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Sumaxpro é indicado para tratamento das crises de enxaqueca em adultos.
Você deve usar Sumaxpro apenas para tratar uma crise atual, não previne ou reduz o número de crises que você tem, e não é indicado para outros tipos de dor de cabeça (cefaleia).
Sumaxpro é um medicamento que contém duas substâncias ativas a sumatriptana, que provoca a contração dos vasos sanguíneos do cérebro, sem alterar o fluxo de sangue cerebral; e o naproxeno sódico, um anti-inflamatório, que inibe a síntese de substâncias inflamatórias. Desta forma, a sumatriptana e o naproxeno sódico contribuem para o alívio da enxaqueca através de dois mecanismos de ação, farmacologicamente diferentes e complementares.
Este medicamento está contraindicado no caso de reação alérgica a qualquer componente de sua formulação.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
Os comprimidos devem ser ingeridos com quantidade de água, suficiente para facilitar sua deglutição.
Pode ser tomados antes, durante ou após as refeições.
Sumaxpro deve ser usado somente para tratamento da enxaqueca conforme indicado; não deve ser usado para outros tipos de dor de cabeça (cefaleias). Deve ser usado somente após o aparecimento da crise de enxaqueca, não devendo ser usado para prevenir o aparecimento desta.
A posologia recomendada é de 1 (um) comprimido logo no início da crise da enxaqueca (se possível dentro da primeira hora do seu início). Se necessária uma segunda dose da medicação, só deve ser administrada duas horas após a primeira dose.
Não tome mais de 2 (dois) comprimidos de Sumaxpro em 24 horas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, triturado ou mastigado.
Como este medicamento é recomendado para ser tomado quando necessário (quando você tiver uma crise de enxaqueca), pode não haver um esquema posológico a ser seguido. Sumaxpro não é recomendado para uso crônico ou contínuo. Por isso, não deve existir risco de esquecer-se de tomar uma dose. Caso aconteça, por algum motivo ou por recomendação médica, não tome duas doses para compensar uma dose não tomada e não exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Avise ao seu médico sobre qualquer outra medicação que esteja usando ou que tenha usado recentemente, inclusive fitoterápicos (remédios à base de plantas) e suplementos dietéticos, como vitaminas, ferro ou cálcio, ou se você é fumante, consome bebidas alcoólicas ou utiliza drogas ilegais, pois algumas dessas substâncias podem interagir com este medicamento.
A bebida alcoólica pode interferir com o efeito desse medicamento e deve ser evitada durante o seu uso.
Não foram relatadas interações com alimentos, Sumaxpro pode ser administrado antes, durante ou após a alimentação.
Se você tiver que realizar algum exame de sangue para verificar o funcionamento do seu fígado ou para verificar a coagulação e sangramento, avise ao seu médico que você utiliza Sumaxpro, pois este pode afetar os resultados de seus exames.
Este medicamento deve ser administrado somente pela via oral.
O uso exagerado de fármacos para o tratamento agudo da enxaqueca pode levar à exacerbação da dor de cabeça (cefaleia) ou aumento da frequência das crises de enxaqueca. Caso isto ocorra, informe ao seu médico porque pode ser necessário um tratamento de detoxificação.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como acontece com outros medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora nem todas as pessoas os apresentem. A ocorrência de eventos adversos reportados nos diversos estudos clínicos é apresentada de acordo com a frequência de ocorrência.
Não reportados.
Dor abdominal, fadiga, rigidez muscular, sensação de calor, palpitação, tontura; sonolência; parestesia (dormência nos membros); náusea; dispepsia (azia); boca seca; desconforto/dor torácica; dor/aperto/pressão no pescoço, garganta e mandíbula.
Adenopatia (aumento de gânglio linfático); taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos); dor de ouvido; zumbido no ouvido (tinitus); conjuntivite (inflamação da membrana do olho); distensão abdominal; flatulência; constipação; diarreia; dificuldade de deglutição; alteração do paladar; gastrite; refluxo gastresofagiano; vômitos; nervosismo; mal-estar; edema periférico (inchaço no tornozelo, pés ou perna); intolerância à temperatura; sede; dores articulares; dor lombar; fraqueza muscular; dores musculares; sensação de peso nas pernas; sensação de queimação; distúrbio de atenção; insônia; comprometimento mental; tremor; ansiedade; depressão; irritabilidade; cálculo renal; asma; tosse; dispneia (falta de ar); inchaço (edema) da garganta; edema da face; hiperidrose (suor excessivo); coceira; urticária; calores; vermelhidão (rubor), hipertensão arterial (pressão alta).
Anemia; equimoses (manchas vermelhas/roxas); leucopenia (redução do numero de leucócitos do sangue); síndrome coronariana aguda (dor no peito); insuficiência cardíaca congestiva (condição na qual o coração não consegue bombear o sangue adequadamente); insuficiência ventricular direita; extrassístoles ventriculares; vertigem; enjoo; diabetes; hipoglicemia (queda da glicose no sangue); hipotireoidismo (mau funcionamento da tireoide); bócio (aumento do tamanho da tireoide – “papo”); hemorragia da conjuntiva do olho; catarata; distúrbios visuais; colite ou diverticulite (inflamação do intestino); úlcera gástrica; síndrome do intestino irritável; aftas; inchaço da língua; dificuldade para andar; cólica biliar; infecção renal; pneumonia; sepse (grave infecção geral no organismo); infecção estafilocócica; miocardite viral (infecção no músculo do coração); afasia (dificuldade na linguagem); paralisia facial; comprometimento psicomotor; sedação; desorientação; ataque de pânico; insuficiência renal; pleurisia (inflamação nas membranas do pulmão); lúpus eritematoso sistêmico (doença autoimune que pode afetar todo o organismo); epistaxe (perda de sangue pelo nariz); extremidades frias.
Os eventos citados refletem a experiência obtida sob as intensas condições de monitoração dos estudos clínicos em uma população selecionada de pacientes e podem não ocorrer na situação de uso clínico diário.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres no período de gravidez.
Sumaxpro não deve ser utilizado no último trimestre da gravidez pelos possíveis efeitos que pode causar no sistema cardiovascular do feto. Sumaxpro só deve ser utilizado durante os dois primeiros trimestre da gravidez quando estritamente necessário; onde o potencial benefício do seu uso deve justificar o potencial risco para o feto. Sumaxpro não deve ser utilizado durante a amamentação porque seus dois componentes ativos são excretados pelo leite materno, podendo causar efeitos adversos no neonato.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A segurança e a eficácia do uso de Sumaxpro em crianças não foram bem estabelecidas, não estando indicado para uso pediátrico.
Não é recomendado o uso de Sumaxpro por pacientes idosos, em vista da alta frequência de redução das funções hepática, renal ou cardíaca; e presença de doenças ou terapias medicamentosas concomitantes. Caso estritamente necessário, o tratamento deve ser iniciado com a menor dose possível. Sumaxpro está contraindicado para uso em pacientes idosos que tenham alteração da função hepática, redução da função renal, apresentem maior risco de doença coronariana e hipertensão arterial.
Durante o uso de Sumaxpro, você pode vir a apresentar sonolência. Antes de dirigir veículos ou operar máquinas perigosas, certifique-se de estar com suas habilidades normais.
Succinato de sumatriptana (equivalente a 50 mg de sumatriptana base) | 70 mg |
Naproxeno sódico | 500 mg |
Ou
Succinato de sumatriptana (equivalente a 85 mg de sumatriptana base) | 119 mg |
Naproxeno sódico | 500 mg |
Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, corante laca azul brilhante, povidona, crospovidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, talco, hipromelose e macrogol.
Se o medicamento for ingerido acidentalmente em doses elevadas, o paciente deverá ser conduzido imediatamente para assistência médica de emergência ou para centro de intoxicação, para receber providências médicas adequadas. A orientação médica imediata é fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não estiverem presentes.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
As interações medicamentosas da associação sumatriptana/naproxeno sódico incluem as interações conhecidas dos seus componentes isolados.
Os IMAOs reduzem o clearance da sumatriptana aumentando significantemente a exposição sistêmica do fármaco. Portanto, a administração concomitante e até duas semanas após a interrupção de IMAO é contraindicada.
Esses derivados podem ter efeitos aditivos e causar reações vasoespásticas prolongadas. É recomendado o intervalo de 24 horas após administração de qualquer preparação que contenha ergotamina antes da administração da sumatriptana.
Da mesma maneira, as preparações que contêm ergotamina somente devem ser utilizadas após 24 horas da administração da sumatriptana.
Casos de síndrome serotoninérgica com risco de vida foram relatados durante o uso combinado de ISRSs ou ISRNs e triptanas.
O uso concomitante deve ser feito com muito cuidado porque o naproxeno sódico e outros AINEs reduzem a secreção tubular do metotrexato em modelos animais, possibilitando o aumento da toxicidade do metotrexato.
Na administração concomitante de muitos AINEs e terapia com altas doses de metotrexato foram relatadas elevação e prolongamento dos níveis séricos do metotrexato, resultando em mortes devido a grave toxicidade hematológica e gastrintestinal.
Pode ocorrer redução da ligação proteica do naproxeno nesta coadminsitração, embora o clearance do naproxeno livre permaneça inalterado. A significância clinica desta interação não é conhecida, no entanto, a coadministração de AINEs, como o naproxeno, com ácido acetilsalicílico, não é recomendada devido o aumento potencial dos eventos adversos.
Os AINEs (naproxeno) podem reduzir os efeitos inibidores da ECA e potencializar os efeitos renais.
Os AINEs (naproxeno) podem reduzir os efeitos natriuréticos da furosemida e dos tiazídicos em alguns pacientes, sendo recomendada monitoração de sinais de insuficiência renal, bem como assegurar a eficácia do diurético.
Os AINES (naproxeno) podem causar elevação (cerca de 15%) dos níveis plasmáticos de lítio e reduzir seu clearance renal (cerca de 20%). Assim, os pacientes em uso concomitante de Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) e lítio devem ser observados cuidadosamente quanto aos sinais de toxicidade pelo lítio.
Esta coadministração leva ao aumento dos níveis plasmáticos de naproxeno e prolongamento extensivo de sua meia-vida plasmática.
Os efeitos da varfarina com AINEs (naproxeno) sobre sangramentos gastrintestinais são sinérgicos; o uso concomitante aumenta os riscos de sérios sangramentos gastrintestinais em relação ao uso isolado destes fármacos.
Os AINEs (naproxeno) podem reduzir os efeitos anti- hipertensivos do propranolol e de outros ?-bloqueadores.
O propranolol (80 mg/duas vezes ao dia) não afetou significantemente a farmacocinética da sumatriptana.
Em um estudo clínico específico para avaliação da tolerabilidade e segurança da administração de sumatriptana/naproxeno sódico, nenhum efeito significante foi encontrado com o aumento dos níveis de exposição à medicação do estudo, como demonstrado pelas médias dos resultados dos exames individuais, e nenhuma alteração significante estava presente para quaisquer dos parâmetros laboratoriais hematológicos ou químicos avaliados de maneira similar.
No entanto, deve-se considerar que o naproxeno reduz a agregação plaquetária e prolonga o tempo de sangramento. Recomenda-se a descontinuação temporária do uso de naproxeno por pelo menos 48 horas antes da realização de provas de função suprarrenal, pois pode ocorrer interferência em algumas provas para esteroides 17-cetogênicos.
Do mesmo modo, o naproxeno pode interferir na análise urinária do ácido 5- hidroxiindolacético (5HIAA) e provocar alterações das enzimas hepáticas e aumento da creatinina sérica.
Não foram relatadas interações com alimentos. Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) pode ser administrado com ou sem alimentos.
Os dados dos vários estudos clínicos indicam que a associação de succinato de sumatriptana com naproxeno sódico é útil e eficaz no tratamento agudo da enxaqueca tanto no aumento da taxa de melhora aguda, como na obtenção de uma resposta terapêutica prolongada, achados estes consistentes com as considerações multimecanísticas, e com a meia-vida longa do naproxeno (12 -17 horas).
Dois estudos randomizados, duplo-cegos, multicêntricos de grupos paralelos, replicados, envolvendo 2956 pacientes compararam a eficácia da associação sumatriptana/naproxeno, com sumatriptana em monoterapia, com naproxeno isolado e com placebo, reportando os resultados em termos de proporção de pacientes cuja intensidade da dor foi reduzida de moderada e intensa para nenhuma ou leve, dentro de duas e quatro horas após o tratamento. O Estudo 1 envolveu 1461 pacientes avaliados e o Estudo 2 envolveu 1495 pacientes e foram conduzidos em 118 centros.
Os pacientes foram randomizados para receberem um comprimido da associação sumatriptana 85 mg/naproxeno sódico 500 mg, um comprimido de sumatriptana 85 mg, um comprimido de naproxeno sódico 500 mg ou um comprimido de placebo.
Os pacientes eram predominantemente do sexo feminino e caucasianos, com idade média de 40 anos (variando de 18 a 65 anos) e deveriam tomar a medicação do estudo que lhe era atribuída (um comprimido) quando a intensidade da dor fosse de moderada a intensa. Não era permitida medicação de resgate dentro das duas primeiras horas após a tomada da medicação.
Os resultados desses dois estudos controlados mostraram que, em ambos, uma maior porcentagem de pacientes tratados com a associação obteve melhora da cefaleia em duas horas após o tratamento (65% e 57%) em comparação com a sumatriptana em monoterapia (55% e 50%; P=0,009 e P =0,002), com naproxeno sódico isolado (44% e 43%), e com placebo (28% e 29%; P<0,001).
Também a porcentagem de pacientes com melhora mantida da cefaleia sem uso de medicação de resgate no período de 24 horas pós-tratamento foi significantemente maior entre os pacientes que receberam a associação (48% e 44%) do que naqueles tratados com sumatriptana (35% e 33%; P<0,001em ambos os estudos), naproxeno sódico (30% e 28%) e placebo (18% e 17%; P<0,001 e P=0,02). Como era de se esperar, a associação sumatriptana/naproxeno sódico foi mais efetiva do que os seus componentes administrados isoladamente em monoterapia em relação ao placebo.
Outro estudo multicêntrico (32 centros), randomizado, duplo-cego avaliou a eficácia e a tolerabilidade da administração combinada de sumatriptana 50 mg com naproxeno sódico 500 mg no tratamento agudo de uma crise de enxaqueca em comparação com os agentes isolados e com o placebo em 965 pacientes (250 pacientes no grupo tratado com a combinação, 226 tratados com sumatriptana, 248 com naproxeno sódico e 241 com placebo).
Uma resposta de melhora mantida da dor em 24 horas - desfecho primário - (nenhuma dor maior do que leve nas primeiras duas horas, nenhuma medicação de resgate por 24 horas e ausência de recorrência de dor moderada ou intensa dentro de 24 horas pós-administração) foi observada em 46% dos pacientes tratados com a combinação sumatriptana/naproxeno, em 29% dos que receberam sumatriptana 50 mg, em somente 25% dos tratados com naproxeno 500 mg e em 17% dos que tomaram placebo (P<0,001).
Duas horas após o uso da medicação, significantemente mais participantes (65%) obtiveram melhora da cefaleia com a combinação de sumatriptana 50 mg/naproxeno sódico 500 mg em comparação com os demais tratamentos isolados e com o placebo (49% com sumatriptana, 46% com naproxeno e 27 com placebo - P<0,001). Resultados similares foram verificados para “ausência de dor às 2 horas” e “ausência mantida de dor” (P<0,001).
A recorrência da cefaleia foi reportada por 29% dos pacientes tratados com a combinação, por 41% dos tratados com sumatriptana isolada (P=0,048), por 47% dos tratados com naproxeno (P=0,0035) e por 38% dos que receberam placebo.
Vários outros estudos controlados com placebo mostraram resultados similares favoráveis à associação succinato de sumatriptana/naproxeno sódico, confirmando sua eficácia superior.
Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) é uma associação com doses fixas de succinato de sumatriptana, um agonista seletivo do receptor 5-hidroxitriptamina-1-(5-HT1 D) com ação vascular, e o naproxeno sódico, um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) membro do grupo do ácido arilacético.
O succinato de sumatriptana é quimicamente denominado como succinato de 3-[2-(dimetilamino) etil]-N- metilindol-5-metanosulfonamida (1:1). Sua fórmula empírica é C14H21N3O2S.C4H6O4, com peso molecular de 413,5. Apresenta-se na forma de um pó branco a quase branco, rapidamente solúvel em água e em solução salina.
O naproxeno sódico é quimicamente denominado como sal sódico do ácido (S)-6-metoxi-?-metil-2- naftaleneacético. Sua fórmula empírica é C14H13NaO3, com peso molecular de 252,23. Apresenta-se na forma de um sólido cristalino branco amarelado, facilmente solúvel em água a pH neutro.
Sua farmacodinâmica é baseada nas ações dos seus componentes – sumatriptana e naproxeno – que se complementam de modo sinérgico na terapia da enxaqueca.
Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) contém sumatriptana, um agonista do receptor 5-HT1 que media a vasoconstrição da artéria basilar humana e a vasculatura da dura-máter humana, as quais se correlacionam com a melhora da cefaleia da enxaqueca.
Também contém naproxeno, um AINE que inibe a síntese de mediadores inflamatórios. Desta forma, tanto a sumatriptana como o naproxeno contribuem para a melhora da enxaqueca através de mecanismos de ação farmacologicamente distintos.
A sumatriptana atua seletivamente nos receptores 5-HT1B e 5-HT1D. Embora tenha efeitos muito discretos sobre outros receptores 5-HT1, não tem essencialmente afinidade nem atividade farmacológica sobre outros receptores de serotonina 5-HT2, 5-HT3 ou 5-HT4 ou sobre outros tipos de receptores (dopamina1, dopamina2, muscarínicos, histamina, benzodiazepínicos ou ?1,?2 ou ?-adrenérgico).
A sumatriptana é cerca de cinco vezes mais potente sobre os receptores 5-HT1D (o mais comum subtipo de receptores de serotonina no cérebro) do que sobre os receptores 5-HT1A. Além de causar vasoconstrição, o fármaco inibe a estimulação dos nervos nociceptivos sensoriais no sistema trigeminovascular que pode estar envolvido nos mecanismos de modulação central da dor.
Desta forma, a sumatriptana tem três potenciais mecanismos de ação: vasoconstrição craneana, inibição neuronal periférica e inibição de transmissão através de neurônios de segunda ordem do complexo trigeminocervical. Estas ações inibem os efeitos dos aferentes trigêmeos nociceptivos ativados e controlam o ataque aguda de enxaqueca.
O naproxeno sódico é um AINE com propriedades analgésicas e antipiréticas. O sal sódico do naproxeno foi desenvolvido como uma formulação rapidamente absorvida do naproxeno para uso como analgésico. O exato mecanismo pelo qual um AINE funciona no tratamento da enxaqueca ainda permanece controverso.
Esses agentes inibem a síntese de prostaglandinas, a síntese de radicais livres e superóxido, bem como promovem inibição parcial da agregação plaquetária secundária à inibição de tromboxano A2. A inibição dos precursores de prostaglandina é mediada pela inibição reversível das enzimas cicloxigenases 1 e 2 (COX-1 e 2). Além disso, o naproxeno revelou uma elevada afinidade de ligação às estruturas nociceptivas no corno dorsal e nos núcleos do tronco cerebral.
O naproxeno, como um AINE, tornou-se importante para o tratamento da enxaqueca, em parte porque não gera um ciclo de dependência. Os AINEs são analgésicos que podem ser testados em modelos de dor aguda, e esta propriedade pôde ser demonstrada como independente da inibição da síntese de prostaglandinas, que é a ação farmacológica comum dos fármacos dessa classe. Estão surgindo evidências de que as propriedades analgésicas são mais bem explicadas por uma ação central dos AINEs.
A farmacocinética da associação foi bem estudada tanto em relação aos componentes isolados como em conjunto. Embora a combinação sumatriptana/naproxeno compartilhe um perfil farmacológico similar com os seus componentes individuais, sua farmacocinética é distinta.
A constante de ionização prevista para a sumatriptana – pKa – é de 17,14 (25°C). Não foram encontradas menções na literatura sobre o pKa do naproxeno.
Após a administração oral da associação de succinato de sumatriptana (85 mg) com naproxeno sódico (500 mg), a meia-vida de sumatriptana foi de aproximadamente duas horas (15% a 43% CV) e a do naproxeno foi cerca de 19 horas (13% a 15% CV).
?No estudo de biodisponibilidade relativa realizado, a meia-vida de eliminação da sumatriptana foi de 3,621 horas (58,308% CV) e para o naproxeno, a meia-vida de eliminação foi de 18,348 horas (16,238% CV).
A concentração máxima de sumatriptana após administração da associação sumatriptana/naproxeno ocorreu aproximadamente em uma hora (mediana, variando de 0,3 a 4,0 horas); a do naproxeno ocorreu em cerca de cinco horas (mediana, variando de 0,3 a 12 horas). Quando comparada com os produtos isolados, a associação sumatriptana/naproxeno mostrou um Tmax para o naproxeno quatro horas mais tarde, enquanto o Tmax para a sumatriptana foi similar.
Não houve qualquer efeito do gênero na exposição dos fármacos da associação de acordo com uma análise dos estudos de farmacocinética. A média da concentração máxima (Cmax) de sumatriptana quando administrada em associação é similar à da sumatriptana dada como comprimido isolado de 100 mg.
Por outro lado, a concentração máxima de naproxeno foi 36% mais baixa do que a dos comprimidos de 550 mg de naproxeno. Não houve efeito do gênero na exposição dos fármacos administrados em associação. A associação sumatriptana/naproxeno teve uma área sob a curva (ASC) similar à dos produtos isolados; não houve efeito do gênero na exposição dos fármacos administrados em associação.
A biodisponibilidade dos componentes da associação quando administrada por via oral é de 15% para a sumatriptana, devido ao metabolismo pré-sistêmico (de primeira passagem) e absorção incompleta, e de 95% para o naproxeno, que é rápida e completamente absorvido no trato gastrintestinal. A biodisponibilidade não é afetada de forma significativa pela presença de alimento, mas o tempo para a concentração máxima (Tmax) de sumatriptana foi retardado em 0,6 horas.
A associação sumatriptana/naproxeno pode ser administrada independentemente da presença ou não de alimentos. Em resumo, comparando com comprimidos convencionais orais de sumatriptana e naproxeno sódico, a administração da formulação de dissolução rápida da combinação sumatriptana/naproxeno foi associada com um aumento mais rápido nas concentrações de sumatriptana e um retardo nas concentrações de naproxeno, porém, com exposições globais similares para ambos os componentes.
No estudo realizado, as concentrações máximas de sumatriptana foram atingidas em 2,775 horas (entre 0,670 e 5,330 horas) e para o naproxeno o Cmax ocorreu aproximadamente 4,327 horas (entre 0,670 e 12 horas) após a administração.
A concentração máxima atingida pela sumatriptana foi de 93,908 ng/mL e em relação ao naproxeno, atingiu-se 90,843 ng/mL após a administração da formulação.
O volume de distribuição da sumatriptana é de 2,4 L/kg e do naproxeno é de 0,16 L/kg. A ligação proteica da sumatriptana é de 14 a 21%. O efeito da sumatriptana sobre a ligação proteica de outros fármacos não foi avaliado, mas é esperado que fosse menor, devido à baixa ligação proteica. Em níveis terapêuticos, o naproxeno se liga quase completamente (> 99%) às albuminas.
- Biotransformação e metabolismo: a maior parte de dose radiomarcada de sumatriptana excretada na urina é do principal metabólito ácido indolacético (IAA) ou IAA glicuronídeo, ambos inativos. Três por cento da dose podem ser recuperadas de forma inalterada. Estudos in vitro com microssomas humanos indicam que a sumatriptana é metabolizada pela monoaminoxidase (MAO), predominantemente a isoenzima A os inibidores dessa enzima podem alterar a farmacocinética da sumatriptana aumentando a exposição sistêmica.
Nenhum efeito significativo foi observado com um inibidor MAO-B. Por isso, o uso concomitante com um IMAO-A é contraindicado. O naproxeno é extensamente metabolizado pelo fígado e por um menor substrato das enzimas do citocromo P450, CYP1A2 e CYP2C9. O principal metabólito é o 6-0-desmetilnaproxeno e tanto o naproxeno como seus metabólitos não induzem enzimas metabolizantes.
A 14C-sumatriptana radiomarcada administrada oralmente é amplamente eliminada pela via renal (cerca de 60%), com cerca de 40% encontrados nas fezes. Aproximadamente 95% de naproxeno de qualquer dose são excretados na urina, primariamente como naproxeno (menos de 1%), 6-0- desmetilnaproxeno (menos que 1%), ou seus conjugados (66% a 92%).
O clearance plasmático da sumatriptana é da ordem de 1.160 mL/min e o clearance renal de 260 mL/min. O clearance de naproxeno é 0,13 mL/min/kg. A meia-vida de eliminação da sumatriptana é cerca de duas horas e a do naproxeno é de aproximadamente 19 horas.
As meias-vidas correspondentes dos metabólitos e conjugados do naproxeno são menores do que 12 horas e suas taxas de excreção mostraram-se coincidentes com as taxas de desaparecimento de naproxeno do plasma. Em pacientes com insuficiência renal pode ocorrer acúmulo dos metabólitos.
A farmacocinética das substâncias ativas de Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) quando administrados em associação foi similar tanto nas crises de enxaqueca como nos períodos sem crises.
Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) não é recomendado para uso em pacientes com clearance de creatinina menor que 30 mL/min.
Embora o efeito dos distúrbios renais sobre a farmacocinética da associação sumatriptana/naproxeno não tenha sido estudado, são esperadas mínimas alterações no efeito clínico com relação à sumatriptana, uma vez que ela é amplamente metabolizada a uma substância inativa.
Considerando-se que o naproxeno e seus metabólitos e conjugados são excretados primariamente pelos rins, existe um acúmulo potencial de seus metabólitos na presença de insuficiência renal. A eliminação de naproxeno está reduzida em pacientes com insuficiência renal grave.
Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) é uma associação com dose fixa, o que não permite ajuste posológico para esta população de pacientes.
O efeito dos transtornos hepáticos sobre a farmacocinética de Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) não foi estudado. Assim, o medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática grave e a dose está limitada a 50 mg para pacientes com doença hepática.
Não foram conduzidos estudos farmacocinéticos com Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa) em população de jovens/crianças e em idosos. É de conhecimento que os pacientes idosos estão mais propensos a ter redução da função hepática e/ou renal.
A farmacocinética da sumatriptana oral em idosos e em pacientes com enxaqueca foi similar à dos indivíduos sadios.
Em uma análise combinada de estudos farmacocinéticos, não foi evidenciado qualquer efeito do gênero sobre a exposição sistêmica de Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa).
Não foram conduzidos estudos farmacocinéticos em diferentes etnias com Succinato de Sumatriptana + Naproxeno Sódico (substância ativa). O clearance sistêmico e a Cmax de sumatriptana foram similares em voluntários sadios negros e caucasianos.
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Sumaxpro é apresentado na forma de comprimidos revestidos, oblongos, de dupla camada, branco e azul claro (50 mg + 500 mg) ou branco e azul (85 mg + 500 mg).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Depois de retirado da embalagem original, o comprimido de Sumaxpro deve ser ingerido imediatamente.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS nº: 1.0033.0176
Farmacêutica Responsável:
Cintia Delphino de Andrade
CRF-SP nº: 25.125
Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75
Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP
Indústria brasileira
www.libbs.com.br
Venda sob prescrição médica.
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