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Para que serve Nevralgex? Analgésico não narcótico e relaxante muscular central simples.
Quando não devo usar este medicamento? Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, gravidez, lactação, glaucoma ou predisposição ao glaucoma, nefrite crônica, discrasias sangüíneas, acalasia, obstrução vesical, miastenia grave, úlcera péptica estenosante, hipertrofia prostática, obstrução pilórica ou duodenal, asma e infecções respiratórias crônicas, quadros clínicos de grave comprometimento cardiocirculatório e certas doenças metabólicas como porfiria hepática ou deficiência congênita da glicose-6-fosfato desidrogenase.
Como usar Nevralgex? Adultos: 1 a 2 comprimidos de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar estes limites. Superdosagem: em caso de superdosagem aguda de Nevralgex, a absorção do medicamento deve ser reduzida por indução de êmese, lavagem gástrica, administração de carvão ativado ou pela combinação das três medidas. Deve-se manter o paciente hidratado, sob rigoroso controle do equilíbrio acidobásico e monitorização das condições respiratórias, cardíacas e neurológicas. Fisostigmina, na dose de 0,5 a 2 mg por via subcutânea, endovenosa ou intramuscular, repetida a cada 1 ou 2 horas, é o antídoto dos efeitos anticolinérgicos da orfenadrina, quando estes forem muito intensos. Sua utilização deve ser ponderada, pois ela pode produzir vários efeitos cardíacos e respiratórios. Em caso de superdosagem não complicada é mais seguro aguardar a remissão espontânea da toxicidade do anticolinérgico. A orfenadrina é uma droga potencialmente tóxica e há relatos de mortes associadas à superdosagem (ingestão de 2 a 3 g de uma só vez). Efeitos tóxicos, tipicamente anticolinérgicos, podem ocorrer rapidamente em 2 horas, em intoxicação aguda, com convulsões, arritmias cardíacas e morte. A dipirona como antiinflamatório não hormonal, em doses tóxicas pode também produzir sintomas centrais excitatórios, além de alterações do equilíbrio acidobásico, náuseas, vômitos e fenômenos hemorrágicos. A cafeína tem ação estimulante central, podendo acentuar os sintomas excitatórios das duas drogas anteriores. Pacientes idosos: não há informações relacionando a idade com os efeitos do uso do produto em pacientes idosos. Entretanto pacientes idosos são suscetíveis a apresentar um certo grau de confusão mental como reação adversa ocasional.
Quais os males que este medicamento pode me causar? Mais freqüentes: estimulação central (irritabilidade, agitação), tonturas, batimentos cardíacos acelerados, tremores, dificuldade em dormir), irritações gastrintestinais (náusea, vômito, diarréia), hipotermia, reações de hipersensibilidade que afetam a pele (por exemplo urticária), a conjuntiva e a mucosa nasofaríngea e cefaléia. Ocasionais: distúrbios renais transitórios com oligúria e anúria, acompanhada de proteinúria e inflamação do tecido renal (nefrite intersticial), principalmente em pacientes com histórico de doença renal ou em casos de overdose de dipirona. Discrasias sangüíneas (agranulocitose, trombocitopenia, leucopenia), com risco de vida. Vertigens, tonturas, desmaios, cólicas ou dores abdominais, diminuição do volume urinário, aumento da pressão intra-ocular (dor ocular), taquicardia, sensação de batimento cardíacos fortes, visão turva ou diplopia, confusão mental, efeitos anticolinérgicos (secura da boca, dificuldade em urinar, pupilas aumentadas, fraquezas) e excitação paradoxal (nervosismo, inquietude). Raras: alucinação, anemia aplástica e fraqueza muscular.
O que devo saber antes de usar este medicamento?Não deve ser administrado em pacientes menores de 12 anos. Evitar o uso prolongado do produto. Em caso de uso prolongado, deve-se controlar o perfil hematológico (com hemogramas freqüentes) e a função renal e hepática do paciente. Suspender o uso na ocorrência de pulso acelerado, tontura e palpitação. Lesões dolorosas nas mucosas, especialmente na boca, nariz ou garganta, dor de garganta ou outra anormalidade nessas regiões, febre alta, manifestações alérgicas na pele, como prurido e placas vermelhas, podem ser sinais indicativos de agranulocitose, sendo recomendável a interrupção do uso do medicamento até eliminação dessa possibilidade diagnóstica. Aumento da tendência à hemorragia com ou sem pequenas manchas hemorrágicas na pele ou membranas mucosas, pode ser sinal indicativo de trombocitopenia. A interrupção imediata é essencial para a recuperação. Pode haver sensibilidade cruzada da dipirona com o ácido acetilsalicílico. Pode diminuir ou bloquear o fluxo salivar, causando o desenvolvimento de cáries, doenças periodontais, candidíase e desconfortos orais. Risco-benefício deve ser avaliado em casos de: depressão mental, taquicardia, arritmias cardíacas, distúrbios de ansiedade (agorafobia, pânico), comprometimento da função hepática, hipotensão e insônia. Nevralgex não deve ser utilizado para tratamento de rigidez muscular associada ao uso de antipsicóticos. - Interações medicamentosas: outros estimulantes do SNC, medicamentos ou bebidas que contenham cafeína podem provocar excessiva estimulação do SNC causando nervosismo, irritabilidade, insônia, possibilidade de convulsão ou arritmias cardíacas. IMAO com cafeína pode provocar distúrbios cardíacos e hipotensão grave. Ciclosporina com dipirona pode ocorrer uma diminuição no nível de ciclosporina. Clorpromazina com dipirona pode provocar hipotermia grave. Pode potencializar o efeito do álcool. Anticoagulantes cumarínicos tem a sua biotrasformação hepática acelerada, portanto diminui o tempo de ação. Agentes nefrotóxicos exercem efeito aditivo, interferindo com a função renal. Anticoncepcionais orais prolongam os níveis plasmáticos da dipirona e em conseqüência, aumentam o seu período de atividade. Barbitúricos diminuem o efeito da dipirona. Adenosina tem o seu efeito antagonizado pela cafeína. Barbitúricos ou primidona pode aumentar o metabolismo da cafeína. Bloqueadores beta-adrenérgicos com cafeína pode resultar em inibição mútua dos efeitos terapêuticos. Broncodilatador adrenérgico com cafeína pode resultar em efeito aditivo de estimulação do SNC e toxicidade. Cimetidina, ciprofloxacina, eroxacina ou norfloxacina, contraceptivos orais, dissulfiram, eritromicina ou triandomicina e mexiletina alteram o metabolismo da cafeína causando o aumento da concentração plasmática. Interferência em exames: cafeína antagoniza os efeitos do dipiridamol e da adenosina na corrente sangüínea do miocárdio, interferindo no resultado do exame cardíaco. Os pacientes devem ser instruídos para evitar a ingestão de cafeína (medicamentos ou bebidas) de 8 a 12 horas antes do exame. As medidas plasmáticas de urato pelo método de Bittner revelam elevação falso positivo nos diagnósticos de feacromocitoma ou neuroblastoma. A glicemia está aumentada e a tolerância à glicose pode diminuir nos pacientes diabéticos.
Cafeína 50 mg, citrato de orfenadrina 35 mg,dipirona sódica 300 mg. Excipientes q.s.p. 1 comprimido.
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