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O promestrieno é indicado para o tratamento de atrofia vulvovaginal decorrente de deficiência estrogênica.
O promestrieno também é indicado no caso de retardo da cicatrização cérvico-vaginal pós-parto normal, pós-cirurgia ou após terapias locais com agentes físicos.
Este medicamento é contraindicado para uso por homens.
A aplicação intravaginal do creme deve ser realizada na posição deitada, introduzindo-se profundamente o aplicador no canal vaginal de forma delicada e, em seguida, empurrando suavemente o êmbolo, até esvaziar completamente o aplicador.
Cobrir a área afetada com o creme e, em seguida, realizar ligeira massagem local.
Ainda que raramente necessário, a utilização de absorvente higiênico pode ser aconselhável, sobretudo se existir corrimento associado.
Aplicar o conteúdo de 1 (um) aplicador vaginal preenchido até a trava, o que equivale a 1 g de creme, uma vez ao dia durante ao menos 20 (vinte) dias consecutivos.
Aplicar quantidade suficiente do creme para cobrir a área afetada, uma a duas vezes ao dia, durante ao menos 20 (vinte) dias consecutivos. A aplicação deve ser seguida de ligeira massagem, a fim de garantir melhor absorção local do creme.
Pode ser necessário tratamento de manutenção.
O promestrieno é indicado exclusivamente para administração tópica vaginal.
A terapia estrogênica local para tratamento de sintomas da menopausa somente deve ser iniciada para tratamento dos sintomas que afetam a qualidade de vida da paciente. Em todos os casos, avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios deve ser realizada, ao menos anualmente, e a terapia somente deve ser continuada enquanto os benefícios superarem os riscos do tratamento.
Antes de iniciar a terapia estrogênica local, deve ser realizada avaliação do histórico médico e familiar completo da paciente. Exame físico (incluindo da pélvis e mama) deve ser direcionado de acordo com tais históricos, assim como as contraindicações e advertências de uso. Durante o tratamento, é recomendado acompanhamento da paciente, sendo a frequência e natureza do acompanhamento adaptadas individualmente para cada paciente.
As pacientes devem ser informadas sobre quais alterações nos exames de mama devem ser informadas ao médico ou enfermeiro. Exames investigativos, incluindo exames de imagem apropriados (por ex., mamografia), devem ser realizados de acordo com as práticas clínicas e modificados de acordo com as necessidades clínicas individuais de cada paciente.
Caso alguma das seguintes condições esteja presente, tenha ocorrido previamente e/ou tenha sido agravada durante a gravidez ou tratamento hormonal anterior, a paciente deve ser rigorosamente acompanhada. Deve-se levar em consideração que estas condições podem ocorrer novamente ou ser agravadas durante o tratamento com promestrieno, em particular:
A absorção sistêmica do promestrieno após aplicação tópica vaginal é mínima. Portanto, o ressurgimento ou agravamento das condições acima listadas durante o tratamento com promestrieno é menos provável do que durante o tratamento com estrógenos sistêmicos.
O tratamento com promestrieno deve ser descontinuado caso seja descoberta alguma contraindicação e nas seguintes situações:
O promestrieno é indicado exclusivamente para administração tópica vaginal, sendo a absorção sistêmica mínima neste caso.
Portanto, a ocorrência das condições listadas abaixo é menos provável durante o tratamento com promestrieno do que durante o tratamento com estrógenos sistêmicos.
O risco de hiperplasia endometrial e carcinoma no tratamento oral com estrógeno é dependente da duração do tratamento e da dose do estrógeno. Não foi associado risco aumentado de hiperplasia endometrial e câncer uterino no tratamento com promestrieno tópico vaginal. No entanto, caso tratamento contínuo seja necessário, são recomendadas avaliações periódicas, em especial no caso de quaisquer sintomas indicativos de hiperplasia ou malignidade endometrial.
Caso ocorra sangramento intermitente ou sangramento de escape, a qualquer momento do tratamento com promestrieno, a causa deve ser investigada, podendo ser necessária biópsia endometrial para exclusão de malignidade endometrial.
Recomenda-se que a paciente consulte o seu médico caso apresente sangramento intermitente ou sangramento de escape durante o tratamento com promestrieno.
Estimulação estrogênica sem oposição pode levar à transformação pré-maligna ou maligna em foco residual de endometriose. Por este motivo, recomenda-se o acompanhamento rigoroso de pacientes que sofreram histerectomia devido à endometriose, caso apresentem endometriose residual.
O tratamento com estrógeno sistêmico pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, em particular de mama, de ovário e de útero. Não se espera que o promestrieno aumente o risco de câncer, considerando a mínima absorção sistêmica após administração tópica vaginal.
A terapia de reposição hormonal com efeito sistêmico está associada a risco aumentado de tromboembolismo venoso, acidente vascular encefálico e doença arterial coronariana. Não se espera que o promestrieno aumente o risco de tais eventos, considerando a mínima absorção sistêmica após administração tópica vaginal.
Fatores de risco geralmente associados com tromboembolismo venoso incluem o uso de estrógenos, idade avançada, cirurgia de grande porte, imobilização prolongada, obesidade (IMC > 30 kg/m2), gravidez / período pós-parto, lúpus eritematoso sistêmico e câncer. Não existe consenso sobre o possível papel de veias varicosas no tromboembolismo venoso.
Estrógenos de ação sistêmica podem causar retenção de líquidos ou grande elevação de triglicérides plasmáticos, que podem levar à pancreatite. Por este motivo, pacientes com disfunção cardíaca, renal ou hipertrigliceridemia devem ser cuidadosamente observadas durante as primeiras semanas de tratamento. Não se espera que o promestrieno cause efeitos sistêmicos, considerando a mínima absorção sistêmica após administração tópica vaginal.
Estrógenos de ação sistêmica aumentam a globulina ligadora de tiroxina (TBG), levando à elevação do hormônio tireoide circulante total, conforme medido por iodo ligado à proteína (PBI), níveis de T4 (por coluna ou radioimunoensaio) ou níveis de T3 (por radioimunoensaio). A recaptura de T3 é diminuída, refletindo o TBG elevado. As concentrações de T4 e T3 permanecem inalteradas. Outras proteínas ligadoras podem estar elevadas no plasma, tais como globulina ligadora de corticoide (CBG), globulina ligadora de hormônio sexual (SHBG), levando à elevação dos corticosteroides circulantes e esteroides sexuais, respectivamente. As concentrações de hormônios biológicos ou livres permanecem inalteradas. Outras proteínas plasmáticas podem aparecer elevadas (substrato angiotensinogênio/renina, alfa-I-antitripsina, ceruloplasmina). Não se espera que o promestrieno afete os níveis de proteínas plasmáticas, considerando a mínima absorção sistêmica após administração tópica vaginal.
O promestrieno contém os excipientes metilparabeno e propilparabeno que podem causar reações alérgicas, algumas vezes tardias.
O promestrieno é destinado para uso por mulheres adultas. Não existem restrições ou cuidados específicos para o uso por pacientes idosas.
O uso de promestrieno não é indicado durante a gravidez.
O tratamento deve ser interrompido imediatamente caso a paciente fique grávida.
Categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Os resultados da maioria dos estudos epidemiológicos disponíveis até o momento, relacionados à exposição fetal inadvertida a estrógenos, não indicam efeitos teratogênicos ou fetotóxicos.
O promestrieno é contraindicado para mulheres que estejam amamentando.
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Como todos os medicamentos, promestrieno pode causar efeitos indesejáveis, embora nem todos os apresentem.
A ação de promestrieno é limitada ao local de aplicação (órgãos genitais primários externos), não exercendo, assim, ação ou efeitos adversos de ordem sistêmica.
Apresenta boa tolerabilidade local, registrando-se muito raramente os seguintes eventos transitórios: reações alérgicas, prurido vulvovaginal e irritação vaginal.
Classe de Sistema Orgnânico | Reação Adversa | Frequência |
Distúrbios do Sistema Imunológico | Alergia | Muito rara |
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo | Prurido Vulvovaginal | Muito rara |
Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração | Irritação Vaginal | Muito rara |
Outras reações adversas foram relatadas durante tratamento com estrógeno. A estimativa de risco foi realizada com base na exposição sistêmica, e é desconhecido como esta pode ser extrapolada para o tratamento tópico:
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Cada g de creme vaginal contém:
promestrieno - 10,00 mg
excipientes q.s.p - 1g
Excipientes: álcool cetoestearílico, polissorbato 60, metilparabeno, propilparabeno, óleo de coco fracionado, glicerina e água deionizada.
Não é aconselhável o uso de promestrieno em associação com espermicidas locais, pois todo tratamento tópico vaginal apresenta a possibilidade de inativar a ação espermicida.
Não existem dados adicionais sobre a interação de promestrieno com outros medicamentos, plantas medicinais e exames laboratoriais e não laboratoriais.
Uma avaliação comparativa de promestrieno com estrógenos conjugados em mulheres pós-menopausa com distúrbios distróficos decorrentes da deficiência de estrogênio, incluiu 80 mulheres em dois grupos:
Os cremes foram aplicados duas vezes ao dia durante 14 dias.
Cinquenta mulheres, com idade entre 15 e 35 anos, submetidas à episiotomia receberam tratamento com promestrieno após o parto. A posologia prescrita foi de aplicação duas vezes ao dia durante 10 dias.
Foram avaliados os seguintes parâmetros: Qualidade da cicatriz da episiotomia, e os sinais funcionais mencionados pelas pacientes. Os autores concluíram que promestrieno creme vaginal aplicado na episiotomia é útil como adjuvante terapêutico.
A cicatrização não foi dolorosa e levou cerca de 10 dias em 72% dos casos. A tolerância foi satisfatória em 96% dos casos. A intolerância local ao produto foi observada em 4% dos casos.
Grupo Farmacoterapêutico: Estrógenos.
Código ATC: G03CA09.
O promestrieno é indicado exclusivamente para uso tópico vaginal. O promestrieno, princípio ativo de promestrieno, exerce efeitos estrogênicos locais, restaurando a troficidade das mucosas do trato genital feminino inferior.
O tempo médio estimado para início da ação terapêutica de promestrieno é de cerca de 7 dias.
O promestrieno possui meia-vida biológica inferior a 24 horas e seus efeitos não são cumulativos. Após a aplicação tópica vaginal, a absorção sistêmica é limitada e sua biodisponibilidade é menor do que 1%.
Portanto, a aplicação tópica vaginal não pode ser relacionada a efeito estrogênico à distância, notadamente no útero, nas mamas e/ou na hipófise.
Administrado por via oral, em animais, o promestrieno sofre rápida metabolização com liberação de dois monoésteres (posição 3 e 17-b), os quais são eliminados na sua forma inalterada ou, em parte, transformados em estradiol.
Os estudos de toxicologia animal de promestrieno não demonstraram outros eventos adversos além dos já conhecidos em humanos.
Os estudos de toxicidade de doses múltiplas e de embriotoxicidade / teratogenicidade, com administração de promestrieno por via oral ou subcutânea, não revelaram outros efeitos além dos já conhecidos dos estrogênios.
Resultados dos testes de Ames e de micronúcleo demonstraram que o promestrieno não é genotóxico. O promestrieno foi bem tolerado em ratos, macacos e coelhos após administração tópica vaginal.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: creme uniforme branco, livre de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S.: 1.0043.1090 Responsável Técnica.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP n.o: 19.258
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Rod. Pres. Castelo Branco, km 35,6 - Itapevi – SP
Registrado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
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