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Nplate é usado para tratar as contagens baixas de plaquetas em pessoas com púrpura trombocitopênica imunológica (idiopática) [denominada PTI]. A PTI é uma doença na qual seu sistema imunológico destrói suas plaquetas.
As plaquetas são as células de seu sangue que ajudam a fechar ferimentos e formar os coágulos de sangue. Caso tenha poucas plaquetas, você poderá sofrer mais ferimentos que o normal. Você também pode sangrar durante muito tempo após sofrer um ferimento. Caso sua contagem de plaquetas seja muito baixa, você poderá estar sob risco de hemorragia séria, com risco de morte.
Nplate é usado para tratar pacientes adultos (acima de 18 anos de idade) que possam ou não ter sido submetidos à retirada do baço devido à PTI crônica e que foram tratados anteriormente com corticosteroides ou imunoglobulinas quando esses tratamentos não funcionam.
Este medicamento atua de forma a aumentar o número de plaquetas produzidas pelo seu corpo. Nplate faz com que sua medula óssea produza mais plaquetas. Isto ajuda a prevenir ferimentos e hemorragias. Porém, seu médico poderá prescrever Nplate para outra finalidade.
Caso tenha quaisquer perguntas sobre o motivo pelo qual este medicamento foi prescrito para você, pergunte ao seu médico.
Este medicamento está disponível apenas mediante prescrição médica.
Nplate será administrado sob a supervisão direta do seu médico que irá controlar a quantidade de Nplate que é dada a você.
Nplate é administrado como injeção sob a pele. Isto se denomina injeção subcutânea.
Ao começar a usar Nplate sua dose é de 1 mcg/kg de peso corpóreo, administrado uma vez por semana.
O seu médico determinará a quantidade a ser injetada.
O seu médico ajustará sua dose de Nplate dependendo de sua contagem de plaquetas.
Nplate é injetado uma vez por semana para manter sua contagem de plaquetas em uma faixa mais segura.
Continue usando seu medicamento durante todo o tempo determinado pelo seu médico.
Este medicamento ajuda a controlar sua doença, mas não cura a mesma.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você perca uma dose de Nplate, seu médico irá discutir com você quando você deverá tomar sua próxima dose.
O seu médico decidirá se você deve parar de utilizar Nplate.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Caso não tenha informado seu médico sobre algum dos problemas acima, informe o mesmo antes de começar a usar Nplate.
Sua contagem de plaquetas do sangue pode retornar aos níveis baixos caso deixe de tomar Nplate. Seu médico discutirá estes riscos com você.
Informe aos médicos que tratam você que você está usando este medicamento.
Compareça a todas as consultas com seu médico de forma a poder verificar seu progresso. O seu médico pode fazer alguns exames de sangue periodicamente para verificar suas contagens de plaquetas e para assegurar que o medicamento está fazendo efeito.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
O seu médico irá garantir que você receberá a quantidade certa de Nplate. Caso seja administrada uma dose de Nplate maior que a correta, você poderá não sentir nenhum sintoma físico, mas a sua contagem de plaquetas poderá aumentar para níveis muito altos e isto poderá aumentar o risco de coagulação do sangue. Assim, caso seu médico suspeite que você recebeu uma quantidade de Nplate maior que a indicada, é recomendável que você seja monitorado para verificação de qualquer sinal ou sintoma de reações adversas e para que você receba o tratamento correto imediatamente.
Se você perder uma dose de Nplate, seu médico irá discutir com você quando a próxima dose deverá ser administrada.
Se você parar de usar Nplate, sua contagem baixa de plaquetas (trombocitopenia) poderá ocorrer novamente. O seu médico irá decidir se você deverá parar de usar Nplate.
Se você também está tomando medicamentos que previnem a coagulação sanguínea (anticoagulantes or terapia antiplaquetária) haverá risco maior de sangramento. O seu médico irá discutir isso com você.
Se você estiver tomando corticosteróides, danazol, e/ou azatioprina, os quais você poderá estar recebendo para tratar sua PTI, estes poderão ser reduzidos ou interrompidos durante o tratamento com Nplate.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como todos os medicamentos, Nplate pode apresentar efeitos colaterais.
Não fique preocupado com esta lista de efeitos colaterais. Você poderá não apresentar nenhum desses.
Um raro distúrbio caracterizado por queimação, vermelhidão e calor nos pés e nas mãos (eritromelalgia).
Caso algum dos efeitos colaterais se torne sério, ou caso ocorra qualquer efeito colateral não citado nesta bula, por favor, comunique ao médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento.
Atenção: Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe ao seu médico.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O uso de Nplate não é recomendado durante a gravidez. O seu médico pode discutir com você os riscos e benefícios envolvidos.
Informe ao seu médico se você está amamentando ou planeja amamentar. Não é conhecido se Nplate passa para o leite materno.
Informe ao seu médico imediatamente caso venha a engravidar enquanto estiver tomando este medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Nplate não é recomendado para uso em crianças com idade abaixo de 18 anos, devido à insuficiência de dados relativos à sua segurança e eficácia. Não é possível estabelecer recomendação posológica para esta população.
Pó liofilizado para solução injetável 250 mcg em embalagem com 1 frasco.
Leia a bula cuidadosamente antes do início da utilização deste medicamento.
Uso subcutâneo.
Uso adulto acima de 18 anos.
Romiplostim *375 mcg.
Excipientes: manitol, sacarose, L-histidina, ácido clorídrico diluído e polissorbato 20.
*Cada frasco de Nplate 250 mcg pó liofilizado para solução injetável contém 375 mcg de romiplostim.
Após reconstituição com 0,72 mL de água estéril para injeção, o volume administrável de 0,5 mL da solução contém 250 mcg de romiplostim (250 mcg/0,5 mL). Um excesso adicional é incluído em cada frasco para garantir que 250 mcg de romimplostim possam ser administrados.
Este medicamento não contém lactose, glúten, tartrazina ou quaisquer outros corantes azo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Faça isto mesmo que você não apresente sinais de desconforto ou intoxicação.
Você poderá precisar receber assistência médica urgente.
Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa com Romiplostim (substância ativa) .
As terapias clínicas para tratamento de PTI, usadas em combinação com Romiplostim (substância ativa) nos estudos clínicos, incluíram corticosteroides, danazol e/ou azatioprina, imunoglobulina normal (IVIG) e imunoglobulina Rho anti-D.
A contagem de plaquetas deve ser monitorada quando se combina Romiplostim (substância ativa) com outras terapias clínicas para tratamento de PTI, para evitar contagens de plaquetas fora da faixa recomendada.
Não foram identificadas interações com os testes laboratoriais e diagnósticos.
A segurança e eficácia de Remiplostim (substância ativa) foram avaliadas em dois estudos duplo-cegos, controlados com placebo, em adultos com PTI crônica que haviam completado pelo menos um tratamento antes da entrada no estudo e são representativos do espectro completo desses pacientes com PTI.
O Estudo S1 (212) avaliou pacientes não esplenectomizados e apresentaram resposta inadequada ou eram intolerantes a terapias prévias. Os pacientes haviam sido diagnosticados com PTI há uma média de aproximadamente 2 anos quando entraram no estudo. Os pacientes apresentavam uma mediana de 3 tratamentos (variação de 1 a 7) para PTI, antes da entrada no estudo, e uma mediana da contagem de plaquetas era de 19 x 109/L. Tratamentos prévios incluiram corticosteroides (90% de todos os pacientes), imunoglobulinas (76%), rituximabe (29%), terapias citotóxicas (21%), danazol (11%), e azatioprina (5%). Pacientes tiveram uma contagem mediana de plaquetas de 19 x 109/L na entrada do estudo.
O Estudo S2 (105) avaliou pacientes esplenectomizados que continuaram apresentando trombocitopenia. Os pacientes haviam sido diagnosticados com PTI há uma média de aproximadamente 8 anos quando entraram no estudo. Além da esplenectomia, os pacientes apresentavam uma mediana de 6 tratamentos (variação de 3 a 10) para PTI antes da entrada no estudo. Tratamentos prévios incluiram corticosteroides (98% de todos os pacientes), imunoglobulinas (97%), rituximabe (71%), danazol (37%), terapias citotóxicas (68%), e azatioprina (24%). Pacientes tiveram uma contagem mediana de plaquetas de 14 x 109/L na entrada do estudo.
Ambos estudos foram desenhados similarmente. Os pacientes (? 18 anos de idade) foram randomizados na proporção 2:1 para receber uma dose inicial de Remiplostim (substância ativa) de 1 mcg/kg ou placebo. Os pacientes receberam uma única injeção SC semanal durante 24 semanas. As doses foram ajustadas para manter a contagem de plaquetas (50 a 200 x 109/L). Em ambos estudos, a eficácia foi determinada pelo aumento na proporção de pacientes que alcançaram resposta plaquetária durável nos pacientes tratados com Remiplostim (substância ativa) comparados aos pacientes tratados com placebo.
Nestes estudos controlados com placebo, a dose semanal mais frequentemente usada por pacientes esplenectomizados durante as semanas 17 a 24 ficou entre 2 a 7 mcg/kg (25°-75° percentil, respectivamente; mediana de 3 mcg/kg) e para os pacientes não esplenectomizados, a dose ficou entre 1 a 3 mcg/kg (25°-75° percentil, respectivamente; mediana de 2 mcg/kg).
Conforme pode ser visto na Tabela 1, o tratamento com Remiplostim (substância ativa) demonstrou melhora significante em comparação ao placebo em ambos estudos clínicos para todos os desfechos de eficácia.
Após descontinuação de Remiplostim (substância ativa) durante estudos S1 e S2, sete pacientes mantiveram a contagem de plaquetas de ? 50 x 109/L até a semana 36 e não foram incluídos no estudo de extensão.
Tabela 1. Resumo dos Resultados de Eficácia dos Estudos Controlados com Placebo
a Resposta de plaquetas duradoura foi definida como uma contagem semanal de plaquetas de ? 50 x 109/L, durante 6 ou mais vezes, para as semanas 18 a 25 do estudo, na ausência de terapia de resgate, em qualquer ocasião, durante o período de tratamento.
b Resposta de plaquetas global foi definida como ter alcançado resposta de plaquetas duradoura ou transitória. A resposta de plaquetas transitória foi definida como uma contagem semanal de plaquetas ? 50 x 109/L, durante 4 ou mais vezes, durante as semanas 2 a 25 do estudo, mas sem resposta de plaquetas duradoura. Os pacientes podiam não apresentar uma resposta semanal dentro de 8 semanas após receber terapia de resgate.
c O número de semanas com resposta de plaquetas foi definido como número de semanas com contagem de plaquetas ? 50 x 109/L durante as semanas 2 a 25 do estudo. Os pacientes podiam não apresentar uma resposta semanal dentro de 8 semanas após receber a terapia de resgate.
d Terapias de resgate foram definidas como qualquer terapia administrada para aumentar a contagem de plaquetas. Os pacientes que necessitaram da terapia de resgate não foram considerados para a resposta de plaquetas duradoura. As terapias de resgate permitidas no estudo foram imunoglobulina humana normal (IVIG), transfusões de plaquetas, imunoglobulina anti-RhD e corticosteroides.
e A dose estável foi definida como dose mantida dentro de ± 1 mcg/kg durantes as últimas 8 semanas de tratamento
Em ambos os estudos de Fase 3, 30% dos pacientes tratados com Remiplostim (substância ativa) alcançaram uma contagem de plaquetas acima de 50 x 109/L na semana 2, 54% na semana 4, e 50% a 70% dos pacientes mantiveram a contagem de plaquetas ? 50 x 109/L pelo período remanescente dos estudos de Fase 3. No grupo placebo, 0% a 7% dos pacientes foram capazes de alcançar uma resposta da contagem de plaquetas durante os 6 meses de tratamento. A Figura 1 mostra a mediana da contagem semanal de plaquetas ao longo dos 6 meses de tratamento nos estudos de Fase 3.
Figura 1. Mediana (Q1, Q3) da Contagem Semanal de Plaquetas nos Estudos de Fase 3
Em ambos os estudos controlados com placebo, duplo-cegos, os pacientes que já estavam recebendo terapias médicas para PTI, em um programa de dose constante, foram autorizados a continuar recebendo esses tratamentos médicos durante todo o estudo (ou seja, corticosteróides, danazol e/ou azatioprina). Vinte e um pacientes não esplectomizados e 18 esplenectomizados receberam tratamentos médicos para PTI (principalmente corticosteroides) no início do estudo.
Todos os pacientes esplenectomizados que estavam recebendo Remiplostim (substância ativa) conseguiram reduzir a dose em mais de 25% ou descontinuar as terapias médicas simultâneas para PTI até o final do período de tratamento, em comparação com 17% dos pacientes tratados com placebo. Setenta e três por cento dos pacientes não esplenectomizados, que receberam Romiplostim, puderam reduzir a dose em mais de 25% ou interromper as terapias médicas simultâneas para PTI até o final do estudo, em comparação com 50% dos pacientes tratados com placebo.
As terapias de resgate (ou seja, corticosteroides, imunoglobulina normal (IVIG), transfusões de plaquetas, imunoglobulina Rho anti-D) foram permitidas em ambos os estudos controlados com placebo, duplo-cegos, em situações de hemorragia, púrpura com efusão, ou caso o paciente estivesse sob risco imediato de hemorragia. A incidência total do uso de terapia de resgate foi consideravelmente maior para os pacientes tratados com placebo do que para os pacientes tratados com Remiplostim (substância ativa) (vide Tabela 1).
O estudo S3 (131) foi um estudo com duração de 52 semanas, randomizado, em pacientes que receberam Remiplostim (substância ativa) ou tratamento médico SOC.
Os tratamentos médicos SOC foram selecionados e prescritos pelo investigador de acordo com as práticas institucionais padrão ou guias terapeuticos. Este estudo avaliou pacientes não esplenectomizados com PTI e contagem de plaquetas < 50 x 109/L. Remiplostim (substância ativa) foi administrado por injeção subcutânea (SC), uma vez por semana, começando com uma dose de 3 mcg/kg e ajustado ao longo do estudo dentro de uma faixa de 1 a 10 mcg/kg a fim de manter a contagem de plaquetas entre 50 e 200 x 109/L 77 indivíduos receberam tratamento SOC de acordo com a prática institucional padrão ou diretrizes terapêuticas.
A eficácia do Remiplostim (substância ativa) foi significativamente maior (isto é, menores taxas de esplenectomia e falha de tratamento) do que a terapia padrão (SOC). A incidência global de pacientes com esplenectomia foi de 8,9% (14 de 157 pacientes) no grupo de Remiplostim (substância ativa) comparado com 36,4% (28 de 77 pacientes) no grupo SOC.
A taxa de incidência global de pacientes com esplenectomia foi de 8,9% (14 de 157 pacientes) no grupo de Romiplostim (substância ativa) comparado com 36,4%
(28 de 77 pacientes) no grupo SOC, com a razão de probabilidade (Romiplostim (substância ativa)versus SOC) de 0,17 (IC 95%: 0,08, 0,35).
A incidência global nos pacientes de falha no tratamento foi de 11,5% (18 de 157 pacientes) no grupo Romiplostim (substância ativa) comparado com 29,9% (23
de 77 pacientes) no grupo SOC, com a razão de probabilide (Romiplostim (substância ativa)versus SOC) de 0,31 (IC 95%: 0,15, 0,61).
Dos 157 pacientes randomizados do grupo Romiplostim (substância ativa) , três indivíduos não receberam romiplostim. Entre os 154 indivíduos que receberam romiplostim, a exposição média total ao Romiplostim (substância ativa)foi de 52 semanas e variou de 2 a 53 semanas. A dose semanal mais frequentemente utilizada foi entre 3 a 5 mcg/kg (25º a 75º percentil respectivamente; média de 3 mcg/kg).
Dos 77 indivíduos randomizados ao grupo SOC, dois indivíduos não receberam nenhum SOC. Entre os 75 indivíduos que receberam pelo
menos uma dose de SOC, a exposição média total ao SOC foi 51 semanas e variou de 0,4 a 52 semanas.
Pacientes que completaram estudos prévios com Remiplostim (substância ativa) (incluindo estudos de Fase 3) foram autorizados a participar do estudo de extensão aberto de longo prazo. Remiplostim (substância ativa) foi administrado por injeção subcutânea, uma vez por semana, começando com a mesma dose recebida no final do tratamento do estudo anterior ou com uma dose de 1 mcg/kg (para pacientes que receberam placebo no estudo anterior). Pacientes que entratam no estudo de extensão que haviam saido do estudo há > 24 semanas começaram com uma dose de 1 mcg/kg.
Entre os 291 pacientes adultos que receberam posteriormente Remiplostim (substância ativa) no estudo de extensão, a contagem de plaquetas foi aumentada e sustentada independente se eles haviam recebido Remiplostim (substância ativa) ou placebo no estudo placebo-controlado anterior. A maioria dos pacientes atingiram a contagem média de plaquetas de 50 x 109/L depois de receber uma a três doses de Romiplostim, e esta contagem de plaquetas ficou mantida ao longo do estudo com uma duração média de tratamento com Remiplostim (substância ativa) de 78 semanas e máxima duração de 277 semanas.
Após o período inicial de ajuste de dose, a maioria dos pacientes adultos foram capazes de manter sua dose dentro de 2 mcg/kg, sugerindo a manutenção do efeito clínico ao longo do tempo na ausência de aumento significante na dose de romiplostim. A incidência global de pacientes que utilizaram terapia de resgate em pacientes adultos foi 33,3%. Aproximadamente 13% (37/291) dos pacientes adultos recebiam neste estudo com terapia para PTI concomitante no momento da entrada no estudo. Vinte (54,1%) destes pacientes descontinuaram a terapia para PTI concomitante no final do estudo. Dos 38 pacientes que tiveram biopsias de medula óssea, nenhuma evidência de colágeno tipo I foi observada, no entanto, a coloração tricrômio para o colágeno tipo I foi inconsistentemente realizada.
Um estudo aberto avaliou prospectivamente as medulas ósseas para formação de reticulina e fibrose de colágeno em pacientes adultos com PTI que recebiam tratamento com romiplostim. A escala de graduação de Bauermeister modificada foi usada para ambas as avaliações. Os pacientes receberam Remiplostim (substância ativa) por injeção SC uma vez por semana por até 3 anos. Com base na designação de coorte no momento da inclusão no estudo, os pacientes foram avaliados para reticulina e colágeno da medula óssea no ano 1 (coorte 1), ano 2 (coorte 2) ou ano 3 (coorte 3) em comparação à medula óssea basal no início do estudo. No total, 1,5% (2 de 132) dos pacientes com um resultado de coloração tricrômica avaliável da medula óssea desenvolveu colágeno.
Não houve colágeno detectável em um paciente submetido a testes repetidos 12 semanas após a descontinuação de romiplostim. A progressão da formação de fibra de reticulina de mais do que ou igual a 2 graus ou mais alteração ou aumento de colágeno para grau 4 foi relatada em 6,9% (9/131) dos pacientes.
O Remiplostim (substância ativa) aumenta a produção de plaquetas pela ligação e ativação do receptor da trombopoietina, um mecanismo análogo ao da trombopoietina endógena (TPOe). O receptor da TPO é expresso predominantemente nas células da linhagem mielóide, tais como: as células progenitoras de megacariócitos, megacariócitos e plaquetas.
Nos estudos clínicos, o tratamento com Remiplostim (substância ativa) resultou em aumentos dose-dependentes na contagem de plaquetas. O pico das contagens de plaquetas em pacientes com púrpura trombocitopênica imunológica (idiopática) [PTI], que receberam uma dose única subcutânea de Romiplostim de 1 a 10 mcg/kg, foi de 1,3 a 14,9 vezes maiores do que a contagem basal de plaquetas ao longo de um período de 2 a 3 semanas; a resposta foi variável entre os pacientes.
As contagens de plaquetas de pacientes com PTI, que receberam doses de Remiplostim (substância ativa) de 1 ou 3 mcg/kg a intervalos semanais de 6 semanas, estavam dentro da faixa de 50 a 450 x 109/L para a maioria dos pacientes, mas a resposta era variável. Recomenda-se realizar ajustes individuais das doses de Romiplostim, e o ajuste de dose deve ser baseado na contagem de plaquetas observada.
A farmacocinética do Remiplostim (substância ativa) envolve a disposição mediada pelo alvo, através da ligação aos receptores de TPO nas plaquetas e megacariócitos. Isto resulta em volume não linear de distribuição e de eliminação (clearance).
A concentração sérica de romiplostim, administrado em doses farmacologicamente ativas (< 3 mcg/kg), não foi mensurável na maioria das amostras coletadas de voluntários saudáveis e de pacientes com PTI, apesar do uso de um teste Elisa bastante específico e sensível, com um limite inferior de quantificação de 18 pg/mL.
Em pacientes com PTI, que receberam tratamento crônico semanal com Romiplostim, por via subcutânea, (mediana da duração do tratamento de 39 semanas, com até 84 semanas para 100 pacientes), a farmacocinética do romiplostim, ao longo da faixa de dose de 3 a 15 mcg/kg, indicou que as concentrações séricas máximas foram observadas em 7 a 50 horas pós-dose (mediana: 14 horas).
Os valores da meia-vida variaram de 1 a 34 dias (mediana: 3,5 dias). As concentrações séricas variaram entre os pacientes e não se correlacionaram com a dose administrada. A eliminação do Remiplostim (substância ativa) sérico é parcialmente dependente do receptor de TPO nas plaquetas. Como resultado, para uma dose administrada, a contagem alta de plaquetas nos pacientes está associada com concentração sérica baixa de Remiplostim (substância ativa) e vice-versa. Em outro estudo clínico de PTI, não foi observado acúmulo na concentração sérica, após a administração semanal de Romiplostim, na dose de 3 mcg/kg durante 6 semanas.
O perfil farmacocinético não foi avaliado em idosos.
O perfil farmacocinético não foi avaliado naqueles com ? 18 anos de idade.
O perfil farmacocinético não foi avaliado em pacientes com insuficiência hepática.
O perfil farmacocinético não foi avaliado em pacientes com insuficiência renal.
Nplate será administrado sob a supervisão direta do seu médico que irá controlar a quantidade de Nplate que é dada a você. O seu médico irá armazenar Nplate.
Não utilize Nplate depois do prazo de validade, o qual é informado no cartucho e frasco após a sigla VAL.
O prazo de validade se refere ao último dia do mês indicado.
Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C). Proteger da luz. Não congelar. Conservar no cartucho original para proteger da luz.
Fale com seu médico caso não esteja seguro sobre a administração deste medicamento.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Reg. MS 1.0244.0003
Farm. Resp.:
Monica Carolina Dantas Pedrazzi
CRF-SP 30.103.
Importado por:
Amgen Biotecnologia do Brasil LTDA.
Rua Patrícia Lucia de Souza, 146.
Taboão da Serra - SP.
CNPJ: 18.774.815/0001-93
Fabricado por:
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