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Nesina MET não deve ser utilizado para o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 ou para o tratamento da cetoacidose diabética (uma complicação do diabetes envolvendo aumento de cetonas no sangue ou na urina com perda rápida de peso, náusea ou vômito), pois não é eficaz nestas condições.
Nesina MET contém dois princípios ativos com mecanismos de ação complementares e distintos que atuam para melhorar o controle do açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2: a alogliptina, um inibidor seletivo da enzima DPP-4 e o cloridrato de metformina, um membro da classe das biguanidas.
Nesina MET* não é eficaz em diabetes tipo 1 ou para o tratamento da cetoacidose diabética (uma complicação do diabetes envolvendo aumento de cetonas no sangue ou na urina com perda rápida de peso, náusea ou vômito) e, portanto, não deve ser usado nestas condições.
O início da ação farmacológica ocorre a partir da inibição da enzima DPP-4, que apresenta um pico máximo de inibição entre 2 a 3 horas após a administração do medicamento. As reduções da glicemia (açúcar no sangue) em jejum são observadas na 1ª semana de tratamento.
A dose de Nesina MET será definida pelo médico com base no seu tratamento atual e será ajustada de acordo com a sua resposta e tolerabilidade, sem exceder a dose máxima diária recomendada de 25 mg de alogliptina e 2000 mg de cloridrato de metformina.
Nesina MET deve ser tomado duas vezes ao dia, junto às refeições para diminuir a ocorrência de dor de estômago.
Na presença de condições de estresse como febre, infecção, acidente ou cirurgia, pode ser necessário ajustar a dose de seus medicamentos para controle da diabetes. Converse com seu médico imediatamente se você tiver alguma destas condições.
Mantenha sua dieta e seu programa de exercícios, e verifique seu nível de açúcar no sangue de acordo com a orientação do médico.
Durante a realização de exames de raio-X que requeiram a administração de corantes ou agentes de contraste injetáveis, a tomada de Nesina MET deverá ser interrompida durante um período curto. Converse com seu médico sobre como proceder nesta situação.
Contraindicado em pacientes com doença nos rins ou alteração da função dos rins (por exemplo, os níveis de creatinina sérica ?1.5 mg / dL [homens], ?1.4 mg / dL [mulheres], ou os níveis de creatinina sérica> 135 mcmol / L em homens e> 110 mcmol / L em mulheres ou clearance de creatinina anormal <60 mL / min).
Não deve ser iniciado em casos de doença ativa no fígado ou aumento da transaminase (ALT superior a 2,5 vezes o limite superior normal).
Os pacientes idosos são mais propensos a ter o funcionamento dos rins prejudicado. É recomendada a monitorização inicial e cuidadosa da função renal (clearance de creatinina) em idosos.
A segurança e a eficácia de Nesina MET não foram estabelecidas em pacientes pediátricos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
A dose esquecida deve ser tomada tão logo seja lembrada. No entanto, se estiver muito perto da administração da próxima dose, não a tome; tome somente a dose seguinte e continue com o esquema posológico regular. Não tome uma dose dupla para compensar a dose esquecida e não exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Nesina MET não deve ser usado em pacientes com diabetes mellitus tipo I. Nesina MET não é um substituto para insulina em pacientes insulinodependente.
A metformina, um dos princípios ativos de Nesina MET, pode causar uma condição séria, mas rara, denominada acidose láctica (acúmulo de um ácido no sangue) que pode provocar a morte. A acidose láctica é uma emergência médica e deve ser tratada no hospital.
A utilização de Nesina MET não é recomendada em pacientes com comprometimento moderado e grave nos rins, bem com nos casos de doença nos rins em fase terminal.
A alogliptina, um dos princípios ativos de Nesina MET, pode causar pancreatite, a qual pode ser grave. Certas condições médicas aumentam a chance de você apresentar pancreatite, portanto, antes de iniciar o tratamento com Nesina MET informe ao médico se você já teve no passado: pancreatite, pedras na vesícula (cálculos biliares), história de alcoolismo, problemas nos rins ou no fígado.
Pare de tomar Nesina MET e entre em contato com seu médico imediatamente se você apresentar dor na região do estômago (abdômen) que é grave e não passa. A dor pode se espalhar do abdômen para as costas, e pode ou não estar acompanhada de vômitos. Estes sinais podem ser de pancreatite.
Inchaço do rosto, lábios, garganta ou outras áreas da pele; dificuldade para engolir ou respirar; áreas vermelhas e elevadas na pele (urticária), erupção na pele, coceira, pele com descamação ou descascada. Se você apresentar estes sintomas, pare de tomar Nesina MET e entre em contato com o médico imediatamente.
Entre em contato com seu médico imediatamente se você apresentar náusea ou vômito, dor deestômago, cansaço que não é normal ou sem explicação, perda do apetite, urina escura, cor amarelada da pele ou dobranco dos olhos. Não é recomendado o uso de Nesina MET em pacientes com comprometimento grave no fígado.
Se você tomar Nesina MET com outro medicamento que pode causar nível baixo de açúcar no sangue, tal como sulfonilureia ou insulina, você estará sob um risco maior de apresentar nível baixo de açúcar no sangue. Pode ser necessário diminuir a dose da sulfonilureia ou da insulina durante o uso de Nesina MET. Os sinais e sintomas de hipoglicemia são: tremores e nervosismo, suor excessivo, batimento rápido do coração, alteração na visão, fome, dor de cabeça, alteração do humor, confusão, tontura.
Antes de tomar Nesina MET, informe ao médico se você tem ou já teve inflamação no pâncreas (pancreatite), problemas no rim, fígado ou coração (incluindo insuficiência cardíaca congestiva), tem mais de 80 anos de idade ou se você ingerir bebidas alcoólicas muito frequentemente ou em grande quantidade em curto espaço de tempo, ou qualquer outra condição médica.
Antes de iniciar e durante o tratamento com Nesina MET, o médico poderá solicitar alguns exames de sangue para verificar o funcionamento de seus rins e o nível de açúcar no seu sangue.
A tomada do comprimido de Nesina MET com uma refeição diminui os efeitos colaterais comuns no estômago, causados pela metformina, que ocorrem em geral no início do tratamento. Informe ao seu médico se você apresentar problemas no estômago sem explicação, pois estes problemas que têm início mais tarde durante o tratamento podem ser um sinal de algo mais sério.
Como Nesina MET contém metformina, o tratamento deve ser suspenso 48 horas antes de uma cirurgia eletiva com anestesia geral, raquianestesia ou epidural. O tratamento não deve ser reintroduzido antes de passarem 48 horas após a cirurgia e só depois da função dos rins ter sido reavaliada e considerada normal.
Um estudo de segurança foi realizado para avaliar o efeito da alogliptina comparado com placebo (pacientes que não receberam alogliptina), sobre os eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), incluindo o tempo para a primeira ocorrência de qualquer evento relacionado à morte de causa cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal e acidente vascular cerebral (AVC-derrame) não fatal, nos pacientes que tiveram recente evento coronariano agudo (15-90 dias). O estudo demonstrou que alogliptina não aumentou o risco de ter um evento cardíaco adverso maior (ECAM) em comparação com o placebo.
A segurança e a eficácia de Nesina MET não foram estabelecidas em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Recomenda-se cuidado no uso de Nesina MET em pacientes idosos por causa da redução no funcionamento dos rins que acontece com o aumento da idade.
Dados não sugerem que a combinação alogliptina e metformina afete a capacidade de dirigir ou operar máquinas, ou então prejudique a capacidade mental.
Não se sabe se Nesina MET pode causar danos ao feto ou passar para o leite humano. Assim, se você estiver grávida, planejando engravidar ou amamentando, converse com seu médico sobre como proceder durante o tratamento com Nesina MET.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não se observou nenhuma interação clinicamente significativa que necessite ajuste de dose nos estudos realizados.
A acidose láctica pode ocorrer quando administrado com agentes de contraste iodado ou álcool.
O topiramato ou outros inibidores da anidrase carbônica (por exemplo, zonisamida, acetazolamida ou diclorfenamida) devem ser usados com cuidado em pacientes tratados com metformina, pois o risco de acidose láctica pode aumentar.
Quando fizer uso de medicamentos catiônicos (por exemplo, amilorida, digoxina, morfina, procainamida, quinidina, quinino, ranitidina, triantereno, trimetoprim ou vancomicina) seu médico deverá fazer acompanhamento cuidadoso e possíveis ajustes no seu tratamento.
Certos medicamentos tendem a causar aumento de açúcar no sangue e podem levar à piora do controle do diabetes. Estes medicamentos incluem as tiazidas e outros diuréticos, corticosteroides, fenotiazinas, produtos da tireóide, estrogênios, contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, bloqueadores de canais de cálcio e isoniazida. Quando tais medicamentos são administrados a um paciente recebendo Nesina MET, o controle de açúcar no sangue deve ser monitorado com cuidado.
A administração intravascular de meios de contraste iodados em exames radiológicos pode provocar mau funcionamento dos rins, e um risco maior de acidose láctica (acúmulo de ácido láctico no sangue) em pacientes tratados com metformina. Portanto, Nesina MET deve ser descontinuado antes ou próximo da realização do exame, só podendo ser reintroduzido 48 horas depois da realização do mesmo e somente depois da função renal ter sido reavaliada e considerada normal.
Nesina MET não deve ser utilizado em combinação com uma sulfonilureia, uma vez que a segurança e a eficácia desta associação ainda não foram totalmente estabelecidas.
Não foram observadas diferenças clinicamente significativas entre os grupos de tratamento em relação aos resultados de exames de sangue ou de urina.
Alogliptina
Não foram observadas variações clinicamente significativas nos exames de sangue ou de urina em pacientes tratados com alogliptina.
Cloridrato de metformina
A metformina pode diminuir as concentrações de vitamina B12. É aconselhável avaliar os parâmetros hematológicos (do sangue) uma vez ao ano em pacientes recebendo Nesima MET e quaisquer anormalidades devem ser investigadas e apropriadamente controladas.
Informe ao seu médico sobre todos os medicamentos que você toma, incluindo medicamentos de venda sob prescrição médica e sem prescrição, vitaminas e medicamentos à base de plantas.O uso de Nesina MET com certos medicamentos pode afetar sua ação ou a ação dos outros medicamentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
As reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3, controlados, agrupados, da alogliptina como monoterapia e como terapia adjuvante combinada, envolvendo 5.659 pacientes, estão listadas abaixo (Tabela 1).
Tabela 1: Reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3, controlados, agrupados | ||
Classe de Sistema Orgânico | Reação adversa |
Frequência das reações adversas |
Infecções e infestações | Infecções do trato respiratório superior |
Comum |
Nasofaringite (infecção do nariz e faringe) | Comum | |
Distúrbios do sistema nervoso | Cefaleia (Dor de cabeça) |
Comum |
Distúrbios gastrintestinais | Dor abdominal |
Comum |
Doença do refluxo gastroesofágico |
Comum | |
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo | Prurido (coceira) |
Comum |
Erupção cutânea (Rash) |
Comum |
As reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3, controlados, agrupados, da alogliptina como terapia combinada adjuvante à metformina, envolvendo 7.151 pacientes, estão listadas abaixo (Tabela 2).
Tabela 2: Reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3, controlados, agrupados | ||
Classe de Sistema Orgânico | Reação adversa | Frequência das reações adversas |
Infecções e infestações |
Infecções do trato respiratório superior |
Comum |
Nasofaringite (infecção do nariz e faringe) |
Comum | |
Distúrbios do sistema nervoso | Cefaleia (dor de cabeça) |
Comum |
Distúrbios gastrointestinais | Gastroenterite (inflamação do estômago e intestino) | Comum |
Dor abdominal |
Comum | |
Diarreia |
Comum | |
Vômito |
Comum | |
Gastrite |
Comum | |
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo | Prurido (coceira) |
Comum |
Erupção cutânea (Rash) |
Comum |
Tabela 3: Reações adversas relatadas espontaneamente após o início da comercialização da alogliptina | ||
Classe de Sistema Orgânico | Reação adversa |
Frequência das reações adversas |
Distúrbios do sistema imunológico | Hipersensibilidade |
Desconhecida |
Distúrbios gastrointestinais | Pancreatite aguda |
Desconhecida |
Distúrbios hepatobiliares | Disfunção hepática (do fígado) incluindo insuficiência hepática |
Desconhecida |
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo | Condições esfoliativas da pele incluindo a Síndrome de Stevens-Johnson | Desconhecida |
Eritema multiforme (síndrome que provoca lesões na pele) | Desconhecida | |
Angioedema (sintoma de reação alérgica grave) Urticária | Desconhecida |
A Tabela 4 mostra as reações adversas adicionais que foram relatadas dos estudos clínicos e pós-comercialização.
Tabela 4: Frequência das reações adversas da metformina identificadas nos dados de estudos clínicos e na experiência pós-comercialização | ||
Classe de Sistema Orgânico | Reação adversa |
Frequência das reações adversas |
Distúrbios do metabolismo e da nutrição | Acidose láctica |
Muito rara |
Deficiência de Vitamina B12 | Muito rara | |
Distúrbios do sistema nervoso | Sabor metálico | Comum |
Distúrbios gastrointestinais | Dor abdominal | Muito Comum |
Diarreia |
Muito comum | |
Perda do apetite | Muito comum | |
Náusea | Muito comum | |
Vômito | Muito comum | |
Distúrbios hepatobiliares | Hepatite |
Muito rara |
Anormalidades dos testes de função hepática |
Muito rara | |
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo tissue | Eritema | Muito rara |
Prurido | Muito rara | |
Urticária | Muito rara |
Acidose láctica: 0,03 casos/1000 pacientes-anos.
O tratamento a longo prazo com metformina foi associado à diminuição da absorção da vitamina B12 e, em geral, parece não ter significância clínica. No entanto, muito raramente, ele pode resultar em deficiência clinicamente significante de vitamina B12 (por ex., anemia megaloblástica).
Sintomas gastrointestinais ocorrem mais frequentemente durante o início do tratamento e se resolvem espontaneamente na maioria dos casos. Estes sintomas podem ser evitados tomando a metformina em duas doses diárias, durante ou após as refeições.
Foram relatados casos isolados de hepatite (inflamação no fígado) ou anormalidade nos testes de função do fígado que se resolvem com a descontinuação da metformina.
Atenção: Este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento
Benzoato de alogliptina |
17 mg (equivalente a 12,5 mg de alogliptina) |
Cloridrato de metformina |
500 mg (equivalente a 390 mg de metformina) |
Excipientes q.s.p |
1 comprimido |
Benzoato de alogliptina |
17 mg (equivalente a 12,5 mg de alogliptina) |
Cloridrato de metformina |
850 mg (equivalente a 663 mg de metformina) |
Excipientes q.s.p |
1 comprimido |
Benzoato de alogliptina |
17 mg (equivalente a 12,5 mg de alogliptina) |
Cloridrato de metformina |
1000 mg (equivalente a 780 mg de metformina) |
Excipientes q.s.p |
1 comprimido |
Excipientes: Manitol, celulose microcristalina, povidona, crospovidona e estearato de magnésio. O revestimento dos comprimidos contém: hipromelose, talco, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo.
Caso ocorra a administração de superdose de Nesina Met, o tratamento deve ser descontinuado e são recomendados procedimentos de suporte e medidas habituais de controle das funções vitais, de acordo com as condições clínicas do paciente. A critério médico pode-se iniciar a remoção do medicamento ainda não absorvido do trato gastrintestinal. A alogliptina é fracamente dialisável e o cloridrato de metformina é dialisável. Portanto, a hemodiálise pode ser útil na remoção do medicamento acumulado em pacientes nos quais há suspeita de superdose de metformina.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
A alogliptina é excretada primariamente pela via renal e o metabolismo relacionado ao citocromo (CYP) não é significante. Não foram observadas interações medicamentosas com substratos ou inibidores do CYP testados ou com medicamentos excretados pela via renal.
A acidose láctica pode ocorrer quando administrado com agentes de contraste iodado ou álcool.
O topiramato ou outros inibidores da anidrase carbônica (por exemplo, zonisamida, acetazolamida ou diclorfenamida) frequentemente diminuem o bicarbonato sérico e induzem déficit não aniônico, acidose metabólica hiperclorêmica. O uso concomitante destes fármacos pode induzir a acidose metabólica. Estes fármacos devem ser usados com cautela em pacientes tratados com metformina, pois o risco de acidose lática pode aumentar.
Fármacos catiônicos (por exemplo, amilorida, digoxina, morfina, procainamida, quinidina, quinino, ranitidina, triantereno, trimetoprim ou vancomicina) que são eliminados por secreção tubular renal teoricamente têm potencial para interação com a metformina, competindo pelos sistemas comuns de transporte tubular renal.
Embora tais interações sejam teóricas (exceto para a cimetidina), monitoramento cuidadoso do paciente e ajuste da dose de Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) e/ou do fármaco de interferência são recomendados em pacientes que estão fazendo uso de medicamentos catiônicos que são excretados através do sistema secretor tubular proximal renal.
Pode ocorrer perda do controle glicêmico quando administrado com diuréticos, corticosteróides ou simpaticomiméticos.
Certos fármacos tendem a produzir hiperglicemia e podem levar à perda do controle glicêmico. Estes fármacos incluem as tiazidas e outros diuréticos, corticosteroides, fenotiazinas, produtos da tireóide, estrogênios, contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, bloqueadores de canais de cálcio e isoniazida.
Quando tais fármacos são administrados a um paciente recebendo Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa), o controle da glicemia deve ser monitorado com cuidado. Quando tais fármacos são suspensos em um paciente recebendo Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa), ele deve ser observado cuidadosamente para hipoglicemia.
Não foram observadas diferenças clinicamente significativas entre os grupos de tratamento em relação aos resultados de hematologia, bioquímica ou exame de urina.
Não foram observadas variações clinicamente significativas na hematologia, química sérica ou exame de urina em pacientes tratados com alogliptina.
A metformina pode diminuir as concentrações de vitamina B12. É aconselhável avaliar os parâmetros hematológicos uma vez ao ano em pacientes recebendo Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) e quaisquer anormalidades devem ser investigadas e controladas apropriadamente.
A administração concomitante de alogliptina e metformina foi estudada em pacientes com diabetes tipo 2, não controlados adequadamente com dieta e exercício isolados, metformina isolada ou metformina em combinação com tiazolidinediona.
Os estudos clínicos conduzidos para suportar a eficácia e segurança de Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) envolveram a coadministração de alogliptina e metformina sob a forma de comprimidos separados. Os resultados dos estudos de bioequivalência demonstraram que Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) é bioequivalente às doses correspondentes de alogliptina e metformina coadministradas como comprimidos separados, e a eficácia da associação de alogliptina e metformina foi demonstrada em três estudos de eficácia Fase III.
Um total de 2.095 pacientes com diabetes tipo 2 foi randomizado em 3 estudos de segurança e eficácia, duplo-cegos, controlados por placebo ou com ativo, conduzidos para avaliar os efeitos de Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) no controle glicêmico.
A distribuição racial dos pacientes expostos à medicação do estudo era: 62,9% brancos, 16,3% asiáticos, 6,5% negros e 8,0% de outro grupo racial. A distribuição étnica era de 24,3% hispânicos. A idade média geral dos pacientes era de aproximadamente 54,4 anos (variação de 22 a 80 anos). Em pacientes com diabetes tipo 2, o tratamento com Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) produziu melhora clinicamente significativa e estatisticamente significante da HbA1C em relação ao comparador. Como é típico dos estudos de agentes para tratamento do diabetes tipo 2, a redução média da HbA1C com Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) parece estar relacionada ao grau de elevação da HbA1C no momento basal.
Em um estudo duplo-cego, controlado com ativo, de 26 semanas de duração, 784 pacientes não controlados adequadamente com dieta e exercício isolados (média basal de HbA1C = 8,4%) foram randomizados para 1 de 7 grupos de tratamento: placebo; 500 mg de cloridrato de metformina ou 1000 mg de cloridrato de metformina duas vezes ao dia, 12,5 mg de alogliptina duas vezes ao dia ou 25 mg de alogliptina uma vez ao dia; 12,5 mg de alogliptina em combinação com 500 mg de cloridrato de metformina ou 1000 mg de cloridrato de metformina duas vezes ao dia. Ambos os braços de tratamento concomitante (12,5 mg de alogliptina + 500 mg de cloridrato de metformina e 12,5 mg de alogliptina + 1000 mg de cloridrato de metformina) resultaram em aumento significante da HbA1C (Figura 1) e da glicemia de jejum em comparação com os respectivos regimes de administração individual de alogliptina e metformina (Tabela 1).
Os braços de tratamento com administração concomitante demonstraram aumentos na glicose pós-prandial de 2 horas (GPP) em comparação com a alogliptina isolada ou a metformina isolada (Tabela 1). O resgate glicêmico (início da terapia adicional devido a hiperglicemia) foi necessário em 12% dos pacientes recebendo 12,5 mg de alogliptina + 500 mg de cloridrato de metformina, 3% dos pacientes recebendo 12,5 mg de alogliptina + 1000 mg de cloridrato de metformina, 17% dos pacientes recebendo 12,5 mg de alogliptina, 23% dos pacientes recebendo 500 mg de cloridrato de metformina, 11% dos pacientes recebendo 1000 mg de cloridrato de metformina e 39% dos pacientes recebendo placebo.
A melhora da HbA1C não foi afetada pelo gênero, idade, raça, ou IMC basal. A diminuição média no peso corporal foi semelhante entre a metformina isolada e a alogliptina em combinação com a metformina. Os efeitos nos lipídeos foram neutros.
Tabela 1: Parâmetros glicêmicos na Semana 26 para alogliptina e metformina isoladas e em combinação em pacientes com diabetes tipo 2:
* População com intenção de tratar usando a última observação no estudo antes da descontinuação da medicação do estudo duplocego ou do tratamento de resgate com sulfonilureia para pacientes que necessitaram de resgate.
† Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, região geográfica e valor basal.
‡ p<0,05 quando comparado com metformina e alogliptina isoladas.
§ Comparado usando regressão logística.
¶ População com intenção de tratar usando os dados disponíveis na Semana 26.
Figura 1: Variação da HbA1C basal na Semana 26 com alogliptina e metformina isoladas e alogliptina em combinação com metformina:
População com intenção de tratar usando a última observação no estudo antes da descontinuação da medicação do estudo duplocego ou terapia de resgate com sulfonilureia para pacientes que necessitaram de resgate.
*p<0,001 quando comparado com metformina e alogliptina isoladas.
Mean baseline= média basal.
Alogliptin = alogliptina.
Metformin = metformina.
Alogliptin+metformin = alogliptina + metformina.
LS Mean Change in A1C (%) = variação da média do quadrado mínino na HbA1C (%).
Alogliptin 12,5 mg twice daily = 12,5 mg de alogliptina 2x/dia.
Metformin 500 mg twice daily = 500 mg de metformina 2x/dia.
Metformin 1000 mg twice daily = 1000 mg de metformina 2x/dia.
Alogliptin 12,5 mg twice daily + Metformin 500 mg twice daily = 12,5 mg de alogliptina + 500 mg de metformina 2x/dia.
Alogliptin 12,5 mg twice daily + Metformin 1000 mg twice daily = 12,5 mg de alogliptina + 1000 mg de metformina 2x/dia.
Em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, de 26 semanas de duração, 527 pacientes que estavam recebendo metformina (HbA1c média basal = 8%) foram randomizados para receber 12,5 mg de alogliptina, 25 mg de alogliptina ou placebo uma vez ao dia. Os pacientes foram mantidos em uma dose estável de cloridrato de metformina (dose diária mediana = 1700 mg) durante o período de tratamento. A alogliptina na dose de 25 mg em combinação com a metformina resultou em melhoras estatisticamente significante na HbA1C basal e na glicemia de jejum na Semana 26, quando comparado com placebo (Tabela 2). O resgate glicêmico foi necessário em 8% dos pacientes recebendo 25 mg de alogliptina e 24% dos pacientes recebendo placebo.
A melhora dos níveis de HbA1c não foi afetada pelo gênero, idade, raça, IMC basal ou dose basal de metformina. A diminuição média do peso corporal foi semelhante entre alogliptina 25 mg e placebo quando administrados em combinação com metformina. Os efeitos nos lipídeos também foram neutros.
Tabela 2: Parâmetros glicêmicos na Semana 26 em um estudo controlado por placebo, de alogliptina como terapia adjuvante à metformina*:
Alogliptina 25 mg + metformina | Placebo + metformina | |
HbA1c (%) | N = 203 | N = 103 |
Valor basal (média) | 7,9 | 8,0 |
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada†) | -0,6 | -0.1 |
Diferença em relação ao placebo (média ajustada† com IC 95%) | -0,5‡ (-0,7, -0,3) | -- |
% de pacientes (n/N) que atingem HbA1c ?7%‡ | 44% (92/207) ‡ | 18 % (19/104) |
Glicemia de jejum (mg/dL) | N=204 | N=104 |
Valor basal (média) | 172 | 180 |
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada†) | -17 | 0 |
Diferença em relação ao placebo (média ajustada† com IC 95%) | -17‡ (-26, -9) | -- |
* População com intenção de tratar, utilizando a última observação durante o estudo.
† Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, valor basal, região geográfica e dose basal de metformina.
‡ p < 0,001 em comparação ao placebo.
Em um estudo com comparador ativo, de 52 semanas de duração, 803 pacientes não controlados adequadamente (média basal de HbA1C =8,2%) em um regime atual de 30 mg de pioglitazona e metformina foram randomizados para receber a adição de 25 mg de alogliptina uma vez ao dia ou a titulação de pioglitazona de 30 mg para 45 mg depois de um período de inclusão de 4 semanas, simples-cego com placebo. Os pacientes foram mantidos em uma dose estável de cloridrato de metformina (dose diária mediana =1700 mg). Os pacientes que falharam em chegar aos objetivos pré-especificados de glicemia durante o período de tratamento de 52 semanas receberam terapia de resgate glicêmico.
Em combinação com pioglitazona e metformina, 25 mg de alogliptina foi estatisticamente superior em diminuir a HbA1C e a glicemia de jejum em comparação com a titulação da pioglitazona de 30 mg para 45 mg na Semana 26 e na Semana 52 (Tabela 3). O resgate glicêmico foi necessário em 11% dos pacientes tratados com 25 mg de alogliptina em combinação com 30 mg de pioglitazona e metformina e em 22% dos pacientes que receberam titulação da dose de pioglitazona em combinação com metformina. A melhora dos níveis de HbA1c não foi afetada pelo gênero, idade, raça, ou IMC basal.
O aumento médio no peso corporal foi semelhante entre os braços de tratamento. Os efeitos nos lipídeos foram neutros.
Tabela 3: Parâmetros glicêmicos na Semana 52 em um estudo controlado por ativo, de alogliptina como terapia combinada adjuvante à metformina e pioglitazona:
Alogliptina 25 mg + 30 mg de pioglitazona+ metformina | 45 mg de pioglitazona + metformina | |
HbA1c (%) | N = 397 | N = 394 |
Valor basal (média) | 8,2 | 8,1 |
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada†) | -0,7 | -0,3 |
Diferença em relação a 45 mg de pioglitazona + metformina* (média ajustada† com IC 95%) | -0,4‡ (-0,5, -0,3) | -- |
% de pacientes (n/N) que atingem HbA1c ?7% | 33% (134/404) § | 21 % (85/399) |
Glicemia de jejum (mg/dL)‡ | N=399 | N=396 |
Valor basal (média) | 162 | 162 |
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada †) | -15 | -4 |
Diferença em relação a 45 mg de pioglitazona + metformina a (média ajustada† com IC 95%) | -11§ | -- |
*População com intenção de tratar utilizando a última observação durante o estudo.
† Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, valor basal, região geográfica e dose basal de metformina.
‡ Não inferior e estatisticamente superior a metformina+pioglitazona ao nível de significância unicaudal de 0,025.
§ p < 0,001 em comparação com pioglitazona 45 mg + metformina.
Em um estudo de 26 semanas, controlado por placebo, com um total de 390 pacientes inadequadamente controlados com insulina isolada (42%) ou em combinação com metformina (58%) (média basal de HbA1C = 9,3%) foram randomizados para receber alogliptina 12,5 mg, alogliptina 25 mg ou placebo. Os pacientes foram mantidos no seu regime de insulina (dose mediana = 55 UI) na randomização e aqueles previamente tratados com insulina em combinação com metformina (dose mediana = 1700 mg) antes da randomização continuaram no regime de combinação durante o período de tratamento. Os pacientes entraram no estudo com uso de insulina de curta, média ou longa duração ou insulina pré-misturada. Os pacientes que não conseguiram atingir as metas pré-especificadas de hiperglicemia durante o período de tratamento de 26 semanas receberam terapia de resgate glicêmico.
A adição de alogliptina 25 mg uma vez por dia para a terapia com insulina resultou em melhorias estatisticamente significativas a partir do valor basal de HbA1C e glicemia de jejum na 26ª semana, quando comparado com placebo (Tabela 4). Um total de 20% dos pacientes que receberam alogliptina 25 mg e 40% dos que receberam placebo precisaram de resgate glicêmico.
A melhora dos níveis de HbA1c não foi afetada pelo gênero, idade, IMC basal ou dose basal de insulina.
Clinicamente foram observadas reduções significativas na HbA1C com alogliptina em comparação com placebo, independentemente se os pacientes recebiam concomitantemente metformina e insulina (-0,2% placebo versus -0,8% alogliptina) ou tratamento com insulina isolada (0,1% placebo versus -0,7% alogliptina).
O aumento médio no peso corporal foi semelhante entre alogliptina e placebo, quando administrados em combinação com insulina.
Tabela 4. Parâmetros glicêmicos na semana 26, estudo placebo-controlado de alogliptina como tratamento adjuvante à insulina*:
alogliptina 25 mg + insulina ± metformina | Placebo + insulina ± metformina | |
HbA1C (%) | N=126 | N=126 |
Valor basal (média) | 9,3 | 9,3 |
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada†) | -0,7 | -0,1 |
Diferença em relação ao placebo (média ajustada† com 95% Intervalo de confiança) | -0,6‡ (-0,8; -0,4) | -- |
% de pacientes (n/N) que atingem HbA1c ?7% | 8% (10/129) | 1% (1/129) |
Glicemia de jejum (mg/dL) | N=128 | N=127 |
Valor basal (média) | 186 | 196 |
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada†) | -12 | 6 |
Diferença em relação ao placebo (média ajustada† com 95% Intervalo de confiança) | -18‡ (-33; -2) | -- |
* População com intenção de tratar utilizando a última observação durante o estudo.
† Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, valor basal, região geográfica, regime de tratamento basal (insulina, insulina+metformina) e dose basal de metformina.
‡p<0,05 comparado ao placebo
Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) é uma combinação de dois agentes anti-hiperglicêmicos com mecanismos de ação complementares e distintos, para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2: alogliptina, um inibidor seletivo de DPP-4 e cloridrato de metformina, um membro da classe das biguanidas.
O início da ação farmacológica ocorre a partir da inibição da enzima DPP-4, que apresenta um pico máximo de inibição entre 2 a 3 horas após a administração do medicamento. As reduções da glicemia em jejum são observadas na 1ª semana de tratamento.
Concentrações aumentadas dos hormônios incretina, como o peptídio glucagon-like 1 (GLP-1) e o polipeptídio insulinotrópico dependente de glicose (GIP), são liberados na corrente sanguínea a partir do intestino delgado em resposta ao consumo de uma refeição. Estes hormônios provocam a liberação de insulina dependente de glicose pelas células beta pancreáticas, mas são inativados pela enzima DPP-4 dentro de minutos. O GLP-1 também diminui a secreção de glucagon a partir das células alfa pancreáticas, reduzindo a produção hepática de glicose.
Em pacientes que apresentam diabetes tipo 2, as concentrações de GLP-1 são reduzidas,mas a resposta da insulina ao GLP-1 está preservada. A alogliptina é um inibidor da DPP-4 que torna mais lenta a inativação dos hormônios incretinas, aumentando sua concentração na corrente sanguínea e reduzindo as concentrações de glicose no sangue em jejum e pós-prandial de modo dependente de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. A alogliptina liga-se de forma seletiva à DPP-4 e inibe sua atividade, mas não a atividade da DPP-8 ou DPP-9 in vitro, em concentrações próximas das exposições terapêuticas.
A metformina é uma biguanida que aumenta a tolerância à glicose em pacientes com diabetes tipo 2, reduzindo a glicose plasmática basal e pós-prandial. A metformina diminui a produção hepática de glicose, diminui a absorção intestinal de glicose e aumenta a sensibilidade da insulina através do aumento da captação e utilização da glicose periférica.
A metformina não produz hipoglicemia em pacientes com diabetes tipo 2 ou em indivíduos sadios exceto em circunstâncias especiais e não causa hiperinsulinemia. Durante o tratamento com metformina, a secreção de insulina permanece inalterada, enquanto que os níveis de insulina em jejum e a resposta da insulina plasmática durante o dia podem diminuir.
A administração de dose única de alogliptina a indivíduos sadios resultou em inibição máxima da DPP-4 dentro de 2 a 3 horas após a administração, superior a 93% na faixa de doses de 12,5 mg a 800 mg. A inibição da DPP-4 permaneceu acima de 80% após 24 horas para doses > 25 mg. As exposições máxima e total ao GLP-1 ativo em 24 horas foram 3 a 4 vezes mais elevadas com alogliptina (em doses de 25-200 mg) em comparação ao placebo.
Em um estudo de 16 semanas, duplo-cego, controlado por placebo, a administração de 25 mg de alogliptina diminuiu o glucagon pós-prandial, enquanto aumentou os níveis de GLP-1 ativo pós-prandial em comparação ao placebo durante um período de 8 horas depois de uma refeição padronizada. Não está claro como estes achados estão relacionados com as variações no controle glicêmico geral, em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Neste estudo, a administração de 25 mg de alogliptina isolada provocou redução na glicose pós-prandial de 2 horas quando comparada ao placebo (-30 mg/dL versus 17 mg/dL, respectivamente).
A administração de doses múltiplas de alogliptina a pacientes que apresentavam diabetes tipo 2 também causou inibição máxima da DPP-4 dentro de 1 a 2 horas, excedendo 93% com todas as doses (25, 100 e 400 mg) após uma dose única e após 14 dias de administração uma vez ao dia. Com essas doses de alogliptina, a inibição de DPP-4 permaneceu acima de 81% em 24 horas após 14 dias de administração.
Em estudos de bioequivalência de Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa), a área sob a curva (ASC) e a concentração máxima (Cmáx) da alogliptina e da metformina depois de uma dose única do comprimido da combinação foram bioequivalentes à administração concomitante de comprimidos de 12,5 mg de alogliptina e de 500 mg ou 1000 mg de cloridrato de metformina sob condições de jejum em indivíduos sadios. A administração de Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) com uma refeição não resultou em alteração na exposição total (ASC) da alogliptina e da metformina. Os picos de concentrações plasmáticas médias de alogliptina e metformina foram diminuídos em 13% e 28%, respectivamente, quando a administração ocorreu com alimentos. Não houve alteração no tempo para atingir o pico de concentração plasmática (Tmáx) para a alogliptina sob condições pós-prandial, no entanto, houve atraso de 1,5 h para a Tmáx da metformina.
Provavelmente, estas alterações não são clinicamente significantes.
A biodisponibilidade absoluta da alogliptina é de aproximadamente 100%. A administração da alogliptina com refeição com alto teor de gordura não resultou em alteração da exposição de pico e total para a alogliptina. Portanto, a alogliptina pode ser administrada com ou sem alimentos.
A biodisponibilidade absoluta da metformina após administração de um comprimido de 500 mg de cloridrato de metformina em condições de jejum é de aproximadamente 50-60%. Os estudos conduzidos com doses orais únicas de 500 mg a 1500 mg e de 850 mg a 2550 mg de cloridrato de metformina comprimidos indicam que há falta de proporcionalidade à dose com doses crescentes, que se deve mais à absorção diminuída do que a uma alteração na eliminação.
O alimento diminui a extensão e atrasa ligeiramente a absorção da metformina, como demonstrado por pico de concentração plasmática média (Cmáx) 40% menor, área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (ASC) 25% menor e prolongamento de 35 minutos no tempo para o pico de concentração plasmática (Tmáx) depois da administração de um único comprimido de 850 mg de cloridrato de metformina com alimento, comparado com a mesma concentração do comprimido administrado em jejum. A relevância clínica destas reduções é desconhecida.
Após uma dose intravenosa única de 12,5 mg de alogliptina a indivíduos sadios, o volume de distribuição (VZ) durante a fase terminal foi de 417 litros, indicando que o fármaco é bem distribuído nos tecidos. A alogliptina apresenta ligação de 20% às proteínas plasmáticas.
O volume aparente de distribuição (V/F) da metformina após doses orais únicas de comprimidos de liberação imediata de 850 mg de cloridrato de metformina foi 654±358 L em média. A metformina apresenta discreta ligação às proteínas plasmáticas. A metformina é distribuída nos eritrócitos, muito provavelmente como uma função do tempo. Em doses clínicas e esquemas de administração usuais da metformina, as concentrações plasmáticas do estado de equilíbrio da metformina são alcançadas dentro de 24 a 48 horas e são, em geral, <1 mcg/mL. Durante os estudos clínicos controlados que serviram de base para a aprovação da metformina, os níveis máximos de metformina no plasma não excederam 5 mcg/mL, mesmo nas doses máximas.
A alogliptina não sofre metabolismo extenso e 60% a 71% da dose são excretados como fármaco não metabolizado na urina. Foram detectados dois metabólitos menores após a administração de uma dose oral de [14C] alogliptina, alogliptina N-desmetilada, M-I (<1% do composto precursor) e alogliptina N-acetilada, M-II (<6% do composto precursor). M-I é um metabólito ativo e um inibidor altamente seletivo da DPP-4, similar à molécula precursora; MII não exibe qualquer atividade inibidora em relação à DPP-4 ou a outras enzimas relacionadas à DPP. Dados in vitro indicam que as isoformas CYP2D6 e CYP3A4 contribuem para o metabolismo limitado da alogliptina.
A alogliptina existe predominantemente como o enantiômero (R) (>99%) e sofre pouca ou nenhuma conversão quiral in vivo para o enantiômero (S). O enantiômero (S) não é detectável na dose de 25 mg.
Estudos de dose única intravenosa em indivíduos sadios demonstram que a metformina é excretada inalterada na urina e não sofre metabolismo hepático (nenhum metabólito foi identificado em seres humanos) nem excreção biliar.
A via de eliminação primária da radioatividade derivada da [14C] alogliptina ocorreu por excreção renal (76%), com recuperação de 13% nas fezes, atingindo uma recuperação total de 89% da dose radioativa administrada. A depuração renal da alogliptina (9,6 L/h) indica alguma secreção tubular renal ativa e a depuração sistêmica foi 14,0 L/h.
A depuração renal é aproximadamente 3,5 vezes maior que a depuração da creatinina, indicando que a secreção tubular é a principal via de eliminação da metformina. Após a administração oral, aproximadamente 90% do fármaco absorvido são eliminados através da via renal dentro das primeiras 24 horas, com meia-vida de eliminação plasmática de aproximadamente 6,2 horas. No sangue, a meia-vida é de aproximadamente 17,6 horas, sugerindo que a massa de eritrócitos pode ser um compartimento de distribuição.
O uso de Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) em pacientes com comprometimento renal aumenta o risco de acidose lática. Como Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) contém metformina, sua administração é contraindicada em pacientes com comprometimento renal.
Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) não é recomendado em pacientes com comprometimento hepático. Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) contém metformina e o uso de metformina em pacientes com comprometimento hepático foi associado com alguns casos de acidose lática.
A exposição total à alogliptina foi aproximadamente 10% menor e a exposição máxima foi aproximadamente 8% menor em pacientes que apresentavam comprometimento hepático moderado (Child-Pugh grau B), em comparação aos indivíduos sadios. A magnitude destas reduções não foi considerada clinicamente significativa. Pacientes com comprometimento hepático grave (Child-Pugh grau C) não foram estudados.
Não foram conduzidos estudos farmacocinéticos da metformina em indivíduos com comprometimento hepático.
Não é necessário ajustar a dose com base no gênero. O gênero não causou qualquer efeito clinicamente significativo na farmacocinética da alogliptina.
Os parâmetros farmacocinéticos da metformina não foram significantemente diferentes entre indivíduos não diabéticos e pacientes com diabetes tipo 2 quando analisados conforme o gênero. De forma semelhante, em estudos clínicos controlados em pacientes com diabetes tipo 2, o efeito anti-hiperglicêmico do cloridrato de metformina comprimidos foi comparável em homens e mulheres.
Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) contém metformina que é contraindicada em pacientes com comprometimento renal. Devido ao declínio da função renal em idosos, a depuração da creatinina deve ser obtida antes de iniciar o tratamento. Não use Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa) se a função renal não estiver normal.
Não é necessário ajustar a dose com base na idade. A idade não causou qualquer efeito clinicamente significativo na farmacocinética da alogliptina.
Dados limitados de estudos farmacocinéticos controlados da metformina em indivíduos idosos sadios sugerem que a depuração plasmática total da metformina é diminuída, a meia-vida é prolongada e a Cmáx é aumentada em comparação com indivíduos sadios jovens. A partir destes dados, parece que a alteração da farmacocinética da metformina com a idade deve-se, primariamente, a uma alteração na função renal.
Não foram realizados estudos de caracterização da farmacocinética da alogliptina em pacientes pediátricos.
Não é necessário ajustar a dose com base na raça. A raça (branca, negra e asiática) não teve qualquer efeito clinicamente significativo na farmacocinética da alogliptina.
Não foram conduzidos estudos dos parâmetros farmacocinéticos da metformina de acordo com a raça. Em estudos clínicos controlados da metformina em pacientes com diabetes tipo 2, o efeito anti-hiperglicêmico foi comparável entre brancos (n=249), negros (n=51) e hispânicos (n=24).
A administração de 100 mg de alogliptina uma vez ao dia com 1000 mg de cloridrato de metformina duas vezes ao dia durante 6 dias não teve efeito significativo na farmacocinética da alogliptina ou da metformina.
Não foram realizados estudos específicos de interação medicamentosa farmacocinética com Benzoato de Alogliptina + Cloridrato de Metformina (substância ativa), embora tais estudos tenham sido conduzidos com os seus princípios ativos individualmente (alogliptina e metformina).
Estudos in vitro indicam que a alogliptina não é indutora de CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 ou inibidora de CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e CYP2D6 em concentrações clinicamente relevantes.
Em estudos clínicos, a alogliptina não elevou significativamente a exposição sistêmica aos fármacos a seguir que são metabolizados pelas isoenzimas CYP ou que são excretados inalterados na urina (Figura 2). Não há recomendação para ajuste da dose da alogliptina com base nos resultados dos estudos farmacocinéticos.
Figura 2: Efeito da Alogliptina na exposição farmacocinética a outras drogas:
* A varfarina foi administrada uma vez ao dia em uma dose estável na faixa de 1 mg – 10 mg. A alogliptina não teve efeito significante no tempo de protrombina (TP) ou na Razão Internacional Normalizada (INR).
** Cafeína (substrato de 1A2), tolbutamida (substrato de 2C9), dextrometorfano (substrato de 2D6), midazolam (substrato de 3A4) e fexofenadina (substrato de P-gp) foram administrados como um coquetel.
Não há alterações clinicamente significantes na farmacocinética da alogliptina quando administrada concomitantemente com os outros fármacos descritos abaixo (Figura 3).
Figura 3: Efeito de outras drogas na exposição farmacocinética da alogliptina:
Estudos de interação medicamentosa farmacocinética foram conduzidos com a metformina (Tabelas 5 e 6).
Tabela 5: Efeito do fármaco coadministrado sobre a exposição sistêmica da metformina no plasma:
* Metformina e os fármacos coadministrados em doses únicas.
† ASC=ASC0-?.
‡ Comprimidos de liberação prolongada de 500 mg de cloridrato de metformina.
§ Razão de médias aritméticas.
¶ Todos no estado de equilíbrio com 100 mg de topiramato a cada 12 horas e 500 mg de metformina a cada 12 horas; ASC = ASC0-12 h.
Tabela 6: Efeito da metformina sobre a exposição sistêmica do fármaco coadministrado:
* Metformina e os fármacos coadministrados em doses únicas.
† ASC=ASC0-?
‡ ASC0-24 h relatada.
§ Razão de médias aritméticas, valor de p da diferença <0,05.
¶ Razão das médias aritméticas.
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