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Faslodex é indicado para o tratamento de mulheres de qualquer idade e que estejam na pós- menopausa, portadoras de câncer de mama localmente avançado ou metastático previamente tratadas com um antiestrógeno, independente se o estado pós-menopausal ocorreu naturalmente ou foi induzido artificialmente.
O Faslodex inibe o crescimento do câncer de mama sensível ao hormônio estrogênio.
Você não deve utilizar Faslodex se apresentar alergia ao fulvestranto ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Faslodex deve ser administrado por via intramuscular na nádega, por um profissional de saúde, sob supervisão médica. É recomendado que a injeção seja administrada lentamente.
Administrar a injeção de acordo com as diretrizes locais para a realização de injeções de grande volume intramuscular.
Nota:
Devido à proximidade do nervo ciático subjacente, o cuidado deve ser tomado ao administrar Faslodex no local da injeção dorsogluteal.
Atenção: não autoclavar a agulha com dispositivo de segurança antes do uso (BD SafetyGlideTM Agulha Hipodérmica Blindada) As mãos devem permanecer atrás da agulha em todos os momentos durante o uso e descarte.
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Nota:
Ativar o sistema de proteção da agulha longe de si e dos outros. Ouça um clique e confirme visualmente que o dispositivo está protegendo completamente a agulha.
Faslodex deve ser utilizado até seu médico definir quando deve ser interrompido o uso deste medicamento.
Para segurança e eficácia do medicamento, Faslodex não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser feita somente pela via intramuscular.
Na ausência de estudos de incompatibilidade, este medicamento não deve ser misturado a outros produtos medicinais.
A dose recomendada de Faslodex é de 500 mg a ser administrada por via intramuscular em duas injeções de 5 mL, uma em cada nádega, com intervalo de 4 1 mês com uma dose adicional de 500 mg dada 2 semanas após a dose inicial. É recomendado que a injeção seja administrada lentamente.
Deve-se tomar cuidado com a injeção de Faslodex na região dorsoglútea (quadrante superior externo) devido à proximidade ao nervo ciático subjacente.
A injeção intramuscular de longa ação de Faslodex mantém as concentrações de fulvestranto no sangue, em uma faixa estreita (de até 3 vezes) por um período de pelo menos 28 dias após a injeção.
Não é recomendado o uso em crianças ou adolescentes, já que a segurança e a eficácia não foram estabelecidas nestes grupos etários.
Não é recomendado ajuste de dose para pacientes com depuração de creatinina maior do que 30 mL/min. A segurança e a eficácia não foram avaliadas em pacientes com depuração de creatinina menor do que 30 mL/min.
Não é recomendado ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática categoria A e B de Child-Pugh.
O uso do fulvestranto não foi avaliado em pacientes com insuficiência hepática categoria C de Child- Pugh.
Não é necessário ajuste de dose para pacientes idosas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se por alguma razão você não puder comparecer ao médico para fazer uso da medicação na data marcada, Faslodex pode ser administrado 3 dias antes ou 3 dias depois desta data.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgiãodentista.
Eventos relacionados ao local da injeção, incluindo dor ciática, neuralgia, dor neuropática, e neuropatia periférica têm sido relatados com a injeção FASLODEX. Deve-se tomar cuidado ao administrar Faslodex na região dorsoglútea (quadrante superior externo)devido à proximidade do nervo ciático subjacente.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações no local da injeção, astenia (fraqueza), náuseas e elevação das enzimas hepáticas (ALT, AST, ALP – este efeito só pode ser visto quando um exame de sangue é realizado).
Como ondas de calor, cefaleia (dor de cabeça), aumento da bilirrubina (pigmento produzido pelo fígado), vômito, diarreia, anorexia (perda do apetite), erupção cutânea (lesões na pele com vermelhidão), infecções do trato urinário, reações hipersensibilidade (reações alérgicas), artralgia (dor nas juntas) e dorsalgia (dor nas costas).
Insuficiência hepática (do fígado), hepatite (inflamação do fígado), aumento da gama-GT (enzima do fígado) e contagem reduzida de plaquetas (células do sangue responsáveis pela coagulação) Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O uso de Faslodex deve ser evitado durante a gravidez e amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não se espera que Faslodex afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto, alguns pacientes podem sentir astenia (fraqueza).
Este medicamento pode causar doping.
Fulvestranto: 250 mg.
Excipientes: álcool etílico, álcool benzílico, benzoato de benzila e óleo de rícino II).
Não há experiência de superdosagem em humanos. Caso ocorra superdosagem, as pacientes devem ser tratadas sintomaticamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O Fulvestranto (substância ativa) não inibe significativamente quaisquer isoenzimas principais do citocromo P450 (CYP) in vitro, e resultados de um estudo de farmacocinética clínica envolvendo coadministração de Fulvestranto (substância ativa) com midazolam também sugerem que doses terapêuticas de Fulvestranto (substância ativa) não terão efeito inibitório no CYP3A4.
Em adição, embora o Fulvestranto (substância ativa) possa ser metabolizado pelo CYP3A4 in vitro, um estudo clínico com rifampicina não mostrou alterações na depuração de Fulvestranto (substância ativa) como um resultado da indução da CYP3A4. Resultados de um estudo clínico com cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, também indicaram que não há alterações clinicamente relevantes na depuração de Fulvestranto (substância ativa). Não é necessário ajuste de dose em pacientes recebendo inibidores ou indutores do CYP3A4.
Devido à similaridade estrutural entre o Fulvestranto (substância ativa) e o estradiol, o Fulvestranto (substância ativa) pode interferir nos ensaios de doseamento de estradiol baseados em anticorpo, podendo resultar em nível de estradiol falsamente elevado.
Estudos clínicos em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama primário e com tumores com receptor de estrógeno (RE) positivo mostraram que o Fulvestranto (substância ativa) suprimiu significativamente a expressão dos RE, de modo dose dependente. Houve também diminuição significativa da expressão dos receptores de progesterona (RP – um marcador da ação estrogênica), consistente com os dados pré-clínicos, que demonstraram que Fulvestranto (substância ativa) não tem atividade estrogênica agonista intrínseca.
Estas alterações nas expressões de RE e RP foram acompanhadas de redução na expressão de Ki67, um marcador de proliferação da célula tumoral, que também foi relacionado à dose de Fulvestranto (substância ativa) 500 mg que teve efeito melhor que a dose de 250 mg.
Um estudo clínico de fase III (Estudo D6997C00002 - CONFIRM) foi finalizado, com 736 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado que tiveram recorrência da doença ou após terapia endócrina adjuvante ou progrediu após terapia endócrina para doença avançada. O estudo incluiu 423 pacientes, que apresentaram recorrência ou progressão da doença durante terapia antiestrogênio (subgrupo AE) e 313 pacientes com recorrência ou progressão durante terapia com inibidor de aromatase (subgrupo AI). Este ensaio comparou a eficácia e segurança de Fulvestranto (substância ativa) 500 mg (n=362) com Fulvestranto (substância ativa) 250 mg (n=374). A sobrevida livre de progressão (SLP) foi o desfecho primário.
Os desfechos secundários de eficácia incluíram taxa de resposta objetiva (ORR), taxa de benefício clínico (CBR) e sobrevida global (SG). A sobrevida livre de progressão para Fulvestranto (substância ativa) 500 mg foi significativamente mais longa que para Fulvestranto (substância ativa) 250 mg (mediana de 6,5 meses para Fulvestranto (substância ativa) 500 mg e 5,5 meses para Fulvestranto (substância ativa) 250 mg; HR=0,80; IC 95%: 0,68 a 0,94; p = 0,006).
A análise final da sobrevida global, com 75% de maturidade, demonstrou que Fulvestranto (substância ativa) 500 mg foi associado a um aumento de 4,1 meses na mediana de sobrevida global e a uma redução de 19% no risco de morte, em comparação à Fulvestranto (substância ativa) 250 mg (HR = 0,81; 95% CI 0,69 – 0,96; p = 0,016 (valor nominal, uma vez que não foi feito ajuste para multiplicidade). Os resultados de eficácia são resumidos na Tabela 1.
Tabela 1: Resumo dos resultados de desfecho primário (SLP) e desfechos de eficácia secundários no estudo CONFIRM:
a Fulvestranto (substância ativa) é indicado para pacientes com recorrência ou progressão da doença com terapia antiestrogênio. Os resultados no subgrupo AI são inconclusivos.
b SG (Sobrevida global) é apresentada para as análises atualizada e madura de sobrevida (75%).
c Valor nominal de p, sem ajustes para multiplicidade, entre as análises iniciais de SG a 50% de maturidade e as análises atualizadas de sobrevida a 75% de maturidade (acompanhamento mínimo de 50 meses).
d ORR (taxa de resposta objetiva) foi analisada em pacientes passíveis de avaliação de resposta na linha basal, isto é, aqueles com doença mensurável na linha basal: 240 pacientes no grupo de Fulvestranto (substância ativa) 500 mg e 261 pacientes no grupo de Fulvestranto (substância ativa) 250 mg.
e Pacientes com a melhor resposta objetiva da resposta completa, resposta parcial ou doença estável ? 24 semanas.
SLP: Sobrevida livre de progressão (tempo entre a randomização e a primeira progressão ou morte por qualquer causa. Duração mínima de acompanhamento de 18 meses); OR: Resposta objetiva; CBR: taxa de benefício clínico; CB: benefício clínico; K-M: Kaplan-Meier; CI: Intervalo de Confiança; AI: inibidor de aromatase; AE: antiestrogênio.
A Figura 1 representa um gráfico Kaplan-Meier dos dados atualizados de SG para o estudo CONFIRM:
Estudos clínicos fase III (9238IL/0020 e 9238IL/0021) compararam a segurança e eficácia de Fulvestranto (substância ativa) 250 mg com um inibidor da aromatase de terceira geração, o anastrozol.
Estes dois estudos clínicos de fase III foram finalizados com um total de 851 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado que tiveram recorrência da doença durante ou após terapia endócrina adjuvante ou progressão após terapia endócrina para doença avançada. No estudo 9238IL/0021 o tempo para progressão (TTP) para a comparação entre o Fulvestranto (substância ativa) 250 mg vs anastrozol foi como se segue: taxa de risco (IC 95,14%) = 0,92 (0,74 a 1,14) p= 0,43. No estudo 9238IL/0020 o TTP para a comparação de Fulvestranto (substância ativa) 250 mg vs anastrozol foi como se segue: taxa de risco (IC 95,14%) = 0,98 (0,80 a 1,21), p= 0,84.
Em geral, Fulvestranto (substância ativa) de 250 mg foi, pelo menos, tão eficaz quanto o anastrozol em termos de resposta objetiva, benefício clínico, tempo para progressão, tempo para falha de tratamento e qualidade de vida.
O Fulvestranto (substância ativa) 250 mg mostrou maior duração de resposta em ambos os estudos. No estudo norte-americano (Estudo 9238IL/0021), a duração mediana da resposta foi de 19,3 meses para Fulvestranto (substância ativa) 250 mg e 10,5 meses para anastrozol. No outro estudo (Estudo 9238IL/0020 – resto do mundo), a duração mediana da resposta foi de 14,3 e 14,0 para Fulvestranto (substância ativa) 250 mg e anastrozol, respectivamente.
Os dados pré-clínicos de Fulvestranto (substância ativa) sugerem que ele não terá efeito estimulador no endométrio na pós-menopausa.
Um estudo em voluntárias saudáveis na pós-menopausa mostrou que, em comparação ao placebo, o pré-tratamento com Fulvestranto (substância ativa) 250 mg resultou em significativa redução da estimulação do endométrio na pós-menopausa em voluntárias tratadas com 20 mcg por dia de etinilestradiol. Isso demonstra o potente efeito antiestrogênico no endométrio na pós-menopausa.
Tratamento neoadjuvante de duração de até 16 semanas em pacientes com câncer de mama tratadas tanto com Fulvestranto (substância ativa) 500 mg ou Fulvestranto (substância ativa) 250 mg não resultaram em alterações significativas na espessura do endométrio, indicando falta de efeito agonista. Não há evidências de efeitos adversos no endométrio das pacientes com câncer de mama estudadas.
Tratamento neoadjuvante por até 16 semanas em pacientes com câncer de mama tratadas tanto com Fulvestranto (substância ativa) 500 mg ou Fulvestranto (substância ativa) 250 mg não resultou em alterações clinicamente significativas nos marcadores séricos de recaptação de massa óssea. Não houve evidência de efeitos adversos ósseos nos estudos em pacientes com câncer de mama.
Estudos de farmacologia e mecanismo de ação estabeleceram que o Fulvestranto (substância ativa) é o primeiro agente de uma nova classe de antiestrogênicos que leva à supressão dos receptores de estrogênio (RE), e pode, portanto, ser descrito como supressor.
O Fulvestranto (substância ativa) exerce seus efeitos farmacológicos pela ligação de alta afinidade ao receptor de estrogênio alfa (RE-alfa) e possui um novo mecanismo de ação que induz uma rápida perda de proteína do RE-alfa das células de câncer de mama.
O Fulvestranto (substância ativa) é um inibidor potente e reversível do crescimento in vitro das células de câncer de mama humano sensível ao estrogênio e tem maior potência e eficácia do que o tamoxifeno.
O Fulvestranto (substância ativa) inibe o crescimento de xenoenxertos do câncer de mama humano sensível ao estrogênio no camundongo nu, é mais efetivo que o tamoxifeno na prevenção do surgimento de tumores das células de câncer de mama humano do xenoenxerto e suprime o crescimento de tumores de mama por até duas vezes mais do que o tamoxifeno. O Fulvestranto (substância ativa) inibe o crescimento in vitro de células de câncer de mama resistentes ao tamoxifeno e in vivo de tumores de mama resistentes ao tamoxifeno.
Após administração intravenosa ou intramuscular, Fulvestranto (substância ativa) é rapidamente depurado a uma taxa próxima do fluxo sanguíneo hepático (nominalmente 10,5 mL de plasma/min/kg).
Entretanto, a injeção intramuscular de longa ação de Fulvestranto (substância ativa) mantém as concentrações plasmáticas de Fulvestranto (substância ativa) em uma faixa estreita (de até 3 vezes) por um período de pelo menos 28 dias após a injeção.
A administração de Fulvestranto (substância ativa) 500 mg alcança níveis de exposição no ou perto do estado de equilíbrio dentro do primeiro mês de dose (média [CV]: AUC 475 (33,4%) ng.dias/mL Cmax 25,1 (35,3%) ng/mL, Cmin 16,3 (25,9%) ng/mL, respectivamente).
Os resultados dos estudos de Fulvestranto (substância ativa) em dose única são preditivos da farmacocinética com múltiplas doses. Nenhuma diferença no perfil farmacocinético de Fulvestranto (substância ativa) foi detectada com relação à idade (faixa de 33 a 89 anos).
Nenhuma diferença no perfil farmacocinético de Fulvestranto (substância ativa) foi detectada com relação aos grupos étnicos.
O Fulvestranto (substância ativa) não é administrado oralmente.
O Fulvestranto (substância ativa) mostrou distribuição rápida e extensiva e o volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio foi extenso (de aproximadamente 3 a 5 L/kg), o que sugere que a distribuição do composto é, em sua maior parte, extravascular. O Fulvestranto (substância ativa) teve alta ligação às proteínas plasmáticas (99%) quando em concentrações maiores do que aquelas para uso clínico.
Frações lipoproteicas de VLDL, LDL e HDL parecem ser os principais componentes ligantes.
O papel da globulina de ligação do hormônio sexual, se existente, não pôde ser determinado. Nenhum estudo foi conduzido sobre interações fármaco-fármaco de ligação protéica competitiva, como a maioria das interações relatadas deste tipo, envolvendo a ligação de albumina e alfa-1-glicoproteína ácida.
A biotransformação e a disponibilidade de Fulvestranto (substância ativa) em humanos foram determinadas após administração intramuscular e intravenosa de Fulvestranto (substância ativa) marcado com 14C. O metabolismo de Fulvestranto (substância ativa) parece envolver combinações de uma série de possíveis vias análogas de biotransformação às dos esteroides endógenos, incluindo oxidação, hidroxilação aromática e conjugação com ácido glicurônico e/ou sulfato nas posições 2-, 3- e 17- dos núcleos esteroidais e oxidação da cadeia sulfóxido.
O metabolismo de Fulvestranto (substância ativa) em humanos apresenta um perfil similar de metabólitos aos encontrados em outras espécies. Os metabólitos identificados são menos ativos ou exibem atividade similar ao Fulvestranto (substância ativa) em modelos antiestrogênicos. Estudos usando preparações hepáticas humanas e enzimas humanas recombinadas indicam que o CYP3A4 é a única isoenzima do citocromo P450 envolvida na oxidação de Fulvestranto (substância ativa), entretanto, as vias não-P450 parecem ser mais predominantes in vivo.
O Fulvestranto (substância ativa) foi rapidamente depurado pelas vias hepatobiliares, sendo a taxa global determinada pelo modo de administração. A excreção foi por via fecal e a eliminação renal do material fármaco-relacionado foi desprezível (menor que 1%).
A farmacocinética do Fulvestranto (substância ativa) foi avaliada em estudos clínicos de dose única conduzidos em indivíduos com insuficiência hepática categoria A e B de Child-Pugh devido à cirrose, usando uma alta dose de uma formulação de curta duração de injeção intramuscular.
Houve uma redução 1,3 e 2 vezes na média da depuração em indivíduos com insuficiência hepática categoria A e B de Child-Pugh, respectivamente, comparado com indivíduos sadios, a qual conduziu a um similar aumento na AUC. Não foram avaliados pacientes com categoria C de Child-Pugh.
Concentrações plasmáticas médias do estado de equilíbrio de modelos intramusculares do Fulvestranto (substância ativa) em indivíduos com insuficiência hepática categoria A e B de Child-Pugh estão dentro da maior taxa de concentração esperada para pacientes com função hepática normal que receberam formulação intramuscular. Devido ao perfil de segurança conhecido do Fulvestranto (substância ativa), o ajuste de dose não é considerado necessário.
A toxicidade aguda de Fulvestranto (substância ativa) é baixa. Em roedores, a dose letal mediana foi maior que 70 mg/kg após administração intramuscular (mais que 400 vezes a dose clínica), maior que 50 mg/kg após administração intravenosa e maior que 2000 mg/kg após administração oral.
O Fulvestranto (substância ativa) foi bem tolerado em todas as espécies animais nas quais foi testado. Nos estudos de toxicidade com doses intramusculares múltiplas em ratos e cachorros, a atividade antiestrogênica de Fulvestranto (substância ativa) foi responsável pela maioria dos efeitos observados, particularmente no sistema reprodutor das fêmeas, mas também em outros órgãos sensíveis a hormônios em ambos os sexos. Não houve evidência de outra toxicidade sistêmica em ratos com doses de até 10 mg/rato a cada 15 dias por 6 meses ou em cachorros com doses de até 40 mg/kg a cada 28 dias por 12 meses.
Em estudos com cachorros, após administração oral e intravenosa, foram observados efeitos no sistema cardiovascular (elevações discretas do segmento S-T no ECG com dose oral e parada sinusal em um cachorro com dose intravenosa), mas esses efeitos ocorreram em animais expostos a doses bem mais altas de Fulvestranto (substância ativa) do que aquelas administradas em pacientes (Cmax > 15 vezes) e foram, então, consideradas insignificantes para a segurança da dose clínica em humanos.
O Fulvestranto (substância ativa) não mostrou potencial genotóxico.
O Fulvestranto (substância ativa) mostrou efeitos sobre a reprodução e o desenvolvimento embrionário/fetal consistentes com sua atividade antiestrogênica, em doses similares à dose clínica. Em ratos, o Fulvestranto (substância ativa) causou redução reversível da fertilidade das fêmeas e da sobrevida do embrião em doses de 0,01 mg/kg/dia e acima, distócia e incidência aumentada de anormalidades fetais, incluindo curvatura do tarso. As coelhas que receberam Fulvestranto (substância ativa) em dose ? 1 mg/kg/dia não mantiveram a gravidez e, em doses de até 0,25 mg/kg/dia, foram observados aumento do peso placentário e perda pós-implantação, mas sem efeito no desenvolvimento fetal.
Um estudo de carcinogenicidade em ratos, por dois anos (administração intramuscular), mostrou aumento da incidência de células tumorais granulosas benignas de ovário em fêmeas que receberam altas doses, 10 mg/rato/15 dias.
Em um estudo de oncogenicidade de dois anos em camundongos, a administração oral foi associada a aumento da incidência de tumores do estroma do cordão sexual no ovário (tanto benignos, quanto malignos) com doses de 150 mg/kg/dia e 500 mg/kg/dia. Os níveis de exposição sem efeitos adversos observados (NOEL) para estes achados foram de 10 mg/rato/30 dias em ratos e 20 mg/kg/dia em camundongos, respectivamente.
A indução nestes tumores é consistente com as alterações do mecanismo regulador (feedback) endócrino farmacológico-relacionado a níveis gonadotrópicos causados por antiestrogênico nos ciclos dos animais. Portanto, estes achados não são considerados relevantes para o uso de Fulvestranto (substância ativa) em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado.
Faslodex deve ser conservado sob refrigeração, em temperatura entre 2ºC e 8ºC e protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Faslodex é apresentado em seringas preenchidas contendo solução injetável, um líquido viscoso claro de cor amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.
MS - 1.1618.0114 Farm.
Resp.:
Dra. Gisele H. V. C. Teixeira - CRF-SP nº 19.825
Fabricado por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Schützenstra?e
Ravensburg – Alemanha
Embalado por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Mooswiesen
Ravensburg – Alemanha
Importado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia
SP - CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Ou
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SP - CEP 06707-000
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