Comparamos o preço de Ecalta - 100 Mg Pó Liofilizado Solução Injetável 01 Frasco-Ampola, veja o menor preço

Imagem do produto Ecalta - 100 Mg Pó Liofilizado Solução Injetável 01 Frasco-Ampola
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PRINCÍPIO ATIVO:Anidulafungina
FABRICANTE:LABORATORIOS WYETH-WHITEHALL
Pra que serve?
Para que serve Ecalta é indicado para o tratamento da candidíase (infecção causada pelo fungo Candida) invasiva em pacientes adultos, incluindo candidemia (presença do fungo Candida infectando o sangue).

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Para que serve

Ecalta é indicado para o tratamento da candidíase (infecção causada pelo fungo Candida) invasiva em pacientes adultos, incluindo candidemia (presença do fungo Candida infectando o sangue).


Como Ecalta funciona?

A anidulafungina é a substância ativa de Ecalta. A anidulafungina pertence à classe de antifúngicos chamada de equinocandinas, utilizada para tratar infecções fúngicas graves, e é um lipopeptídeo (tipo de substância que aumenta a disponibilidade de outras substâncias insolúveis em água) sintetizado a partir de um produto da fermentação do Aspergillus nidulans (tipo de fungo).

Ecalta inibe seletivamente a enzima 1,3-?-D glucana sintase que é um componente essencial na parede das células dos fungos. Ecalta demonstrou atividade fungicida (capaz de matar o fungo) contra espécies de Candida (tipo de fungo) e atividade contra regiões do crescimento celular ativo da hifa (uma das formas do fungo) do Aspergillus fumigatus.

Contraindicação

Ecalta é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) a anidulafungina, a outras equinocandinas [classe de antifúngicos (por exemplo, a caspofungina)] ou a qualquer outro componente da fórmula.

Como usar

Ecalta sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde especializado.

Somente um médico ou um profissional de saúde especializado poderá preparar e administrar a medicação.

Ecalta deve ser utilizado somente por infusão intravenosa (dentro da veia). Ecalta deve ser reconstituído em água para injeção e ser subsequentemente diluído com apenas cloreto de sódio para infusão 9 mg/mL (0,9%) ou glicose para infusão 50 mg/mL (5%). A compatibilidade da anidulafungina reconstituída com substâncias intravenosas, aditivos ou medicamentos diferentes de cloreto de sódio para infusão 9 mg/mL (0,9%) ou de glicose para infusão 50 mg/mL (5%) não foi estabelecida.

Instruções para Reconstituição

Reconstitua assepticamente cada frasco-ampola com 30 mL de água para injeção para fornecer uma concentração de 3,33 mg/mL. A solução reconstituída deve ser límpida e livre de partículas visíveis. A solução reconstituída deve ser diluída dentro de 1 hora.

Instruções para Diluição e Infusão

Transfira assepticamente o conteúdo do frasco-ampola reconstituído em uma bolsa IV (ou frasco) contendo cloreto de sódio para infusão 9 mg/mL (0,9%) ou glicose para infusão 50 mg/mL (5%), o que levará a uma solução com concentração de 0,77 mg/mL de anidulafungina.

A tabela a seguir apresenta os volumes requeridos para cada dose.

Diluição Requerida para Administração de Ecalta:

Imagem Complementar da Bula do Ecalta - 100 mg pó liofilizado solução injetável 01 frasco-ampola

A cloreto de sódio para infusão 9 mg/mL (0,9%) ou glicose para infusão 50 mg/mL (5%).

B concentração da infusão de 0,77 mg/mL.

Os medicamentos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de partículas e descoloração antes da administração, sempre que a solução e a embalagem permitirem. Caso material particulado ou descoloração sejam identificados, descarte a solução.

A taxa de infusão não deve exceder 1,1 mg/minuto (equivalente a 1,4 mL/minuto)

Se a solução para infusão não for utilizada imediatamente, deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8oC). Não congelar. A solução para infusão deve ser administrada dentro de 24 horas. Este medicamento é para uso único. Os resíduos devem ser descartados conforme regulamentação local.

Incompatibilidades

Ecalta não deve ser misturado ou coadministrado com outros medicamentos ou eletrólitos, com exceção dos mencionados anteriormente.

Posologia

Cada frasco-ampola de Ecalta contém 100 mg de anidulafungina e é apenas para dose única. Ecalta deve ser administrado uma vez ao dia por infusão intravenosa. O tratamento é composto por uma dose de ataque de 200 mg no dia 1, seguida por dose de manutenção de 100 mg ao dia até seu final.

Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente.

A terapia antifúngica deve continuar por no mínimo 14 dias após a última cultura positiva (presença de fungo no sangue).

Uso na Insuficiência Renal e Hepática

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática (falência da função do fígado) leve, moderada ou grave. Também não é necessário ajuste em pacientes com qualquer grau de insuficiência renal (falência da função dos rins), incluindo aqueles submetidos a diálise (procedimento de filtração do sangue maquinalmente). Nesse caso Ecalta pode ser administrado independente do horário da hemodiálise (procedimento de filtração do sangue maquinalmente).

Outras Populações Especiais

Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes adultos com base no sexo, peso, raça, idade ou ao fato de ser portador do vírus HIV.

Uso em Crianças e Adolescentes

A experiência em crianças é limitada. Até que dados adicionais estejam disponíveis, a utilização em pacientes com idade inferior a 18 anos não é recomendada, a menos que o potencial benefício justifique o risco.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.?


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Ecalta?

O plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha seu caso. Se você não receber uma dose deste medicamento, procure o seu médico para redefinição da programação de tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções

Reações anafiláticas (reação alérgica grave), incluindo choque (reação alérgica grave, com queda da pressão arterial), foram reportadas devido ao uso de Ecalta.

Se estas reações ocorrerem, Ecalta deve ser descontinuado e um tratamento apropriado deve ser administrado.

Eventos adversos relacionados com infusão de Ecalta foram reportados, incluindo:

  • Rash (vermelhidão da pele);
  • Urticária (alergia da pele);
  • Rubor (vermelhidão);
  • Prurido (coceira);
  • Dispneia (falta de ar);
  • Broncoespasmo (chiado no peito);
  • Hipotensão (pressão baixa).

Os eventos adversos relacionados à infusão são infrequentes quando a taxa de infusão da anidulafungina não excede 1,1 mg/minuto.

Caso haja alteração nos testes que avaliam a função hepática (do fígado) ela deve ser monitorada periodicamente. Se for observada uma piora dessa função seu médico avaliará se os benefícios do uso de Ecalta superam os riscos desse problema, ou não.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas

Os eventos adversos relacionados ao Ecalta estão listados a seguir e foram relatados com as frequências correspondentes a comum (entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) e incomum (entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Os eventos adversos relacionados à infusão de Ecalta foram:

  • Rash (erupção cutânea);
  • Urticária;
  • Rubor;
  • Prurido;
  • Dispneia;
  • Broncoespasmo;
  • Hipotensão.

Reação Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas);
  • Coagulopatia (alteração da capacidade de coagulação);
  • Hipercalemia (concentração superior ao normal de íons de potássio no sangue);
  • Hipocalemia (presença de concentração inferior ao normal de potássio no sangue);
  • Hipomagnesemia (concentração sanguínea inferior ao normal de magnésio);
  • Convulsão;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Rubor;
  • Diarreia;
  • Elevação da quantidade de enzimas do fígado circulantes no sangue (gama-glutamiltransferase);
  • Fosfatase alcalina;
  • Aspartato aminotransferase (AST);
  • Alanina aminotransferase (ALT);
  • Rash (erupção cutânea);
  • Prurido;
  • Aumento da quantidade de bilirrubina (substância metabolizada no fígado, compondo a bile);
  • Elevação da creatinina no sangue (substância que é retirada do corpo pelo rim);
  • Redução na contagem de plaquetas;
  • Prolongamento do intervalo QT (tipo de arritmia cardíaca) no eletrocardiograma.

Reação Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Fungemia (infecção fúngica disseminada pela corrente sanguínea);
  • Candidíase (infecção causada pelo fungo Candida);
  • Colite (inflamação do cólon) causada por Clostridium;
  • Candidíase oral;
  • Trombocitemia (aumento do número de plaquetas no sangue);
  • Hiperglicemia (aumento da taxa de açúcar no sangue);
  • Hipercalcemia (concentração anormalmente elevada de compostos de cálcio no sangue);
  • Hipernatremia (concentração sanguínea anormalmente elevada de íons de sódio);
  • Dor nos olhos;
  • Perturbação visual;
  • Visão borrada;
  • Alterações no ritmo cardíaco (fibrilação atrial, arritmia sinus, extra-sístole ventricular, bloqueio do ramo direito);
  • Trombose (formação de trombo – coágulo – dentro de um vaso sanguíneo);
  • Hipertensão (pressão alta);
  • Fogacho;
  • Dor abdominal superior;
  • Vômito;
  • Incontinência fecal;
  • Náusea;
  • Constipação (prisão de ventre);
  • Testes de função hepática anormais;
  • Colestase (parada ou dificuldade da excreção da bile);
  • Elevação das enzimas hepáticas e transaminases;
  • Urticária;
  • Prurido generalizado;
  • Dor nas costas;
  • Dor no local da infusão;
  • Elevação da amilase (enzima digestiva) no sangue;
  • Redução do magnésio no sangue;
  • Redução do potássio no sangue;
  • Eletrocardiograma anormal;
  • Elevação da lipase (enzima do pâncreas);
  • Elevação da contagem de plaquetas;
  • Elevação da ureia no sangue.

Frequência desconhecida

  • Broncoespasmo (chiado no peito);
  • Choque anafilático e reação anafilática.

Na avaliação de segurança da população em estudos clínicos, os seguintes eventos adversos adicionais, todos incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), foram observados:

  • Neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos);
  • Leucopenia (redução de células de defesa no sangue);
  • Anemia (insuficiência de hemoglobina nos glóbulos sanguíneos);
  • Hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue);
  • Hipocalcemia (níveis anormalmente baixos de cálcio no sangue);
  • Hiponatremia (concentração anormalmente baixa de íons de sódio no sangue);
  • Hipoalbuminemia (quantidade anormalmente pequena de albumina no sangue);
  • Hipofosfatemia (concentração anormalmente baixa de fosfatos no sangue);
  • Ansiedade;
  • Delírio;
  • Estado de confusão;
  • Alucinação auditiva;
  • Tontura;
  • Parestesia (dormência e formigamento);
  • Mielinólise pontina central (perda localizada de mielina, substância que envolve os neurônios, na metade da base da ponte, uma parte do cérebro);
  • Disgeusia (alteração do paladar);
  • Síndrome de Guillain-Barré (síndrome neurológica);
  • Tremor;
  • Alteração na percepção visual de profundidade;
  • Surdez unilateral;
  • Flebite (inflamação da veia);
  • Tromboflebite (inflamação venosa com formação de trombo – coágulo) superficial;
  • Hipotensão;
  • Linfangite (inflamação de vasos linfáticos);
  • Dispepsia (má digestão);
  • Boca seca;
  • Úlcera esofágica (lesão no esôfago);
  • Necrose hepática (morte de células do fígado);
  • Edema angioneurótico (reação de hipersensibilidade – alergia – que leva a um inchaço de todo o corpo);
  • Hiperidrose (suores excessivos);
  • Mialgia (dor muscular);
  • Monoartrite (inflamação de uma articulação – junta);
  • Insuficiência renal (parada das funções do rim);
  • Hematúria (eliminação de sangue na urina);
  • Pirexia (febre);
  • Calafrio;
  • Edema periférico (inchaço nos membros);
  • Reação no local da injeção;
  • Elevação da creatina fosfoquinase no sangue e da lactato desidrogenase (enzimas presentes em várias células do corpo) no sangue;
  • Redução na contagem de linfócitos.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial

Diabéticos

Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.

Uso durante a Gravidez

Ecalta não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso durante a Lactação (amamentação)

Não se sabe se Ecalta é excretado no leite materno humano, portanto Ecalta só deve ser utilizado durante a amamentação após avaliação médica.

Habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Uso pediátrico

Não é recomendado o uso de Ecalta em pacientes com idade inferior a 18 anos, a menos que o médico julgue que seu potencial benefício justifica o risco.

Composição

Cada frasco-ampola de Ecalta contém:

100 mg de anidulafungina.

Excipientes: frutose, manitol, polissorbato 80, ácido tartárico, hidróxido de sódioa, ácido clorídricoa.

a = para ajuste de pH.

Superdosagem

Medidas de suporte gerais devem ser utilizadas quando necessário pelo seu médico. Ecalta não é dialisável (ou seja, não é retirada pela diálise).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

Os estudos pré-clínicos in vitro e in vivo e os estudos clínicos demonstraram que a anidulafungina não é um substrato, indutor ou inibidor clinicamente relevante das isoenzimas do citocromo P450. Os estudos de interação vêm sendo apenas realizados em adultos. A anidulafungina apresenta clearance renal insignificante (< 1%). São esperadas interações mínimas com medicações concomitantes.

Os estudos in vitro demonstraram que a anidulafungina não é metabolizada pelo citocromo P450 humano ou por hepatócitos humanos isolados e a anidulafungina não inibe significativamente as atividades das isoformas do CYP (1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 3A) humano em concentrações clinicamente relevantes.

Nenhuma interação fármaco-fármaco clinicamente relevante foi observada com os seguintes fármacos ao serem administrados concomitantemente com a anidulafungina:

Ciclosporina (substrato do CYP3A4)

Em um estudo com 12 indivíduos adultos saudáveis que receberam 100 mg/dia de anidulafungina após uma dose de ataque isolada de 200 mg e em combinação com 1,25 mg/kg de ciclosporina oral duas vezes ao dia, o pico de concentração plasmática (Cmax) no estado de equilíbrio da anidulafungina não foi significativamente alterado pela ciclosporina, mas a área sob a curva tempo-concentração (AUC) no estado de equilíbrio foi aumentada em 22%. Um estudo in vitro demonstrou que a anidulafungina não apresenta efeito no metabolismo da ciclosporina.

Os eventos adversos observados neste estudo foram consistentes com aqueles observados em outros estudos nos quais a anidulafungina foi administrada isoladamente. Não é necessário ajuste de dose de ambos os fármacos quando eles são coadministrados.

Voriconazol (inibidor e substrato do CYP2C19, CYP2C9 e CYP3A4)

Em um estudo com 17 indivíduos saudáveis que receberam 100 mg/dia de anidulafungina isolada seguido da dose de ataque de 200 mg; uma dose isolada de 200 mg de voriconazol oral, duas vezes ao dia, seguido, no primeiro dia de 400 mg duas vezes como dose de ataque e; ambas em combinação, a Cmax e a AUC no estado de equilíbrio da anidulafungina e do voriconazol não foram significativamente alteradas pela coadministração. Não é necessário ajuste de dose de nenhuma das medicações quando coadministradas.

Tacrolimo (substrato do CYP3A4)

Em um estudo com 35 indivíduos saudáveis que receberam dose única oral de 5 mg de tacrolimo isoladamente, 100 mg/dia de anidulafungina isoladamente após dose de ataque de 200 mg e ambos em combinação, a Cmax e a AUC no estado de equilíbrio da anidulafungina e do tacrolimo não fora significativamente alteradas pela coadministração. Não é necessário ajuste de dose de nenhuma das medicações quando coadministradas.

Anfotericina B lipossomal

A farmacocinética da anidulafungina foi avaliada em 27 pacientes (100 mg/dia de anidulafungina) que receberam concomitantemente a anfotericina B lipossomal (doses de até 5 mg/kg/dia). A análise farmacocinética da população demonstrou que a farmacocinética da anidulafungina não foi significativamente alterada pela coadministração com a anfotericina B quando comparado com os dados de pacientes que não receberam tratamento com a anfotericina B. Não é necessário ajuste de dose da anidulafungina.

Rifampicina (potente indutor do CYP450)

A farmacocinética da anidulafungina (50 ou 75 mg/dia de anidulafungina) foi avaliada em 27 pacientes que receberam concomitantemente rifampicina (doses de até 600 mg/dia). A análise farmacocinética da população demonstrou que quando comparado com os dados de pacientes que não receberam a rifampicina, a farmacocinética da anidulafungina não foi significativamente alterada pela coadministração com a rifampicina. Não é necessário ajuste de dose da anidulafungina.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Candidemia e outras formas de Candidíase invasiva

A segurança e a eficácia da anidulafungina foram avaliadas em um estudo pivotal Fase 3, randomizado, duplo-cego, multicêntrico e multinacional de pacientes com candidemia e/ou outras formas de candidíase invasiva, associados com sinais clínicos de infecção. Os pacientes foram randomizados para receber anidulafungina uma vez ao dia por via intravenosa (dose de ataque de 200 mg seguida de 100 mg de dose de manutenção) ou fluconazol por via intravenosa (dose de ataque de 800 mg seguido de 400 mg de dose de manutenção).

Os pacientes foram estratificados pelo escore APACHE II (? 20 e > 20) e pela presença ou ausência de neutropenia. Os pacientes com endocardite, osteomielite ou meningite por Candida, ou aqueles com infecções decorrentes da C. krusei, foram excluídos do estudo. O tratamento foi administrado por no mínimo 14 e no máximo 42 dias. Foi permitida a troca para fluconazol oral após um mínimo de 10 dias de terapia intravenosa aos pacientes de ambos os braços do estudo, desde que eles fossem capazes de tolerar a medicação oral, estivessem sem febre por no mínimo 24 horas e o resultado da cultura de sangue mais recente fosse negativo para as espécies de Candida.

Os pacientes que receberam pelo menos uma dose da medicação do estudo e que apresentaram cultura positiva para espécies de Candida em um material normalmente estéril antes da inclusão no estudo (população com intenção de tratamento modificada [MITT]) foram incluídos na análise primária da resposta global ao final da terapia intravenosa. Uma resposta global bem sucedida exigia melhora clínica e erradicação microbiológica. Os pacientes foram acompanhados por seis semanas após o final de todo tratamento.

Duzentos e cinquenta e seis pacientes (com idade entre 16 e 91 anos) foram randomizados para tratamento e receberam no mínimo uma dose da medicação do estudo. Duzentos e quarenta e cinco pacientes (127 recebendo anidulafungina e 118 recebendo fluconazol) atenderam aos critérios de inclusão na população MITT. Destes, 219 pacientes (116 recebendo anidulafungina [91,3%] e 103 recebendo fluconazol [87,3%]) apresentaram apenas candidemia; 5,5% dos pacientes no braço recebendo anidulafungina e 9,3% dos pacientes no braço recebendo fluconazol apresentaram infecções em outros locais normalmente estéreis; finalmente 3,1% dos pacientes no braço da anidulafungina e 3,4% dos pacientes no braço do fluconazol apresentaram ambas as condições (candidemia e infecções em outros locais normalmente estéreis).

As espécies mais frequentemente isoladas em materiais coletados imediatamente antes do início do tratamento foram C. albicans (63,8% no grupo recebendo anidulafungina e 59,3% no grupo recebendo fluconazol), seguido pela C. glabrata (15,7%; 25,4%), C. parapsilosis (10,2%; 13,6%) e C. tropicalis (11,8%, 9,3%). A maioria dos pacientes (97%) era não neutropênica (ANC > 500) e 81% apresentaram escores de APACHE II menores ou iguais a 20.

Ao final da terapia intravenosa, a anidulafungina foi superior ao fluconazol no tratamento de pacientes com candidemia e/ou outras formas de candidíase invasiva. No braço de tratamento da anidulafungina, 96 pacientes (75,6%) apresentaram sucesso global versus 71 pacientes (60,2%) no braço de tratamento com fluconazol.

A diferença na taxa de sucesso global entre os grupos de tratamento (taxa de sucesso global da anidulafungina menos a taxa de sucesso global do fluconazol) foi de 15,4% (IC 95%: 3,9; 27,0). A anidulafungina não foi estudada em pacientes portadores de endocardite, osteomielite e meningite causadas por Candida, e não foi estudada em número suficiente de pacientes neutropênicos a fim de determinar sua eficácia neste grupo.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Propriedades Gerais

Grupo farmacoterapêutico: Antimicótico para uso sistêmico, outros antimicóticos.

Código ATC: JO2 AX 06.

Mecanismo de ação

A anidulafungina é uma equinocandina semissintética, um lipopeptídeo sintetizado a partir de um produto da fermentação do Aspergillus nidulans.

A anidulafungina inibe seletivamente a 1,3-?-D glucana sintase, uma enzima presente nas células fúngicas, mas não nas mamíferas. Isso resulta na inibição da formação da 1,3-?-D-glucana, um componente essencial da parede celular do fungo. A anidulafungina demonstrou atividade fungicida contra espécies de Candida e atividade contra regiões do crescimento celular ativo da hifa do Aspergillus fumigatus.

Atividade in vitro

A anidulafungina é ativa in vitro contra Candida spp., incluindo C. albicans, C. glabrata, C.krusei, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. dubliniensis, C. lusitaniae e C. guilliermondii e espécies de Aspergillus incluindo A. fumigatus, A. flavus, A. niger e A. terreus. Sua atividade não é afetada pela resistência a outras classes de agentes antifúngicos.

As MICs (Concentração inibitória mínima) foram determinadas pelo Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI) de acordo com os métodos padrões de referência aprovados M27 e M38. A relação entre a resposta clínica e a atividade in vitro permanece para ser elucidada.

Há relatos isolados de Candida com sensibilidade reduzida às equinocandinas incluindo anidulafungina, mas a significância clínica desta observação é desconhecida.

Atividade in vivo

A anidulafungina administrada por via parenteral foi eficaz contra Candida spp. em modelos de camundongo e coelho imunocompetentes e imunocomprometidos. O tratamento com a anidulafungina prolongou a sobrevida e também reduziu a carga da Candida spp. no órgão. As infecções experimentais incluíram infecções disseminadas por C. albicans em coelhos neutropênicos, infecção esofágica/orofaríngea por C. albicans resistente ao fluconazol em coelhos neutropênicos e infecção disseminada por C. glabrata resistente ao fluconazol em camundongos neutropênicos. A anidulafungina também demonstrou atividade contra o Aspergillus fumigatus em modelos de infecção em camundongo e coelho.

Em combinação com outros agentes antifúngicos

Os estudos in vitro da anidulafungina em combinação com o fluconazol, itraconazol e anfotericina B não sugeriram antagonismo da atividade antifúngica contra espécies de Candida. A significância clínica destes resultados é desconhecida.

Os estudos in vitro avaliaram a atividade da anidulafungina em combinação com itraconazol, voriconazol e com a anfotericina B contra Aspegillus spp. A combinação da anidulafungina com a anfotericina B demonstrou indiferença em 16 das 26 cepas, enquanto que a combinação de anidulafungina com itraconazol ou voriconazol demonstrou-se sinérgica em 18 das 26 cepas.

A significância clínica destes resultados é desconhecida.

Propriedades Farmacocinéticas

Características Gerais de Farmacocinética

A farmacocinética da anidulafungina foi caracterizada em indivíduos saudáveis, na população especial e em pacientes. Foi observada uma baixa variabilidade entre os indivíduos na exposição sistêmica (coeficiente de variação de aproximadamente 25%). O estado de equilíbrio foi atingido no primeiro dia após a dose de ataque (duas vezes a dose diária de manutenção).

Distribuição

A farmacocinética da anidulafungina é caracterizada pela rápida meia-vida de distribuição (0,5 – 1 hora) e um volume de distribuição de 30-50 L que é similar ao volume de fluido corporal total.

A anidulafungina é extensivamente ligada (> 99%) às proteínas plasmáticas humanas.

Biotransformação

Não foi observado metabolismo hepático da anidulafungina. A anidulafungina não é um substrato, indutor ou inibidor clinicamente relevante das isoenzimas do citocromo P450. É improvável que a anidulafungina tenha efeitos clinicamente relevantes no metabolismo de fármacos metabolizados pelas isoenzimas do citocromo P450. A anidulafungina passa por uma lenta degradação química em temperatura e pH fisiológicos formando um peptídeo de anel aberto sem atividade antifúngica. In vitro, a meia-vida de degradação da anidulafungina sob condições fisiológicas é de aproximadamente 24 horas. In vivo, o produto de anel aberto é subsequentemente convertido a peptídeos degradados e eliminados principalmente através da excreção biliar.

Eliminação

O clearance da anidulafungina é de aproximadamente 1 L/h. A anidulafungina apresenta uma meiavida de eliminação de aproximadamente 24 horas que caracteriza o perfil tempo-concentração plasmático em sua maioria e uma meia-vida terminal de 40-50 horas que caracteriza a fase de eliminação terminal do perfil. Em um estudo clínico de dose única, a anidulafungina radiomarcada (14C) (aproximadamente 88 mg) foi administrada em indivíduos saudáveis.

Aproximadamente 30% da dose radioativa administrada foi eliminada nas fezes por mais de 9 dias, sendo que menos de 10% na forma do fármaco inalterado. Quantidades inferiores a 1% da dose radioativa administrada foi excretada na urina. As concentrações de anidulafungina caíram abaixo do limite inferior de quantificação 6 dias após a dose. Quantidades insignificantes de radioatividade derivada do fármaco foram recuperadas no sangue, na urina e nas fezes 8 semanas após a dose.

Linearidade

A anidulafungina demonstra farmacocinética linear dentre uma ampla variação de doses únicas diárias (15 - 130 mg).

Populações Especiais

Pacientes com infecções fúngicas

A farmacocinética da anidulafungina em pacientes com infecções fúngicas é similar àquela observada em indivíduos saudáveis, segundo as análises farmacocinéticas dessas populações.

Com o regime de dose de 200/100 mg diários a uma taxa de infusão de 1 mg/min, a Cmax no estado de equilíbrio e a Cmin no vale poderiam atingir aproximadamente 7 e 3 mg/L, respectivamente, com uma AUC média no estado de equilíbrio de aproximadamente 110 mg.h/L.

Peso

Embora o peso tenha sido identificado como uma fonte de variabilidade no clearance na análise farmacocinética da população, o peso apresenta pouca relevância clínica na farmacocinética da anidulafungina.

Sexo

Concentrações plasmáticas da anidulafungina em homens e mulheres saudáveis foram similares. Em estudos de dose múltipla o clearance do fármaco foi levemente mais rápido em homens (aproximadamente 22%).

Idosos

A análise farmacocinética da população demonstrou que o clearance médio diferiu levemente entre o grupo de pacientes idosos (pacientes ? 65 anos de idade, CL médio = 1,07 L/h) e o grupo de pacientes não idosos (pacientes < 65 anos de idade, CL médio = 1,22 L/h), entretanto, a variação do clearance foi similar.

Raça

A farmacocinética da anidulafungina foi similar entre caucasianos, negros, asiáticos e hispânicos.

HIV positivo

Não são necessários ajustes de doses com base no diagnóstico HIV positivo, independente de tratamento antirretroviral concomitante.

Insuficiência hepática

A anidulafungina não é metabolizada hepaticamente. A farmacocinética da anidulafungina foi avaliada em indivíduos com insuficiência hepática Child-Pugh classes A, B ou C.

As concentrações de anidulafungina não se elevaram em indivíduos com qualquer grau de insuficiência hepática.

Embora uma leve redução na AUC tenha sido observada em pacientes com insuficiência hepática Child-Pugh C, a redução estava dentro da estimativa de variação na população conhecida para indivíduos saudáveis. 

Insuficiência renal

A anidulafungina apresenta clearance renal insignificante (< 1%). Em um estudo clínico em indivíduos com insuficiência renal leve, moderada, grave ou em estágio final (dependente de diálise), a farmacocinética da anidulafungina foi similar àquela observada em indivíduos com a função renal normal. A anidulafungina não é dialisável e pode ser administrada sem preocupação com o horário da hemodiálise.

Pacientes pediátricos

A farmacocinética da anidulafungina após doses diárias foi investigada em 24 pacientes pediátricos (de 2 a 11 anos de idade) e adolescentes (de 12 a 17 anos de idade) imunocomprometidos com neutropenia. O estado de equilíbrio foi atingido no primeiro dia após a dose de ataque (duas vezes a dose de manutenção) e a Cmax e a AUCSS no estado de equilíbrio aumentou de maneira dose-proporcional. A exposição sistêmica após as doses de manutenção diárias, 0,75 e 1,5 mg/kg/dia em pacientes com idade entre 2 e 17 anos foi comparável àquela observada em adultos após doses de 50 e 100 mg/dia, respectivamente.

Dados de Segurança Pré-Clínica

Os dados não clínicos não revelaram riscos especiais para humanos com base em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade aguda, toxicidade de dose repetida e toxicidade para reprodução. Em estudos com 3 meses, foi observada evidência de toxicidade hepática, incluindo elevações de enzimas e alterações morfológicas, em ratos e macacos com doses de 4 a 6 vezes maiores que a exposição clínica terapêutica antecipada.

Estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo com a anidulafungina não apresentaram evidência de potencial genotóxico. Não foram conduzidos estudos em longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico da anidulafungina. A administração da anidulafungina em ratos não indicou qualquer efeito na reprodução, incluindo a fertilidade em machos e fêmeas.

A anidulafungina atravessou a barreira placentária em ratos e foi detectada no plasma do feto. O risco potencial ao feto humano é desconhecido. A anidulafungina foi encontrada no leite de ratas lactantes. Não se sabe se a anidulafungina é excretada no leite humano. A anidulafungina não produziu qualquer toxicidade relacionada ao fármaco em ratos na maior dose de 20 mg/kg/dia, uma dose equivalente a duas vezes a dose de manutenção proposta de 100 mg com base na área de superfície corporal relativa. Os efeitos de desenvolvimento observados em coelhos (leve redução no peso do feto) ocorreram no grupo que recebeu a dose maior, dose esta que também produziu toxicidade materna.

Cuidados de Armazenamento

Ecalta deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Não congelar.

Cuidados de armazenamento da Solução Reconstituída

Se não utilizada imediatamente, a solução reconstituída deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8ºC) por até uma hora. Não congelar.

A estabilidade química e física “em uso” da solução reconstituída de Ecalta foi demonstrada por 1 hora a 5ºC.

Cuidados de armazenamento da Solução para Infusão

A solução para infusão deve ser armazenada entre 2 e 8ºC e deve ser administrada dentro de 24 horas. Não congelar.

A estabilidade química e física “em uso” da solução para infusão de Ecalta foi demonstrada por 24 horas a 5ºC.

Do ponto de vista microbiológico, Ecalta deve ser utilizado imediatamente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Sólido liofilizado branco a quase branco.

Após Reconstituição:

Solução límpida incolor, essencialmente livre de material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais

Venda sob prescrição médica.

MS - 1.0216.0219

Farmacêutica Responsável:
Carolina C. S. Rizoli - CRF-SP No 27071

Registrado por:
Laboratórios Pfizer Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5 CEP 06696-000 - Itapevi – SP
CNPJ no 46.070.868/0036-99

Fabricado e Embalado por:
Pharmacia and Upjohn Company LLC Kalamazoo, Michigan – EUA

Importado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5 CEP 06696-000 - Itapevi – SP

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