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Crinone 8% progesterona gel vaginal é utilizado no tratamento da infertilidade causada por níveis inadequados do hormônio feminino progesterona durante o ciclo menstrual. É também utilizado durante a fertilização in vitro quando a infertilidade, em mulheres que possuem ciclos menstruais normais, possa ser devido a problemas nas trompas ou no útero. Às vezes pode não haver uma causa aparente para a infertilidade.
Crinone é um medicamento na forma de gel que contém progesterona (um hormônio produzido naturalmente na mulher) como substância ativa, e é utilizado para condições que estejam relacionadas a um possível desequilíbrio hormonal feminino. Crinone fornece uma liberação controlada e contínua de progesterona natural no interior da vagina.
Seu médico deve orientá-la quando iniciar ou terminar o tratamento e quando deve ser aplicado, uma vez que a terapia intravaginal com Crinone deve ser adaptada a cada paciente, individualmente.
Em geral, como parte da técnica de reprodução assistida, realizar uma ou duas aplicações diárias de Crinone após seu médico haver informado que ocorreu a ovulação, ou seja, entre o 18° ao 21° dia do seu ciclo menstrual (o primeiro dia do seu ciclo menstrual é o dia em que sua menstruação inicia). Quando utilizado na fertilização in vitro, a aplicação diária deve ser mantida por 12 semanas após confirmação laboratorial da gravidez.
Uso intravaginal. Para aplicar Crinone, leia e siga atentamente o “Guia de instruções de uso”.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Caso tenha se esquecido de aplicar Crinone contacte seu médico logo que verificar que se esqueceu de uma dose. Não administre uma dose dobrada para compensar a dose que se esqueceu de aplicar. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Se estiver em dúvida, consulte o seu médico antes de utilizar Crinone.
O médico deve ser avisado imediatamente se ocorrerem manifestações de distúrbios trombóticos (coágulos sanguíneos), incluindo tromboflebite, trombose retiniana, embolismo cerebral e pulmonar.
Se alguns destes sintomas ocorrerem ou forem suspeitos, o tratamento deve ser interrompido e o médico informado.
Informe seu médico se você já sofreu de epilepsia, enxaqueca, asma ou de doenças cardíacas ou renais. Em casos de hemorragia, como em todos os casos de sangramento vaginal irregular, informe o seu médico.
O uso de Crinone deve ser cuidadoso em casos de lesões sérias do fígado.
Exames ginecológicos são necessários antes e regularmente durante tratamento com Crinone.
O uso de Crinone não é indicado em ameaça de aborto. O tratamento deve ser interrompido em casos de aborto incompleto.
Crinone é geralmente bem tolerado. Nos estudos clínicos, os seguintes eventos adversos foram reportados durante tratamento com Crinone. A maioria dos eventos adversos observados em estudos clínicos não podem ser distinguidos dos sintomas comuns no início da gravidez.
Dor abdominal, dor no períneo, dor de cabeça, constipação, diarreia, náuseas, dores articulares, depressão, diminuição da libido, nervosismo, sonolência, dor ou sensibilidade nas mamas, dor durante o ato sexual, aumento da eliminação de urina durante a noite.
Alergia, inchaço, cãibras, cansaço, dor, tontura, vômitos, infecção por fungos genitais, coceira vaginal, agressividade, esquecimento, secura vaginal, cistite, infecção do trato urinário, corrimento vaginal.
Os efeitos adversos com Crinone são qualitativamente idênticos àqueles descritos na literatura médica para a progesterona natural, mas a sua frequência parece ser menor. A maioria dos efeitos adversos são leves e transitórios, e comumente regridem com a continuação do uso de Crinone.
Além disso, existem relatos pós-comercialização de sangramento intermenstrual (spotting), irritação vaginal e outras reacões leves no local da aplicação, bem como reações de hipersensibilidade, geralmente na forma de erupção cutânea. Para as reações adversas identificadas durante a vigilância pós-comercialização, a quantificação da frequência não foi determinada, mas é provavelmente de rara a muito rara.
Um dos excipientes de Crinone, o ácido sórbico, pode provocar reações cutâneas locais (como dermatite de contato).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Crinone não se destina à utilização em crianças e idosos.
Crinone não é indicado durante a gravidez, exceto no início da gravidez, como parte de uma técnica de reprodução assistida (ART). Crinone pode ser administrado durante o primeiro trimestre de gestação em caso de deficiência no corpo lúteo. Não usar durante a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Há risco de sonolência com o uso de Crinone; portanto, não é recomendável dirigir ou operar máquinas durante o tratamento.
Progesterona - 80 mg.
Excipientes: glicerol, óleo mineral leve, glicéride de óleo vegetal hidrogenado, carbômer 974P, policarbofila, ácido sórbico, hidróxido de sódio, água purificada.
Não é de esperar que ocorra o uso de uma quantidade maior, uma vez que cada dose é aplicada por meio de um aplicador indivídual descartável. No entanto, se ocorrer, o tratamento com Crinone deve ser interrompido. Em caso de dose excessiva, procure o hospital mais próximo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O efeito da progesterona pode ser diminuído pelo uso concomitante de barbitúricos, carbamazepina, hidantoína ou rifampicina.
A progesterona (substância ativa deste medicamento) pode aumentar os efeitos dos betabloqueadores, teofilina ou ciclosporina.
A ingestão concomitante com alimentos pode aumentar a biodisponibilidade da progesterona. Progesterona (substância ativa deste medicamento) não deve ser administrado com alimentos.
A progesterona está disponível há mais de 50 anos desde que foi sintetizada e comercializada pela primeira vez. Ela tem sido utilizada no tratamento de vários distúrbios ginecológicos, como hiperplasia endometrial, disfunção do ciclo menstrual, fase lútea inadequada, síndrome pré-menstrual e síndrome da menopausa.
Um estudo comparativo dos níveis séricos de progesterona micronizada entre a administração oral e vaginal foi realizado em sessenta voluntárias. As voluntárias foram divididas em dois grupos para receber a droga, um por via oral e outro por via vaginal. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa nas características gerais basais entre estes dois grupos. As análises sanguíneas dos níveis de estrogênio e de progesterona foram realizadas em todas as voluntárias antes e após a administração da droga. Os dados recolhidos a partir da experiência revelaram que os níveis séricos de progesterona atingidos pela administração oral (5,06 + / - 2,95 ng/ml) diferem significativamente (p <0,001) daqueles atingidos pela administração vaginal (8,26 + / - 4,09 ng/ml). Os dados também revelaram que os níveis séricos de progesterona, na administração oral de um grupo (4,23 + / - 2,68 ng/ml) não diferiram significativamente (p = 0,925) do outro grupo (4,15 + / - 3,40 ng/ml) quando o nível sérico de estrogênio foi inferior a 30 pg/ml. Por outro lado, quando o nível sérico de estrogênio foi de pelo menos 30 pg/ml, houve uma diferença significativa (p <0,005) dos níveis séricos de progesterona entre estes dois grupos (6,32 + / - 2,99 ng/ml para a via oral e 9,76 + / - 3,23 ng/ml para a via vaginal).
Em outro estudo, que envolveu oito mulheres com ciclos menstruais com três meses de intervalo e com suspeita de síndrome de ovário policístico, o uso da progesterona natural micronizada de 100 mg pela manhã e 200 mg a noite por um período de sete dias induziu fluxo menstrual adequado e não alterou significativamente os níveis basais androgênicos e de 17-hidroprogesterona.
Progesterona (G03DA04: sistema urogenital e hormônios sexuais).
As propriedades de Progesterona são similares às da progesterona endógena natural de modo especial: efeitos de gestágeno, antiestrogênio e antiandrogênio leve e antialdosterona.
A progesterona micronizada é absorvida no trato gastrointestinal.
Os níveis de progesterona sanguínea aumentam a partir da primeira hora e picos plasmáticos são obtidos em uma a três horas após a administração.
Estudos farmacocinéticos realizados em voluntários demonstraram que, após a ingestão simultânea de duas cápsulas de 100 mg de Progesterona, níveis médios plasmáticos de progesterona aumentaram de 0,13 ng/ml para 4,25 ng/ml após uma hora, para 11,75 ng/ml em duas horas, para 8,37 ng/ml em quatro horas, para 2 ng/ml em seis horas e para 1,64 ng/ml em oito horas.
De acordo com o tempo de distribuição do hormônio para os tecidos, a dosagem diária deveria ser dividida em duas doses com um intervalo de doze horas, para manter níveis efetivos e estáveis nas vinte e quatro horas do dia.
Há variações consideráveis entre indivíduos, ainda que um mesmo sujeito conserve as mesmas características farmacocinéticas durante um período de alguns meses, permitindo um bom ajuste de dosagem individual.
Os metabólitos plasmáticos principais são 20-hidroxi, 4-pregnenolona e 5-di hidroprogesterona.
Na urina, 95% do produto é eliminado na forma de seus metabólitos glicuroconjugados incluindo o metabólito principal 3,5-pregnanodiol (pregnandiol). Os metabólitos plasmáticos e urinários são idênticos àqueles encontrados durante a secreção fisiológica do corpo lúteo ovariano.
Após inserção vaginal, a progesterona é rapidamente absorvida pela mucosa vaginal, como mostrado pelo aumento nos níveis da progesterona plasmática a partir da primeira hora após a administração.
Concentrações de pico de progesterona plasmática são alcançadas em duas a seis horas após aplicação e são obtidas concentrações médias durante 24 horas de 0,97 ng/mL após administração de 100 mg pela manhã e pela noite.
Esta dosagem média recomendada, consequentemente, induz concentrações plasmáticas fisiológicas estáveis de progesterona, similares àquelas observadas durante a fase lútea de um ciclo menstrual ovulatório normal. Pequenas variações nos níveis de progesterona entre indivíduos tornam possível predizer o efeito obtido com uma dose padrão. Nas doses superiores a 200 mg por dia, são obtidas concentrações de progesterona similares às descritas durante o primeiro trimestre de gravidez.
A concentração plasmática de 5-pregnenolona não é aumentada.
A eliminação urinária é feita principalmente na forma de 3,5-pregnanodiol (pregnandiol) como mostrado pelo aumento progressivo em sua concentração (para uma concentração de pico de 142 ng/ml em seis horas).
Os dados provenientes de estudos pré-clínicos de segurança e toxicidade não revelaram qualquer risco para os humanos.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).
Crinone é apresentado na forma de gel macio, branco a esbranquiçado.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0089.0365
Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza CRF-RJ nº 23277
Fabricado por:
Fleet Laboratories Ltd. – Inglaterra
Embalado por:
Ares Trading Uruguay S.A. Montevideo – Uruguai
Importado por:
MERCK S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro – RJ CEP 22710-571
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.
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