação. Em pacientes recebendo terapia concomitante com lopinavir/ritonavir, o regime de tratamento recomendado para lamotrigina e indutores da glicuronidação deve ser considerado.
Em um estudo com voluntários adultos sadios, atazanavir/ritonavir (300mg/100mg) reduziu a área sob a curva (AUC) e a Cmáx de lamotrigina (dose única de 100mg) em uma média de 32% e 6%, respectivamente.
Os dados da avaliação in vitro do efeito da lamotrigina no OCT 2 demonstram que lamotrigina, mas não o metabótito N (2)-glucuronídeo, é um inibidor de OCT 2 em concentrações potencialmente relevantes clinicamente. Estes dados demonstram que a lamotrigina é um inibidor de OCT 2, com valor IC50 de 53,8?M.
Não há relatos até o momento.
Três estudos com nível de evidência A avaliaram a eficácia e tolerabilidade da lamotrigina em pacientes diagnosticados com epilepsia generalizada e parcial. O primeiro destes estudos avaliou 260 pacientes que foram randomizados para receber lamotrigina ou carbamazepina. O resultado obtido para epilepsia parcial, considerando pacientes livres de crises convulsivas no período de 24 semanas após a titulação do tratamento, foi de 48% dos pacientes tratados com lamotrigina e 51% daqueles tratados com carbamazepina.
No grupo com epilepsia generalizada os resultados foram respectivamente, 78% e 76%. O segundo destes estudos utilizou desenho semelhante, porém entre pacientes idosos e, à semelhança do estudo anterior, não reportou diferenças de eficácia significativas entre lamotrigina e carbamazepina.
O terceiro estudo comparativo entre lamotrigina e fenitoína com desenho semelhante aos anteriores também não demonstrou diferença significativa entre os grupos com relação ao controle das crises, com 43% dos pacientes no grupo lamotrigina e 36% no grupo fenitoína permanecendo livres de crises nas 24 semanas de acompanhamento.
Os resultados de estudos farmacológicos sugerem que a lamotrigina age nos canais de sódio sensíveis à diferença de potencial (ddp), estabilizando as membranas neuronais e inibindo a liberação de neurotransmissores, principalmente de glutamato, um aminoácido excitatório que desempenha papel-chave no desencadeamento de crises epiléticas.
Em testes destinados a avaliar os efeitos de drogas sobre o sistema nervoso central, usando-se doses de 240mg de lamotrigina administradas a voluntários adultos sadios, os resultados não diferiram daqueles obtidos com o placebo, ao passo que 1.000mg de fenitoína e 10mg de diazepam comprometeram significativamente a boa coordenação motora visual e os movimentos oculares, aumentaram a instabilidade corporal e produziram efeitos sedativos subjetivos.
Em outro estudo, doses orais únicas de 600mg de carbamazepina comprometeram significativamente a boa coordenação motora visual e os movimentos oculares, ao mesmo tempo em que aumentaram a instabilidade corporal e a frequência cardíaca, enquanto os resultados com a lamotrigina, em doses de 150mg e 300mg, não diferiram daqueles com o placebo.
A lamotrigina é rapidamente e completamente absorvida pelo intestino, sem metabolismo significativo de primeira passagem. O pico de concentração plasmática ocorre aproximadamente 2,5 horas após a administração oral da droga. O tempo necessário para que se atinja a concentração máxima é discretamente retardado após alimentação, porém a extensão da absorção não é afetada. O perfil farmacocinético é linear até 450mg, a mais alta dose única testada. Há variação considerável das concentrações máximas no estado de equilíbrio entre indivíduos, mas, em um mesmo indivíduo, esta concentração raramente varia.
A lamotrigina apresenta ligação de 55% às proteínas plasmáticas, e é muito improvável que seu deslocamento das proteínas resulte em toxicidade. Seu volume de distribuição é de 0,92 a 1,22L/kg.0
UDP-glicuronil transferases têm sido identificadas como as enzimas responsáveis pelo metabolismo da lamotrigina.
A lamotrigina induz discretamente seu próprio metabolismo, dependendo da dose. Entretanto, não existem evidências de que a lamotrigina afete a farmacocinética de outras drogas antiepiléticas, e os dados sugerem que são pouco prováveis as interações entre a lamotrigina e as drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450.
O clearance (depuração) médio em adultos saudáveis, no estado de equilíbrio, é de 39 ± 14mL/min. O clearance da lamotrigina é primariamente metabólico, com eliminação subsequente na urina do material conjugado com glicuronídeo.
Menos de 10% da lamotrigina são excretados pela urina na forma inalterada. Apenas 2% de substâncias relacionadas à droga são excretados nas fezes. O clearance e a meia-vida são independentes da dose. A meia-vida de eliminação média em adultos saudáveis é de 24 a 35 horas.
Em um estudo com indivíduos afetados pela Síndrome de Gilbert, o clearance médio aparente foi reduzido em 32% quando comparado com os controles normais. Porém, os valores estão dentro da faixa da população em geral.
A meia-vida da lamotrigina é significativamente afetada por medicação concomitante.
A meia-vida média é reduzida para aproximadamente 14 horas quando a lamotrigina é administrada com drogas indutoras de glicuronidação, tais como carbamazepina e fenitoína, e é aumentada para uma média de aproximadamente 70 horas quando coadministrada com valproato.
O clearance ajustado ao peso corporal é maior em crianças do que em adultos, com valores mais altos em crianças abaixo de 5 anos. A meia-vida da lamotrigina é, geralmente, menor em crianças do que em adultos, com um valor médio de aproximadamente 7 horas, quando administrada juntamente com drogas indutoras enzimáticas, tais como carbamazepina e fenitoína. A meia-vida da lamotrigina é aumentada para um valor médio de 45 a 50 horas quando coadministrada com valproato.
Resultados da análise farmacocinética de uma população, incluindo pacientes jovens e idosos com epilepsia envolvidos nos mesmos testes, indicaram que o clearance da lamotrigina não se altera de modo clinicamente relevante. Após a administração de doses únicas isoladas, o clearance aparente decresceu em 12%, de 35mL/min em pacientes com 20 anos para 31mL/min em pacientes com 70 anos. O decréscimo após 48 semanas de tratamento foi de 10%, de 41 para 37mL/min entre grupos jovens e idosos.
Adicionalmente, a farmacocinética da lamotrigina foi estudada em 12 indivíduos idosos saudáveis, após dose única de 150mg. O clearance médio nestes idosos (0,39mL/min/kg) encontrou-se dentro da faixa dos valores médios de clearance (0,31 a 0,65mL/min/kg) obtidos em nove estudos com adultos não idosos depois de dose única de 30 a 450mg.
Em estudo com 12 voluntários com insuficiência renal crônica e outros seis indivíduos passando por hemodiálise em que cada um fez uso de dose única de lamotrigina de 100mg, a média do CL/F foi de 0,42mL/min/kg (insuficiência renal crônica), 0,33mL/min/kg (entre as sessões de hemodiálise), e 1,57mL/min/kg (durante a hemodiálise) comparada a 0,58mL/min/kg em voluntários sadios.
A média de meia-vida plasmática foi de 42,9 h (insuficiência renal crônica), 57,4 h (entre as sessões de hemodiálise) e 13 h (durante a hemodiálise), comparada a 26,2h em voluntários sadios. Considerando a média, aproximadamente 20% (entre 5,6% e 35,1%) da quantidade de lamotrigina presente no corpo foram eliminados durante quatro horas de hemodiálise.
Para esta população, doses iniciais de lamotrigina devem ser baseadas em pacientes em uso de drogas antiepiléticas.
Doses reduzidas de manutenção podem ser efetivas para pacientes com significativa falha da função renal.
Um estudo farmacocinético com dose única envolveu 24 pacientes com diferentes graus de insuficiência hepática e 12 indivíduos saudáveis como controle. O clearance mediano aparente da lamotrigina foi 0,31; 0,24 ou 0,10mL/min/kg em pacientes com insuficiência hepática de grau A, B ou C (Classificação Child-Pugh), respectivamente, comparado a 0,34mL/min/kg nos indivíduos-controle saudáveis. As doses iniciais, de escalonamento e manutenção geralmente devem ser reduzidos em 50% em pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh B) e 75% na insuficiência hepática grave (Child Pugh C). O escalonamento e a manutenção da dose devem ser ajustados de acordo com a resposta clínica do paciente.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO Conservar em temperatura ambiente (15 a 30 ºC) Proteger da luz e umidade Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem Não use medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o em sua embalagem original Características do medicamento Léptico (lamotrigina) 25 mg, 50 mg e 100 mg comprimido circular amarelo Antes de usar, observe o aspecto do medicamento Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 6
Fabricante |
EUROFARMA |
Princípio ativo |
Lamotrigina |
Categoria do medicamento |
Medicamentos de A-Z |
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