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Natrilix é indicado no tratamento da hipertensão arterial essencial.
Natrilix age no controle da pressão arterial, através de um mecanismo vascular, com sua manutenção dentro dos limites fisiológicos. A atividade anti-hipertensiva de Natrilix é máxima na primeira hora após a administração de uma dose única e é mantida por no mínimo 24 horas.
Em geral, este medicamento não deve ser tomado em associação com lítio e fármacos antiarrítmicos causadores de “torsades de pointes”.
Este medicamento é contraindicado para o uso em crianças.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Devido a presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia congênita, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência em lactase (doenças metabólicas raras).
Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose e sacarose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
As drágeas devem ser ingeridas com copo de água, preferencialmente pela manhã e não devem ser mastigadas. Natrilix é administrado sempre em uma dose única diária (1 drágea por dia).
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
A dose usual não deve exceder 1 drágea por dia (2,5 mg/dia).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você esqueça de tomar Natrilix no horário receitado pelo seu médico, tome-o assim que se lembrar. Porém, se já estiver próximo ao horário de tomar a dose seguinte, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses receitado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida. O esquecimento da dose pode, entretanto, comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
Deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois, em intervalos regulares durante o tratamento. Todo tratamento diurético pode provocar uma hiponatremia (desequilíbrio na concentração de sódio no sangue), com conseqüências graves. A baixa da natremia pode apresentar-se assintomática, no início. Assim sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e pelos pacientes com cirrose hepática.
A diminuição dos níveis de potássio no sangue constitui-se no maior risco dos diuréticos tiazídicos, como Natrilix. O risco de surgimento de uma hipocalemia deve ser prevenido em certos grupos de risco, como idosos, pacientes desnutridos e/ou polimedicados, pacientes com cirrose hepática, portadores de edema e ascite, pacientes com Doença Arterial Coronariana e portadores de insuficiência cardíaca. Em todos estes casos, um monitoramento mais frequente da calemia torna-se necessário. A primeira avaliação do potássio plasmático deve ser realizada no decorrer da primeira semana de tratamento. A constatação de uma hipocalemia requer a sua correção.
Os diuréticos tiazídicos, como Natrilix podem reduzir a excreção urinária do cálcio e ocasionar um aumento pequeno e transitório da calcemia. Uma hipercalcemia (aumento dos níveis de cálcio no sangue) verdadeira pode ser causada por um hiperparatireoidismo não diagnosticado previamente. O tratamento deve ser interrompido antes da investigação funcional da paratireóide.
O monitoramento da glicemia é importante para os pacientes diabéticos, principalmente na ocorrência de uma hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue).
Pode haver aumento na ocorrência de crises de gota em pacientes com altos níveis de ácido úrico no sangue. A dose do medicamento deve ser ajustada de acordo com os níveis plasmáticos de ácido úrico.
Os diuréticos tiazídicos somente possuem eficácia total quando a função renal está normal ou pouco alterada. A diminuição do volume sanguíneo, induzida pelo diurético no início do tratamento, resulta em um aumento das concentrações plasmáticas de uréia e creatinina. Esta insuficiência renal funcional e transitória não traz consequências para os pacientes com função renal normal, mas pode agravar uma insuficiência renal pré-existente.
A dose deve ser reduzida nos casos de associação com outro agente anti-hipertensivo.
Deve-se atentar para o fato de que Natrilix contém indapamida, um princípio ativo que pode induzir uma reação positiva nos testes realizados durante o controle antidoping.
Este medicamento pode causar doping.
Para evitar eventuais interações entre vários medicamentos, você deve informar se está fazendo uso de qualquer outro medicamento.
Pode ocorrer um aumento dos níveis sanguíneos de lítio acompanhado de sinais de superdosagem.
Risco de “torsades de pointe” (é um tipo de taquicardia).
Risco de “torsades de pointe” (é um tipo de taquicardia).
Fenotiazinas (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), Benzamidas (amisulpirida, sulpirida, sultopirida, tiapirida), Butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros (bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV). Risco aumentado de arritmia ventricular, em particular “torsades de pointes” (a hipocalemia é um fator de risco).
Pode ocorrer insuficiência renal em pacientes de risco (paciente desidratado e/ou idoso). Pode ocorrer uma possível redução do efeito anti-hipertensivo da indapamida.
Pode ocorrer um aumento da hipocalemia (redução de cálcio).
Hipocalemia, que favorece os efeitos tóxicos dos digitálicos.
Hipercalemia (aumento de cálcio), que pode ser fatal, principalmente nos casos de insuficiência renal.
Risco aumentado de ocorrência de acidose lática, devido a uma eventual insuficiência renal causada pelos diuréticos.
Risco de hipotensão súbita e/ou insuficiência renal aguda.
Risco aumentado de insuficiência renal aguda.
Aumento do efeito antihipertensivo e do risco de hipotensão ortostática (efeito aditivo).
Risco aumentado da creatininemia.
Redução do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica induzida por corticóides).
Risco de hipercalcemia sangue devido à diminuição urinária do cálcio.
Deve-se proceder ao monitoramento clínico e biológico. Se possível, utilizar outra classe de diuréticos; Amifostina: aumento do efeito hipotensor pela adição dos efeitos indesejáveis.
Aumento do efeito anti-hipertensivo.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Em caso de insuficiência hepática, os diuréticos tiazídicos, como Natrilix, podem causar uma encefalopatia hepática. Neste caso, a administração de Natrilix deve ser suspensa imediatamente.
Devido a presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência em lactase (doenças metabólicas raras).
A maior parte dos efeitos adversos pode ser reduzida buscando-se a dose efetiva mínima.
Classe de sistema de órgãos | Categoria de frequência | Reações adversas |
Afecções cutâneas | Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) | Reações de hipersensibilidade, essencialmente dermatológicas (erupções cutâneas), nos pacientes predispostos às manifestações alérgicas e asmáticas. Possibilidade de agravamento de um lúpus eritematoso pré-existente. |
Alterações no sistema nervoso | Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) | Vertigem, fadiga, fraqueza, dor de cabeça e parestesia (sensação nervosa diminuída ou diferente, como queimação, formigamento ou dormência). |
Alterações gastrointestinais | Náusea, constipação e secura na boca. | |
Alterações hepato-biliares | No caso de insuficiência hepática, pode ocorrer encefalopatia hepática. | |
Alterações no sistema sanguíneo e linfático | Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) | Variações nos parâmetros sanguíneos como (anemia, trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, aplasia medular). |
Alterações cardíacas | Arritmia e hipotensão. | |
Alterações gastrointestinais | Pancreatite. | |
Alterações hepato-biliares | Alteração na função hepática. |
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
A ampla experiência clínica desde 1977, quando Natrilix foi lançado no mercado, confirma que o princípio ativo, indapamida, é muito bem tolerado clínica e metabolicamente. Esta excelente segurança é o maior critério de escolha para pacientes idosos, caracterizados por sua maior suscetibilidade a efeitos adversos. Mas como qualquer outro tratamento com diuréticos utilizados neste tipo de paciente, é essencial adaptar o monitoramento ao estado clínico inicial e a doenças intercorrentes.
Natrilix não afeta a vigilância, mas podem ocorrer em determinados pacientes reações individuais relacionadas à diminuição da pressão arterial, especialmente no início do tratamento ou no caso de associação com outro medicamento anti-hipertensivo. Consequentemente a capacidade de dirigir veículos e utilização de máquinas podem estar diminuídas.
Como regra geral, a administração de diuréticos deve ser evitada durante a gravidez e, nunca devem ser utilizados para o tratamento dos edemas fisiológicos da gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose e sacarose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
A amamentação é desaconselhada durante o tratamento com Natrilix, tendo em vista a passagem da indapamida para o leite materno.
Indapamida (DCB 04875) | 2,50 mg |
Excipientes q.s.p | 1 drágea |
Excipientes: lactose, amido, goma arábica, talco, estearato de magnésio, dióxido de titânio, corante laca vermelho coccina, cera branca de abelha, polissorbato 80, dióxido de silício, etilcelulose, oleato de glicerol, povidona, carmelose, sacarose.
O efeito mais provável no caso de superdosagem de Natrilix são as alterações hidroeletrolíticas (hiponatremia, hipocalemia). Existe a possibilidade de ocorrência de náuseas, vômitos, hipotensão, cólicas, vertigem, sonolência, confusão mental, aumento ou diminuição de volume urinário. Se o problema persistir, contate imediatamente seu médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Aumento dos níveis sanguíneos de lítio acompanhado de sinais de superdosagem, como ocorre durante uma dieta hipossódica (redução na excreção urinária do lítio). No entanto, se o uso de diuréticos for necessário, os níveis sanguíneos de lítio devem ser monitorados com atenção e a dosagem deve ser ajustada.
Risco aumentado de arritmia ventricular, em particular “torsades de pointes” (a hipocalemia é um fator de risco).
A hipocalemia deve ser monitorada e corrigida, se necessário, antes de iniciar a associação com esta combinação. Deve-se monitorar os sinais clínicos, os eletrólitos plasmáticos e o ECG. Em casos de hipocalemia, utilizar medicamentos sem a desvantagem de causar “torsades de pointes”.
Possível redução do efeito anti-hipertensivo da Indapamida (substância ativa).
Risco de insuficiência renal aguda no paciente deidratado (diminuição da filtração glomerular).
Hidratar o paciente. Monitorar a função renal no início do tratamento.
Risco de hipotensão súbita e/ou insuficiência renal aguda quando se inicia um tratamento com um inibidor da ECA nos pacientes com depleção sódica pré-existente (particularmente nos pacientes portadores de estenose da artéria renal).
Na insuficiência cardíaca congestiva, iniciar o tratamento com uma dose muito baixa do inibidor da ECA, se possível, após redução da dose do diurético hipocalemiante associado.
Em todos os casos, monitorar a função renal (creatinina plasmática) nas primeiras semanas do tratamento com um inibidor da ECA.
Risco aumentado de hipocalemia (efeito aditivo).
Monitorar a calemia e, se necessário, proceder à sua correção. Este controle deve ser feito, principalmente, nos casos de tratamento concomitante com digitálicos. Utilizar laxativos não estimulantes.
Aumento do efeito anti-hipertensivo.
Monitorar a pressão arterial, hidratar o paciente, monitorar a função renal no início do tratamento e ajustar a posologia do anti-hipertensivo, se necessário.
Hipocalemia que favorece os efeitos tóxicos dos digitálicos. Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o tratamento.
A associação racional, útil para determinados pacientes, não exclui a possibilidade do surgimento de uma hipocalemia ou de uma hipercalemia (particularmente no paciente com insuficiência renal e no diabético). Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o tratamento.
Risco aumentado de ocorrência de acidose láctica devido à metformina, desencadeada por uma eventual insuficiência renal funcional ligada aos diuréticos e, mais especificamente, aos diuréticos de alça.
Não utilizar a metformina quando os níveis sanguíneos de creatinina ultrapassarem 15 mg/L (135 ?mol/L) no homem e 12 mg/L (110 ?mol/L) na mulher.
Em caso de desidratação provocada pelos diuréticos, há um risco aumentado de insuficiência renal aguda, particularmente quando da utilização de doses elevadas de produtos de contraste iodados.
Reidratar o paciente antes da administração do produto iodado.
Efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão ortostática aumentados (efeito aditivo).
Risco de hipercalcemia pela redução da eliminação urinária do cálcio.
Risco de aumento dos níveis plasmáticos de creatinina sem modificação das taxas circulantes de ciclosporina, mesmo na ausência de depleção hidrossódica.
Diminuição do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica dos corticosteróides).
Os benefícios clínicos da Indapamida (substância ativa) no tratamento da hipertensão arterial foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.
Em estudo multicêntrico com 562 pacientes com hipertensão leve a moderada sem tratamento ou não controlados no tratamento anterior, foi realizado monitoramento da pressão arterial durante 32 horas através de MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial) durante 15 dias nos quais os pacientes receberam placebo ou combinação com anti-hipertensivo não diurético.
Após dois meses de tratamento ativo com Indapamida (substância ativa) 1,5mg, um segundo monitoramento por MAPA foi realizado por 32 horas após a última administração de Indapamida (substância ativa) 1,5mg em pacientes que se mostraram responsivos ou normalizados pela avaliação da pressão arterial convencional.
A pressão arterial sistólica e diastólica ambulatorial na linha de base (M0) e após tratamento (M2) foi comparada. A completa eficácia anti-hipertensiva por 24 horas de Indapamida (substância ativa) e sua segurança de uso após 2 meses foi confirmada neste estudo além da confirmação de um efeito anti-hipertensivo contínuo por até 32 horas.
Em meta-análise de um total de 72 estudos (envolvendo 9094 pacientes) para avaliação da redução de pressão arterial sistólica com diferentes anti-hipertensivos, exceto furosemida ou espironolactona. De todas as alternativas terapêuticas avaliadas, Indapamida (substância ativa) teve a maior redução de pressão arterial sistólica.
As classes terapêuticas avaliadas apresentaram um efeito de magnitude similar na pressão arterial diastólica. Indapamida (substância ativa) se mostrou como o medicamento mais efetivo para redução mais significativa da pressão arterial sistólica entre 2 e 3 meses de tratamento, o que é um elemento essencial na otimização da prevenção cardiovascular em pacientes hipertensos.
Estudo randomizado, com 3845 pacientes com 80 anos ou mais e com uma pressão arterial sistólica sustentada em 160mmHg ou mais, avaliou a administração de tratamento com Indapamida (substância ativa) ou placebo. Após dois anos de tratamento, a pressão arterial enquanto sentado foi 15,0/6,1mmHg menor no grupo de tratamento ativo do que no grupo placebo.
Em uma análise ITT (Intention to Treat) o grupo tratado com Indapamida (substância ativa) apresentou uma redução de 30% da taxa de IAM (infarto agudo do miocárdio) (95% de intervalo de confiança [CI], -1 a 51, P = 0,06), uma redução de 39% da mortalidade por IAM (95 % CI, 1 a 62, P = 0,05) , uma redução de 20% da mortalidade por qualquer causa (95% CI, 4-35, P = 0,02) , uma redução de 23% da mortalidade por causa cardiovascular (95% CI, -1 a 40, P-=,06), e uma redução de 64% na incidência de falência cardíaca (95% CI, 42- 8, P< 0,001). No grupo de tratamento com Indapamida (substância ativa) foram relatados menos efeitos adversos (358,vs.448 no grupo placebo, P = 0,001).
A Indapamida (substância ativa) é um derivado da sulfonamida com um anel indólico, farmacologicamente relacionada aos diuréticos tiazídicos, que age inibindo a reabsorção do sódio ao nível do segmento de diluição cortical. A Indapamida (substância ativa) aumenta a excreção urinária de sódio e cloretos e, em menor escala, a excreção de potássio e magnésio, aumentando assim a diurese e tendo sua ação anti-hipertensiva.
Os estudos de Fases II e III demonstraram, em monoterapia, um efeito anti-hipertensivo que se prolonga por 24 horas em doses onde suas propriedades diuréticas são mínimas. Esta atividade anti-hipertensiva é demonstrada por uma melhora do tônus arterial e uma diminuição das resistências periféricas totais e arteriolares.
A Indapamida (substância ativa) reduz a hipertrofia do ventrículo esquerdo.
Os tiazídicos e diuréticos relacionados possuem um efeito terapêutico em platô acima de uma determinada dose, enquanto que os efeitos adversos continuam a aumentar. A dose não deve ser aumentada se o tratamento é ineficaz.
Indapamida (substância ativa) é apresentado sob uma forma de liberação sustentada, baseada em um sistema matricial no qual a substância ativa é dispersa dentro de um suporte que permite uma liberação sustentada da Indapamida (substância ativa).
A fração liberada da Indapamida (substância ativa) é rápida e totalmente absorvida pelo trato digestivo gastrointestinal. A tomada do produto em conjunto com as refeições aumenta ligeiramente a velocidade de absorção, mas não há influência sobre a quantidade de produto absorvido. O pico sérico, após a administração única, é atingido aproximadamente 12 horas após a tomada; A continuidade na administração do produto, reduz a variação das concentrações sanguíneas entre duas tomadas. Existe variabilidade intraindividual.
A taxa de ligação às proteínas plasmáticas é superior a 79 %.
A meia-vida de eliminação está compreendida entre 14 e 24 horas (média de 18 horas). O estado de equilíbrio é atingido após 7 dias.
A administração repetida da Indapamida (substância ativa) não leva ao acúmulo.
A eliminação é essencialmente urinária (70% da dose) e fecal (22%) sob a forma de metabólitos inativos.
Os parâmetros farmacocinéticos permanecem inalterados nos pacientes com insuficiência renal.
Os testes de mutagenicidade e carcinogenicidade da Indapamida (substância ativa) foram negativos. As mais altas doses administradas por via oral em diferentes espécies animais (40 a 8000 vezes a dose terapêutica) demonstraram uma exacerbação das propriedades diuréticas da Indapamida (substância ativa). Os principais sintomas dos estudos de toxicidade aguda com uma administração intravenosa ou intraperitonial de Indapamida (substância ativa), são relacionados com a atividade farmacológica da Indapamida (substância ativa) como por exemplo, bradipnéia e vasodilatação periférica. Estudos de toxicidade reprodutiva não demonstraram embriotoxicidade e teratogenicidade.
A fertilidade não foi prejudicada, quer em ratos fêmeas e machos.
Natrilix deve ser guardado na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 36 (trinta e seis) meses, a partir da data de fabricação.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Natrilix é apresentado sob a forma de drágeas redondas de cor rosa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS N° 1.1278.0048
Farm. Responsável:
Patrícia Kasesky de Avellar
CRF-RJ n.º 6350
Fabricado por:
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, n.º 4211 - Jacarepaguá - 22775-113
Rio de Janeiro - RJ - Indústria Brasileira
C.N.P.J. 42.374.207 / 0001 – 76
Serviço de Atendimento ao Consumidor:
0800 - 7033431
Venda sob prescrição médica.
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