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Este medicamento é destinado ao tratamento da narcolepsia, auxiliando na manutenção do estado de vigília (manter-se acordado).
A narcolepsia é uma condição que causa sonolência excessiva durante o dia, com a presença de episódios de sono incontroláveis, frequentemente em horas inapropriadas, como, por exemplo, durante a alimentação, a conversação, etc.
Este medicamento auxilia no controle da sonolência excessiva causada por esta condição e reduz a probabilidade de ocorrência dos episódios de sono incontroláveis, mas pode também haver outras maneiras para auxiliar a melhora de sua condição, seu médico irá informá-lo.
Stavigile não substitui a quantidade de sono adequada.
Siga sempre a orientação do seu médico sobre hábitos de sono adequados.
Outros tratamentos que você utiliza para auxiliar sua doença não devem ser interrompidos sem orientação de seu médico.
Stavigile é um medicamento que tem como substância ativa a modafinila, que age no cérebro para aumentar o estado de vigília (estado de se manter acordado). O início de ação ocorre em cerca de 1-2 horas após sua ingestão.
Está contraindicado no caso de reação alérgica à modafinila ou a qualquer componente de sua formulação.
Também está contraindicado para uso em pacientes com hipertensão moderada a grave não controlada e em portadores de arritmias cardíacas.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Sempre tome Stavigile conforme as orientações de seu médico. Se tiver alguma dúvida, consulte seu médico ou converse com um farmacêutico.
Os comprimidos devem ser tomados com auxílio de líquido, preferencialmente com água.
A dosagem usual recomendada é de 200 mg ao dia, podendo ser tomada em dose única matinal (pela manhã), ou dividida em duas tomadas (100 mg pela manhã e 100 mg ao meio-dia).
A dosagem usual diária é de 100 mg.
A dosagem usual diária é de 100 mg. Seu médico irá reavaliar regularmente sobre a manutenção do tratamento.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você se esquecer de tomar uma dose, procure tomá-la assim que possível.
Se estiver próximo ao horário da dose seguinte, despreze a dose esquecida e volte ao seu esquema normal.
Não tome duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Embora este medicamento apresente baixo potencial para dependência e abstinência, existe a possibilidade de ocorrência durante o tratamento em longo prazo.
Muitos efeitos da modafinila no cérebro são os mesmos que outros medicamentos do tipo “estimulantes”, esses efeitos podem levar ao abuso ou à dependência.
Antes de começar a tomar Stavigile, converse com o médico se você já teve problemas de abuso com outros medicamentos, incluindo estimulantes.
A modafinila pode provocar reações alérgicas na pele ou em outros locais. Caso você apresente manchas na pele, urticária, feridas na pele, bolhas na pele ou na boca, inchaço nos lábios, olhos ou garganta, falta de ar, dificuldade para engolir ou rouquidão, entre imediatamente em contato com seu médico ou procure um serviço de emergência, levando a bula deste medicamento.
Muitas pessoas relataram a ocorrência de comportamento agressivo ou pensamentos suicidas enquanto utilizaram este medicamento. Avise seu médico imediatamente se você notar que está se tornando deprimido, agressivo ou hostil em relação às pessoas; tiver pensamentos de suicídio ou notar outras alterações no seu comportamento. Você pode solicitar a alguém da família ou amigo próximo que lhe auxilie na observação do aparecimento de sinais de depressão ou outras alterações no seu comportamento.
Este medicamento apresente potencial para dependência no tratamento em longo prazo. Se você precisa tomá-lo por um longo período, seu medico irá reavaliar regularmente a manutenção deste tratamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento pode causar doping.
Este medicamento contém lactose.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como com outros medicamentos, a modafinila pode causar efeitos indesejáveis, embora nem todas as pessoas os apresentem.
Dificuldade repentina para respirar ou inchaço no rosto, boca ou garganta. Notar erupções na pele ou comichão (especialmente se afetar seu corpo todo). Erupções severas podem causar a formação de bolhas ou descamação da pele, úlceras na boca, nariz ou genitais. Podem ocorrer também febre e alteração no resultado de exames de sangue.
Sentir alguma alteração na saúde mental e bem-estar, incluindo sinais de alterações de humor ou pensamentos anormais; agressão ou hostilidade; esquecimento ou confusão; sensação de extrema felicidade; sobre-excitação ou hiperatividade; ansiedade ou nervosismo; depressão, pensamentos ou comportamento suicidas; agitação ou psicose (a perda do contato com a realidade pode incluir delírios ou sensações irreais).
Dor de cabeça.
Tontura, sonolência, cansaço extremo ou dificuldade para dormir (insônia). Percepção de alteração nos batimentos cardíacos (mais rápidos); dor no peito; rubor (vermelhidão na face); boca seca. Perda de apetite, sentir-se doente, dor no estomago, indigestão, diarreia ou constipação. Fraqueza; dormência ou formigamento nas mãos ou nos pés. Visão embaçada; alteração dos testes sanguíneos de enzimas hepáticas.
Dor nas costas, dor no pescoço, dor ou fraqueza muscular, cãibras nas pernas, dor nas juntas, contração muscular ou tremor; vertigem; dificuldade em mover os músculos ou outros problemas relacionados ao movimento, tensão muscular, problemas de coordenação. Sintomas da febre do feno incluindo coceira/coriza no nariz ou olhos lacrimejantes. Tosse aumentada, asma ou falta de ar. Erupção na pele, acne ou coceira na pele; sudorese. Alterações na pressão sanguínea (alta ou baixa), sinal cardíaco anormal (ECG) e batimento cardíaco lento, irregular ou alterado.
Dificuldade para engolir, inchaço na língua ou úlceras na boca. Excesso de gases intestinais, refluxo (volta de fluido estomacal), apetite aumentado, alterações no peso, sede ou alterações no paladar. Vômito; enxaqueca; problemas na fala; diabetes (aumento do açúcar no sangue); aumento do colesterol no sangue. Inchaço nas mãos ou nos pés. Interrupção do sono ou sonhos anormais. Perda de apetite sexual.
Sangramento no nariz, dor de garganta; sinusite. Alteração da visão ou secura nos olhos. Alteração na urina ou aumento da frequência urinária. Alterações menstruais. Alteração nos resultados de testes de sangue mostrando a alteração dos glóbulos brancos.
Atenção: Este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Não se sabe o quanto este medicamento pode prejudicar o feto, portanto, somente o médico poderá avaliar o risco/benefício do uso de Stavigile durante a gestação.
Converse com seu médico a respeito dos controles contraceptivos (para evitar a gravidez) que você deve utilizar durante o tratamento com a modafinila (e por até dois meses após sua interrupção).
Stavigile pode aumentar o risco potencial de gravidez quando da utilização concomitante com contraceptivos esteroidais ou por pelo menos um mês após a interrupção do tratamento com Stavigile.
Em algumas pessoas, a modafinila pode causar tontura e alterações no raciocínio, dificultar o controle de movimentos ou turvar os olhos. Certifique-se de suas reações antes da realização de tarefas perigosas ou que exijam atenção e vigília, como operar máquinas e/ou dirigir veículos.
100 mg de modafinila.
Excipientes: lactose, crospovidona, povidona, lactose monoidratada, dióxido de silício, talco, estearilfumarato de sódio.
200 mg de modafinila.
Excipientes: lactose, crospovidona, povidona, lactose monoidratada, dióxido de silício, talco, estearilfumarato de sódio.
Se você tomar muitos comprimidos poderá apresentar mal estar, sentir-se agitado, desorientado, confuso ou excitado. Você pode também ter dificuldade para dormir, diarreia, alucinações (sentir coisas que não são reais), dor no peito, alteração na velocidade dos batimentos de seu coração ou aumento de sua pressão sanguínea.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Em estudo realizado com voluntários sadios com coadministração de doses únicas de Modafinila (substância ativa) (200 mg) e metilfenidato (40 mg), não foram observadas alterações significativas na farmacocinética de qualquer um dos fármacos. Entretanto, a absorção da Modafinila (substância ativa) pode ser retardada em cerca de uma hora quando da coadministração com metilfenidato.
Em estudo realizado com voluntários sadios com a coadministração de doses únicas de Modafinila (substância ativa) (200 mg) e dextroanfetamina (10 mg), não foram observadas alterações significativas na farmacocinética de qualquer um dos fármacos. No entanto, a absorção da Modafinila (substância ativa) pode ser retardada em cerca de uma hora quando da coadministração com a dextroanfetamina.
O uso concomitante pode levar à perda da eficácia do triazolam pelo aumento do seu metabolismo devido à indução das enzimas do citocromo P450 3A4 pela Modafinila (substância ativa). É recomendada a monitoração da resposta do paciente ao triazolam quando a Modafinila (substância ativa) for iniciada, podendo a dosagem de triazolam ser ajustada para a manutenção de sua eficácia.
Não foram realizados estudos da interação com IMAOs, sendo recomendada cautela na administração concomitante desse fármaco com a Modafinila (substância ativa).
É recomendado o monitoramento do tempo da protrombina durante os primeiros meses de coadministração da Modafinila (substância ativa) e varfarina (substrato da CYP2C9) e sempre que a dosagem de Modafinila (substância ativa) for alterada.
O uso simultâneo pode levar à redução da biodisponibilidade e eficácia contraceptiva, provavelmente pela indução do CYP3A4, responsável pelo metabolismo dos contraceptivos. As pacientes que utilizam tratamento concomitante de Modafinila (substância ativa) e contraceptivos devem ser advertidas a utilizar um método contraceptivo alternativo não hormonal para controle da natalidade. As pacientes devem ser monitoradas quanto aos sinais de sangramento e/ou gravidez. A eficácia dos contraceptivos esteroides (incluindo contraceptivos injetáveis de depósito ou implantados) pode ser reduzida quando utilizados concomitantemente com a Modafinila (substância ativa) e também um mês após a descontinuação da terapia. São recomendados métodos alternativos ou concomitantes de contracepção para as pacientes em terapia com a Modafinila (substância ativa) e ainda durante um mês após sua descontinuação.
O uso concomitante pode resultar na redução da eficácia da ciclosporina, provavelmente pela indução do sistema citocromo CYP3A4 pela Modafinila (substância ativa). Foi recebido um relato de redução de 50% na concentração da ciclosporina observada quando do início do tratamento com a Modafinila (substância ativa).
Estudos in vitro realizados com culturas de hepatócitos humanos primários demonstraram que a Modafinila (substância ativa) induziu levemente CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4, de maneira dosedependente. Apesar de os resultados de indução não serem necessariamente preditivos in vitro, é recomendada cautela quando da coadministração da Modafinila (substância ativa) com fármacos que dependam dessas três enzimas para seus clearances, pois especificamente resultam em níveis sanguíneos mais baixos desses fármacos. A exposição de hepatócitos humanos à Modafinila (substância ativa) in vitro produziu supressão dose-relacionada aparente da expressão da atividade do CYP2C9, sugerindo que haja potencial para a interação metabólica entre a Modafinila (substância ativa) e os substratos dessa enzima (como varfarina e fenitoína). Em estudo clínico subsequente com voluntários sadios, o tratamento crônico com a Modafinila (substância ativa) não demonstrou efeito significante na farmacocinética de dose única da varfarina quando comparada ao grupo placebo.
A coadministração pode resultar na elevação das concentrações plasmáticas do diazepam, pela sua eliminação prolongada, devido à inibição reversível do citocromo P450 2C19 pela Modafinila (substância ativa). Os pacientes devem ser monitorados quanto aos efeitos adversos pelo aumento da ação do benzodiazepínico, como confusão, sedação excessiva e depressão respiratória, e as dosagens de diazepam podem ser reduzidas para limitar a toxicidade.
O uso simultâneo pode levar ao aumento das concentrações plasmáticas do propranolol pela inibição reversível do citocromo P450 2C19 pela Modafinila (substância ativa). É recomendada a monitoração cuidadosa do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea. Se houver desenvolvimento de bradicardia ou hipotensão grave, as dosagens de propranolol deverão ser reduzidas.
O uso concomitante pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas da fenitoína devido à inibição reversível do citocromo P450 2C19 pela Modafinila (substância ativa). Os pacientes devem ser observados para a evidência da toxicidade da fenitoína, e seus níveis séricos devem ser monitorados periodicamente.
O CYP2C19 também é uma rota auxiliar para o metabolismo de certos antidepressivos tricíclicos (desipramina, clomipramina) que são primariamente metabolizados pelo CYP2D6. Nos pacientes com deficiência de CYP2D6 tratados com tricíclicos (aqueles que são maus metabolizadores da debrisoquina, 7%-10% da população caucasiana, similar ou menor em outras populações), o metabolismo pelo CYP2C19 pode estar substancialmente aumentado. A Modafinila (substância ativa) pode causar elevação nos níveis dos tricíclicos nesse subconjunto de pacientes. Os médicos devem estar cientes de que a redução na dosagem dos agentes tricíclicos pode ser necessária nesses pacientes.
O uso simultâneo pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos de clomipramina e desmetilclomipramina, sendo recomendados a monitoração dos sinais e sintomas de intoxicação tricíclica e o acompanhamento estrito de aumento das enzimas hepáticas.
Quando usados ao mesmo tempo, pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos da desipramina, provavelmente pela inibição reversível do citocromo P450 2C19 (via metabólica auxiliar para a desipramina) pela Modafinila (substância ativa). A desipramina é principalmente metabolizada via CYP2D6, mas, em pacientes com deficiência dessa isoenzima, uma quantidade maior do fármaco é metabolizada pelo citocromo CYP2C19. Pode ser necessária a redução da dose da desipramina. Além disso, a coadministração da Modafinila (substância ativa) com indutores potentes da CYP3A4 (carbamazepina, fenobarbital).
O uso simultâneo pode resultar na redução da eficácia da Modafinila (substância ativa), pois fármacos como a carbamazepina são indutores potenciais da CYP3A4, responsável pela metabolização parcial da Modafinila (substância ativa). É recomendada a monitoração da resposta do paciente à terapia com a Modafinila (substância ativa) se a carbamazepina for iniciada.
A coadministração pode resultar na redução da eficácia da Modafinila (substância ativa), devido à indução do citocromo P450 3A4 pelo fenobarbital. É recomendada a monitoração da resposta do paciente à terapia com Modafinila (substância ativa) se o fenobarbital for iniciado.
O uso concomitante pode resultar na redução da eficácia da Modafinila (substância ativa), provavelmente, pela indução do citocromo P450 3A4 pela rifampicina. É recomendada a monitoração da resposta do paciente à terapia com a Modafinila (substância ativa) se a rifampicina for iniciada.
A simultaneidade desses fármacos pode resultar no aumento da exposição à Modafinila (substância ativa) devido à inibição do citocromo P450 3A4, levando ao aumento das concentrações plasmáticas da Modafinila (substância ativa), que é metabolizada parcialmente pela isoenzima CYP3A4. É recomendada a monitoração do paciente quanto ao aumento dos efeitos adversos da Modafinila (substância ativa).
Em estudo multicêntrico (21), duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de grupos paralelos, realizado pelos US Modafinil Study Group (2000), foram analisados 271 pacientes entre 17-67 anos com narcolepsia. Durante as nove semanas de tratamento, o grupo Modafinila (substância ativa) mostrou maior habilidade em se manter acordado. Na descontinuação do tratamento, houve retorno dos sintomas, porém, sem o padrão sugestivo de abstinência, comum aos anfetamínicos, sugerindo que a Modafinila (substância ativa) não induz dependência e apresenta boa tolerabilidade.
Mitler et al. (2000) realizaram estudo multicêntrico (21 + 18), aberto, dose-flexível/dose-fixa com 478 pacientes com narcolepsia (18-65 anos) em que 75% dos pacientes estavam usando 400 mg de Modafinila (substância ativa) no final de 40 semanas. O tratamento com Modafinila (substância ativa) resultou em melhora clínica significativa na gravidade da doença para a grande maioria dos pacientes (83%, em 40 semanas), com resultados visíveis já a partir da segunda semana de tratamento (83%). A qualidade de vida dos pacientes, medida pelo SF-36 (Medical Outcomes Study Short Form Health Survey), melhorou em todos os períodos analisados. O tratamento foi bem tolerado, e os eventos adversos foram na sua maioria leves a moderados, e sua incidência não parece ser dose-relacionada.
Por meio de estudo multicêntrico (20), aberto, dose-flexível, realizado por Becker et al. (2004), com 151 pacientes com narcolepsia, entre 18 e 68 anos, não satisfeitos com o uso de psicoestimulantes, foi demonstrado que a Modafinila (substância ativa) reduziu significativamente a fadiga e melhorou a qualidade de vida, vigor e características cognitivas nos pacientes com narcolepsia tratados previamente com psicoestimulantes. A Modafinila (substância ativa) foi bem tolerada, não houve alterações significativas nos parâmetros laboratoriais e hemodinâmicos, nem foram observados eventos adversos graves.
Em estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de grupos paralelos com 56 pacientes, Schwartz et al. (2005) compararam a eficácia da Modafinila (substância ativa) em dose única versus dose fracionada. Foi observada superioridade de uma dose única de 400 mg ou dosagens fracionadas de 400 mg ou 600 mg em relação a 200 mg em dose única. Todas as dosagens de Modafinila (substância ativa) foram bem toleradas. Não houve alterações laboratoriais e eletrocardiográficas dos sinais vitais ou dos exames físicos, clinicamente relevantes.
Billiard et al. (2006) realizaram delineamento de consenso do tratamento da narcolepsia com desenvolvimento de uma força-tarefa dos maiores especialistas da Europa. A Modafinila (substância ativa) foi indicada como tratamento farmacológico de primeira linha para a sonolência excessiva e para os episódios irresistíveis de sono em pacientes com narcolepsia.
Modafinila (substância ativa) (substância ativa deste medicamento) tem como princípio ativo a Modafinila (substância ativa), que é um composto racêmico, denominado quimicamente como 2- [(difenilmetil)-sufinil] acetamida, com peso molecular de 273,36 e fórmula empírica C15H15NO2S; apresenta-se como um pó cristalino branco a quase branco, praticamente insolúvel em água e em ciclo-hexano e fracamente solúvel em metanol e acetona.
A Modafinila (substância ativa) é um estimulante não anfetamínico que promove o estado de vigília. Seu mecanismo de ação exato é desconhecido, mas seu efeito parece estar ligado à potencialização da atividade dopaminérgica e possivelmente alfa1- adrenérgica especificamente no cérebro, promovendo o estado de vigília, embora seu perfil farmacocinético não seja idêntico ao das aminas simpatomiméticas (anfetamina e metilfenidato).
Em concentrações farmacologicamente significativas, a Modafinila (substância ativa) se liga fracamente aos receptores da norepinefrina, serotonina, dopamina, ácido gama-aminobutírico (GABA), adenosina, histamina-3, melatonina ou benzodiazepínicos. Ela também não inibe as atividades da adenilciclase, catecol-O-metiltransferase, monoaminoxidase-b (MAO-b) ou fosfodiesterases II-VI, óxido nítrico sintetase ou tirosina hidroxilase.
Não age direta ou indiretamente como agonista no receptor dopaminérgico e não apresenta atividade em vários modelos pré-clínicos in vivo capazes de detectar o aumento da atividade dopaminérgica. In vitro, a Modafinila (substância ativa) se liga ao sítio de recaptação da dopamina, levando ao aumento da dopamina extracelular, sem aumentar sua liberação. Os efeitos promotores de vigília da Modafinila (substância ativa) são antagonizados pelos antagonistas dos receptores D1/D2 sugerindo uma atividade agonista indireta.
Esta substância não demonstrou atividade simpatomimética nas preparações de ductos deferentes de ratos (estimulados eletricamente ou por agonista) nem aumentou a formação do receptor adrenérgico mediado pelo segundo mensageiro fosfatidilinositol, em modelos in vitro. No gato, doses equivalentes de metilfenidato e anfetamina promotoras de vigília aumentaram a ativação neuronal em todo o cérebro.
A Modafinila (substância ativa) em dose equivalente aumentou a ativação neuronal seletiva e eminente em regiões mais discretas do cérebro. Além de seus efeitos promotores de vigília e habilidade para aumentar a atividade locomotora em animais, a Modafinila (substância ativa) produz efeitos psicoativos e eufóricos, alterações no humor, percepção e sentimentos típicos de outros estimulantes do SNC nos humanos.
No homem, a Modafinila (substância ativa) restaura e/ou melhora os níveis e a duração da vigília e do alerta, de forma dose dependente.
Os enantiômeros ópticos da Modafinila (substância ativa) têm ações farmacológicas similares em animais. Os dois principais metabólitos da Modafinila (substância ativa), o ácido modafinílico e o modafinilsulfonato, parecem não contribuir com as propriedades ativadoras do SNC pela Modafinila (substância ativa). A Modafinila (substância ativa) é uma substância racêmica cujos enantiômeros apresentam farmacocinéticas distintas em humanos, nos quais a meia-vida do isômero levógiro é três vezes maior do que a do dextrógiro. Não ocorre interconversão entre os enantiômeros. A concentração de Modafinila (substância ativa) após dosagem diária consiste de 90% do l-isômero e 10% do d-isômero.
A meia-vida de eliminação após múltiplas doses é de 15 horas. Os enantiômeros da Modafinila (substância ativa) exibem cinética linear após doses múltiplas de 200-600 mg em doses únicas diárias em voluntários sadios. Os estados de equilíbrio aparentes da Modafinila (substância ativa) total e l-Modafinila (substância ativa) são atingidos após dois a quatro dias. Esta substância é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal com pico plasmático entre duas e quatro horas. A presença de alimentos não interfere na biodisponibilidade da Modafinila (substância ativa), mas sua absorção (tmáx) pode ser retardada em até uma hora se ingerida com alimentos. A Modafinila (substância ativa) distribui-se bem por todos os tecidos, com volume de distribuição aparente (cerca de 0,9 L/kg) maior que o volume total corpóreo total de água (0,6 L/kg). No plasma humano, in vitro, liga-se moderadamente às proteínas plasmáticas (cerca de 60%, principalmente à albumina).
A Modafinila (substância ativa) (concentrações séricas no estado de equilíbrio após doses de 200 mg/d) não demonstrou deslocamento da proteína de ligação da varfarina, diazepam ou propranolol. Mesmo em concentrações maiores (1000 mcM; 25 > Cmáx de 40 mcM, 400 mg/d), a Modafinila (substância ativa) não afetou a ligação da varfarina. O ácido modafinílico em concentrações > 500 mcM diminui a extensão da ligação da varfarina, mas estas concentrações são 35 vezes maiores que as terapêuticas. A principal via de eliminação é por metabolismo hepático (cerca de 90%) com subsequente eliminação renal dos metabólitos. A alcalinização da urina não afeta a eliminação da Modafinila (substância ativa). O metabolismo se dá através de desaminação hidrolítica, S-oxidação, hidroxilação do anel aromático e conjugação glucuronídica. Menos de 10% da dose administrada é excretada inalterada. Num estudo clínico com Modafinila (substância ativa) radiomarcada uma dose total de 81% foi recuperada 11 dias após a administração, predominantemente na urina (80% versus 1,0% fecais). A maior porção do fármaco na urina foi na forma ácida, mas no mínimo seis metabólitos estavam presentes em concentrações mais baixas.
Apenas dois metabólitos atingiram concentrações plasmáticas apreciáveis: Modafinila-ácida e Modafinila-sulfona. Em modelos pré-clínicos, a Modafinila-ácida, a Modafinila-sulfona, o ácido-2-[(difenilmetil) sulfonil] acético e a 4-hidroximodafinila (substância ativa), foram inativos ou não demonstraram mediar os efeitos estimulantes da Modafinila (substância ativa). Em adultos, diminuições nos níveis totais de Modafinila (substância ativa) foram muitas vezes observadas após múltiplas semanas de dosagem, sugerindo autoindução, mas a magnitude das reduções e a inconsistência dessas ocorrências sugerem uma significância clínica mínima. Um acúmulo significante de Modafinila-sulfona foi observado após doses múltiplas devido a sua longa meia-vida de eliminação (40 h). A indução de metabolismo enzimático, mais significantemente do citocromo P450 (CYP)3A4, também foi observada in vitro após incubação de culturas de hepatócitos humanos primários com Modafinila (substância ativa) e in vivo após extensiva administração da Modafinila (substância ativa) a 400 mg/d.
Uma leve redução (-20%) no clearance oral (CL/F) da Modafinila (substância ativa) foi observada num estudo com dose única de 200 mg em 12 indivíduos com idade média de 63 anos (53-72 anos), porém, a alteração não foi considerada clinicamente significante. Num estudo de dose múltipla (300 mg/d) em 12 pacientes com idade média de 82 anos (faixa de 67-87 anos), os níveis médios da Modafinila (substância ativa) plasmática foram aproximadamente o dobro dos historicamente obtidos em indivíduos mais jovens.
Devido aos efeitos potenciais de múltiplas medicações concomitantes na qual a maioria dos pacientes foi tratada, a diferença aparente na farmacocinética da Modafinila (substância ativa) não pode ser atribuível unicamente aos efeitos da idade. No entanto, esses resultados sugerem que o clearance da Modafinila (substância ativa) pode estar reduzido nos idosos.
Num estudo com Modafinila (substância ativa) em dose única de 200 mg, uma disfunção renal crônica grave (clearance de creatinina ? 20 mL/min) não influenciou significativamente a farmacocinética da Modafinila (substância ativa), mas a exposição ao ácido modafinílico (metabólito inativo) foi aumentada em nove vezes.
A farmacocinética e o metabolismo foram analisados em pacientes com cirrose hepática (seis homens e três mulheres). Três pacientes apresentavam cirrose em estágio B ou B+ (pelo critério de Child) e seis pacientes apresentavam estágio C ou C+. Clinicamente oito de nove pacientes tinham icterícia e todos tinham ascite. Nesses pacientes, o clearance oral da Modafinila (substância ativa) foi reduzido em cerca de 60% e a concentração do estado de equilíbrio foi o dobro comparado aos indivíduos normais. A dose de Modafinila (substância ativa) deve ser reduzida em pacientes com comprometimento hepático grave.
Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos são brancos, circulares, biconvexos, sem sulco e com gravação.
Os comprimidos são brancos, circulares, biconvexos, com sulco e com gravação.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS n°: 1.0033.0145
Farmacêutica responsável:
Cintia Delphino de Andrade
CRF-SP n°: 25.125
Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75
Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu – SP
Indústria brasileira
Venda sob prescrição médica.
Atenção: pode causar dependência física ou psíquica.
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