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Imagem do produto Clinfar - 10Mg 30 Comprimidos
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PRINCÍPIO ATIVO:Sinvastatina
FABRICANTE:MERCK S/A
Pra que serve?
Para que serve Clinfar é indicado para reduzir os riscos à saúde decorrentes das doenças cardiovasculares.

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Para que serve

Clinfar é indicado para reduzir os riscos à saúde decorrentes das doenças cardiovasculares.

Se você tem doença arterial coronariana (DAC), diabetes, já teve derrame ou outra doença vascular (independentemente dos níveis sanguíneos do seu colesterol), Clinfar:

  • Pode prolongar sua vida ao reduzir o risco de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou de derrame;
  • Reduz a necessidade de cirurgia para melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e nos órgãos essenciais, tal como o coração;
  • Reduz a necessidade de hospitalização por dor no peito (conhecida como angina).

Clinfar reduz os níveis de colesterol no sangue.

O colesterol pode causar doença arterial coronariana (DAC) ao estreitar os vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes para o coração. Esse entupimento, ou endurecimento das artérias, é denominado aterosclerose.

A aterosclerose pode causar dor no peito (conhecida como angina) e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Clinfar também retarda a progressão da aterosclerose e reduz o desenvolvimento de mais aterosclerose. 

Como Clinfar funciona?

Clinfar reduz os níveis do mau colesterol (colesterol LDL) e de substâncias gordurosas chamadas triglicérides e aumenta os níveis do bom colesterol (colesterol HDL) no sangue.

Clinfar pertence à classe dos medicamentos denominados inibidores da hidroximetilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase.

Clinfar diminui a produção de colesterol pelo fígado (a maior fonte de colesterol no organismo) e aumenta a remoção de colesterol da corrente sanguínea pelo fígado.

Clinfar reduz de forma significativa os níveis do mau colesterol (colesterol LDL) e dos triglicérides e aumenta os níveis do bom colesterol (colesterol HDL).

Ao tomar Clinfar e fazer dieta, você estará controlando a quantidade de colesterol que ingere e a quantidade que o seu organismo produz.

Níveis altos de colesterol podem resultar de vários fatores, inclusive de alimentação rica em gorduras saturadas (gorduras que ficam sólidas quando expostas ao ar, tal como a manteiga), de algumas doenças ou distúrbios genéticos e da falta de exercícios físicos.

A redução dos níveis altos de colesterol pode ajudar a diminuir o seu risco de ter doença arterial coronariana (DAC).

A DAC pode ser decorrente de muitas causas e o risco de você ter DAC pode aumentar na presença de um ou mais dos seguintes fatores:

  • Níveis altos de colesterol no sangue;
  • Hipertensão arterial (pressão alta);
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Pessoas com DAC na família - principalmente parentes de primeiro grau;
  • Sexo masculino;
  • Após a menopausa.

Os cinco primeiros fatores de DAC podem ser controlados com sua ajuda.

O que você pode fazer em benefício da sua saúde e para reduzir o risco de doença coronariana

Pare de fumar

O tabagismo aumenta a probabilidade de você sofrer infarto do miocárdio.

 Consulte seu médico regularmente

Seu médico irá verificar seus níveis de colesterol.

Faça exercícios

O exercício pode aumentar seus níveis de colesterol "bom" e diminuir a probabilidade de você ter doença coronariana.

Peça orientação ao seu médico antes de iniciar a prática de exercícios físicos.

Tome seu medicamento

Não interrompa seu tratamento para que seus níveis de colesterol se mantenham controlados.

Mantenha a dieta recomendada por seu médico 

A dieta não irá apenas ajudá-lo(a) a reduzir os níveis de colesterol, mas também ajudará a perder peso, se for o caso.

O colesterol LDL é chamado "mau colesterol" porque é o colesterol que entope suas artérias.

Por outro lado, acredita-se que o colesterol HDL remova o colesterol dos vasos sanguíneos, sendo portanto, considerado o "bom colesterol".

A maioria das pessoas não apresenta sintomas decorrentes do colesterol elevado imediatamente.

Você poderá saber se seus níveis de colesterol estão elevados por meio de um exame de sangue simples.

Consulte seu médico regularmente, dose seu colesterol quando ele solicitar e pergunte para ele quais os níveis ideais de colesterol no seu caso.

Contraindicação

Você não deve tomar Clinfar se:

  • For alérgico(a) a qualquer um de seus componentes;
  • Tiver doença ativa do fígado;
  • Estiver grávida ou amamentando.

Você não deve tomar Clinfar se Estiver tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:

  • Alguns medicamentos antifúngicos (como itraconazol, cetoconazol, posaconazol ou voriconazol);
  • Inibidores da protease do HIV (como indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir);
  • Certos inibidores da protease do vírus da hepatite C (tais como boceprevir ou telaprevir);
  • Certos antibióticos (como eritromicina, claritromicina ou telitromicina);
  • O antidepressivo nefazodona;
  • Medicamentos contendo cobicistate;
  • Genfibrozila (um derivado do ácido fíbrico para redução do colesterol);
  • Ciclosporina;
  • Danazol.

Pergunte a seu médico se não tiver certeza se o seu medicamento está listado acima.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. 

Como usar

Geralmente em dose única à noite.

Você deve tomar Clinfar com água ou outra bebida.

Clinfar pode ser tomado com ou sem alimentos.

Posologia

A dose inicial de Clinfar geralmente é de 20 ou 40 mg por dia.

Clinfar começa a agir em cerca de 2 semanas.

Ele também poderá prescrever doses mais baixas, principalmente se você estiver tomando certos medicamentos acima listados ou tiver certos tipos de doença renal.

Continue tomando Clinfar, a menos que o seu médico lhe diga para parar.

Se você parar de tomar Clinfar, seus níveis de colesterol podem aumentar novamente.

Devido ao aumento de risco de desenvolver lesões musculares, a dose de 80 mg não deve ser administrada para pacientes que estão iniciando o tratamento ou para pacientes que já fazem uso de doses menores de Clinfar.

A dose de 80 mg só deve ser utilizada por pessoas que: estão tomando Clinfar 80 mg cronicamente (há 12 meses ou mais) sem apresentar lesão muscular ou que não precisem tomar outros medicamentos com Clinfar que aumentariam sua chance de ter lesão muscular.

Se você não conseguir atingir a sua meta de colesterol LDL utilizando Clinfar 40 mg, seu médico deve mudar para outro medicamento para reduzir o colesterol.

Os pacientes que tiverem dúvidas ou preocupações sobre o seu tratamento devem consultar o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Clinfar?

Tente tomar Clinfar conforme a prescrição médica. Entretanto, se você deixou de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular e sem dobrar a dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções

Informe ao seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que estiver apresentando ou tenha apresentado, inclusive alergias.

Informe ao seu médico se você consome quantidades consideráveis de bebidas alcoólicas ou já teve doença(s) do fígado.

Informe ao seu médico se você é asiático.

Reações Adversas

Como qualquer outro medicamento, Clinfar pode causar efeitos adversos, embora não seja todo mundo que os apresente.

Você deve procurar seu médico imediatamente se sentir dor, sensibilidade ou fraqueza musculares.

Em raras ocasiões, problemas musculares podem ser graves, incluindo rompimento muscular, resultando em dano renal que pode ser fatal.

O risco de ruptura muscular é maior para pacientes que tomam doses mais altas de Clinfar, particularmente a dose de 80 mg. Esse risco é ainda maior para pacientes idosos (65 anos ou mais), pacientes do sexo feminino, pacientes com função renal anormal e pacientes com problemas de tireoide.

Visite regularmente seu médico para checar o nível do seu colesterol e efeitos adversos.

Seu médico pode solicitar exames de sangue de rotina para verificar o funcionamento do seu fígado antes e depois do início do tratamento e se você tiver quaisquer sintomas de problemas no fígado enquanto estiver tomando Clinfar.

Entre em contato com o seu médico imediatamente se você tiver os seguintes sintomas de problemas no fígado:

  • Sentir-se cansado ou fraco;
  • Perda de apetite;
  • Dor no abdome superior;
  • Urina escura;
  • Amarelamento da pele ou da parte branca dos olhos.

Os seguintes termos são usados para descrever a frequência com que as reações adversas foram relatadas:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Frequência desconhecida.

 As seguintes reações adversas graves e raras foram relatadas

Se alguma dessas reações adversas graves acontecer, pare de tomar o medicamento e informe seu médico imediatamente ou vá ao pronto socorro do hospital mais próximo.

  • Dor;
  • Sensibilidade;
  • Fraqueza;
  • Cãibra muscular.

Em raras ocasiões, esses problemas musculares podem ser graves, incluindo ruptura muscular resultando em dano renal; e muito raramente ocorreram mortes.

  • Inflamação do pâncreas frequentemente com dor abdominal grave.

Reações de hipersensibilidade (alérgicas) incluindo

  • Inchaço da face, língua e garganta, que podem causar dificuldade para respirar;
  • Dor muscular grave geralmente nos ombros e quadris;
  • Erupção cutânea com fraqueza muscular nos membros e pescoço;
  • Dor ou inflamação das articulações (polimialgia reumática);
  • Inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
  • Hematomas incomuns, erupções cutâneas e inchaço (dermatomiosite), urticária, sensibilidade cutânea ao sol, febre, rubor;
  • Falta de ar (dispneia) e mal-estar;
  • Quadro de doença semelhante a lúpus (incluindo erupção cutânea, distúrbios articulares e efeitos nas células do sangue).

Inflamação do fígado com os seguintes sintomas

  • Pele e olhos amarelados;
  • Coceira;
  • Urina escura ou fezes de cor clara;
  • Sensação de cansaço e fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Iinsuficiência hepática (muito rara).

As seguintes reações adversas também foram relatadas raramente

  • Baixa contagem de glóbulos vermelhos no sangue (anemia);
  • Dormência ou fraqueza dos braços e pernas;
  • Dor de cabeça, sensação de formigamento, tontura; 
  • Distúrbios digestivos (dor abdominal, constipação, flatulência, indigestão, diarreia, náusea, vômitos);
  • Erupção cutânea, coceira, queda de cabelo;
  • Fraqueza;
  • Problemas para dormir (muito raro);
  • Memória fraca (muito raro), perda de memória, confusão.

As seguintes reações adversas também foram relatadas, mas a frequência não pode ser estimada a partir das informações disponíveis (frequência desconhecida)

  • Disfunção erétil;
  • Depressão;
  • Inflamação dos pulmões, causando problemas respiratórios, incluindo tosse persistente e/ou falta de ar ou febre;
  • Problemas de tendão, algumas vezes complicado pela ruptura do tendão;
  • Dor, sensibilidade ou fraqueza muscular que em casos muito raros podem não passar depois de parar com Clinfar. 

Possíveis reações adversas adicionais relatadas com algumas estatinas

  • Distúrbios do sono, incluindo pesadelos;
  • Problemas sexuais;
  • Dor muscular, sensibilidade ou fraqueza constantes que podem não passar depois que você parar de tomar Clinfar (frequência desconhecida);
  • Diabetes*.

*Isto é mais provável se você tiver altos níveis de açúcares e gorduras no sangue, estiver com sobrepeso e tiver pressão arterial elevada.

O seu médico irá monitorar você enquanto estiver tomando este medicamento.

Valores laboratoriais

Foram observadas elevações da função do fígado e de enzimas musculares (creatina quinase) no sangue em alguns testes laboratoriais.

Informe ao seu médico se apresentar qualquer sintoma incomum ou se qualquer sintoma que você já conhece persistir ou piorar.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do sistema de atendimento. 

População Especial

Gravidez e amamentação

Clinfar não deve ser utilizado por mulheres grávidas, que estejam tentando engravidar ou sob suspeita de estarem grávidas.

Se engravidar durante o tratamento com Clinfar, pare de tomar o medicamento e procure seu médico imediatamente.

Mulheres que estejam tomando Clinfar não devem amamentar.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.

Crianças

Clinfar não é recomendado para uso pediátrico.

Idosos

Não há precauções especiais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Composição

Cada comprimido revestido contém:

Clinfar 10 mg

10 mg de sinvastatina.

Excipientes: ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, butil-hidroxianisol, celulose microcristalina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, óxido de ferro vermelho, talco, triacetina.

Clinfar 20 mg

20 mg de sinvastatina.

Excipientes: ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, butil-hidroxianisol, celulose microcristalina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo, talco, triacetina.

Clinfar 40 mg

40 mg de sinvastatina.

Excipientes: ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, butil-hidroxianisol, celulose microcristalina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, macrogol, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, polidextrose, talco, triacetina.

Clinfar 80 mg

80 mg de sinvastatina.

Excipientes: ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, butil-hidroxianisol, celulose microcristalina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, óxido de ferro vermelho, talco, triacetina.

Superdosagem

Procure seu médico imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

Medicamentos contraindicados

O uso concomitante dos seguintes medicamentos é contraindicado:

Inibidores potentes de CYP3A4:

A sinvastatina é metabolizada pela isoenzima do citocromo 3A4, mas não apresenta atividade inibitória do CYP3A4, portanto não se espera  que afete as concentrações plasmáticas de outros fármacos metabolizados pela CYP3A4.

Os inibidores potentes da CYP3A4 aumentam o risco de miopatia por reduzirem a eliminação da sinvastatina. O uso concomitante de medicamentos conhecidos por apresentarem um potente efeito inibitório sobre a CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do HIV, boceprevir, telaprevir, nefazodona e medicamentos contendo cobicistate) é contraindicado.

Genfibrozila, ciclosporina ou danazol:

O uso concomitante desses medicamentos com sinvastatina é contraindicada.

Outras interações medicamentosas

Outros fibratos:

A dose de sinvastatina não deve ser maior que 10mg/dia em pacientes tratados concomitante com outros fibratos além da genfibrozila ou fenofibrato. Quando sinvastatina e fenofibrato são administrados concomitantemente, não há nenhuma evidência de que o risco de miopatia exceda a soma dos riscos individuais de cada agente. Deve-se ter cautela ao prescrever fenofibrato com sinvastatina, uma vez que qualquer um dos agentes pode causar miopatia quando administrados isoladamente. A adição de fibratos à sinvastatina normalmente proporciona pouca redução adicional de LDL-C, porém podem ser obtidas reduções adicionais de TG e aumentos adicionais de HDL-C. As combinações de fibratos com sinvastatina têm sido utilizadas sem ocorrência de miopatia em estudos clínicos de pequeno porte, de curta duração e com monitoramento rigoroso.

O risco de miopatia é aumentado pela genfibrozila e outros fibratos (com exceção do fenofibrato); estes medicamentos hipolipemiantes podem causar miopatia quando administrados isoladamente.

Quando a sinvastatina e o fenofibrato são administrados concomitantemente, não há nenhuma evidência de que o risco de miopatia supere a soma dos riscos individuais de cada agente.

Ácido fusídico:

O risco de miopatia/rabdomiólise pode aumentar com a administração concomitante de ácido fusídico.

Pacientes tratados com ácido fusídico concomitantemente com sinvastatina podem apresentar risco aumentado de miopatia/rabdomiólise. A coadministração com ácido fusídico não é recomendada. Em pacientes em que o uso de ácido fusídico sistêmico é considerado essencial, a sinvastatina deve ser descontinuada durante todo o tratamento com ácido fusídico. Em circunstâncias excepcionais, onde o uso sistêmico prolongado do ácido fusídico é necessário, por exemplo, para o tratamento de infecções graves, a necessidade da coadministração de sinvastatina e ácido fusídico deve ser considerada caso a caso e sob rigorosa supervisão médica.

Amiodarona:

Em um estudo clínico, foi relatada miopatia em 6% dos pacientes que receberam 80mg de sinvastatina e amiodarona. A dose de sinvastatina não deve ser maior que 20mg diários em pacientes recebendo tratamento concomitantemente com amiodarona.

O risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de amiodarona com sinvastatina.

Lomitapida:

A dose de sinvastatina não deve exceder 40mg diários em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica (HoFH) que recebam concomitantemente lomitapida.

O risco de miopatia/rabdomiólise pode ser aumentado pela administração concomitante com lomitapida.

Inibidores moderados da CYP3A4:

Os pacientes que tomam outros medicamentos conhecidos por apresentarem efeito inibitório moderado sobre a CYP3A4 concomitantemente com a sinvastatina, particularmente com doses mais altas de sinvastatina, podem ter um maior risco de miopatia.

Os pacientes que tomam outros medicamentos identificados em bula como medicamentos com efeito inibitório moderado sobre o CYP3A4 concomitante mente com sinvastatina, particularmente com doses mais altas de sinvastatina, podem ter maior risco de miopatia. Quando coadministrada sinvastatina com um inibidor moderado de CYP3A4, um ajuste da dose de Sinvastatina pode ser necessária.

Inibidores da proteína transportadora OATP1B1:

A sinvastatina ácida é um substrato da proteína transportadora OATP1B1. A administração concomitante de medicamentos inibidores da proteína transportadora OATP1B1 pode levar ao aumento da concentração plasmática de sinvastatina ácida e ao aumento do risco de miopatia. 

Inibidores da proteína resistente ao câncer de mama (BCPR):

A administração concomitante de medicamentos inibidores da BCPR (por exemplo, elbasvir e grazoprevir) pode levar a um aumento das concentrações plasmáticas da sinvastatina e um risco aumentado de miopatia; portanto, um ajuste da dose de sinvastatina pode ser necessário.

A coadministração de elbasvir e grazoprevir com sinvastatina não foi estudada; no entanto, a dose de sinvastatina não deve exceder 20mg por dia em pacientes que tomam, concomitantemente, medicamentos contendo elbasvir ou grazoprevir.

A sinvastatina é um substrato do transportador de efluxo da BCPR. A administração concomitante de medicamentos inibidores da BCPR (por exemplo, elbasvir e grazoprevir) pode levar a um aumento das concentrações plasmáticas da sinvastatina e a um risco aumentado de miopatia. 

Quando a sinvastatina e um inibidor da BCPR forem coadministrados, um ajuste da dose de sinvastatina poderá ser necessário.

Acido nicotínico (niacina) (? 1 g/dia):

Casos de miopatia/rabdomiólise foram observados com a sinvastatina coadministrada com doses modificadoras de lípides (? 1 g/dia) de ácido nicotínico. Em um estudo clínico (acompanhamento médio de 3,9 anos) envolvendo pacientes com alto risco de doença cardiovascular e com níveis de LDL-C bem controlados com sinvastatina 40mg/dia com ou sem ezetimiba 10mg, não houve benefício incremental sobre os desfechos cardiovasculares com a adição de doses modificadoras de lípídes (? 1 g/dia) de ácido nicotínico. Portanto, o benefício do uso combinado de sinvastatina com ácido nicotínico deve ser cuidadosamente ponderado contra os riscos potenciais da combinação.

Além disso, neste estudo, a incidência de miopatia foi de aproximadamente 0,24% para pacientes chineses que receberam sinvastatina 40mg ou ezetimiba/sinvastatina 10/40mg em comparação com 1,24% para pacientes chineses que receberam sinvastatina 40mg ou ezetimiba/sinvastatina 10/40mg coadministradas com ácido nicotínico de liberação prolongada/laropipranto 2g/40mg. Embora a única população asiática avaliada neste estudo clínico tenha sido a de chineses, como a incidência de miopatia é maior em pacientes chineses do que em pacientes não chineses, a coadministração de sinvastatina com doses modificadoras de lípides (? 1 g/dia) de ácido nicotínico não é recomendada para pacientes asiáticos.

Colchicina:

Houve relatos de miopatia e rabdomiólise com a administração concomitante de colchicina e sinvastatina em pacientes com insuficiência renal. Aconselha-se o monitoramento de pacientes que tomam esta combinação.

Bloqueadores do canal de cálcio

O risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de verapamil, diltiazem ou anlodipino.

Verapamil ou diltiazem:

Em um estudo clínico, os pacientes em tratamento concomitante com sinvastatina 80mg e diltiazem apresentaram aumento no risco de miopatia. A dose de sinvastatina não deve ser maior que 20mg diários em pacientes recebendo tratamento concomitantemente com verapamil ou diltiazem.

Anlodipino:

Em um estudo clínico, os pacientes em tratamento concomitante com sinvastatina 80mg e anlodipino apresentaram um risco discretamente aumentado de miopatia. A dose de sinvastatina não deve exceder 40mg diários em pacientes recebendo concomitantemente anlodipino.

Outras interações

Derivados cumarínicos:

Em dois estudos clínicos, um que envolveu voluntários normais e outro, pacientes hipercolesterolêmicos, a sinvastatina, na dose 20-40mg/dia, potencializou discretamente o efeito de anticoagulantes cumarínicos: o tempo de protrombina, expresso como INR (Razão Internacional Normalizada), aumentou em relação aos valores do período basal de 1,7 para 1,8 e de 2,6 para 3,4 nos estudos com voluntários e pacientes, respectivamente. O tempo de protrombina dos pacientes que estejam tomando anticoagulantes cumarínicos deve ser determinado antes de se iniciar o tratamento com a sinvastatina e sempre que necessário durante a fase inicial do tratamento, para assegurar que não ocorra nenhuma alteração significativa.

Uma vez estabilizado, o tempo de protrombina poderá ser monitorizado com a periodicidade usualmente recomendada para pacientes em tratamento com anticoagulantes cumarínicos. O mesmo procedimento deve ser repetido em caso de modificação da dose ou de descontinuação da sinvastatina. O tratamento com a sinvastatina não foi associado a sangramento ou alterações do tempo de protrombina em pacientes que não estavam utilizando anticoagulantes.

Interação Alimentícia

O suco de grapefruit (toranja) contém um ou mais componentes que inibem o CYP3A4 e podem aumentar os níveis plasmáticos de medicamentos metabolizados por este sistema enzimático. O efeito do consumo típico (um copo de 250mL diariamente) é mínimo (aumento de 13% nos níveis plasmáticos da atividade inibitória da HMG-CoA redutase, conforme medido pela área sob a curva de concentração-tempo) e sem importância clínica. 

Entretanto, uma vez que quantidades muito grandes aumentam significativamente os níveis plasmáticos da atividade inibitória da HMG-CoA redutase o suco de grapefruit deve ser evitado.

Ação da Substância

Resultados da eficácia

No Estudo Escandinavo de Sobrevida com sinvastatina (4S), o efeito do tratamento com sinvastatina na mortalidade por todas as causas foi avaliado em 4.444 pacientes com doença coronariana (DAC) e colesterol total no período basal entre 212-309mg/dL (5,5-8,0mmol/L) durante um período mediano de 5,4 anos. Nesse estudo multicêntrico, randômico, duplo-cego e controlado com placebo, a sinvastatina reduziu em 30% o risco de morte; em 42% o risco de morte por DAC; e em 37% o risco de infarto do miocárdio não-fatal comprovado no hospital.

Além disso, a sinvastatina reduziu em 37% o risco de procedimentos para revascularização do miocárdio (bypass da artéria coronariana ou angioplastia coronariana transluminal percutânea).

Em pacientes com diabetes mellitus, o risco de um evento coronariano importante foi reduzido em 55%. Além disso, a sinvastatina reduziu significativamente o risco de eventos vasculares cerebrais fatais e não fatais (AVC e ataques isquêmicos transitórios) em 28%.

No Estudo de Proteção do Coração (HPS - Heart Protection Study), os efeitos do tratamento com sinvastatina durante um período de acompanhamento de 5 anos, em média, foram avaliados em 20.536 pacientes com ou sem hiperlipidemia e alto risco de eventos coronarianos, em decorrência de diabetes, antecedentes de acidente vascular cerebral (AVC) ou outra doença vascular cerebral, doença vascular periférica ou doença coronariana.

No período basal, 33% apresentavam níveis de LDL inferiores a 116mg/dL; 25%, entre 116mg/dL e 135mg/dL e 42%, superiores a 135mg/dL. Nesse estudo multicêntrico, randômico, duplo cego e controlado com placebo, sinvastatina 40mg/dia comparada ao placebo reduziu o risco de mortalidade por todas as causas em 13%, em consequência da redução de mortes por doença coronariana (18%).

A sinvastatina também diminuiu o risco de eventos coronarianos maiores (um desfecho composto de IM não fatal ou mortes de origem coronariana) em 27%. A sinvastatina reduziu a necessidade de procedimentos de revascularização coronariana (incluindo bypass ou angioplastia coronariana transluminal percutânea) e procedimentos de revascularização periférica e outros procedimentos de revascularização não coronarianos, em 30% e 16%, respectivamente. A sinvastatina reduziu o risco de AVC em 25%. Além disso, a sinvastatina reduziu o risco de hospitalização por angina em 17%.

Os riscos de eventos coronarianos e vasculares maiores (um desfecho composto que incluiu os eventos coronarianos relevantes, AVC ou procedimentos de revascularização) foram reduzidos em cerca de 25% em pacientes com ou sem doença coronariana, incluindo pacientes com diabetes e pacientes com doença periférica ou vascular cerebral. Além disso, no subgrupo de pacientes com diabetes, a sinvastatina reduziu o risco do desenvolvimento de complicações macrovasculares, incluindo procedimentos de revascularização periférica (cirurgia ou angioplastia), amputação de membros inferiores ou úlceras nas pernas em 21%.

As reduções de risco produzidas pela sinvastatina nos eventos maiores, vasculares e coronarianos, foram evidentes e consistentes independentemente da idade e do sexo do paciente, dos níveis de LDL-C, HDL-C, TG, apolipoproteína A-I ou apolipoproteína B no período basal, da presença ou ausência de hipertensão, dos níveis de creatinina até o limite para inclusão de 2,3mg/dL, da presença ou ausência de medicações cardiovasculares (ácido acetilsalicílico, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina [ECA] ou bloqueadores dos canais de cálcio) no período basal, de tabagismo, de ingestão de álcool ou de obesidade. Ao final de 5 anos, 32% dos pacientes no grupo placebo estavam tomando uma estatina (fora do protocolo do estudo); portanto, as reduções de risco observadas subestimam o real efeito da sinvastatina.

Em estudo clínico multicêntrico, controlado com placebo, que utilizou angiografia coronariana quantitativa e envolveu 404 pacientes, a sinvastatina retardou a progressão da aterosclerose coronariana e reduziu o desenvolvimento de novas lesões e de novas oclusões totais, ao passo que as lesões ateroscleróticas coronarianas pioraram de forma constante ao longo de um período de 4 anos em pacientes que receberam tratamento-padrão.

As análises de subgrupo de dois estudos que incluíram 147 pacientes com hipertrigliceridemia (hiperlipidemia tipo IV de Fredrickson) demonstraram que 20 a 80mg/dia de a sinvastatina reduziu os níveis de triglicérides em 21% a 39% (placebo: 11% a 13%), de LDL-colesterol em 23% a 35% (placebo: +1% a +3%) e do colesterol não HDL, em 26% a 43% (placebo: +1% a +3%) e aumentou o HDL-C em 9% a 14% (placebo: 3%).

Em outra análise de subgrupo de sete pacientes com disbetalipoproteinemia (hiperlipidemia tipo III de Fredrickson), a dose de 80mg/dia de a sinvastatina reduziu os níveis de LDL-C, inclusive das lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) em 51% (placebo: 8%) e de VLDL-colesterol + IDL em 60% (placebo: 4%).


Características farmacológicas

A sinvastatina é um agente redutor do colesterol derivado sinteticamente de um produto de fermentação do Aspergillus terreus.

Após a ingestão, a sinvastatina, uma lactona inativa, é hidrolisada ao ?-hidroxiácido correspondente. Esse é o principal metabólito e é um inibidor da 3-hidróxi-3-metilglutarilcoenzima A (HMG-CoA) redutase, uma enzima que catalisa um passo precoce e limitante da taxa de biossíntese do colesterol. Estudos clínicos mostram que a sinvastatina é altamente eficaz para reduzir as concentrações plasmáticas do colesterol total, do LDL-colesterol, dos triglicérides e do VLDL-colesterol e para aumentar o HDL-colesterol nas formas familiar heterozigótica e não familiar de hipercolesterolemia e na hiperlipidemia mista, quando o colesterol elevado for preocupante e a dieta apenas for insuficiente.

Observam-se respostas acentuadas em duas semanas e respostas terapêuticas máximas ocorrem em 4 a 6 semanas. A resposta mantém-se com a continuidade do tratamento. Quando o tratamento com sinvastatina é interrompido, os níveis de colesterol e lípides voltam aos níveis anteriores ao tratamento.

A forma ativa da sinvastatina é um inibidor específico da HMG-CoA redutase, enzima que catalisa a conversão da HMG-CoA a mevalonato. Em virtude de essa conversão ser um passo inicial da biossíntese do colesterol, não se espera que o tratamento com sinvastatina provoque acúmulo de esteróis potencialmente tóxicos. Além disso, a HMG-CoA é também rapidamente metabolizada de volta a acetil-CoA, a qual participa de muitos processos de biossíntese no organismo. 

Farmacocinética

Absorção

Demonstrou-se que a biodisponibilidade do beta-hidroxiácido para a circulação sistêmica após uma dose oral de sinvastatina foi menor do que 5% da dose, o que é compatível com a ampla extração hepática de primeira passagem. Os principais metabólitos da sinvastatina presentes no plasma humano são o ?-hidroxiácido e quatro metabólitos ativos adicionais. Em jejum, o perfil plasmático dos inibidores total e ativo não foi afetado quando a sinvastatina foi administrada imediatamente antes de uma refeição-teste.

Distribuição

A sinvastatina e o beta-hidroxiácido ligam-se às proteínas plasmáticas humanas (95%). A farmacocinética de doses única e múltipla de sinvastatina não mostrou acúmulo do medicamento após a administração múltipla. Em todos os estudos de farmacocinética acima, a concentração plasmática máxima dos inibidores ocorreu 1,3 a 2,4 horas após a dose.

Metabolismo

A sinvastatina é uma lactona inativa que é rapidamente hidrolisada in vivo para o ?-hidroxiácido correspondente, um potente inibidor da HMG-CoA redutase. A hidrólise ocorre principalmente no fígado; a velocidade de hidrólise no plasma humano é muito lenta. A sinvastatina é bem absorvida em humanos e passa por ampla extração hepática de primeira passagem. A extração no fígado depende do fluxo sanguíneo hepático. O fígado é o principal local de ação, com excreção posterior dos equivalentes do fármaco na bile. Consequentemente, a disponibilidade do fármaco ativo na circulação sistêmica é baixa. Após uma injeção intravenosa do metabólito beta-hidroxiácido, sua meia-vida média é de 1,9 hora.

Eliminação

Após uma dose oral de sinvastatina radioativa em humanos, 13% da radioatividade foi excretada na urina e 60% nas fezes em 96 horas. A quantidade recuperada nas fezes representa os equivalentes do fármaco absorvido excretados na bile, assim como o fármaco não absorvido. Após uma injeção intravenosa do metabólito ?-hidroxiácido, apenas 0,3% da dose IV, em média, foi excretada na urina como inibidores.

Cuidados de Armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características organolépticas

Clinfar 10 mg

Comprimidos revestidos de cor pêssego escuro a rosa, redondos, biconvexos, com sulco em uma das faces e com a inscrição “M” na outra.

Clinfar 20 mg

Comprimidos revestidos de cor laranja escuro, redondos, biconvexos, com sulco em uma das faces e com a inscrição “Merk” na outra.

Clinfar 40 mg

Comprimidos revestidos rosa a pêssego claro, redondos, biconvexos, com sulco em uma das faces e com a inscrição “Merk” na outra.

Clinfar 80 mg

Comprimidos revestidos pêssego escuro a rosa, redondos, biconvexos, com sulco em uma das faces e com a inscrição “Merk” na outra.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Dizeres Legais

M S 1 0089 0254.

Farmacêutica Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277.

Merck S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ
CEP 22710-571
Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.

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