Para que serve Scopoderm? Algumas pessoas sofrem com o movimento causado por veículos durante viagens durante muito tempo pode ocasionar enjoos e mal-estar.Continue lendo...
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Algumas pessoas sofrem com o movimento causado por veículos durante viagens durante muito tempo pode ocasionar enjoos e mal-estar.
Para aproveitar melhor uma viagem existem medicamentos que auxiliam no controle das ânsias e males semelhantes. Um desses é o Scopoderm, conhecido comercialmente como Transderm Scop.
Scopoderm é distribuído em forma de adesivos aplicáveis que contêm uma substância chamada bromidrato de hioscina, que é um dos medicamentos mais amplamente utilizados para tratar enjoo de viagem.
Hioscina é absorvido através da pele pelo adesivo de Scopoderm. Cada adesivo contém 1,5 mg de hioscina e pode ser mantido por até três dias.
Desta forma, basta fixá-lo na pele que, ao longo da viagem, vai sendo liberada a hioscina - uma substância que impede enjoos e náuseas. Ela atua de forma gradativa, e possui um efeito bastante prolongado.
A maioria das pessoas pode beneficiar com um tratamento para prevenir o enjoo de viagem (cinetose), particularmente durante viagens longas, onde os sintomas como a náusea e os vómitos podem ser mais severos. Muitas pessoas preferem usar o Scopoderm se tiverem problemas em engolir comprimidos como o Kwells, uma vez que a hioscina pode ser libertada por adesivos, aplicados directamente na pele.
As viagens de comboio, autocarro, carro e avião podem frequentemente causar náuseas ou vómitos, uma vez que a informação recebida pelos olhos contradiz aquela percepcionada pelo ouvido interno, que controla o equilíbrio. Por exemplo, se estiver num barco, os seus sentidos percepcionam que se está a mover no oceano a uma alta velocidade, porém, o seu ouvido interno diz ao seu cérebro que permanece no mesmo sítio. Esta confusão causa sintomas de enjoo.
Isso acontece porque nosso corpo se confunde com as sensações de cada sentido, ou seja, os olhos percebem o movimento de um carro, mas o ouvido sente que está no mesmo lugar.
Assim, quando os sentidos se contradizem, alguns dos mecanismos de defesa do cérebro são o mal-estar e o enjoo, que tentam trazer as sensações ao normal. E a hioscina, componente do Scopoderm, age diretamente nos receptores colinérgicos, cuja função é não permitir que o sinal de confusão dos sentidos chegue até a área do cérebro que controla o vômito, impedindo, assim, que o corpo reaja com o mal-estar.
O Scopoderm, também conhecido como escopolamina, pertence à classe dos anticolinérgicos e ajuda a prevenir o enjoo de movimento. A hioscina impede que as mensagens geradas pelo centro vestibular atinjam o centro do vómito, a área do cérebro responsável por este reflexo. Ao bloquear os receptores colinérgicos presentes no centro do vómito, impede que sejam passadas mensagens ao estômago responsáveis pelo vómito.
Os estudos clínicos são importantes para a concepção de todo medicamento, pois essa é a etapa que realiza testes e comprova a eficiência dele, além de identificar algumas reações adversas que possam ocorrer em pacientes.
Neste contexto, o Scopoderm foi testado em várias situações para ser aprovado e comercializado. Os estudos levaram em consideração dois fatores: a eficácia e a segurança.
Considera a capacidade do medicamento em agir conforme o esperado, ou seja, se ele realmente evita o enjoo e as náuseas. O estudo também levou em conta duas condições, a náusea causada por movimentos e a pós-cirurgia.
No caso do movimento, a pesquisa foi realizada com um grupo de 195 pessoas testadas ao mar ou em ambientes com movimento controlado. Nesses experimentos, constatou-se uma redução de cerca de 75% nos casos de enjoos e náuseas.
Já em pacientes que passaram por cirurgias, utilizou-se o medicamento em um grupo de 391 mulheres; 2/3 delas não relataram nenhum enjoo. Entretanto 1/3 recebeu um placebo, sendo que 13% desse grupo tiveram náuseas.
O teste de segurança permite identificar reações adversas dos medicamentos em uso controlado por humanos.
No primeiro grupo, considerando o movimento, 66% das pessoas ficaram com a boca seca, e cerca de 15% relataram sonolência. Em outro grupo, analisando a incidência de náuseas e vômitos, constatou-se que 29% dos pacientes ficaram com a boca seca e 12% tiveram tonturas.
O medicamento atua interrompendo o sinal de náusea, evitando que o enjoo aconteça. Dessa forma, deve ser aplicado antes de começar o mal-estar. O local de aplicação recomendado é atrás da orelha, 5 horas antes de iniciar a viagem. Porém, caso não seja possível aplicar antes de viajar, pode-se utilizar durante sem que haja perda de eficácia do medicamento.
É necessário seguir algumas recomendações como:
O método de aplicação é bem simples, basta remover cuidadosamente o adesivo da embalagem e colá-lo atrás da orelha, em um local seco e sem cabelo. Durante a aplicação, pressiona-se o adesivo por 10 segundos e, após isso, lave bem as mãos.
Cada adesivo tem efeito por 72 horas, sendo, desta maneira, ideal para viagens longas. A quantidade de substância será liberada gradativamente no organismo, prevenindo o enjoo. Caso o adesivo se solte durante a viagem, deve-se limpar a área onde estava aplicado para remover as substâncias e colar um novo, atrás da outra orelha.
Toda vez que tocar no adesivo, por medidas de segurança, é importante lavar bem as mãos e evitar o contato com os olhos ou áreas sensíveis do corpo.
Para uma aplicação correcta, deve seguir os seguintes passos:
Se por acidente o adesivo for removido da área de aplicação durante a viagem, limpe a área de aplicação e coloque um adesivo por trás da outra orelha. Cada adesivo tem a duração de 3 dias (72 horas), pelo que o Scopoderm pode ser utilizado em viagens longas.
Existem outras precauções que pode tomar para evitar o enjoo, como beber muita água e apanhar ar fresco sempre que possível. Evite também comidas pesadas ou gordurosas antes da viagem e não leia ou jogue computador durante a viagem.
O medicamento possui uso geral, sendo que quase todas as pessoas podem utilizá-lo. Algumas exceções se aplicam a pessoas que sofrem de doenças oculares, de mesma classe do glaucoma, ou que sejam alérgicas aos princípios ativos do Scopoderm.
Gestantes e lactantes também devem tomar cuidado, sendo necessário informar aos médicos suas condições para que possa ser avaliado o uso do medicamento.
Alguns médicos recomendam o Scopoderm a pessoas incapacitadas como forma de combater a hipersalivação ou sialorreia, que tem repercussões a nível físico, psicossocial e estético. Vários estudos revelaram que o Scopoderm se pode revelar útil a controlar a salivação em pacientes com problemas neurológicos e em cuidados paliativos. Apesar de a eficácia do tratamento ter sido comprovada é preciso atingir um equilíbrio entre os seus efeitos benéficos e os efeitos secundários. Apenas um médico que acompanhe a história clínica do doente com este tipo de patologia pode avaliar os riscos e benefícios do tratamento com escopolamina antes da prescrição do mesmo.
A Sialorreia ou hipersalivação apenas possui tratamentos não rotulados, portanto, somente o seu médico após consulta presencial pode decidir como lidar com essa condição. Nós, não recomendamos qualquer tratamento para essa condição.
O efeito secundário mais comum ao usar o Scopoderm é a boca seca, mas este é geralmente leve e desaparece rapidamente. Outros sintomas incluem sonolência, tonturas, visão turva ou ligeira irritação na área onde o adesivo é aplicado. Se experienciar efeitos secundários mais graves, deve contactar o seu médico, uma vez que pode ter alergia às substâncias do adesivo.
Na maioria dos relatos, os efeitos colaterais são leves e curtos, sendo considerado um medicamento bastante seguro. Os efeitos são divididos em três categorias:
Outros efeitos secundários podem surgir por conta do quadro alérgico do paciente, principalmente os relacionados ao composto hioscina, como a dificuldade de respiração e incapacidade de engolir.
Esse medicamento composto de hioscina deve ser ministrado com cuidado quando o paciente sofrer de doenças de próstata, obstrução intestinal e insuficiências hepáticas e renais. Em caso de qualquer sintoma adverso e não esperado, deve-se ser notificar o médico o mais rapidamente possível.
Esse fármaco também possui efeitos indesejáveis em pacientes com glaucoma, por isso é imprescindível o exame oftalmológico naqueles que apresentam histórico de aumento de pressão ocular.
É contraindicado, também, para gestantes e lactantes. Caso elas venham a utilizar o remédio devem possuir acompanhamento e indicação médica que avaliará a real necessidade do uso.
Já a utilização de outras substâncias no mesmo período de uso do, deve ser controlada e evitada em alguns casos:
Sempre que for utilizar alguma outra substância é necessário consultar um médico, para avaliar se a interação pode ser ou não prejudicial à saúde.
Atualizado em 10 de julho de 2017.
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