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PRINCÍPIO ATIVO:Esomeprazol Magnésico
FABRICANTE:ASTRAZENECA
Pra que serve?
Para que serve Nexium é indicado para o tratamento de doenças ácido-pépticas e alívio dos sintomas de azia, regurgitação ácida e dor epigástrica.

RReferência

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Para que serve

Nexium é indicado para o tratamento de doenças ácido-pépticas e alívio dos sintomas de azia, regurgitação ácida e dor epigástrica.

  • Tratamento da úlcera duodenal associada à bactéria Helicobacter pylori;
  • Erradicação da bactéria Helicobacter pylori em associação com um tratamento antibacteriano adequado;
  • Condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison (excesso de produção de ácido clorídrico) e hipersecreção idiopática;
  • Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástrica e duodenal após tratamento com Nexium iv (esomeprazol sódico).

Doença do refluxo gastroesofágico (refluxo do estomago para o esôfago) (DRGE):

  • Tratamento da esofagite (inflamação do esôfago) de refluxo erosiva;
  • Tratamento de manutenção para prevenir a recidiva de esofagite;
  • Tratamento dos sintomas da DRGE, tais como: pirose/azia (queimação retroesternal),regurgitação ácida e dor epigástrica.

Pacientes que precisam de terapia contínua com antiinflamatórios não-esteroidais (AINE):

  • Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados à terapia com ao tratamento com antiinflamatórios;
  • Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com antiinflamatórios, incluindo aqueles antiinflamatórios mais novos, da classe “COX-2 seletivos”;
  • Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com antiinflamatórios, incluindo COX-2 seletivos, em pacientes com algum risco adicional.

Como o Nexium funciona?

Nexium reduz a produção de ácido no seu estômago, através de um mecanismo de ação específico de inibição da bomba de prótons.

Após a dose oral, o início do efeito ocorre dentro de uma hora.

Contraindicação

Você não deve utilizar Nexium se tiver alergia ao esomeprazol, a outros benzimidazóis (medicamentos anti-helmínticos benzimidazólicos – medicamentos para tratar infestação por parasitas) ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

Como usar

Os comprimidos de Nexium devem ser administrados inteiros por via oral, com líquido. Nexium pode ser administrado com ou sem alimentos.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Se você tiver dificuldade para engolir o comprimido, poderá colocá-lo em meio copo de água sem gás (não se deve usar outro líquido), mexendo até o comprimido se desintegrar. Se persistirem pequenos grânulos (resíduos) aderidos à parede do copo, adicionar um pouco de água, mexer e tomar, ou administrar o conteúdo por sonda naso-enteral (SNE) em até 30 minutos.

Os pequenos grânulos (resíduos) não devem ser mastigados ou esmagados.

Posologia

Adultos

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE):

Tratamento da esofagite de refluxo erosiva:

40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. Um tratamento adicional de 4 semanas é recomendado para pacientes com esofagite não cicatrizada ou que apresentam sintomas persistentes.

Tratamento de manutenção para prevenir a recidiva em pacientes com esofagite:

20 mg uma vez ao dia.

Tratamento dos sintomas da DRGE, tais como, pirose/azia (queimação retroesternal), regurgitação ácida e dor epigástrica:

20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não apresentam esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser investigado. Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, o controle dos sintomas pode ser obtido usando-se Nexium na dose de 20 mg/dia, quando necessário. Em pacientes de risco tratados com antiinflamatórios, o controle dos sintomas utilizando-se um tratamento sob demanda, não é recomendado.

Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios:

Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com antiinflamatórios:

20 mg uma vez ao dia em pacientes que continuam precisando tomar antiinflamatórios. Se os sintomas não forem controlados após 4 semanas, o paciente deve ser investigado.

Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com antiinflamatórios:

A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia por 4 a 8 semanas. Alguns pacientes podem precisar da dose de 40 mg, uma vez ao dia, por 4 a 8 semanas.

Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com antiinflamatórios em pacientes de risco:

20 mg uma vez ao dia.

Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori/erradicação do Helicobacter pylori:

20 mg de Nexium com 1 g de amoxicilina e 500 mg de claritromicina, todos duas vezes ao dia, por 7 dias. Não há necessidade da continuidade do tratamento com fármacos antissecretores para a cicatrização e resolução dos sintomas de úlcera.

Condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison e hipersecreção idiopática:

A dose inicial recomendada é de 40 mg de Nexium duas vezes ao dia. O ajuste de dose deve ser individualizado e o tratamento continuado pelo tempo clinicamente indicado. Doses de até 120 mg foram administradas duas vezes ao dia.

Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástricas e duodenais após tratamento com Nexium iv (esomeprazol sódico):

40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. O período do tratamento oral deve ser precedido por terapia de supressão ácida com Nexium iv 80 mg administrado por infusão em bolus por 30 minutos, seguido por uma infusão intravenosa contínua de 8 mg/h administrada durante 3 dias.

Crianças 12-18 anos

Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE):

Tratamento da esofagite de refluxo erosiva:

40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. Um tratamento adicional de 4 semanas é recomendado para os pacientes com esofagite não cicatrizada ou aqueles que apresentam sintomas persistentes.

Tratamento dos sintomas da DRGE:

20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não apresentam esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser investigado. Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, Nexium pode ser usado na dose de 20 mg/dia e sob supervisão médica.

O tratamento com Nexium para crianças (12 – 18 anos) deve ser limitado a 8 semanas.

Crianças

Nexium não deve ser usado em crianças menores de 12 anos, pois não há dados disponíveis.

Insuficiência renal

Não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência renal. Devido à experiência limitada em pacientes com insuficiência renal grave, esses pacientes devem ser tratados com precaução.

Insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada. Para os pacientes com insuficiência hepática grave, uma dose máxima diária de 20 mg de Nexium não deve ser excedida.

Idosos

Não é necessário ajuste de dose para idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Nexium?

Se você se esquecer de tomar uma dose de Nexium, deve tomá-la assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário tomar a dose esquecida.

Deve-se, então, apenas tomar a próxima dose, no horário habitual. Não se deve tomar uma dose dobrada para compensar uma dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções

Informe ao seu médico se durante o tratamento com Nexium você apresentar perda de peso sem dieta, vômitos, dificuldade para engolir alimentos, evacuar sangue vivo ou fezes escuras (tipo borra de café), e se houver suspeita ou presença de úlcera, pois o tratamento com Nexium pode aliviar esses sintomas e retardar o diagnóstico.

Informe também se estiver fazendo uso de algum medicamento antirretroviral (contra um tipo específico de vírus), como o atazanavir e o nelfinavir.

Se você tem problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase, você não deve tomar este medicamento.

O uso concomitante de esomeprazol e clopidogrel deve ser evitado.

Alguns estudos sugerem que o tratamento com medicamentos da classe de esomeprazol pode estar associado a um pequeno aumento do risco de fraturas relacionadas com a osteoporose (doença que reduz a densidade e a massa dos ossos). No entanto, em outros estudos semelhantes, nenhum aumento do risco foi evidenciado.

Aconselha-se que os pacientes de risco para o desenvolvimento da osteoporose ou fraturas relacionadas à osteoporose tenham um acompanhamento médico adequado.

Nexium deve ser utilizado com cuidado em pacientes com problemas graves no fígado ou nos rins.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Dor de cabeça, dor na barriga, diarreia, gases, enjoo, vômito e prisão de ventre.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Inchaço periférico, dificuldade para dormir, tontura, sensação de queimação/dormência na pele, sonolência, vertigem, boca seca, aumento da quantidade das enzimas do fígado (este efeito só pode ser visto quando um exame de sangue é realizado) e reações na pele (dermatite, coceira, urticária e erupções na pele).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Diminuição dos glóbulos brancos do sangue (leucopenia), diminuição das células de coagulação no sangue (trombocitopenia), reações de hipersensibilidade (alergia) ao medicamento (inchaço, reação/choque anafilático), diminuição de sódio no sangue (hiponatremia), agitação, confusão, depressão, desordens do paladar, visão turva, broncoespasmo, inflamação na mucosa da boca (estomatite), infecção gastrointestinal fúngica (candidíase gastrointestinal), inflamação do fígado (hepatite) com ou sem icterícia (presença de coloração amarela na pele e nos olhos), queda de cabelo, sensibilidade da pele à luz (fotossensibilidade), dores nas articulações, dor muscular, mal-estar, aumento da transpiração e febre.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Ausência ou número insuficiente de glóbulos brancos granulócitos no sangue (agranulocitose), diminuição de células do sangue (pancitopenia), agressividade, alucinações, comprometimento da função do fígado, encefalopatia hepática, desordens graves na pele (eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica), fraqueza muscular, inflamação dos rins, aumento das mamas em homens, diminuição de magnésio no sangue (hipomagnesemia), hipomagnesemia grave pode resultar em redução de cálcio no sangue (hipocalcemia), a hipomagnesemia também pode causar hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue) e inflamação intestinal (colite microscópica).

Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe seu médico.

População Especial

Dirigir ou operar máquinas

Não se espera que Nexium afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Crianças

A experiência clínica em crianças abaixo de 12 anos de idade é limitada. Deverá ser utilizado nesta faixa etária somente a critério médico.

Grávidas

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como não há dados disponíveis quanto à excreção de esomeprazol no leite materno, Nexium não deve ser usado durante a amamentação.

Atenção: este medicamento contém açúcar (28 mg/comprimido de 20 mg; e 30 mg/comprimido de 40 mg), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de
diabetes.

Composição

Nexium 20 mg

Cada comprimido revestido de liberação retardada contém:

22,30 mg de esomeprazol magnésico tri-hidratado (equivale a 20 mg de esomeprazol).

Excipientes: monoestearato de glicerila, hiprolose, hipromelose, óxido férrico marrom-avermelhado, óxido férrico amarelo, estearato de magnésio, polimetacrílicocopoliacrilato de etila - acrilato de etila (1:1), celulose microcristalina, parafina sintética, macrogol, polissorbato 80, crospovidona, estearil fumarato de sódio, esferas de açúcar (28 mg), talco, dióxido de titânio e citrato de trietila.

Nexium 40 mg

Cada comprimido revestido de liberação retardada contém:

44,50 mg de esomeprazol magnésico tri-hidratado (equivale a 40 mg de esomeprazol).

Excipientes: monoestearato de glicerila, hiprolose, hipromelose, óxido férrico marrom-avermelhado, estearato de magnésio, polimetacrílicocopoliacrilato de etila - acrilato de etila (1:1), celulose microcristalina, parafina sintética, macrogol, polissorbato 80, crospovidona, estearil fumarato de sódio, esferas de açúcar (30 mg), talco, dióxido de titânio e citrato de trietila.

Superdosagem

Não é conhecido tratamento específico para o caso de superdosagem com Nexium.

Doses de 80 mg de Nexium não apresentaram complicações.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

Efeitos de esomeprazol na farmacocinética de outros fármacos

Como ocorre com outros inibidores da bomba de prótons, a supressão da acidez intragástrica durante o tratamento com esomeprazol sódico pode elevar ou reduzir a absorção das substâncias cuja absorção é dependente do pH. Assim como outros fármacos que reduzem a acidez intragástrica, a absorção de drogas como cetoconazol, itraconazol e erlotinibe pode diminuir enquanto que a absorção de drogas como digoxina pode aumentar durante o tratamento com esomeprazol. O tratamento concomitante com omeprazol (20 mg/dia) e digoxina em indivíduos sadios aumenta a biodisponibilidade de digoxina em 10% (e em até 30% para cada 2 entre 10 pacientes).

O esomeprazol inibe sua principal enzima de metabolização, a CYP2C19. A administração oral concomitante de 30 mg de esomeprazol resultou em uma redução de 45% na depuração de diazepam, um substrato da CYP2C19. É improvável que essa interação tenha relevância clínica. A administração oral concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 13% nos níveis plasmáticos de fenitoína em pacientes epiléticos. Ajuste de dose não foi necessário neste estudo. A administração oral concomitante de 40 mg de esomeprazol a pacientes tratados com varfarina mostrou que, apesar de uma discreta elevação na concentração plasmática do isômero menos potente da varfarina, o isômeroR, os tempos de coagulação estavam dentro da faixa aceitável. Contudo, no uso pós-comercialização foram relatados casos clinicamente significativos de elevação do INR durante o tratamento concomitante com a varfarina. Monitoramento cuidadoso é recomendado quando o tratamento com a varfarina ou outros derivados cumarínicos for iniciado ou finalizado.

Resultados de estudos em indivíduos saudáveis mostraram uma interação farmacocinética /farmacodinâmica entre o clopidogrel (300 mg, dose de ataque/75 mg, dose de manutenção diária) e esomeprazol (40 mg via oral, diariamente), resultando em diminuição da exposição ao metabolito ativo do clopidogrel em média de 40% e, resultando em uma redução da inibição máxima de agregação de plaquetas (ADP induzida) em média de 14%.
No entanto, a importância da extensão clínica desta interação é incerta. Um estudo prospectivo, randomizado (mas incompleto), em mais de 3760 pacientes, comparando placebo com omeprazol 20 mg em pacientes tratados com clopidogrel e AAS (ácido acetilsalicílico) e outros não-randomizados, análises post-hoc de dados de grandes estudos randomizados e prospectivos, de resultados clínicos (em mais de 47000 pacientes) não apresentaram qualquer evidência de um aumento no risco para o resultado cardiovascular adverso quando clopidogrel e IBPs, incluindo esomeprazol, foram administrados concomitantemente.

Os resultados de uma série de estudos observacionais são inconsistentes em relação ao aumento do risco ou nenhum risco aumentado de eventos cardiovasculares tromboembólicos quando o clopidogrel é coadministrado com um IBP.
Em um estudo com indivíduos sadios, quando clopidogrel foi coadministrado a uma combinação de dose fixa de esomeprazol (20 mg) + AAS (81 mg) comparado ao clopidogrel isolado, houve uma diminuição de quase 40% na exposição ao metabólito ativo de clopidogrel. No entanto, os níveis máximos de inibição de agregação plaquetária (ADP induzida) nesses indivíduos eram os mesmos, tanto no grupo de clopidogrel, como naquele de clopidogrel + combinação (esomeprazol + AAS), provavelmente devido à administração concomitante de doses baixas de AAS. O esomeprazol e o omeprazol atuam como inibidores da CYP2C19. O omeprazol, administrado em doses de 40 mg a indivíduos sadios em um estudo cruzado, aumentou Cmax e AUC de cilostazol em 18% e 26%, respectivamente e, de um de seus metabólitos ativos em 29% e 69%, respectivamente.

Em indivíduos sadios, a administração oral concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 32% na AUC de concentração plasmática vs. tempo e um prolongamento de 31% da meia-vida de eliminação (t1/2), mas sem elevação significativa nos níveis do pico plasmático de cisaprida. O discreto prolongamento do intervalo QTc observado após a administração isolada de cisaprida não se intensificou quando a cisaprida foi administrada em associação com esomeprazol.

A administração concomitante de esomeprazol tem sido relacionada ao aumento do nível sérico de tacrolimo. Quando coadministrado aos inibidores da bomba de prótons, houve relatos de aumento nos níveis de metotrexato em alguns pacientes. Em caso de administração de altas doses de metotrexato, a suspensão temporária de esomeprazol deve ser considerada.

A interação de omeprazol com alguns fármacos antirretrovirais tem sido relatada. A importância clínica e os mecanismos dessas interações relatadas não são sempre conhecidos. O aumento do pH gástrico durante o tratamento com omeprazol pode alterar a absorção do fármaco antirretroviral.

Outros possíveis mecanismos de interação são via CYP2C19. Para alguns fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir, níveis séricos reduzidos foram relatados quando coadministrados ao omeprazol e administração concomitante não é recomendada. Para outros fármacos antirretrovirais, como saquinavir, níveis séricos elevados foram relatados. Existem também alguns fármacos antirretrovirais para os quais níveis séricos inalterados foram relatados quando administrados com omeprazol. Devido aos efeitos farmacodinâmicos similares e às propriedades farmacocinéticas de omeprazol e esomeprazol, não é recomendada administração concomitante ao esomeprazol e fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir.

Foi demonstrado que esomeprazol não apresenta efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética de amoxicilina ou quinidina.
Estudos que avaliaram a administração concomitante de esomeprazol e naproxeno (AINE não seletivo) ou rofecoxibe (AINE COX-2 seletivo), não identificaram interação clinicamente relevante.

Efeitos de outros fármacos na farmacocinética de esomeprazol

O esomeprazol é metabolizado pela CYP2C19 e CYP3A4. A administração oral concomitante de esomeprazol e um inibidor da CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), resultou em uma duplicação da exposição (AUC) do esomeprazol. A administração concomitante de esomeprazol e um inibidor combinado da CYP2C19 e CYP3A4, como o voriconazol, pode resultar em um aumento maior que o dobro da exposição ao esomeprazol. Entretanto, o ajuste da dose deste medicamento (esomeprazol sódico) não é necessário em qualquer uma destas situações. Fármacos indutores da CYP2C19, CYP3A4 ou ambas [tais como rifampicina e Hypericum perforatum (Erva de São João) ] podem levar à redução dos níveis séricos de esomeprazol, devido ao aumento do metabolismo do esomeprazol.

Interação Alimentícia

Informações sobre interações com alimentos, por favor, consulte seu médico.

Ação da Substância

Resultados de Eficácia

Efeito na secreção ácida gástrica

Após 5 dias da dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o pH intragástrico maior que 4 foi mantido por um período médio de 13 e 17 horas, respectivamente, em um período de 24 horas, em pacientes com DRGE sintomáticos. O efeito é similar independentemente se esomeprazol é administrado por via oral ou intravenosa. Usando a AUC (área sob a curva) como um parâmetro substituto para a concentração plasmática, foi demonstrada uma relação entre a inibição da secreção ácida e a exposição, após administração oral de esomeprazol (Lind T et al. Aliment Pharmacol Ther 2000; 14: 861-7).
Durante administração intravenosa de 80 mg de esomeprazol como infusão em bolus durante 30 minutos, seguido por infusão intravenosa contínua de 8 mg/h por 23,5 horas, o pH intragástrico foi mantido acima de 4 e 6 por um tempo médio de 21 horas e 11-13 horas, respectivamente, e acima de 24 horas em indivíduos sadios H. pylori negativos (Sung JJ et al. Ann Intern Med 2009).

Efeitos terapêuticos da inibição ácida

Cicatrização da esofagite de refluxo com 40 mg de esomeprazol ocorre em aproximadamente 78% dos pacientes, após 4 semanas, e em 93% após 8 semanas de tratamento oral (Richter JE et al. Am J Gastroenterol 2001; 96(3): 656-65).
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, 764 pacientes com úlceras hemorrágicas gástricas ou duodenais foram randomizados para receber esomeprazol sódico injetável (n=375) ou placebo (n=389). Após hemostasia endoscópica, pacientes receberam 80 mg de esomeprazol sódico administrado como infusão em bolus durante 30 minutos seguido por infusão contínua de 8 mg por hora ou placebo por 72 horas. Após o período inicial de 72 horas, todos os pacientes receberam esomeprazol 40 mg, por via oral, por 27 dias para supressão ácida. A ocorrência de ressangramento dentro de 3 dias foi 5,9% no grupo de tratamento comparado com 10,3% para o grupo placebo. Aos 7 e 30 dias pós-tratamento, a ocorrência foi de 7,2% vs. 12,9% e 7,7% vs. 13,6%, respectivamente (Sung JJ et al. Ann Intern Med 2009).

Outros efeitos relacionados com a inibição ácida

Durante o tratamento com substâncias antissecretoras, a gastrina sérica aumenta em resposta à diminuição da secreção ácida. A cromogranina A (CgA) também aumenta devido à diminuição da acidez gástrica. O nível aumentado de CgA pode interferir em investigações de tumores neuroendócrinos. Relatos na literatura indicam que o tratamento com inibidor de bomba de prótons (IBP) deve ser interrompido de 5 a 14 dias antes das medidas de CgA. As medidas devem ser repetidas se os níveis não forem normalizados neste período.
Um número aumentado de células enterocromafins, possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, foi observado em crianças e adultos durante tratamento a longo prazo com esomeprazol administrado por via oral. Os achados não são considerados de relevância clínica.
Foi relatado que durante o tratamento oral prolongado com fármacos antissecretores, cistos glândulares gástricos ocorreram em uma frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis (Maton P et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A19 Abs337; Genta RM et al.Gastroenterology 2000; 118(4): A16 Abs326).
Com a acidez gástrica reduzida, qualquer que seja a maneira de ocorrência, incluindo por tratamento com inibidores da bomba de prótons, há aumento da contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal. Tratamento com inibidores da bomba de prótons pode levar a um leve aumento do risco de infecções gastrointestinais, como Salmonella e Campylobacter (Dial S et al. CMAJ 2004; 171(1):33-8; Dial S et al. JAMA 2005; 294 (23): 2989-95). Em pacientes hospitalizados, possivelmente o mesmo também ocorra em relação ao Clostridium difficile.

Estudos clínicos comparativos

Em cinco estudos cruzados, o perfil do pH intragástrico em 24 horas foi avaliado em 24 pacientes com DRGE sintomáticos após administração oral de esomeprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg, omeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg e rabeprazol 20 mg uma vez ao dia. No quinto dia, o pH intragástrico foi mantido acima de 4,0 por uma média de 15,3 horas com esomeprazol, 13,3 horas com rabeprazol, 12,9 horas com omeprazol, 12,7 horas com lansoprazol e 11,2 horas com pantoprazol (p ? 0,001 para as diferenças entre esomeprazol e todos os outros comparadores). O esomeprazol também levou a um aumento significativo na porcentagem de pacientes com pH intragástrico maior que 4,0 por mais de 12 horas comparado com outros inibidores da bomba de prótons (p < 0,05) (Miner P Jr et al. Am J Gastroenterol 2003; 98: 2616-20).

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O esomeprazol é o isômero-S do omeprazol e reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de ação específico e direcionado. É um inibidor específico da bomba de prótons na célula parietal. O isômero-S e o isômero- R de omeprazol possuem atividades farmacodinâmicas semelhantes.

- Local e mecanismo de ação

O esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+ K+-ATPase, a bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e estimulada.

Propriedades Farmacocinéticas

- Distribuição

O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio em indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo. O esomeprazol tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de 97%.

- Metabolismo e excreção

O esomeprazol é totalmente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente da CYP2C19 polimórfica, responsável pela formação de metabólitos hidróxi e desmetila de esomeprazol. A parte restante é dependente de outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona esomeprazol, o metabólito principal no plasma.
Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética dos metabolizadores extensivos, ou seja, indivíduos com enzima CYP2C19 funcional.
A depuração plasmática total é cerca de 17 L/h após uma dose única e cerca de 9 L/h após administração repetida.

- Local e mecanismo de ação

O esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+ K+-ATPase, a bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e estimulada.

Propriedades Farmacocinéticas

- Distribuição
O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio em indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo. O esomeprazol tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de 97%.

- Metabolismo e excreção
O esomeprazol é totalmente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente da CYP2C19 polimórfica, responsável pela formação de metabólitos hidróxi e desmetila de esomeprazol. A parte restante é dependente de outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona esomeprazol, o metabólito principal no plasma.
Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética dos metabolizadores extensivos, ou seja, indivíduos com enzima CYP2C19 funcional.
A depuração plasmática total é cerca de 17 L/h após uma dose única e cerca de 9 L/h após administração repetida.

 

20mg

40mg

Dosagem

30 minutos infusão

30 minutos infusão

30 minutos injeção

 

AUC ( mol/L)

Cmax ( mol/L)

t1/2 (h)

AUC ( mol/L)

Cmax ( mol/L)

t1/2 (h)

AUC ( mol/L)

Cmax ( mol/L)t1/2 (h)

Dose única

3,40

3,32

0,79

6,17

5,47

0,86

7,10

11,87

0,88

Dose repetida

5,11

3,86

1,05

10,96

7,00

1,18

12,58

13,55

1,23

- Populações especiais de pacientes

Deficiência da enzima CYP2C19

Aproximadamente 3% da população não têm a enzima CYP2C19 funcional e são chamados de metabolizadores fracos. Nesses indivíduos, o metabolismo de esomeprazol é provavelmente catalisado principalmente pela CYP3A4. Após administração repetida de uma vez ao dia de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC de concentração plasmática vs. tempo foi aproximadamente 100% mais elevada nos metabolizadores fracos do que nos indivíduos que têm uma enzima CYP2C19 funcional (metabolizadores extensivos). A média do pico das concentrações plasmáticas apresentou um aumento de cerca de 60%. Foram observadas diferenças similares com a administração intravenosa de esomeprazol.
Estas descobertas não têm implicações na posologia de esomeprazol.

Idade e sexo

O metabolismo de esomeprazol não é significativamente alterado em idosos (71-80 anos de idade). Após administração oral de uma dose única de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC de concentração plasmática vs. tempo, é aproximadamente 30% maior em mulheres do que em homens.
Não é observada diferença entre os sexos após administração única diária repetida. Foram observadas diferenças similares com a administração intravenosa de esomeprazol. Estas descobertas não têm implicações na posologia de esomeprazol.

Insuficiência renal

Não foram realizados estudos em pacientes com função renal reduzida.
Considerando que o rim é responsável pela excreção dos metabólitos de esomeprazol, mas não pela eliminação do composto inalterado, não é esperado que o metabolismo de esomeprazol seja alterado em pacientes com insuficiência renal.

Insuficiência hepática

O metabolismo de esomeprazol em pacientes com insuficiência hepática de leve à moderada pode ser prejudicado. A taxa metabólica é reduzida nos pacientes com insuficiência hepática grave resultando em uma duplicação da AUC de concentração plasmática vs. tempo de esomeprazol. Portanto, não se deve exceder um máximo de 20 mg em pacientes portadores da DRGE com insuficiência hepática grave. Para pacientes com úlceras hemorrágicas e insuficiência hepática grave, após uma dose inicial em bolus de 80 mg, uma dose máxima de infusão intravenosa contínua de 4 mg/h pode ser suficiente. O esomeprazol ou seus metabólitos principais não mostram qualquer tendência de acúmulo com a dosagem de uma vez ao dia.

Dados de segurança pré-clínica

Os estudos pré-clínicos não revelaram risco particular para os humanos com base nos estudos convencionais de toxicidade de dose única e dose repetida, toxicidade embrio-fetal e mutagenicidade. Como nos estudos de administração oral, a administração intravenosa repetida de esomeprazol em animais resultou em poucos efeitos, classificados principalmente como leves. Entretanto, doses intravenosas muito altas causaram uma resposta tóxica aguda que consistiu em sinais no sistema nervoso central que foram ocasionais, não específicos e de curta duração.

Este efeito pareceu ser mais associado com a concentração máxima (Cmax) do que com a AUC de esomeprazol. A comparação dos valores de Cmax obtidos em humanos que receberam 40 mg de esomeprazol em uma injeção de 3 minutos de duração, com concentrações plasmáticas que foram agudamente tóxicas em animais, mostraram uma ampla margem de segurança (no mínimo 6 vezes para o total e 20 vezes para a fração livre no plasma).

A Cmax após 30 minutos de infusão de 80 mg esomeprazol em homens foi muito similar ao verificado após 40 mg administrado durante 30 minutos. Margens de segurança similares entre os níveis de Cmax em animais e no homem foram observadas (no mínimo 5,5 vezes para o total e 18 vezes para concentrações plasmáticas não ligantes).
A comparação da exposição de esomeprazol obtida durante infusão intravenosa contínua de 8 mg/h por até 3 dias em homens e em infusão contínua de altas doses intravenosas em cães por até 1 mês, também demonstrou boa margem de segurança: 4,6 vezes para o total e 15 vezes para concentrações plasmáticas não ligantes no estado de equilíbrio (Css) e 36 vezes para o total e 120 vezes para os valores AUC não ligantes após o período de infusão completo.

Estudos de carcinogenicidade oral em ratos com a mistura racêmica apresentaram hiperplasia de células enterocromafins gástricas e carcinoides. Esses efeitos gástricos são o resultado da hipergastrinemia pronunciada e constante, secundária à produção reduzida do ácido gástrico e, são observados após tratamento prolongado com inibidores da secreção gástrica em ratos.

Cuidados de Armazenamento

Você deve conservar Nexium em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Nexium é apresentado da seguinte maneira:

Nexium 20 mg:

Comprimidos alongados e de cor rosa clara.

Nexium 40 mg:

Comprimidos alongados e de cor rosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais

MS - 1.1618.0105

Farm. Resp.:
Dra. Gisele H. V. C. Teixeira
CRF-SP n° 19.825

Fabricado por:
AstraZeneca AB (Gärtunavägen)
Södertälje – Suécia

Importado e embalado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP
CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

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