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IMC (Índice de Massa Corporal) é um método de cálculo simples do seu peso em relação à sua altura.
Saxenda contém a substância ativa liraglutida, que pertence ao grupo de medicamentos denominados “agonistas do receptor de GLP-1”.
Saxenda regulariza o apetite, gerando menor ingestão de alimentos e consequentemente redução do peso.
Seu médico lhe indicará uma dieta e um programa de exercícios. Permaneça neste programa enquanto estiver utilizando Saxenda.
Este medicamento é contraindicado em caso de gravidez e, se estiver planejando engravidar o mesmo deve ser descontinuado.
Leia estas instruções com atenção antes de utilizar seu sistema de aplicação Saxenda.Não inicie o uso do sistema de aplicação sem antes ter recebido uma prévia instrução de seu médico ou enfermeiro.
Comece verificando seu sistema de aplicação para ter certeza que ele contém Saxenda 6 mg/mL. Veja as ilustrações a seguir para conhecer as diferentes partes de seu sistema de aplicação e agulha.
Se você for cego ou tiver visão reduzida e não puder ler o contador de dose do sistema de aplicação, não o utilize sem ajuda. Peça ajuda a uma pessoa com boa visão, que tenha sido treinada para utilizar o sistema de aplicação Saxenda.
Saxenda é um sistema de aplicação preenchido, com seletor de dose, que contém 18 mg de liraglutida e libera doses de 0,6 mg, 1,2 mg, 1,8 mg, 2,4 mg e 3,0 mg. Seu sistema de aplicação foi desenvolvido para ser utilizado com as agulhas descartáveis da Novo Nordisk, com comprimento de até 8 mm.
As agulhas não estão incluídas na embalagem.
Preste atenção especial a estas observações, uma vez que são importantes para o uso seguro do sistema de aplicação.
Sempre utilize uma agulha nova para cada injeção. Isto poderá evitar o entupimento da agulha, contaminação, infecção e administração imprecisa de dose.
Nunca utilize uma agulha entortada ou danificada.
Uma pequena gota poderá permanecer na ponta da agulha, mas esta não será injetada.
Se uma gota não aparecer, repita as etapas 2A a 2B por até 6 vezes. Se ainda não houver uma gota, troque a agulha e repita as etapas 2A a 2B mais uma vez.
Se mesmo assim uma gota de Saxenda não aparecer, descarte o sistema de aplicação e utilize um novo. Verifique o fluxo de Saxenda apenas antes da primeira injeção com cada sistema de aplicação novo.
Sempre se certifique de que uma gota aparece na ponta da agulha antes de utilizar um sistema de aplicação pela primeira vez. Isto garante o fluxo correto de Saxenda.
Se nenhuma gota aparecer, não injete Saxenda, mesmo que o contador de dose possa se mover. Isto pode indicar que a agulha esteja entupida ou danificada.
Se você não verificar o fluxo de Saxenda antes da primeira injeção com cada sistema de aplicação novo, você pode não receber a dose prescrita e não obter o efeito esperado de Saxenda.
Sempre utilize o contador de dose e o indicador de dose para ver quantos mg você selecionou antes de injetar Saxenda.
Não conte os cliques do sistema de aplicação Não utilize a escala do sistema de aplicação. Ela mostra apenas a quantidade aproximada de Saxenda que resta em seu sistema de aplicação.
Apenas doses de 0,6 mg, 1,2 mg, 1,8 mg, 2,4 mg ou 3,0 mg podem ser selecionadas com o seletor de dose. A dose selecionada deve estar precisamente alinhada com o indicador de dose para garantir que você receberá a dose correta.
Tome muito cuidado para calcular corretamente. Se você não tiver certeza sobre como dividir sua dose utilizando dois sistemas de aplicação, selecione e injete a dose necessária com um sistema de aplicação novo.
Sempre observe o contador de dose para saber quantos mg está injetando. Segure o botão de aplicação até que o contador de dose mostre 0 (zero).
Nunca tente colocar a tampa interna da agulha novamente na agulha. Você poderá se ferir com a agulha.
Sempre retire a agulha de seu sistema de aplicação após cada injeção.
Isto pode evitar o entupimento da agulha, contaminação, infecção, vazamento de Saxenda e administração de dose imprecisa.
Sempre use Saxenda exatamente como orientado por seu médico. Você deve consultar seu médico, enfermeiro ou farmacêutico em caso de dúvida.
Seu médico lhe indicará uma dieta e atividade física. Permaneça neste programa enquanto estiver utilizando Saxenda.
Saxenda não deve ser usado se a solução não estiver límpida e incolor ou praticamente incolor. Saxenda não deve ser usado se foi congelado.
Seu médico lhe dirá a dose de Saxenda que você deve utilizar a cada semana. Geralmente a dose será recomendada de acordo com a tabela abaixo:
Semana | Dosee Injetada |
Semana 1 |
0,6 mg uma vez ao dia |
Semana 2 |
1,2 mg uma vez ao dia |
Semana 3 |
1,8 mg uma vez ao dia |
Semana 4 |
2,4 mg uma vez ao dia |
Semana 5 em diante |
3,0 mg uma vez ao dia |
Assim que você atingir a dose recomendada de 3,0 mg na quinta semana de tratamento, continue utilizando esta dose até o final do tratamento. Não aumente mais a dose.
O tratamento com Saxenda deve ser descontinuado após 12 semanas de tratamento na dose de 3.0 mg/dia se o paciente não apresentar perda ponderal ? 5% do peso inicial. A necessidade de continuar com o tratamento deve ser reavaliada anualmente.
Não pare de usar Saxenda sem conversar com seu médico. Se você tiver dúvidas sobre o uso deste medicamento, pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Informe seu médico se você tiver diabetes. A dose dos seus medicamentos para diabetes poderá ser ajustada para evitar que você fique com baixo nível de açúcar no sangue.
Não misture Saxenda na mesma injeção com outras formulações que você utiliza (por exemplo, insulinas).
Não utilize Saxenda em combinação com outros medicamentos que contenham agonista do receptor de GLP-1.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você esquecer de aplicar uma dose de Saxend, aplique a dose esquecida assim que lembrar. Porém, se houver passado mais de 12 horas desde o horário em que você deveria ter usado Saxenda, não aplique a dose esquecida. Aplique a próxima dose no dia seguinte normalmente. Não aplique uma dose duplicada ou aumentada no dia seguinte para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Leia atentamente esta bula antes de iniciar o uso deste medicamento, ela contém informações importantes para você.
Mantenha esta bula com você. Você pode precisar lê-la novamente.
Se você tiver dúvidas adicionais, consulte seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Este medicamento foi prescrito a você. Não o dê para outras pessoas, pois poderá causar danos até mesmo se os sintomas forem semelhantes aos seus.
Se você apresentar qualquer efeito colateral informe seu médico, enfermeiro ou farmacêutico. Isso inclui qualquer efeito colateral não listado nesta bula.
Não utilize Saxenda no lugar de insulina.
O uso de agonistas do receptor de GLP-1 foi associado ao risco de desenvolvimento de pancreatite aguda. Foram relatados poucos eventos de pancreatite aguda com o uso de liraglutida. Você deve ser informado sobre os sintomas característicos de pancreatite aguda. Se houver suspeita de inflamação do pâncreas (pancreatite) Saxenda deve ser descontinuado.
Se a pancreatite aguda for confirmada, Saxenda não deve ser reiniciado. Deve-se ter cautela em pacientes com histórico de pancreatite.
Ao iniciar o tratamento com Saxenda, você pode apresentar perda de líquido ou desidratação. Isto pode ser devido ao enjoo (náusea), vômito ou diarreia.
Para evitar a desidratação, pode-se aumentar a ingestão de líquidos.
Fale com seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se tiver alguma dúvida ou preocupação.
Saxenda não deve ser utilizado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. Isto porque os efeitos deste medicamento não foram estudados nesta faixa etária.
Informe seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se estiver usando, tiver usado recentemente ou vir a usar outro medicamento. Isto inclui medicamentos obtidos sem prescrição e fitoterápicos.
Estiver usando medicamentos para diabetes chamados “sulfonilureia” (como glimepirida, glibenclamida, gliclazida ou glipizida) - você pode apresentar baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia) ao utilizar estes medicamentos com Saxenda. Seu médico poderá ajustar a dose do seu medicamento para diabetes, para evitar que você tenha hipoglicemia.
O efeito do tratamento tem sido documentado por apenas um ano. A necessidade de continuar o tratamento deve ser reavaliada anualmente pelo seu médico.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Não utilize Saxenda se estiver grávida, se acha que pode estar grávida, ou se está planejando engravidar.
Não amamente se estiver utilizando Saxenda. Isto porque não é conhecido se Saxenda pode causar danos ao seu bebê ou, se é capaz de passar para o leite materno.
Você pode apresentar baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia) enquanto estiver utilizando Saxenda. Se isto acontecer, você poderá ter dificuldade em se concentrar e com isso sua capacidade de reagir poderá ficar mais lenta. Caso perceba estes sintomas, não dirija ou utilize máquinas.
Se precisar de mais informações, fale com seu médico, farmacêutico ou enfermeiro
Como todos os medicamentos, Saxenda pode causar efeitos colaterais, embora nem todas as pessoas os apresentem.
Algumas reações alérgicas graves (anafilaxia) foram raramente relatadas nos pacientes que utilizam Saxenda. Você deverá procurar socorro médico imediatamente caso apresente sintomas como: problemas para respirar, inchaço na face e garganta e batimento cardíaco rápido.
Se você apresentar quaisquer efeitos colaterais, fale com seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Isto inclui quaisquer possíveis efeitos colaterais não listados nesta bula. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Saxenda
Liraglutida
Solução injetável de liraglutida 6 mg/mL, disponível em sistema de aplicação preenchido com 3 mL cada.
O sistema de aplicação Saxenda pode dispensar doses de 0,6 mg, 1,2 mg, 1,8 mg, 2,4 mg ou 3,0 mg.
Cada embalagem contém: 3 sistemas de aplicação.
VIA SUBCUTÂNEA
USO ADULTO
Se você usar mais Saxenda do que o indicado, converse com seu médico ou vá a um hospital imediatamente. Você pode precisar de tratamento médico. Leve a embalagem do medicamento com você. Neste caso você pode sentir enjoo (náusea) ou vomitar.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
A Liraglutida (substância ativa deste medicamento) mostrou um potencial muito baixo de envolvimento em interações farmacocinéticas com outras substâncias ativas biotransformadas pelo citocromo P450 e de ligação a proteínas plasmáticas.
O pequeno prolongamento do esvaziamento gástrico causado pela Liraglutida (substância ativa deste medicamento) pode afetar a absorção de medicamentos orais administrados concomitantemente. Estudos de interação não demonstraram qualquer atraso clinicamente relevante da absorção, portanto, não é necessário um ajuste de dose. Poucos pacientes tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) (substância ativa) relataram pelo menos um episódio de diarréia grave. A diarréia pode afetar a absorção de medicamentos orais concomitantes.
A Liraglutida (substância ativa deste medicamento) não alterou a exposição global do paracetamol após uma dose única de 1000mg. A Cmáx do paracetamol foi reduzida em 31% e o Tmáx mediano foi prolongado em até 15 min. Não é necessário ajuste da dose para o uso concomitante de paracetamol.
A Liraglutida (substância ativa deste medicamento) não alterou a exposição global da atorvastatina em grau clinicamente relevante após administração de dose única de atorvastatina 40mg. Portanto, não é necessário ajuste da dose de atorvastatina quando administrada com Liraglutida (substância ativa deste medicamento). A Cmáx da atorvastatina foi reduzida em 38% e o Tmáx mediano foi prolongado de 1 h para 3 h com Liraglutida (substância ativa deste medicamento).
A Liraglutida (substância ativa deste medicamento) não alterou a exposição global da griseofulvina após administração de dose única de griseofulvina 500mg. A Cmáx da griseofulvina aumentou em 37%, enquanto o Tmáx mediano não se alterou. Não é necessário ajuste da dose para griseofulvina e outros compostos com baixa solubilidade e alta permeabilidade.
A administração de dose única de 1mg de digoxina com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) resultou na redução da AUC da digoxina em 16%; na diminuição da Cmáx da digoxina em 31%. O tempo mediano para a concentração máxima (Tmáx) da digoxina foi prolongado de 1 h para 1,5 h. Nenhum ajuste de dose de digoxina é necessário com base nestes resultados.
A administração de dose única de 20mg de lisinopril resultou na redução da AUC do lisinopril em 15%; na diminuição da Cmáx do lisinopril em 27%. O Tmáx mediano do lisinopril foi prolongado de 6 h para 8 h com Liraglutida (substância ativa deste medicamento). Nenhum ajuste de dose do lisinopril é necessário com base nestes resultados.
A Liraglutida (substância ativa deste medicamento) reduziu a Cmáx do etinilestradiol e do levonorgestrel em 12 e 13%, respectivamente, após administração de uma dose única de um produto contraceptivo oral. O Tmáx foi atrasado em 1,5 h com a Liraglutida (substância ativa deste medicamento), para ambos compostos. Não houve efeito clinicamente relevante na exposição global do etinilestradiol ou do levonorgestrel. Acredita-se, portanto, que o efeito contraceptivo não seja afetado na coadministração com Liraglutida (substância ativa deste medicamento).
Nenhum estudo de interação foi realizado. A interação clinicamente relevante com substâncias ativas com baixa solubilidade ou com índice terapêutico estreito como a varfarina não pode ser excluída. Após o início do tratamento com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) (substância ativa) em paciente sob uso de varfarina ou outros derivados cumarínicos, é recomendado um monitoramento mais frequente da INR (razão normalizada internacional).
Nenhuma interação farmacodinâmica ou farmacocinética foi observada entre Liraglutida (substância ativa deste medicamento) e insulina detemir com a administração de uma dose única de insulina detemir 0,5 U/kg com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg no estado de equilíbrio em pacientes com diabetes tipo 2.
Não há relatos até o momento.
Cinco estudos clínicos randomizados, duplo-cegos e controlados foram conduzidos para avaliar o efeito da liraglutida no controle glicêmico. O tratamento com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) produziu melhora clínica e estatisticamente significativa na hemoglobina glicada (HbA1c), glicemia de jejum e glicemia pós-prandial, em comparação ao placebo. Estes estudos incluíram 3978 indivíduos expostos (2501 indivíduos tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento)), 53,7% de homens e 46,3% de mulheres, 797 indivíduos (508 tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento)) com idade ? 65 anos e 113 indivíduos (66 tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento)) com idade ? 75 anos.
Tabela 1 Resultados de um estudo de 52 semanas de monoterapia com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em pacientes com controle glicêmico inadequado a partir de dieta e exercício ou tratamento com um antidiabético oral (ADO) prévios
A monoterapia com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) durante 52 semanas resultou em reduções na HbA1c estatisticamente significativas (p < 0,0014) e sustentadas, em comparação aos pacientes tratados com glimepirida.
Figura 1. O nível de HbA1c reduziu abaixo de 7% e sustentou após 12 meses quando Liraglutida (substância ativa deste medicamento) foi administrado a pacientes tratados previamente com dieta e exercícios (estudo 1573)
Pacientes com hemoglobina glicada (HbA1c) basal acima de 9,5% apresentaram uma redução média na HbA1c de 2,1% após o tratamento com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) como monoterapia enquanto, pacientes tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento), em estudos de combinação, tiveram reduções médias na HbA1c de 1,1-2,5%.
A liraglutida em terapia combinada, por 26 semanas, com metformina, glimepirida ou metformina e rosiglitazona resultaram na redução estatisticamente significativa (p<0.0001) e sustentada na hemoglobina glicada (HbA1c), quando comparado aos pacientes tratados com placebo.
Tabela 2 Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em combinação com metformina (26 semanas)
14mg/dia de glimepirida.
22.000mg/dia de metformina.
Tabela 3. Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em combinação com glimepirida (26 semanas)
14mg/dia de rosiglitazona.
24mg/dia de glimepirida.
Tabela 4. Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em combinação com metformina + rosiglitazona (26 semanas)
14mg/dia de rosiglitazona.
24mg/dia de glimepirida.
Tabela 5. Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em combinação com sulfonilureia e metformina (26 semanas)
1A dose de insulina glargina foi administrada de acordo com o guia de titulação abaixo. A titulação da dose de insulina glargina foi conduzida pelo paciente de acordo com a orientação do investigador.
22.000mg/dia de metformina.
34mg/dia de glimepirida.
Tabela. Guia de titulação para insulina glargina
Auto-mediação FPG | Aumento da dose de insulina glargina (UI) |
?5.5mmol/l (?100mg/dl) - alvo | Sem ajuste |
>5.5 and <6.7mmol/l (>100 e <120mg/dl) | 0–2UIa |
?6.7mmol/l (?120mg/dl) | 2UI |
aDe acordo com a dose individualizada recomendada pelo investigador na visita anterior, por exemplo, dependendo se o paciente teve hipoglicemia.
Em um estudo clínico de 104 semanas, 57% dos pacientes com diabetes tipo 2 foram tratados com insulina degludeca em combinação com metformina alcançando o alvo de HbA1c <7%, e os pacientes remanescentes continuaram com um estudo clínico aberto por 26 semanas, randomizados para adição de liraglutida ou uma dose única de insulina asparte (em uma refeição principal). No grupo da insulina degludeca + liraglutida, a dose de insulina foi reduzida em 20% para minimizar o risco de hipoglicemia. A adição de liraglutida resultou em uma maior redução de HbA1c (-0,73% para liraglutida vs. -0,40% para o comparador) e no peso corporal (-3,03 vs. 0,72 Kg). A taxa de episódios de hipoglicemias (por ano de exposição do paciente) foi mais baixa quando a liraglutida foi adicionada quando comparado a adição de dose única de insulina asparte (1,0 vs. 8,15; média: 0,13; 95% de IC: 0,08 para 0,21).
Em um estudo clínico de 52 semanas, a adição de insulina detemir à liraglutida 1,8mg e metformina em pacientes que não atingiram a meta glicêmica com liraglutida e metformina em monoterapia, resultou na redução de HbA1c em 0,54% em relação ao valor basal, quando comparado com os 0,20% de liraglutida 1,8mg com metformina e ao grupo de controle com metformina. A perda de peso foi sustentada. Houve um pequeno aumento na taxa de episódios de hipoglicemias leves (0,23 vs. 0,03 eventos por paciente ano).
Em um estudo duplo-cego, comparando a eficácia e a segurança de liraglutida 1,8mg versus o placebo como tratamento adicional à insulina e/ou antidiabéticos orais em pacientes com diabetes tipo 2 e insuficiência renal moderada, a liraglutida foi superior ao tratamento com placebo na redução de HbA1c após 26 semanas (-1,05% vs.-0,38% p<0,0001). Significativamente mais pacientes alcançaram HbA1c abaixo de 7% com liraglutida quando comparado ao placebo (52,8% vs. 19,5% p<0,0001). Os pacientes tratados com liraglutida apresentaram uma diminuição estatisticamente significante no peso corporal quando comparado aos pacientes tratados com placebo (-2,4 Kg vs. -1,3 Kg, p = 0,0052). Houve um risco considerável de episódios de hipoglicemia entre os dois grupos de tratamento. O perfil de segurança da liraglutida foi geralmente similar ao observado em outros estudos com liraglutida.
A monoterapia com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) resultou em uma maior proporção, de forma estatisticamente significativa (p? 0,0007), de pacientes que alcançaram uma HbA1c <7% em 52 semanas, em comparação com pacientes tratados com glimepirida.
A liraglutida em combinação com metformina, glimepirida, ou metformina e rosiglitazona resultou em uma maior proporção, de forma estatisticamente significativa (p < 0,0001), de pacientes que alcançaram uma HbA1c ? 6,5% em 26 semanas, em comparação aos pacientes tratados com estes agentes isoladamente.
O tratamento com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) isoladamente ou em combinação com um ou dois antidiabéticos orais resultou em uma redução na glicemia de jejum de 13-43,5mg/dL (0,72 - 2,42mmol/L). Esta redução foi observada dentro das duas primeiras semanas de tratamento.
Liraglutida (substância ativa deste medicamento) reduz a glicemia pós-prandial em todas as três refeições diárias em 31-49mg/dL (1,68-2,71mmol/L).
A monoterapia com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) por 52 semanas foi associada a uma redução do peso sustentada. O tratamento com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em monoterapia por 52 semanas reduziu a média da circunferência da cintura em 3,0-3,6 cm.
Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em combinação com metformina, metformina e glimepirida ou metformina e rosiglitazona foi associado à redução de peso sustentada ao longo da duração dos estudos clínicos em um intervalo de 1,0 Kg a 2,8 kg.
Foi observada maior redução de peso nos pacientes com maiores índices de massa corpórea (IMC) no início do estudo.
A liraglutida reduziu a esteatose hepática em pacientes com diabetes tipo 2.
Durante a duração dos estudos clínicos, a liraglutida reduziu a pressão arterial sistólica em um intervalo médio de 2,3 a 6,7mmHg em relação ao valor basal e quando comparado ao comparador a redução foi de 1,9 a 4,5mmHg.
Após análise Post-hoc de eventos adversos principais cardiovasculares graves (morte cardiovascular, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral) de todos os estudos intermediários e de longa duração de fase 2 e 3 (variando de 26 até 100 semanas de duração) incluindo 5.607 pacientes (3.651 expostos a liraglutida, não mostraram aumento do risco cardiovascular (taxa de incidência de 0,75 (95% IC 0,35:1,63) para o período final composto por liraglutida vs. todos os comparadores (metformina, glimepirida, rosiglitazona, insulina glargina, placebo)).
Pacientes com alto risco cardiovascular foram excluídos dos estudos clínicos e as taxas de incidência de eventos adversos principais cardiovasculares graves nos estudos foram baixas (6,02 por 1.000 pacientes ano tratados com liraglutida e 10,45 em pacientes tratados cos comparadores), impossibilitando conclusões categóricas.
Consistente com as propriedades potencialmente imunogênicas dos medicamentos que contêm proteínas ou peptídeos, os pacientes podem desenvolver anticorpos anti-liraglutida após o tratamento com liraglutida. Em média, 8,6% dos pacientes desenvolveram anticorpos. A formação de anticorpo não tem sido associada com a redução da eficácia de liraglutida.
Em um estudo clínico aberto, comparando a eficácia e segurança de Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg com lixisenatida 20 ?g em 404 pacientes com controle glicêmico inadequado (média HbA1c 8,4%) em tratamento com metformina, Liraglutida (substância ativa deste medicamento) foi superior a lixisenatida na redução de HbA1c após 26 semanas de tratamento (-1,83% vs.-1,21%, p < 0,0001). Um número significativamente maior de pacientes alcançou uma HbA1c abaixo de 7% com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) quando comparado a lixisenatida (74,2% vs. 45,5%, p < 0,0001), assim como uma meta de HbA1c abaixo ou igual a 6,5% (54,6% vs. 26,2%, p < 0,0001). Foi alcançada uma redução significativamente maior na glicemia de jejum com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) quando comparada a lixisenatida (-2,85 vs. -1,70mmol/l, p < 0,0001). A perda de peso foi observada em ambos os braços de tratamento (-4,3 Kg com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) e -3,7 Kg com lixisenatida). O perfil de segurança de Liraglutida (substância ativa deste medicamento) e lixisenatida foram em geral comparáveis.
Nenhuma informação de segurança nova foi identificada com Liraglutida (substância ativa deste medicamento).
Em um estudo comparando a eficácia e segurança de Liraglutida (substância ativa deste medicamento) (1,2mg e 1,8mg) e sitagliptina (um inibidor de DPP-4, 100mg) em pacientes não controlados com metformina, Liraglutida (substância ativa deste medicamento) em ambas as doses foi superior ao tratamento com sitagliptina na redução da HbA1c após 26 semanas (-1,24%, -1,50% vs. -0,90%, p<0,0001). Significativamente mais pacientes alcançaram HbA1c abaixo de 7% com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) comparado com sitagliptina (43,7% e 56,0% vs. 22,0%, p= 0,0001). Pacientes tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) tiveram uma diminuição significativa no peso corporal comparado com os pacientes tratados com sitagliptina (-2,9 kg e -3,4 kg vs. -1,0 kg, p<0,0001). Uma maior proporção de pacientes tratados com liraglutida relatou náusea transitória vs. pacientes tratados com sitagliptina (20,8% e 27,1% para liraglutida vs. 4,6% para sitagliptina). As reduções na HbA1c e a superioridade versus sitagliptina observadas após 26 semanas de tratamento com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) (1,2mg e 1,8mg) foram mantidas após 52 semanas de tratamento (-1,29% e -1,51% versus -0,88%, p<0,0001). A transferência de pacientes de sitagliptina para Liraglutida (substância ativa deste medicamento) após 52 semanas de tratamento resultou em redução adicional e estatisticamente significativa na HbA1c (0,24% e 0,45%, 95% IC; 0,41 a 0,07 e -0,67 a 0,23) na semana 78, mas um grupo controle formal não estava disponível.
Em um estudo comparando a eficácia e segurança de Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg e exenatida 10?g duas vezes ao dia em pacientes inadequadamente controlados com metformina e/ou sulfonilureia (significa HbA1c 8,3%), Liraglutida (substância ativa deste medicamento) foi superior ao tratamento com exenatida na redução da HbA1c após 26 semanas (-1,12% vs. -0,79%; diferença de tratamento prevista: - 0,33; 95% IC: - 0,47 para - 0,18). Significativamente mais pacientes alcançaram HbA1c abaixo de 7% com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) comparado com exenatida (54,2% vs. 43,4%, p= 0,0015). Ambos os tratamentos resultaram em perda média de peso corporal de aproximadamente 3 kg. A transferência de pacientes de exenatida para Liraglutida (substância ativa deste medicamento) após 26 semanas de tratamento resultou em redução adicional e estatisticamente significativa na HbA1c (- 0,32%, 95% IC: - 0,41 para - 0,24) na semana 40, mas um grupo de controle formal não estava disponível. Durante as 26 semanas, havia 12 eventos graves em 235 pacientes (5,1%) usando liraglutida, enquanto haviam 6 eventos graves em 232 pacientes (2,6%) usando exenatida. Não houve padrão consistente em relação à classe de sistemas de órgãos de eventos.
Em um estudo clínico comparando Liraglutida (substância ativa deste medicamento) com glimepirida em pacientes com diabetes tipo 2, Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg por dia em monoterapia durante 52 semanas, melhorou significativamente a qualidade de vida global relacionada à saúde (p ? 0,02) conforme definido pelas saúdes mental e emocional combinadas e pela saúde geral percebida. Saúde mental e emocional (p = 0,01) e o componente subescalas de angústia psicológica (p = 0,03) e bem estar psicológico (p = 0,01), melhoraram significativamente com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg por dia em monoterapia em comparação com a glimepirida, assim como a saúde geral percebida. Tratamento com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,2mg ou 1,8mg por dia melhorou significativamente o conceito de peso comparado com glimepirida (p < 0,01), enquanto Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg por dia também melhorou significativamente a imagem de peso (p < 0,01).
Resultados de outro estudo clínico comparando Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg e 1,2mg à glimepirida, ambos em combinação com metformina, mostraram que pacientes tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,8mg em combinação tiveram frequência significativamente menor e dose-dependente de hiperglicemia. Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 1,2mg e 1,8mg, ambos em combinação com metformina, tiveram menor frequência de hiperglicemia do que com metformina isolada.
Pacientes tratados com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) 0,6mg, 1,2mg e 1,8mg em combinação com metformina tiveram significativamente menor frequência de hipoglicemia percebida comparado com glimepirida em combinação com metformina.
A liraglutida é um análogo de GLP-1 com 97% de homologia sequencial ao GLP-1 humano, que se liga e ativa o receptor de GLP-1. O receptor de GLP-1 é o alvo do GLP-1 nativo, um hormônio incretina endógeno que potencializa a secreção de insulina dependente de glicose pelas células beta pancreáticas.
Ao contrário do GLP-1 nativo, liraglutida tem um perfil farmacocinético e farmacodinâmico adequado em humanos para administração uma vez ao dia. Após a administração subcutânea, o perfil de ação prolongado é baseado em três mecanismos: autoassociação, resultando em absorção lenta; ligação à albumina e maior estabilidade enzimática para as enzimas dipeptidil peptidase IV (DPP-IV) e endopeptidase neutra (NEP), resultando em uma meia-vida plasmática longa.
A ação da liraglutida é mediada por uma interação específica com receptores de GLP-1, levando a um aumento no monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). A liraglutida estimula a secreção de insulina de forma dependente de glicose e melhora a função das células beta. Simultaneamente, a liraglutida reduz a secreção indevidamente alta de glucagon, também de forma glicose-dependente. Assim, quando a glicemia está alta, a secreção de insulina é estimulada e a secreção de glucagon é inibida. Reciprocamente, durante a hipoglicemia, a liraglutida diminui a secreção de insulina e não prejudica a secreção de glucagon. O mecanismo de redução da glicose sanguínea também envolve um pequeno prolongamento do esvaziamento gástrico.
A liraglutida mostrou atrasar a progressão do diabetes em modelos animais de pré-diabetes. A liraglutida mostrou ser in vitro um agente potente para estimulação específica da proliferação da célula beta e prevenção da morte da célula beta(apoptose) induzida por citocina e acido graxo livre. In vivo, a liraglutida aumenta a biossíntese de insulina e a massa da célula beta em modelos animais com diabetes. Quando a glicose está totalmente normalizada, a liraglutida não aumenta a massa de célula beta.
A liraglutida tem duração de ação de 24 horas e melhora o controle glicêmico reduzindo a glicemia de jejum e pós-prandial em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.
A diferença entre liraglutida 1,8mg (Figura 2) / 1,2mg e placebo na redução da glicose de jejum média mostrou ser 3,90mmol/L (70mg/dL) / 3,33mmol/L (60mg/dL). Seguindo uma refeição padrão, a diferença na concentração média de glicose pós-prandial de 2 horas foi de 6,02mmol/L (108mg/dL) / 5,63mmol/L (101mg/dL). Adicionalmente, a liraglutida diminuiu a excursão de glicose pós-prandial (glicose pós-prandial incremental) em média em 1,1mmol/L (20mg/dL) / 1,08mmol/L (19mg/dL).
Figura 2. Concentrações médias de glicemia pós-prandial absoluta (esquerda) e incremental (direita). Pacientes com diabetes tipo 2 tratados com liraglutida 1,8mg ou placebo em estudo cruzado (N = 18) (estudo 1698)
A liraglutida aumentou a secreção de insulina em relação ao aumento das concentrações de glicose. Usando uma infusão de glicose escalonada gradual, a taxa de secreção de insulina aumentou após uma única dose de liraglutida, em pacientes com diabetes tipo 2, até um nível comparável ao observado em indivíduos saudáveis (Figura 3).
Figura 3. Taxa média de secreção de insulina (ISR) versus concentração de glicose seguindo uma dose única de 7,5 ?g/kg (~0,66mg) ou placebo em pacientes com diabetes tipo 2 (N = 10) e pacientes sadios não tratados (N = 10) durante infusão de glicose graduada (estudo 2063)
A liraglutida melhorou a função da célula beta conforme medido pela resposta insulínica de primeira e segunda fase e pela capacidade secretória máxima da célula beta. Um estudo farmacodinâmico em pacientes com diabetes tipo 2 demonstrou restauração da secreção insulínica de primeira fase (bolus de glicose intravenoso), melhorou a secreção insulínica de segunda fase (clamp hiperglicêmico) e a capacidade secretória maxima de insulina (teste de estimulação de arginina).
Figura 4. Perfis médios de insulina durante bolus de glicose (inserido), clamp hiperglicêmico e teste de estimulação de arginia seguido por 6 ?g/kg (~0,55mg) de liraglutida ou placebo por 10 dias em pacientes com diabetes tipo 2 (estudo 1332)
Estudos clínicos de 52 semanas com Liraglutida (substância ativa deste medicamento) mostraram melhora da função das células beta, usando medidas como o modelo de avaliação da homeostase para função das células beta (HOMA-B) e a proporção pró-insulina/insulina.
A liraglutida diminuiu a glicemia pela estimulação da secreção de insulina e diminuindo a secreção de glucagon. A liraglutida não diminuiu a resposta do glucagon a baixas concentrações de glicose. Além disso, foi observada menor liberação de glicose endógena com liraglutida.
A liraglutida causou um pequeno atraso no esvaziamento gástrico, reduzindo assim a taxa na qual a glicose pós-prandial apareceu na circulação.
Em estudos clínicos de longa duração envolvendo pacientes com peso corporal elevado, Liraglutida (substância ativa deste medicamento) diminuiu significativamente o peso corporal. Varreduras de tomografia computadorizada e de absortometria de raios-X de dupla energia mostraram que esta perda de peso se deu primariamente do tecido adiposo. Esses achados são explicados por sensação reduzida da fome e redução da ingestão de energia, observadas durante o tratamento com liraglutida.
O efeito da liraglutida na repolarização cardíaca foi testado em um estudo de QTc. As concentrações de liraglutida no estado de equilíbrio com doses diárias acima de 1,8mg não produziram prolongamento do QTc.
A absorção da liraglutida após administração subcutânea é lenta, atingindo a concentração máxima 8-12 horas após a dose. A concentração máxima estimada de liraglutida foi de 9,4 nmol/L para uma dose única subcutânea de 0,6mg. Na dose de 1,8mg de liraglutida, a concentração média no estado de equilíbrio (AUC?/24) atingiu aproximadamente 34 nmol/L. A exposição de liraglutida aumentou proporcionalmente com a dose. O coeficiente de variação intraindivíduo para a área sob a curva (AUC) da liraglutida foi de 11% após administração de dose única. A liraglutida pode ser administrada subcutaneamente no abdome, coxa ou parte superior do braço.
A biodisponibilidade absoluta da liraglutida após administração subcutânea é de aproximadamente 55%.
O volume aparente de distribuição após administração subcutânea é de 11-17 litros. O volume médio de distribuição após a administração intravenosa de liraglutida é de 0,07 L/kg. A liraglutida liga-se amplamente às proteínas plasmáticas (> 98%).
Durante 24 horas após a administração de uma dose única de [3H]-liraglutida a indivíduos saudáveis, o principal componente no plasma foi a liraglutida inalterada. Dois metabólitos plasmáticos secundários foram detectados (? 9% e ? 5% de exposição plasmática total ao radioisótopo). A liraglutida é metabolizada endogenamente de forma semelhante às proteínas grandes, sem que um órgão específico tenha sido identificado como via principal de eliminação.
Após uma dose de [3H]-liraglutida, a liraglutida inalterada não foi detectada na urina ou nas fezes. Apenas uma pequena parte do radioisótopo administrado foi excretada como metabólitos relacionados à liraglutida na urina ou fezes (6% e 5%, respectivamente). Os radioisótopos da urina e das fezes foram excretados principalmente durante os primeiros 6-8 dias e corresponderam a três metabólitos secundários, respectivamente.
A depuração média após a administração subcutânea de uma dose única de liraglutida é de aproximadamente 1,2 L/h, com uma meia-vida de eliminação de aproximadamente 13 horas.
Nenhum ajuste de dose é requerido com base na idade. A idade não teve qualquer influência clinicamente relevante na farmacocinética da liraglutida, com base nos resultados de um estudo farmacocinético em indivíduos saudáveis e análise de dados de farmacocinética populacional de pacientes (18 a 80 anos).
Nenhum ajuste de dose é requerido com base no gênero. O gênero não teve qualquer influência clinicamente significativa na farmacocinética de liraglutida, baseado nos resultados de dados de farmacocinética populacional de pacientes masculinos e femininos e em um estudo farmacocinético em sujeitos saudáveis.
Nenhum ajuste de dose é requerido com base na etnia. A etnia não teve qualquer influência clinicamente relevante na farmacocinética da liraglutida, com base nos resultados da análise farmacocinética populacional, a qual incluiu grupos de sujeitos brancos, negros, asiáticos e hispânicos.
A análise farmacocinética populacional sugeriu que o índice de massa corpórea (IMC) não afeta significativamente na farmacocinética da liraglutida.
A farmacocinética da liraglutida foi avaliada em indivíduos com graus variados de insuficiência hepática em um estudo de dose única. Pacientes com insuficiência hepática leve (pontuação de Child-Pugh 5-6) a grave (pontuação de Child-Pugh > 9) foram incluídos no estudo. A exposição não foi maior em pacientes com função hepática insuficiente comparado à sujeitos sadios e, portanto, a insuficiência hepática não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética da liraglutida.
A farmacocinética da liraglutida foi avaliada em pacientes com graus variados de insuficiência renal em um estudo de dose única. Pacientes com insuficiência renal leve (clearance de creatinina estimado de 50-80mL/min) a grave (clearance de creatinina estimado < 30mL/min) e pacientes com doença renal terminal requerendo diálise foram incluídos no estudo. A insuficiência renal não teve efeito clinicamente relevante na farmacocinética da liraglutida.
Liraglutida (substância ativa deste medicamento) não foi estudado em pacientes pediátricos.
Dados não-clínicos não revelam qualquer risco especial para humanos, com base em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de doses repetidas ou genotoxicidade.
Tumores não-letais de células C da tireóide foram vistos em estudos de carcinogenicidade de dois anos em ratos e camundongos. Em ratos, um nível de efeito adverso não observado (NOAEL) não foi observado. Estes tumores não foram vistos em macacos tratados durante 20 meses. Estes achados em roedores são causados por um mecanismo não-genotóxico específico mediado pelo receptor de GLP-1, ao qual os roedores são particularmente sensíveis. A relevância para humanos é provavelmente baixa, mas não pode ser completamente excluída. Nenhum outro tumor relacionado ao tratamento foi encontrado.
Estudos em animais não indicaram efeitos prejudiciais diretos na fertilidade, mas houve ligeiro aumento em mortes embrionárias precoces na dose mais alta. A administração de liraglutida no meio da gestação causou uma redução no peso materno e crescimento fetal, com efeitos questionáveis nas costelas em ratos e variação esquelética em coelhos. O crescimento neonatal foi reduzido em ratos enquanto expostos a liraglutida, e persistiu no período pós-desmame no grupo de dose alta. Não se sabe se estes efeitos estão relacionados à ingestão calórica reduzida como efeito direto do GLP-1.
Armazenar sob refrigeração entre 2 °C e 8 °C. Manter distante do compartimento do congelador. Não congelar.
Após o primeiro uso, válido por 1 mês, quando armazenado em temperatura ambiente abaixo de 30 °C ou sob refrigeração (temperatura entre 2 °C e 8 °C), longe do compartimento do congelador. Não congelar.
Quando você não estiver usando o sistema de aplicação, mantenha-o tampado para proteger da luz. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide embalagem.
A data de validade se refere ao último dia do mês indicado. Verifique o rótulo e o cartucho após ‘validade’.
Saxenda é uma solução injetável límpida e incolor ou praticamente incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Medicamentos não devem ser descartados pelo encanamento ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como descartar medicamentos que não são mais necessários. Estas medidas ajudarão a proteger o meio ambiente.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Registro MS 1.1766.0032
Farm. Resp.:
Luciane M. H. Fernandes - CRF-PR nº 6002
Fabricado por:
Novo Nordisk A/S DK-2880
Bagsvaerd Dinamarca
ou
Novo Nordisk Pharmaceutical Industry, Inc. 27520,
Clayton, Estados Unidos
Importado por:
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Rua Prof. Francisco Ribeiro, 683
CEP 83707-660 Araucária - PR
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