Gaviz é indicado no tratamento sintomático da azia (queimação), esofagite de refluxo (inflamação da mucosa esofágica produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal), desconforto esofágico, hiperacidez.
Gaviz é utilizado como antiácido, pois neutraliza quantidades existentes do ácido estomacal, mas não possui efeito direto na produção deste. A ação promove o alívio dos sintomas de hiperacidez. A duração da ação do medicamento é determinada primeiramente pelo tempo de esvaziamento gástrico.
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Agite bem o frasco da suspensão oral antes de usar e evite seu congelamento.
Suspensão oral: 1 a 2 colheres de sobremesa (10 - 20 mL) após as refeições e ao deitar ou conforme prescrição médica.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica ou de seu cirurgião-dentista.
Se você esquecer-se de tomar uma dose, tome tão logo você se lembre. Se estiver quase na hora da dose seguinte, pule a dose que você perdeu e volte a tomar no seu horário habitual. Nunca tome 2 doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Gaviz deve ser usado com cautela e somente sob circunstâncias especiais em pacientes com obstrução intestinal. O risco/benefício deverá ser considerado em pacientes com o mal de Alzheimer, apendicite ou sintomas, sangramento gastrintestinal ou renal não diagnosticado, cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva, edema ou toxemia da gravidez, constipação, diarreia crônica, obstrução da passagem gástrica, hemorroidas, hipofosfatemia e insuficiência renal.
Os antiácidos geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora estudos adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como: hipercalcemia, hipermagnesemia, hipomagnesemia e aumento nos reflexos dos tendões, em fetos e/ou neonatos nascidos de mães que utilizaram cronicamente antiácidos contendo: alumínio, cálcio e/ou magnésio, especialmente em altas doses.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
As concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes para produzir efeitos no lactente. Não tem sido documentados problemas em humanos.
Antiácidos não devem ser administrados em crianças até 6 anos de idade, exceto quando prescrito pelo médico, neste caso, para evitar complicação de alguma condição existente (por exemplo: apendicite) ou o aparecimento de efeitos adversos severos, é necessário um diagnóstico apropriado uma vez que a criança geralmente não consegue descrever seus sintomas precisamente.
O uso do produto é contraindicado em crianças muito jovens por causa do risco de hipermagnesemia (pela presença de magnésio na fórmula) e toxicidade por alumínio (pela presença de alumínio na fórmula), especialmente em crianças desidratadas ou com insuficiência renal.
Doença metabólica óssea é comumente observada em pacientes idosos e pode ser agravada com a depleção de fósforo, hipercalciúria e inibição da absorção de flúor causado pelo uso crônico de antiácidos contendo alumínio.
Os pacientes idosos também são mais suscetíveis a insuficiência renal relacionada à idade podendo levar à retenção de alumínio.
Embora não seja conhecido se a ingestão de alumínio pode levar ao mal de Alzheimer, o uso de antiácido contendo alumínio em pacientes portadores do Mal de Alzheimer não é recomendado. Pesquisas sugerem que o alumínio pode contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que foram encontradas concentrações de alumínio na massa neurofibrilar do tecido cerebral.
Os antiácidos podem alcalinizar a urina, agindo contra o efeito acidificante.
O uso concomitante com antiácido, em doses que causem a alcalinização da urina, pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade. Pode necessitar de ajuste de dose.
O uso concomitante com antiácido pode diminuir a absorção de anticolinérgicos, reduzindo a sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do antiácido.
O uso concomitante e prolongado com antiácidos contendo bicarbonato pode resultar na síndrome alcalina do leite.
O uso concomitante com antiácido contendo magnésio pode resultar em ligação do magnésio, portanto, o antiácido deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração da celulose fosfato sódica.
O uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou bicarbonato de sódio pode resultar em alcalose sistêmica. No caso de antiácido contendo alumínio pode ocorrer o aumento da absorção do alumínio, levando à toxicidade aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal.
O uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio pode inibir a absorção desses medicamentos, diminuindo a sua concentração plasmática.
O uso concomitante com antiácidos pode causar rápida dissolução destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal.
A alcalinização da urina induzida pelo bicarbonato pode aumentar a meia-vida da efedrina e prolongar a duração do seu efeito, o ajuste da dose de efedrina se faz necessário.
A alcalinização da urina pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e do norfloxacino na urina, especialmente se a urina exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os pacientes devem ser observados se ocorrer sinais de cristalúria ou nefrotoxicidade.
Os antiácidos contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinolonas, resultando na baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é recomendado. Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que a enoxacina seja administrada 2 antes ou 8 horas depois do antiácido; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 antes ou 6 horas depois do antiácido; o norfloxacino e ofloxacino 2 horas antes ou depois do antiácido.
O uso prolongado de antiácidos contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de ácido fólico, deve ser administrado o antiácido no mínimo 2 horas depois de ácido fólico.
Embora o uso concomitante de antiácido possa ser indicado no tratamento de úlcera péptica para alívio da dor, este não é recomendado, pois a administração concomitante de altas doses de antiácido pode diminuir a absorção do receptor antagonista de histamina H2.
Pode ocorrer a diminuição da absorção com o uso concomitante com trissilicato de magnésio, recomenda-se espaçar as administrações.
O uso concomitante com antiácido contendo alumínio pode atrasar e diminuir a absorção da isoniazida recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do antiácido.
Os antiácidos podem aumentar o pH gastrointestinal, resultando numa redução da absorção de cetoconazol, recomenda-se administrar antiácidos no mínimo 3 horas antes da administração do cetoconazol.
O bicarbonato de sódio favorece a excreção de lítio, diminuindo a sua eficácia.
O uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode agravar a diarreia induzida pelo misoprostol.
Embora o uso concomitante de antiácido seja necessário para prevenir a inativação da pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos contendo magnésio não são recomendados uma vez que podem diminuir a eficácia da pancrelipase.
A absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio. Recomenda-se que os antiácidos e a penicilamina sejam administrados em separado com uma distância de 2 horas.
A absorção pode ser inibida com o uso concomitante de antiácidos contendo alumínio ou magnésio.
O uso concomitante com antiácidos contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a absorção da fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois medicamentos com uma diferença de 2 a 3 horas.
O alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos podem ligar-se ao fosfato impedindo a sua absorção.
O uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina.
A alcalinização da urina pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações séricas, portanto, é recomendado o ajuste de dose dos salicilatos.
O uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a excreção fecal de fluoreto.
A neutralização do ácido gástrico pode ser impedida pelo uso concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos contendo magnésio, resultando em possível alcalose sistêmica. O uso concomitante não é recomendado.
O uso concomitante não é recomendado, pois os antiácidos podem interferir na ligação do sucralfato com a mucosa. Não deve ser administrado o antiácido 30 minutos antes ou depois da administração do sucralfato.
A absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos, pela possibilidade e formação de complexos não absorvíveis e/ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes devem ser advertidos para não tomar antiácidos entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina.
O uso concomitante com antiácidos contendo magnésio pode resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal.
Não ingerir o produto com quantidade grande de leite ou derivados.
Os antiácidos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina na evolução da função da secreção gástrica.
As concentrações séricas de cálcio e gastrina podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH sistêmico e urinário pode aumentar.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Mudanças de humor ou mental, constipação severa (prisão de ventre), inchaço dos pés ou na região baixa das pernas, dor ou contração muscular, nervosismo ou impaciência, respiração lenta, paladar desagradável, cansaço incomum ou fraqueza, necessidade frequente de urinar, dor de cabeça contínua, perda de apetite contínuo, náusea ou vômito, dor óssea, contração dos pulsos ou do tornozelo, sentimento de desconforto, perda de peso incomum, paladar calcário, aumento da sede, dor de estômago, pequenos pontos descoloridos nas fezes.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Hidróxido de alumínio* | 40 mg |
Carbonato de magnésio |
40 mg |
*Na forma de gel.
Excipientes: Manitol, alginato de sódio, ciclamato de sódio, metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica, edetato dissódico di-hidratado, propilenoglicol, goma xantana, corante vermelho eritrosina, aroma artificial de morango e água purificada.
Hidróxido de alumínio* | 40 mg |
Carbonato de magnésio |
40 mg |
*Na forma de gel.
Excipientes: Manitol, alginato de sódio, ciclamato de sódio, metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica, edetato dissódico di-hidratado, propilenoglicol, goma xantana, corante amarelo crepúsculo, corante azul brilhante, aroma de hortelã e água purificada.
Caso ocorra ingestão inadvertida de uma superdosagem do produto, instituir o esvaziamento do estômago (lavagem gástrica) e introduzir medidas de apoio clínico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Alguns medicamentos devem ser ingeridos 2 horas antes ou depois de tomar o Hidróxido de Alumínio + Associações (substância ativa), pois podem ter a sua absorção alterada, como por exemplo: clorpromazina, dicumarol, digoxina, indometacina, isoniazida, levodopa, nitrofurantoina, sais de ferro e tetraciclina. Não deve ser usado junto com a quinidina e nem junto com o lítio.
Pacientes cronicamente submetidos à hemodiálise, que estejam recebendo tratamento com antiácidos por períodos prolongados devem ter os níveis séricos monitorados em intervalos mensais ou bimestrais.
Foi realizado um estudo duplo-cego, cruzado, com pacientes que apresentavam evidências radiológicas de úlcera duodenal até um mês antes de iniciar o estudo, um histórico prévio de dor epigástrica típico de úlcera duodenal e nenhuma evidência de neoplasia ou estenose ou um histórico de úlcera duodenal de 2 anos ou mais. Ao todo participaram, 7 homens e 2 mulheres com idades entre 21 a 56 anos.
Um grupo dos pacientes recebeu uma combinação de gel de hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio, o outro recebeu a mesma combinação de antiácido com oxetacaína no primeiro dia. No segundo dia a ordem dos tratamentos foi revertida.
A efetividade da combinação de antiácidos e oxetacaína, comparada com o antiácido sozinho, foi marcada por um alívio mais rápido da dor e foi necessária uma quantidade consideravelmente menor do medicamento para aliviar a dor. Este estudo mostrou que a oxetacaína e a combinação de antiácido proporcionou um grau maior e mais satisfatório de falta de acidez no estômago, após a administração de uma dose padrão (20 mL), em comparação com antiácido sozinho. Os resultados do estudo de farmacologia clínica neste trabalho indicaram que a adição de oxetacaína em antiácido prevê mais alívio da dor imediata em pacientes que sofrem de dor de etiologia da úlcera duodenal.
O hidróxido de alumínio e o hidróxido de magnésio reagem quimicamente com o ácido clorídrico gástrico neutralizando-o. Essa ação aumenta o pH gástrico, promovendo o alívio sintomático da hiperacidez.
A oxetacaína é um anestésico tópico potente que sofre uma biotransformação rápida e extensa, resultando em uma meia-vida plasmática curta, de aproximadamente 1 hora.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Suspensão de cor rosa com aroma e sabor morango.
Suspensão de cor verde com aroma e sabor hortelã.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Registro MS – 1.0497.1156.
Farm. Resp.:
Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136
União Química Farmacêutica Nacional S/A.
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP CEP 06900-000
CNPJ 60.665.981/0001-18.
Indústria Brasileira.
Fabricado na unidade fabril:
Trecho 1, Conj. 11, Lote 6/12
Polo de Desenvolvimento JK
Brasília – DF – CEP: 72549-555
CNPJ: 60.665.981/0007-03
Indústria Brasileira.
Siga corretamente o mode de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.
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