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ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Volibris é usado para tratar a pressão alta nos vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os pulmões (hipertensão arterial pulmonar - HAP).
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é a pressão alta nas artérias pulmonares, vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os pulmões. Nas pessoas portadoras de HAP, essas artérias se tornam mais estreitas, e assim, o coração tem que fazer mais força para bombear o sangue através delas. Isso faz as pessoas se sentirem cansadas, ofegantes, com falta de ar e com tonturas.
Volibris faz com que as artérias pulmonares se dilatem (alarguem), facilitando a tarefa do coração em bombear o sangue através delas. Isso resulta em redução da pressão sanguínea nas artérias pulmonares e alívio dos sintomas.
Não use Volibris se você estiver grávida, planejando engravidar ou caso possa engravidar porque não está usando meios de controle da natalidade (método anticoncepcional) confiáveis. Se esse for o seu caso, informe seu médico imediatamente.
Volibris pode causar danos em fetos concebidos antes, durante ou logo depois do tratamento. Se existe a possibilidade de você engravidar, use um método de controle de natalidade (anticoncepcional) confiável durante o tratamento com Volibris. Converse com seu médico a respeito. Não use Volibris se você tiver cicatrizes nos pulmões, de causa desconhecida (fibrose pulmonar idiopática). Se isso se aplica a você, converse com o seu médico.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento é contraindicado em pacientes com fibrose pulmonar idiopática com ou sem hipertensão pulmonar secundária.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento?.
Sempre tome Volibris exatamente como recomendado pelo seu médico.
Volibris deve ser engolido inteiro, preferencialmente com água e todos os dias no mesmo horário. Volibris pode ser ingerido com ou sem alimentos. Em caso de dúvida, consulte seu médico.
A dose usual de Volibris é 5mg uma vez ao dia. Seu médico poderá aumentar a dose para 10mg uma vez ao dia.
A Quando administrado junto com ciclosporina A, a dose de Volibris deve ser limitada a 5mg uma vez ao dia.
O uso do produto não é recomendado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Não é necessário alterar a dose de Volibris em pacientes com 65 anos de idade ou mais.
É pouco provável que seja necessário um ajuste da dose em pacientes com mau funcionamento dos rins (insuficiência renal).
A ambrisentana não foi estudada em indivíduos com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado) grave ou com elevação clinicamente significativa das enzimas do fígado (aminotransferases hepáticas). Portanto, Volibris não é recomendado para estes pacientes.
Não pare de tomar Volibris sem a orientação do seu médico.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso você esqueça uma dose de Volibris, tome o comprimido assim que se lembrar e continue o tratamento como antes. Não tome duas doses ao mesmo tempo para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
Se você apresenta alguma das condições abaixo relacionadas, avise seu médico antes de usar Volibris. Ele lhe dirá se este medicamento é adequado ou não para você.
Volibris pode reduzir a contagem de espermatozoides. Se você é homem e estiver tomando Volibris, é possível que este medicamento reduza a sua contagem de espermatozoides. Converse com seu médico se você tiver alguma dúvida ou preocupação a respeito.
Antes de começar a tomar Volibris e em intervalos regulares durante o tratamento, seu médico pedirá exames de sangue para conferir:
É importante que você faça exames de sangue regularmente durante o tratamento com Volibris.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como todos os medicamentos, Volibris pode causar efeitos colaterais, embora nem todas as pessoas apresentem esses efeitos.
As reações adversas ao medicamento (RAMs) observadas nos estudos clínicos estão relacionadas abaixo por ordem de frequência. A frequência é definida como comum (> 1/100 e < 1/10) ou incomum (> 1/1.000 e < 1/100). As categorias de frequência de reações adversas designadas com base na experiência de ensaios clínicos podem não refletir a frequência de eventos adversos observada durante a prática clínica normal.
Inchaço (edema), especialmente nos tornozelos e pés; dores de cabeça (cefaleia); número reduzido de células vermelhas no sangue (anemia), que pode causar fadiga, fraqueza, falta de ar e sensação de mal-estar geral; nariz escorrendo (coriza) ou entupido, garganta avermelhada e inflamada, congestão ou dores nos seios nasais; intestino preso (constipação); dor de estômago; rubor (vermelhidão da pele); palpitações (batimentos cardíacos acelerados ou irregulares), aumento das enzimas do fígado (transaminases hepáticas).
Erupção na pele; coceira; inchaço (geralmente no rosto, lábios, língua ou garganta), o que pode causar dificuldade para respirar ou engolir.
A frequência dos seguintes efeitos colaterais não é conhecida:
Anemia (número reduzido de células vermelhas no sangue) que pode precisar de transfusão, fraqueza do coração (insuficiência cardíaca associada com inchaço/edema); agravamento da falta de ar pouco após a primeira dose de Volibris, náuseas, vômitos, tontura, lesões no fígado (hepática), inflamação no fígado desencadeada por anticorpos gerados pelo próprio organismo (hepatite autoimune), fraqueza,cansaço, visão turva ou outros distúrbios visuais.
Casos de inflamação no figado desencadeada por anticorpos gerados pelo próprio organismo (hepatite autoimune), incluindo casos de exarcebação deste tipo de hepatite, e lesões no fígado (hepática) de causa incerta, foram relatados durante o período de tratamento com Volibris.
Se um ou mais dos efeitos colaterais listados nesta bula se agravarem ou se você observar algum efeito colateral que não tenha sido relacionado aqui, informe seu médico ou farmacêutico.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Se você é mulher em idade fértil, seu médico pedirá um teste de gravidez antes de você começar a tomar Volibris e em intervalos regulares durante o tratamento com este medicamento.
Volibris não deve ser utilizado durante a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Não se sabe se Volibris afeta a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Não dirija nem opere máquinas caso você não se sinta bem.
Cada comprimido de Volibris 5mg contém:
Ambrisentana | 5mg |
Excipientes*q.s.p | 1 comprimido |
Ambrisentana | 10mg |
Excipientes*q.s.p | 1 comprimido |
*Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, opadry (álcool polivinílico, talco, dióxido de titânio, macrogol, lecitina, vermelho FD&C/ vermelho Allura).
Caso você acidentalmente tome uma superdose de Volibris, peça orientação a seu médico. Não há antídoto específico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
A Ambrisentana (substância ativa) é metabolizada primariamente por glicuronidação e, em menor grau, por metabolismo oxidativo, principalmente por CYP3A e, em menor extensão, por CYP2C19.
A Ambrisentana (substância ativa) não inibiu nem induziu enzimas metabolizadoras de medicamentos de fase I ou II em concentrações clinicamente relevantes nos estudos não clínicos, o que sugere baixo potencial da Ambrisentana (substância ativa) de causar alteração no perfil de medicamentos metabolizados por essas vias.
O potencial de indução da atividade de CYP3A4 pela Ambrisentana (substância ativa) foi explorado em voluntários sadios, com resultados sugestivos de ausência de efeito indutor da Ambrisentana (substância ativa) sobre a isoenzima CYP3A4.
A coadministração no estado estável da Ambrisentana (substância ativa) e ciclosporina A (um inibidor da glicoproteína-P [gp-P] e do polipeptídeo transportador de ânions orgânicos) aumentou em duas vezes a exposição à Ambrisentana (substância ativa) de voluntários sadios. Consequentemente, a dose de Ambrisentana (substância ativa) deve ser limitada a 5 mg uma vez ao dia quando coadministrada com ciclosporina A. Nenhum evento clínico relevante da Ambrisentana (substância ativa) na exposição à ciclosporina A foi observado.
A coadministração da Ambrisentana (substância ativa) com um inibidor da fosfodiesterase, como sildenafila ou tadalafila (ambos substratos de CYP3A4), a voluntários sadios não alterou significativamente a farmacocinética do inibidor de fosfodiesterase ou da Ambrisentana (substância ativa).
A administração em estado estável de cetoconazol (um potente inibidor de CYP3A4) não resultou em aumento clinicamente significativo da exposição à Ambrisentana (substância ativa).
A coadministração de rifampicina (um inibidor do polipeptídeo transportador de ânions orgânicos, potente indutor de CYP3A e 2C19 e indutor da glicoproteína-P e da uridina-difosfo-glucuronosiltransferase [UGTs]) foi associada a aumento transitório (aproximadamente duas vezes) na exposição à Ambrisentana (substância ativa) após doses iniciais em voluntários sadios. Entretanto, até o sétimo dia, a administração em steady state de rifampicina não apresentou efeitos clínicos relevantes na exposição à Ambrisentana (substância ativa). Não é necessário ajuste da dose de ambrisentrana quando coadministrada com rifampicina.
A coadministração de Ambrisentana (substância ativa) com ritonavir 100 mg uma vez ao dia (um inibidor da CYP3A, P-gp e OATP) em voluntários saudáveis não teve efeito significativo na farmacocinética de Ambrisentana (substância ativa) ou ritonavir.
A coadministração de talicromo (um substrato da CYP3A e P-gp, e provável inibidor de UGTs) em voluntários saudáveis não teve efeito na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa).
A coadministração de Ambrisentana (substância ativa) com micofenolato de mofetila (MFM), que é primariamente metabolizada por glicuronidação pelas mesmas enzimas UGT que a Ambrisentana (substância ativa), em voluntários saudáveis não teve efeito significativo na farmacocinética de Ambrisentana (substância ativa) ou MFM.
Em estudos clínicos em pacientes com HAP, a coadministração de Ambrisentana (substância ativa) e omeprazol (um inibidor da CYP2C19) não afetou significativamente a farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa).
A coadministração de Ambrisentana (substância ativa) com um inibidor da fosfodiasterase, sildenafila ou tadalafila (ambos substratos da CYP3A4) em voluntários saudáveis, não afetou significativamente a farmacocinética do inibidor da fosfodiasterase ou Ambrisentana (substância ativa).
Em um estudo clínico em indivíduos sadios, a administração em steady-state da Ambrisentana (substância ativa) 10 mg não afetou significativamente a farmacocinética dos componentes etinilestradiol e noretindrona de um contraceptivo oral combinado administrado em dose única. Com base nesse estudo farmacocinético, não é esperado que a Ambrisentana (substância ativa) afete significativamente a exposição a contraceptivos à base de estrógenos ou progestogênios.
A Ambrisentana (substância ativa) não apresentou efeitos sobre o estado de equilíbrio farmacocinético e a atividade anticoagulante de varfarina em estudo com voluntários sadios. A varfarina também não apresentou efeitos clinicamente significativos sobre a farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa). Além disso, nos estudos clínicos em pacientes com HAP, a Ambrisentana (substância ativa) não apresentou efeito geral sobre a dose semanal de anticoagulante do tipo varfarina, o tempo de protrombina (TP) e a razão normalizada internacional (INR).
In vitro, a Ambrisentana (substância ativa) não possui efeito inibidor do efluxo de digoxina mediado por P-gp e é um substrato fraco para o efluxo mediado por P-gp. Estudos in vitro adicionais em hepatócitos de ratos e humanos mostraram que a Ambrisentana (substância ativa) não inibe o cotransportador de sódio-taurocolato (NTCP), a bomba exportadora de ânions orgânicos (OATP), a bomba exportadora de sais biliares (BESB) e a proteína de resistência a múltiplos medicamentos de isoforma 2 (MRP2). Estudos in vitro em hepatócitos de ratos também mostraram que a Ambrisentana (substância ativa) não possui efeitos indutores sobre P-gp, BESB ou MRP2.
A administração no estado de equilibrio da Ambrisentana (substância ativa) a voluntários sadios não teve efeitos clinicamente relevantes sobre a farmacocinética de dose única de digoxina, um substrato de P-gp.
Dois estudos de eficácia e segurança de fase III, randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo, multicêntricos, de 12 semanas, em 393 pacientes com HAP foram concluídos. Os dois estudos tiveram desenhos idênticos, com exceção das doses de Ambrisentana (substância ativa) e da região geográfica dos centros de investigação. As doses selecionadas para o primeiro estudo corresponderam a 5 e 10 mg por dia (192 indivíduos), enquanto o segundo estudo avaliou 2,5 e 5 mg por dia (202 indivíduos). O endpoint primário do estudo foi a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Além disso, tempo até o agravamento clínico, classe funcional da OMS, dispneia e Pesquisa de Saúde SF-36 foram avaliados para eficácia.
Foi observado aumento na distância percorrida no TC6M quatro semanas após a introdução do tratamento com Ambrisentana (substância ativa), com relação dose-resposta observada após 12 semanas de tratamento. Os resultados do AMB-321 demonstraram que 5 mg e 2,5 mg via oral (VO) 1x/d de Ambrisentana (substância ativa) melhoraram a distância percorrida no TC6M corrigida para placebo em 59,4 metros (p < 0,001) e 32,3 metros (p = 0,022), respectivamente. Do mesmo modo, os resultados do AMB-320 demonstraram que 10 mg e 5 mg VO 1x/d de Ambrisentana (substância ativa) melhoraram a distância percorrida no TC6M corrigida para placebo em 51,4 metros (p < 0,001) e 30,6 metros (p = 0,008), respectivamente.
Uma melhora significativa na distância percorrida no TC6M foi observada para cada grupo de dosagem de Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo. Portanto, a análise pré-especificada dos endpoints secundários dos dois estudos individuais controlados com placebo, assim como a análise combinada desses estudos, focou o grupo de Ambrisentana (substância ativa) combinado. Os estudos individuais não tinham poder estatístico para examinar endpoints secundários. Uma vez que o maior tamanho da amostra da análise combinada de fase III possuía o maior poder para examinar os endpoints secundários, ela forneceu estimativas mais precisas dos efeitos terapêuticos da Ambrisentana (substância ativa).
O tempo até o agravamento clínico, um indicador de progressão da doença, foi um endpoint secundário central nos dois estudos de fase III controlados com placebo. O teste de classificação logarítmica para a comparação do grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) versus placebo demonstrou retardo significativo no tempo até o agravamento clínico de HAP, observado em indivíduos recebendo Ambrisentana (substância ativa) (p < 0,001). Além disso, a razão de riscos correspondeu a 0,29 (IC 95%: 0,14 a 0,59), indicando redução de 71% na probabilidade de agravamento clínico durante o período de tratamento de 12 semanas para indivíduos recebendo Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo. As conclusões da análise combinada foram sustentadas por tendências semelhantes nos estudos individuais.
No AMB-320, foi observado aumento de duas vezes no número de indivíduos com um evento de agravamento clínico no grupo de placebo em comparação a cada um dos grupos de dosagem de Ambrisentana (substância ativa). Contudo, a comparação por classificação logarítmica do grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) versus placebo não demonstrou diferença estatisticamente significativa no tempo até o agravamento clínico de HAP (p = 0,214). No AMB-321, foi observado aumento de quatro vezes no número de indivíduos com um evento de agravamento clínico no grupo de placebo em comparação a cada um dos grupos de dosagem de Ambrisentana (substância ativa). O teste de classificação logarítmica demonstrou retardo significativo no tempo até o agravamento clínico de HAP na comparação do grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) versus placebo (p < 0,001).
A análise primária da classe funcional da OMS utilizou uma variação de 7 pontos a partir da escala basal (+3, +2, +1, 0, -1, -2, -3). Alterações positivas (+1, +2 ou +3) indicavam deterioração na classe funcional da OMS, e alterações negativas (-1, -2 ou -3), melhora na classe funcional da OMS. Para a análise combinada, o grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) demonstrou melhora geral estatisticamente significativa na alteração a partir da classe funcional da OMS basal na Semana 12 em comparação ao placebo (p = 0,009).
O efeito terapêutico positivo observado no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) deveu-se, primariamente, à redução de cinco vezes na porcentagem de indivíduos que apresentaram deterioração de pelo menos uma classe OMS em comparação a placebo. Tendências semelhantes foram observadas nas análises individuais do AMB-320 (p = 0,036) e do AMB-321 (p = 0,117), mas não foram estatisticamente significativas de acordo com os procedimentos estatísticos pré-especificados.
Para a Pesquisa de Saúde SF-36, análise de medidas repetidas demonstrou que a melhora observada na escala de funcionamento físico no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) foi significativamente maior que com placebo (p = 0,003). Foi observada melhora para cada um dos grupos de dosagem de Ambrisentana (substância ativa) em comparação ao placebo. Contudo, uma relação dose-resposta não foi aparente. Também foram observadas melhoras no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) em comparação ao placebo no resumo do componente físico geral e para as escalas individuais de papel físico, vitalidade e saúde geral.
A alteração ajustada para placebo a partir do valor basal no índice de dispneia de Borg (IDB) correspondeu a -0,85 (IC 95%: -1,30 a - 0,39, p < 0,001) para o grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa). Melhoras clinicamente relevantes no IDB também foram observadas na Semana 12 para cada grupo de dosagem de Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo. Essas melhoras pareceram ser maiores para o grupo de 10 mg em comparação aos grupos de 2,5 e 5 mg. Reduções clinicamente relevantes a partir do valor basal no IDB foram observadas no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo no AMB-3201 e AMB-321. 2 Essa melhora foi estatisticamente significativa no AMB-321 (p = -1,1; 0,019). Devido ao procedimento pré-especificado de múltiplas comparações, essa melhora não foi considerada estatisticamente significativa no AMB-320, apesar de um pequeno valor de p (p = -0,6; 0,017).
Pacientes inscritos nos estudos de fase III foram elegíveis para um estudo de extensão. O acompanhamento de longo prazo dos indivíduos tratados com Ambrisentana (substância ativa) nos estudos controlados com placebo de fase III e em sua extensão aberta (N = 383) mostra que 93% (95% CI:90,9 a 95,9) ainda estavam vivos após um ano (estimativa Kaplan-Meier) e, destes, 91% (287/314) dos que ainda estavam recebendo Ambrisentana (substância ativa) estavam recebendo esta em monoterapia.
Após 2 anos, 85% (95% CI: 81,7 a 88,9) ainda estavam vivos (estimativa Kaplan- Meier) e 83% dos que continuavam recebendo Ambrisentana (substância ativa) estavam em monoterapia. Após 3 anos, 79% (95% CI: 75,2 a 83,4) ainda estavam vivos (estimativa Kaplan-Meier) e 79% dos que continuavam recebendo Ambrisentana (substância ativa) estavam recebendo monoterapia. As melhoras na linha de base no TC6M, classe funcional da OMS e IDB foram mantidas com o tratamento de longo prazo de até 3 anos na extensão dos estudos de Fase III.
As melhoras na distância percorrida no TC6M, classe funcional da OMS e IDB foram geralmente mantidas por no mínimo 48 semanas com Ambrisentana (substância ativa) nos estudos de Fase III e, geralmente, por até três anos nos estudos de fase II.
A eficácia da Ambrisentana (substância ativa) pareceu semelhante quando administrada isoladamente ou em combinação com sildenafila e/ou um prostanoide, embora o tamanho do estudo não permitisse comparações definitivas entre os subgrupos.
Foi realizado um estudo com 492 pacientes com fibrose pulmonar idiopática [FPI] (Ambrisentana (substância ativa) N=329, placebo N=163), dos quais 11% tinham hipertensão pulmonar secundária (OMS classe III), mas foi encerrado precocemente quando se concluiu que o endpoint primário de eficácia não poderia ser alcançado.
Neste estudo, os pacientes foram randomizados com Ambrisentana (substância ativa) ou placebo na relação 2:1. Noventa eventos (27%) de progressão da FPI (incluindo hospitalizações por causas respiratórias) ou morte foram observados no grupo Ambrisentana (substância ativa) comparado a 28 eventos (17%) no grupo placebo.
A avaliação dos componentes de endpoints primários indicou que houve taxas mais altas de hospitalizações por causas respiratórias, mortes e redução na função respiratória no grupo Ambrisentana (substância ativa) versus placebo.
A Ambrisentana (substância ativa) é contraindicada para pacientes com FPI com ou sem hipertensão pulmonar secundária.
Parâmetros hemodinâmicos invasivos foram avaliados em pacientes com hipertensão arterial pulmonar (HAP) na avaliação basal e após 12 semanas (n = 29) em um estudo de fase II. O tratamento com Ambrisentana (substância ativa) resultou em aumento significativo do índice cardíaco médio (+0,3 L/min/m2; IC de 95%: 0,15 a 0,51; p < 0,001) e em diminuição da pressão média na artéria pulmonar (-5,2 mmHg; IC de 95%: -7,6 a -2,9; p < 0,001) e da resistência pulmonar vascular média (-2,8 mmHg/L/min; IC de 95%: -3,8 a -1,8; p < 0,001) no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa).
Em pacientes com HAP, foi demonstrado que reduções do peptídeo natriurético do tipo B (BNP) correspondiam a melhoras na hemodinâmica e na distância percorrida no TC6M A análise combinada dos resultados de dois estudos controlados com placebo de fase III demonstrou que as concentrações plasmáticas de BNP diminuíram em pacientes que receberam Ambrisentana (substância ativa) por 12 semanas. A concentração plasmática média geométrica de BNP aumentou 11% no grupo de placebo e diminuiu 29% nos grupos de 2,5 mg, 30% no grupo de 5 mg e 45% no de 10 mg (p < 0,001 para cada grupo de dosagem). Foi observada associação positiva entre a alteração de BNP e a melhora na classe OMS na Semana 12.
A Ambrisentana (substância ativa) é um antagonista do receptor de endotelina (ARE) seletivo do receptor de endotelina tipo A (ETA), da classe do ácido propanoico e ativo por via oral. A endotelina desempenha papel significativo na fisiopatologia da HAP.
A Ambrisentana (substância ativa) bloqueia o subtipo de receptor ETA localizado, predominantemente, nas células musculares lisas vasculares e nos miócitos cardíacos. Isso previne a ativação mediada por endotelina de sistemas mensageiros secundários que resultam em vasoconstrição e proliferação de células musculares lisas.
Espera-se que a seletividade da Ambrisentana (substância ativa) para o receptor ETA em relação ao ETB mantenha a produção dos vasodilatadores óxido nítrico e prostaciclina mediada por este receptor.
Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
Venda sob prescrição médico.
MS: 1.0107.0281
Farm. Resp.: Edinilson da Silva Oliveira
CRF-RJ Nº 18875
Fabricado por:
Patheon Inc.
2100 Syntex Court Mississauga, Ontario L5N 7K9 - Canadá
Registrado e importado por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
Fabricante |
GSK GLAXO |
Princípio ativo |
Ambrisentana |
Categoria do medicamento |
Medicamentos de A-Z |
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