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O Cloridrato de Propafenona é destinado ao tratamento das alterações do ritmo cardíaco.
O medicamento é um agente antiarrítmico com efeito estabilizador de membrana na célula muscular do coração.
O Cloridrato de Propafenona é um agente que atua de forma a inibir ou diminuir as irregularidades no ritmo ou mudança na frequência dos batimentos cardíacos, com efeito estabilizador de membrana na célula muscular do coração.
O tempo médio estimado para o início da ação farmacológica no organismo é de aproximadamente 3 horas após a administração oral.
A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via oral, sob o risco de danos de eficácia terapêutica.
Devido ao seu sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da substância ativa, os comprimidos revestidos devem ser engolidos inteiros, preferencialmente, com um pouco de líquido, sem mastigar.
A dosagem deve ser ajustada conforme necessidades individuais dos pacientes.
É essencial o controle clínico, eletrocardiográfico e da pressão arterial do paciente feito pelo médico antes e durante a terapia, para determinar a resposta da propafenona e o tratamento de manutenção.
A dosagem deve ser ajustada conforme necessidades individuais dos pacientes.
As doses diárias utilizadas podem variar de 300 mg a 900 mg. A dose média é de 600 mg dividida em 2 tomadas diárias, ou seja 300 mg a cada 12 horas e a dose máxima recomendada é de 900 mg dividida em 3 tomadas diárias, sendo 300 mg a cada 8 horas.
Conforme avaliação médica, a dosagem deve ser ajustada de acordo com as necessidades individuais dos pacientes e em pessoas com peso abaixo de 70 kg deve-se considerar doses reduzidas.
A dose individual de manutenção deve ser determinada pelo médico, sob supervisão cardiológica, incluindo monitorização através de eletrocardiograma e medidas repetidas da pressão arterial.
O aumento da dose não deve ser realizado até que o paciente complete 3 a 4 dias de tratamento.
O limite máximo diário de administração são 3 comprimidos revestidos de 300 mg cada.
De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou eficácia do medicamento quando usado por idosos.
No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico. O mesmo se aplica à terapia de manutenção.
O aumento de dose não deve ser feito com intervalos menores do que 5 a 8 dias de terapia.
Em pacientes com função do fígado e/ou dos rins debilitada, pode haver o acúmulo da droga após administração de dose terapêutica padrão.
No entanto, esses pacientes podem ser tratados com cloridrato de propafenona, desde que haja controle cardiológico, ou seja, controle eletrocardiográfico e monitoramento clínico.
Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, continue o tratamento durante o período indicado por seu médico.
Após partido, o medicamento deve ser utilizado no prazo máximo de 10 dias.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você se esqueceu de tomar o medicamento, tome uma dose assim que se lembrar. Se estiver perto da hora de tomar a próxima dose, você deve simplesmente tomar o próximo comprimido no horário usual.
Não dobrar a próxima dose para repor o comprimido que se esqueceu de tomar no horário certo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Assim como outros agentes utilizados para tratar as irregularidades no ritmo ou mudança na frequência dos batimentos do coração, Cloridrato de Propafenona pode causar uma nova alteração ou piora da alteração preexistente. Portanto, é essencial uma avaliação clínica e eletrocardiográfica feita pelo médico antes e durante o tratamento para determinar se a resposta ao medicamento comporta um tratamento contínuo.
É uma arritmia hereditária que pode ser desmascarada ou aparecer no eletrocardiograma (ECG).
As alterações podem ser provocadas após exposição ao Cloridrato de Propafenona por portadores assintomáticos da síndrome. Após o início do tratamento com propafenona, um eletrocardiograma (ECG) deve ser realizado para descartar alterações sugestivas desta síndrome.
O tratamento com Cloridrato de Propafenona pode afetar o limiar rítmico e a sensibilidade de marca-passos artificiais.
O marca-passo deve ter suas funções checadas e, se necessário, deve ser reajustado. Existe um potencial para conversão da fibrilação atrial paroxística para flutter atrial.
Como outros agentes antiarrítmicos da classe 1c, pacientes com significativa doença cardíaca estrutural podem ser predispostos a eventos adversos graves, portanto, Cloridrato de Propafenona é contraindicado nesses pacientes.
O Cloridrato de Propafenona deve ser usado com cautela em pacientes com obstrução das vias aéreas, como por exemplo, asma.
Informe sempre o médico sobre possíveis doenças do rim, do fígado, insuficiência cardíaca ou outras que esteja apresentando, para receber uma orientação cuidadosa.
Informe ao médico se apresentar febre ou outros sinais de infecção, dor de garganta ou calafrios, especialmente durante os três primeiros meses de tratamento.
O Cloridrato de Propafenona deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência dos rins ou fígado.
Pode ocorrer potencialização de efeitos colaterais quando o Cloridrato de Propafenona é administrado juntamente com anestésicos locais (por exemplo, para implantação de marca-passo, procedimentos cirúrgicos ou dentários) e outros fármacos que possuem efeito inibitório sobre a frequência cardíaca e/ou a contratilidade miocárdica (por exemplo, betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos).
A coadministração de Cloridrato de Propafenona com drogas metabolizadas pelo CYP2D6 (como a venlafaxina) pode aumentar o nível plasmático dessas drogas.
Aumentos no nível sérico ou sanguíneo de propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina têm sido reportados durante a terapia com Cloridrato de Propafenona.
A dose desses medicamentos deve ser reduzida apropriadamente se sinais de superdose forem observados.
Quando Cloridrato de Propafenona é administrado com inibidores destas enzimas, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente e a dose deve ser ajustada de acordo.
A terapia combinada de amiodarona e Cloridrato de Propafenona pode afetar a condução e a repolarização, levando a anormalidades com potencial pró-arrítmico.
Podem ser necessários ajustes de dose de ambos os compostos com base na resposta terapêutica.
Não foram observados efeitos significativos na farmacocinética da propafenona ou da lidocaína após o seu uso concomitante por pacientes. Entretanto, foi reportado que o uso concomitante de Cloridrato de Propafenona e lidocaína aumenta os riscos de efeitos adversos no sistema nervoso central relacionados à lidocaína.
O fenobarbital é um indutor conhecido da CYP3A4. A resposta ao tratamento com Cloridrato de Propafenona deve ser monitorada durante o uso crônico concomitante de fenobarbital.
O uso concomitante de Cloridrato de Propafenona e rifampicina pode reduzir a eficácia antiarrítmica do Cloridrato de Propafenona como resultado de uma redução de seus níveis plasmáticos.
Um rigoroso monitoramento da condição de coagulação em pacientes que recebem anticoagulantes orais concomitantes (por exemplo, femprocumona, varfarina) é recomendado, pois o cloridrato de propafenona pode aumentar a eficácia destes fármacos, resultando em um tempo de protrombina aumentado.
As doses desses medicamentos devem ser reduzidas, apropriadamente, se sinais de superdose forem observados.
Elevados níveis plasmáticos de propafenona podem ocorrer quando cloridrato de propafenona for usado concomitantemente com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como fluoxetina e paroxetina.
A administração concomitante de Cloridrato de Propafenona e fluoxetina em metabolizadores rápidos aumentou o Cmáx e a AUC da S-propafenona em 9 e 50%, respectivamente, e a Cmáx e a AUC da R-propafenona em 71 e 50%.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
São descritas a seguir reações adversas clínicas que ocorreram em pelo menos 1 dos 885 pacientes que tomavam Cloridrato de Propafenona SR (comprimidos de liberação modificada) em cinco estudos de fase II e dois estudos de fase III.
É esperado que as reações adversas e frequências sejam similares para as formulações de liberação imediata, como este medicamento. Também estão incluídas a seguir as reações adversas que ocorreram pós comercialização de propafenona.
Não são conhecidas até o momento.
Não são conhecidas até o momento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Visão embaçada, tonturas, fadiga e hipotensão postural podem afetar a sua velocidade de reação e diminuir sua capacidade de operar máquinas ou veículos motores.
Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Não existem estudos adequados e bem controlados com mulheres grávidas.
O Cloridrato de Propafenona deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto e se for indicado pelo médico. É conhecido que o Cloridrato de Propafenona ultrapassa a barreira placentária em humanos.
Foi relatado que a concentração de propafenona no cordão umbilical representa cerca de 30% do total no sangue materno.
A excreção de propafenona no leite materno não foi estudada. Dados limitados sugerem que a propafenona pode ser excretada no leite materno.
O Cloridrato de Propafenona deve ser usado com cuidado em lactantes e se for indicado pelo médico.
Informe imediatamente ao médico se houver suspeita de gravidez, durante ou após o uso do medicamento.
Informe ao médico se estiver amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou eficácia do medicamento quando usado por idosos.
No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico.
Embalagens com 30 ou 60 comprimidos revestidos, contendo 300 mg de Cloridrato de Propafenona.
Uso oral.
Uso adulto.
Cloridrato de Propafenona |
300 mg |
Excipientes* |
1 comprimido revestido |
*Celulose microcristalina, hipromelose, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80.
Distúrbios de condução elétrica, como bloqueio atrioventricular (interrupção do impulso elétrico do coração), aumento da frequência cardíaca ou flutter ventricular (caracterizado por grande aumento da frequência cardíaca), pressão sanguínea baixa, sudorese, dor de cabeça, visão borrada, tremor, enjoo, tontura, sonolência, convulsão, e morte.
Em caso de superdose deve-se procurar suporte médico emergencial imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Pode ocorrer potencialização de efeitos colaterais quando o Cloridrato de Propafenona (substância ativa) é administrado juntamente com anestésicos locais (p.ex., para implantação de marca-passo, procedimentos cirúrgicos ou dentários) e outros fármacos que possuem efeito inibitório sobre a frequência cardíaca e/ou a contratilidade miocárdica (p.ex., betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos).
A coadministração de Cloridrato de Propafenona (substância ativa) com drogas metabolizadas pelo CYP2D6 (como a venlafaxina) pode aumentar o nível plasmático dessas drogas. Aumentos no nível sérico ou sanguíneo de propanolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina têm sido reportados durante a terapia com Cloridrato de Propafenona (substância ativa). A dose desses medicamentos deve ser reduzida apropriadamente se sinais de superdosagem forem observados.
Cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e suco de grapefruit (toranja ou pomelo), podem aumentar os níveis de Cloridrato de Propafenona (substância ativa). Quando Cloridrato de Propafenona (substância ativa) é administrado com inibidores destas enzimas, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente e a dose deve ser ajustada de acordo.
Aterapia combinada de amiodarona e Cloridrato de Propafenona (substância ativa) pode afetar a condução e a repolarização, levando a anormalidades com potencial pró-arrítmico. Podem ser necessários ajustes de dose de ambos os compostos com base na resposta terapêutica.
Não foram observados efeitos significativos na farmacocinética da propafenona ou da lidocaína após o seu uso concomitante por pacientes. Entretanto, foi reportado que o uso concomitante de Cloridrato de Propafenona (substância ativa) e lidocaína aumenta os riscos de efeitos adversos no sistema nervoso central relacionados à lidocaína.
O fenobarbital é um indutor conhecido da CYP3A4. A resposta ao tratamento com Cloridrato de Propafenona (substância ativa) deve ser monitorada durante o uso crônico concomitante de fenobarbital.
O uso concomitante de Cloridrato de Propafenona (substância ativa) e rifampicina pode reduzir a eficácia antiarrítmica do Cloridrato de Propafenona (substância ativa) como resultado de uma redução de seus níveis plasmáticos.
Um rigoroso monitoramento da condição de coagulação em pacientes que recebem anticoagulantes orais concomitantes (p.ex., fenprocumona, varfarina) é recomendado, pois o Cloridrato de Propafenona (substância ativa) pode aumentar a eficácia destes fármacos, resultando em um tempo de protrombina aumentado. As doses desses medicamentos devem ser reduzidas, apropriadamente, se sinais de superdosagem forem observados.
Elevados níveis plasmáticos de propafenona podem ocorrer quando Cloridrato de Propafenona (substância ativa) for usado concomitantemente com inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), como fluoxetina e paroxetina. A administração concomitante de Cloridrato de Propafenona (substância ativa) e fluoxetina em metabolizadores rápidos aumentou o Cmáx e a AUC da S-propafenona em 39 e 50%, respectivamente, e a Cmáx e a AUC da R-propafenona em 71 e 50%, Doses menores de propafenona podem ser suficientes para obter a resposta terapêutica desejada.
Boriani et al. trataram pacientes com propafenona, comparativamente a placebo, para a reversão de FA com duração de até 7 dias. Com propafenona na dose de 600 mg por via oral (dose única), verificou-se chance de reversão em 3 horas de 45% vs. 18% com placebo (p<0,001) e de 76% com propafenona vs. 37% com placebo (p<0,001) em 8 horas.
Kochiadaks GE, et al avaliaram 362 pacientes com FA com menos de 48 horas que receberam propafenona, procainamida, amiodarona e placebo de forma randomizada. O sucesso do tratamento ocorreu em 68,5% dos pacientes do grupo procainamida (média de 3 horas), 80,2% do grupo propafenona (média de 1 hora), 89,1% do amiodarona (média de 9 horas) e 61,1% do grupo placebo, média de 17 horas, (p<0,05 para todas as medicações versus placebo).
O Cloridrato de Propafenona (substância ativa) é um agente antiarrítmico, classe 1c com algumas semelhanças estruturais com agentes beta-bloqueadores. É um pó cristalino branco ou incolor com um sabor muito amargo. É pouco solúvel em água (20°C), clorofórmio e etanol. Seu nome químico é cloridrato de 2’-[2-hidroxi-3-(propilamino)-propoxi]-3-fenilpropiofenona e sua fórmula química é C21H27NO3.HCl. Seu peso molecular é de 377,92.
O Cloridrato de Propafenona (substância ativa) é um agente antiarrítmico com efeito estabilizador de membrana na célula miocárdica, bloqueador dos canais de sódio (Vaughan Williams classe 1c). Tem também fraca ação beta-bloqueadora (Vaughan Williams, classe II). O Cloridrato de Propafenona (substância ativa) reduz a taxa de aumento do potencial de ação atrasando assim a condução do impulso (efeito dromotrópico negativo). Prolonga o tempo refratário nos átrios, nódulo AV e ventrículos.
Prolonga o período refratário nas vias acessórias em pacientes portadores da Síndrome de Wolff-Parkinson-White.
O Cloridrato de Propafenona (substância ativa) atinge concentrações plasmáticas máximas em 2 a 3 horas após a administração. A propafenona é conhecida por sofrer extensa e saturável biotransformação pré-sistêmica (efeito do metabolismo hepático de primeira passagem pela CYP2D6) o que resulta em biodisponibilidade dose e forma de dosagem-dependente.
Apesar de a alimentação aumentar a concentração plasmática máxima e a biodisponibilidade em um estudo de dose única, durante a administração de doses múltiplas de propafenona para indivíduos saudáveis a alimentação não alterou significantemente a biodisponibilidade.
Propafenona se distribui rapidamente. O volume de distribuição do estado estacionário é 1,9 a 3,0 L/Kg. O grau de ligação da propafenona com proteínas plasmáticas é dependente da concentração e diminui de 97,3% a 0,25 ng/mL para 91,3% a 100 ng/mL.
Existem dois padrões genéticos de metabolismo da propafenona. Em mais de 90% dos pacientes, a substância é rápida e extensamente metabolizada, com uma meia-vida de eliminação de 2 a 10 horas (metabolizadores rápidos). Esses pacientes metabolizam a propafenona em dois metabólitos ativos: 5-hidroxipropafenona que é formada pela CYP2D6 e N-depropilpropafenona (norpropafenona) que é formada pela CYP3A4 e CYP1A2.
Em menos de 10% dos pacientes, o metabolismo da propafenona é mais lento porque o metabólito 5-hidroxi não é formado ou é minimamente formado (metabolizadores pobres). A meia-vida de eliminação estimada da propafenona varia entre 2 a 10 horas para metabolizadores rápidos e de 10 a 32 horas para metabolizadores lentos. O clearance da propafenona é 0,67 a 0,81 L/h/Kg.
Uma vez que o estado estacionário é alcançado apenas após 3 ou 4 dias após administração da dose o esquema de doses recomendado é o mesmo para todos os pacientes (metabolizadores rápidos ou lentos).
Em metabolizadores lentos a farmacocinética da propafenona é linear. Em metabolizadores extensos, a saturação da via de hidroxilação (CYP2D6) resulta em farmacocinética não linear.
Com o Cloridrato de Propafenona (substância ativa), há um grau considerável de variabilidade individual na farmacocinética, que é devido em parte ao efeito do metabolismo de primeira passagem hepático e à farmacocinética não linear em metabolizadores extensos. A grande variabilidade nos níveis sanguíneos devido ao efeito de primeira passagem pelo fígado e à farmacocinética não linear requer titulação cuidadosa da substância nos pacientes, com particular atenção às evidências clínicas e eletrocardiográficas de toxicidade.
Existem diferenças significativas nas concentrações plasmáticas da propafenona em metabolizadores lentos e rápidos, sendo que os primeiros atingem concentrações 1,5 a 2,0 vezes maiores do que os metabolizadores rápidos em doses de 675-900 mg/dia. Com doses baixas, as diferenças são maiores sendo que os metabolizadores lentos atingem concentrações mais de cinco vezes maiores do que os metabolizadores rápidos.
Exposição à propafenona por pacientes idosos com função renal normal foi altamente variável, e sem significante diferença em relação aos indivíduos saudáveis. A exposição à propafenona foi similar, mas a exposição à glucoronídeos propafenona foi dobrada.
Em pacientes com insuficiência renal, a exposição à propafenona e a 5-hidroxipropafenona foi similar a dos pacientes saudáveis, enquanto foi observado acúmulo de metabólitos glucoronídeos. O Cloridrato de Propafenona (substância ativa) deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência renal.
A diminuição da função hepática aumenta a biodisponibilidade. A depuração da propafenona é reduzida e a meia-vida de eliminação é aumentada em pacientes com disfunção hepática significativa. A dosagem deve ser ajustada em pacientes com insuficiência hepática.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O Cloridrato de Propafenona é um comprimido revestido, branco, circular, sulcado em uma das faces e liso na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Após partido, o medicamento deve ser utilizado no prazo máximo de 10 dias.
Reg. M.S.: 1.0043.1130
Responsável Técnica.:
Dra. Maria Benedita Pereira
CRF-SP n.º: 30.378
Fabricado por:
Althaia S.A. Indústria Farmacêutica
Av. Engenheiro Heitor Antônio Eiras
Garcia, 2756 - Jd. Maria Luiza
São Paulo - SP
Embalado por:
Althaia S.A. Indústria Farmacêutica
Atibaia - SP
Registrado por:
Eurofarma Laboratórios S.A.
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São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.
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