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É uma doença caracterizada por açúcar no sangue elevado (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a um defeito na secreção ou ação do hormônio insulina produzida pelas chamadas células beta do pâncreas. A principal função da insulina é promover a glicose nas células humanas, que podem ser usadas para várias atividades celulares. Portanto, a falta de insulina ou seus defeitos de função podem causar o acúmulo de glicose no sangue, que é o que chamamos de hiperglicemia.

Classificação de diabetes:

Hoje sabemos que existem várias condições que podem levar ao diabetes, mas a grande maioria dos casos é dividida em duas categorias: diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Diabetes tipo 1 (DM1) - Esse tipo de diabetes é resultado de um processo imunológico que destrói as células beta do pâncreas, ou seja, o corpo forma anticorpos contra as células, resultando na falta de insulina. Nesse caso, podemos detectar a presença desses anticorpos em exames de sangue, que são: ICA, IAA, GAD e IA-2. No momento do diagnóstico, representam cerca de 85% a 90% dos casos de DM 1. Geralmente afeta crianças e jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer idade. As manifestações clínicas mais típicas são o início relativamente rápido dos sintomas (de alguns dias a alguns meses). Esses sintomas incluem: sede, diurese excessiva e fome, perda significativa de peso, fadiga e fraqueza. Se o tratamento não for rápido, os sintomas podem progredir para desidratação grave, letargia, vômitos, dificuldade para respirar e coma. Esta condição mais séria é chamada de cetoacidose diabética e requer hospitalização. Diabetes tipo 2 (DM 2) - A grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos) está incluída nesta forma de diabetes. Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta do pâncreas, mas sua ação é difícil, apresentando características de resistência à insulina. Isso resultará no aumento da produção de insulina na tentativa de manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, ocorre o diabetes. O início da doença é lento e os sintomas - sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações na visão etc. podem levar vários anos para aparecer. Se não puder ser detectado e tratado a tempo, pode evoluir para desidratação grave e coma. Ao contrário do diabetes tipo 1, geralmente está relacionado ao ganho de peso e à obesidade e afeta principalmente adultos com mais de 50 anos de idade. No entanto, cada vez mais pessoas estão descobrindo o desenvolvimento desta doença em jovens e até em crianças. Isso se deve principalmente ao aumento do consumo de gorduras e carboidratos, associado à falta de exercícios físicos. Portanto, os endocrinologistas têm uma chance melhor de diagnosticar diabetes no estágio inicial do que qualquer outro especialista, pois já viram muitos pacientes procurando profissionais da obesidade. Outros tipos de diabetes - outros tipos de diabetes são muito raros, incluindo defeitos genéticos na função das células ? (MODY 1, 2 e 3), defeitos genéticos na ação da insulina, doenças pancreáticas (pancreatite, tumores pancreáticos, hemocromatose), outras doenças endócrinas (Síndrome de Cushing, hipertireoidismo, acromegalia) e o uso de certos medicamentos. Diabetes gestacional - atenção especial deve ser dada ao diabetes diagnosticado durante a gravidez. É chamado de diabetes gestacional. Pode ser temporário ou não.No final da gestação, a paciente deve ser verificada e acompanhada, na maioria das vezes detectada pelo teste de sobrecarga de glicose no terceiro mês de gestação. Mulheres grávidas com histórico de diabetes gestacional, aborto fetal, malformações fetais, hipertensão, obesidade ou histórico familiar de diabetes não devem esperar pelo exame do terceiro trimestre porque têm maior chance de sofrer da doença.

Os principais sintomas da Diabetes são:

• Poliúria (urinar a toda hora).

• Polidipsia (excessiva sensação de sede).

• Cansaço e falta de energia.

• Perda de peso.

• Polifagia ou hiperfagia (fome frequente).

• Visão embaçada.

• Cicatrização lenta.

• Infecções frequentes.

• Mau hálito.

• Cetoacidose diabética.

Para prevenir a diabetes você deve seguir alguns passos:

• Comer saudável

• Uma dieta balanceada é um dos pilares da prevenção do diabetes tipo 2. Ao contrário da crença popular, a dieta saudável não se limita a evitar doces, mas também inclui as seguintes medidas:

• Coma alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, como vegetais, feijão e frutas todos os dias;

• Fontes preferidas de proteína magra, como aves, peixes e carne vermelha com baixo teor de gordura;

• Evite o consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos processados, como farinha branca, balas e refrigerantes, e dê prioridade aos grãos inteiros;

• Coma devagar e mastigue bem os alimentos (é sabido que comer muito rápido aumenta em 2,5 vezes o risco de diabetes);

• Faça algumas pequenas refeições por dia e não passe muito tempo sem comer, porque o jejum intermitente pode exacerbar o aparecimento desta doença.

Pratique exercícios regularmente

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), como o sedentarismo é benéfico para fatores como obesidade, hipertensão e desequilíbrio do colesterol, 27% dos casos de diabetes são causados ??pela falta de exercícios físicos, enquanto obesidade, hipertensão e colesterol Fatores como o desequilíbrio também contribuem para o desenvolvimento da doença. Portanto, para prevenir o diabetes tipo 2, a OMS recomenda exercícios regulares ao longo da vida. Para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, recomenda-se fazer pelo menos 60 minutos de exercício físico todos os dias. Para adultos, o tempo mínimo de exercício é de 150 minutos por semana, o que equivale a cinco horas e meia de exercício por semana.

Mantenha um peso saudável

Uma alimentação balanceada e exercícios físicos são dois hábitos básicos para o controle de peso. Embora o diabetes também possa afetar pessoas magras, o excesso de peso é o principal fator ambiental no desenvolvimento do tipo 2 da doença. Isso porque o quilo excedente representa o acúmulo de gordura em órgãos como fígado, pâncreas e músculos, o que pode prejudicar a função da insulina e fazer com que o açúcar no sangue aumente, sobrecarregando as células que produzem esse hormônio. Além disso, o excesso de gordura abdominal é benéfico para resistir aos efeitos da insulina. Portanto, mesmo que não haja nenhuma alteração significativa no peso, a redução da circunferência da cintura e do abdômen pode ajudar a prevenir o diabetes tipo 2.

Dormir bem

Dormir de 7 a 8 horas por dia não é apenas um meio necessário para restaurar as energias, mas também pode prevenir o diabetes. De acordo com um estudo da Universidade de Harvard, um tempo de sono mais curto ou mais longo do que esse intervalo favorece o desenvolvimento da doença. Reduzir uma hora de sono aumenta o risco de diabetes tipo 2 em 9% e adicionar uma hora de sono aumenta o risco de 14% em 14%. A explicação para esses efeitos envolve vários fatores biológicos relacionados à privação do sono, como tolerância à glicose diminuída, aumento da resistência à insulina e obesidade.

Fique longe do tabaco e do álcool

Embora o vinho tinto seja conhecido por suas propriedades antioxidantes e possa prevenir o diabetes, alguns estudos relacionaram o consumo de álcool a um risco aumentado de doença e outras doenças, incluindo hipertensão e doenças cardiovasculares. Além disso, as bebidas alcoólicas tendem a ser ricas em calorias, o que favorece o acúmulo de peso. Portanto, é recomendável limitar a ingestão de álcool e até vinho tinto, e manter essas bebidas em circunstâncias especiais. Por sua vez, além de não trazer benefícios, o cigarro também aumenta o risco de diabetes tipo 2 em 30% a 40%, promovendo ganho de peso, aumentando a relação de cortisol e estimulando a formação de radicais livres. A nicotina ainda afeta diretamente a secreção de insulina ao danificar a atividade das células pancreáticas.

Avaliação médica regular

O diabetes é uma doença assintomática assintomática. Portanto, costuma ser encontrada quando as pessoas procuram atendimento médico por outros motivos e, eventualmente, realizam determinados exames a pedido de especialistas como ginecologistas, urologistas, etc. No entanto, quando a doença é acompanhada para um acompanhamento específico, é possível determinar uma condição denominada pré-diabetes, em que os níveis de açúcar no sangue já estão elevados, mas ainda não caracterizaram o aparecimento do próprio diabetes.

Pode ocorrer uma reação (vermelhidão, inchaço, comichão) no local da injeção (reação alérgica local). Geralmente desaparecem após algumas semanas de insulina. Se não desaparecerem, consulte um médico.

O Lantus trata tanto a diabetes mellitus tipo 1 quanto a tipo 2. 

A diabetes tipo 1 é quando o pâncreas não consegue produzir insulina, fazendo com que o açúcar se acumule no sangue, causando a diabetes. 

A diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não produz insulina ou cria resistência a insulina, também fazendo com que ocorra um acúmulo de açúcar no sangue.

Independente do tipo da diabetes, os sintomas são os mesmos e incluem:

• Sede excessiva
• Micção frequente
• Fome
• Cansaço
• Visão turva

A diabetes tipo 1 não pode ser evitada. 

A diabetes tipo 2 evita-se através de hábitos e alimentação saudável. Também deve-se evitar o consumo excessivo de açúcares refinados e carboidratos simples.

Lantus é um antidiabético que contém insulina glargina, que é insulina humana análoga de longa duração, produzida a partir da tecnologia de DNA-recombinante. Seu efeito se dá através da liberação lenta e contínua de insulina.

Além disso, o medicamento é de lenta liberação, podendo ser aplicado a insulina apenas uma vez ao dia.

Insulina glargina é uma nova insulina humana recombinante análoga, equipotente a insulina humana.

Devido ao perfil de redução de glicose sem pico com duração de ação prolongada da Lantus, a dose é administrada por via subcutânea uma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário todos os dias. Os níveis desejados de glicemia, bem como as doses e intervalos das medicações antidiabéticas devem ser determinadas e ajustadas individualmente.

Hipoglicemia

Pode ocorrer hipoglicemia (em geral a reação adversa mais freqüente da terapia com insulina), caso a dose de insulina seja muito alta em relação às necessidades de insulina. Assim como com todas as insulinas, ataques hipoglicêmicos graves, especialmente se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos. Episódios hipoglicêmicos graves ou prolongados podem ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais e sintomas de neuroglicopenia são precedidos por sinais de contra-regulação-adrenérgica. Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na glicemia, mais acentuados são os fenômenos de contra-regulação e os seus sintomas.

Visão

Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais temporários, devido à alteração temporária na turgidez e índice de refração das lentes. O controle glicêmico melhorado a longo prazo diminui o risco de progressão de retinopatia diabética. Contudo, como com todos os tratamentos com insulina, a terapia intensificada com insulina com melhora repentina nos níveis de glicemia pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética. Em pacientes com retinopatia proliferativa, particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos graves podem causar perda transitória da visão.

Lipodistrofia

Assim como com todas as terapias com insulina, pode ocorrer lipodistrofia no local da injeção e retardo da absorção da insulina. Em estudos clínicos, em tratamentos que  incluíam insulina glargina, foi observada lipohipertrofia em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia era incomum. A rotação contínua do local de injeção dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.

Local da injeção e reações alérgicas

Em estudos clínicos usando tratamentos que incluíam insulina glargina, reações no local das injeções foram observadas em 3 a 4% dos pacientes. Assim como com qualquer terapia com insulina, tais reações incluem rubor, dor, coceira, urticária, inchaço, inflamação. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou poucas semanas. 

Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina (incluindo insulina glargina) ou aos excipientes podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas generalizadas, angioedema, broncospasmo, hipotensão e choque, podendo ser de risco à vida.

Outras reações

A administração de insulina pode causar a formação de anticorpos. Em estudos clínicos, os anticorpos que têm reação cruzada com insulina humana e insulina glargina foram observados tanto nos grupos de tratamento com NPH quanto nos grupos com insulina glargina, com incidências similares. Em casos raros, a presença de tais anticorpos pode necessitar ajuste de dose da insulina para corrigir a tendência a hiperglicemia ou hipoglicemia. Raramente, a insulina pode causar retenção de sódio e edema, particularmente após melhora significativa do controle metabólico em associação com a terapia intensificada por insulina.

Fale com o seu médico se você observar qualquer uma das reações adversas listadas nesta bula ou quaisquer outros efeitos indesejados ou inesperados. Caso ocorram reações inesperadas ou graves, informe o seu médico imediatamente.

Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.

O preço de Lantus - 100Ui Injetável 1Refil 3Ml varia entre R$ 78,50 e R$ 139,00, pesquisamos em 15 farmácias no dia 15/01/2025.

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O Lantus trata tanto a diabetes mellitus tipo 1 quanto a tipo 2. 

A diabetes tipo 1 é quando o pâncreas não consegue produzir insulina, fazendo com que o açúcar se acumule no sangue, causando a diabetes. 

A diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não produz insulina ou cria resistência a insulina, também fazendo com que ocorra um acúmulo de açúcar no sangue.

Independente do tipo da diabetes, os sintomas são os mesmos e incluem:

• Sede excessiva
• Micção frequente
• Fome
• Cansaço
• Visão turva

A diabetes tipo 1 não pode ser evitada. 

A diabetes tipo 2 evita-se através de hábitos e alimentação saudável. Também deve-se evitar o consumo excessivo de açúcares refinados e carboidratos simples.

Lantus é um antidiabético que contém insulina glargina, que é insulina humana análoga de longa duração, produzida a partir da tecnologia de DNA-recombinante. Seu efeito se dá através da liberação lenta e contínua de insulina.

Além disso, o medicamento é de lenta liberação, podendo ser aplicado a insulina apenas uma vez ao dia.

Insulina glargina é uma nova insulina humana recombinante análoga, equipotente a insulina humana.

Devido ao perfil de redução de glicose sem pico com duração de ação prolongada da Lantus, a dose é administrada por via subcutânea uma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário todos os dias. Os níveis desejados de glicemia, bem como as doses e intervalos das medicações antidiabéticas devem ser determinadas e ajustadas individualmente.

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Pode ocorrer hipoglicemia (em geral a reação adversa mais freqüente da terapia com insulina), caso a dose de insulina seja muito alta em relação às necessidades de insulina. Assim como com todas as insulinas, ataques hipoglicêmicos graves, especialmente se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos. Episódios hipoglicêmicos graves ou prolongados podem ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais e sintomas de neuroglicopenia são precedidos por sinais de contra-regulação-adrenérgica. Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na glicemia, mais acentuados são os fenômenos de contra-regulação e os seus sintomas.

Visão

Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais temporários, devido à alteração temporária na turgidez e índice de refração das lentes. O controle glicêmico melhorado a longo prazo diminui o risco de progressão de retinopatia diabética. Contudo, como com todos os tratamentos com insulina, a terapia intensificada com insulina com melhora repentina nos níveis de glicemia pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética. Em pacientes com retinopatia proliferativa, particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos graves podem causar perda transitória da visão.

Lipodistrofia

Assim como com todas as terapias com insulina, pode ocorrer lipodistrofia no local da injeção e retardo da absorção da insulina. Em estudos clínicos, em tratamentos que  incluíam insulina glargina, foi observada lipohipertrofia em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia era incomum. A rotação contínua do local de injeção dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.

Local da injeção e reações alérgicas

Em estudos clínicos usando tratamentos que incluíam insulina glargina, reações no local das injeções foram observadas em 3 a 4% dos pacientes. Assim como com qualquer terapia com insulina, tais reações incluem rubor, dor, coceira, urticária, inchaço, inflamação. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou poucas semanas. 

Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina (incluindo insulina glargina) ou aos excipientes podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas generalizadas, angioedema, broncospasmo, hipotensão e choque, podendo ser de risco à vida.

Outras reações

A administração de insulina pode causar a formação de anticorpos. Em estudos clínicos, os anticorpos que têm reação cruzada com insulina humana e insulina glargina foram observados tanto nos grupos de tratamento com NPH quanto nos grupos com insulina glargina, com incidências similares. Em casos raros, a presença de tais anticorpos pode necessitar ajuste de dose da insulina para corrigir a tendência a hiperglicemia ou hipoglicemia. Raramente, a insulina pode causar retenção de sódio e edema, particularmente após melhora significativa do controle metabólico em associação com a terapia intensificada por insulina.

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